Ao considerar a busca por oportunidades de crescimento financeiro, uma carreira no mercado financeiro pode ser um destaque, não apenas por suas remunerações consideráveis, mas também pela atrativa combinação entre ganhos substanciais e investimentos rentáveis.
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Segundo dados divulgados pela AMBIMAna sexta edição do “Raio X do Investidor”, o número de investidores brasileiros cresceu, passando de 31% da população, em 2021, para 36%, em 2022. E a perspectiva para 2023 é de novo aumento, com uma projeção de uma nova alta de 5 pontos percentuais.
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Junte-se ao grupo “Oportunidades no MF” de Milena La Rubia
E para quem busca oportunidades para ingressar no setor, o grupo “Oportunidades no MF” pode ser uma boa opção. Criado em 2020, o grupo existe para o compartilhamento de vagas do mercado financeiro, além de cursos e outras oportunidades, com foco principalmente em universitários e recém-formados.
O grupo foi criado por Milena La Rubia, economista formada pela USP, que atua no Mercado Financeiro há 4 anos, já tendo passado por instituições como Deutsche Bank, XP Investimentos, Itaú BBA e Goldman Sachs. Segundo a criadora, a iniciativa surgiu por notar que a maior parte das vagas não chegavam aos alunos das universidades de fora da cidade de São Paulo.
O grupo é aberto ao público e, para participar, basta escolher qual é a sua rede social de preferência entre Whatsapp e Telegram.
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Já para quem já faz parte do setor ou simplesmente quer investir e não tem ideia de onde começar, o influenciador Henrique Duque pode trazer insights valiosos.
Henrique é formado em Economia pela FGV- EESP e atua como Analista de Investimentos com certificação CNPI-P, além de ser fundador e gestor da Carteira Perpétua, uma carteira recomendada de investimentos para o público-geral.
Nas suas redes sociais, ele traz conteúdos diversos sobre investimentos com o intuito de democratizar e espalhar o conhecimento da área, ajudando as pessoas a alcançarem uma vida financeira melhor.
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Participe da Conferência Mercado Financeiro da Fundação Estudar
Outra oportunidade para se manter atualizado sobre vagas e tendências do setor, é a Conferência Mercado Financeiro, organizada pela Fundação Estudar. O evento gratuito e que acontece anualmente, teve as inscrições da edição 2023 já encerradas, mas recebe pré-inscrições para a edição 2024.
A edição 2023 acontecerá presencialmente em São Paulo e contará com painéis de conteúdo com grandes referências do setor financeiro como Florian Bartunek, fundador da Constellation.
A inteligência emocional é influenciada por uma combinação de traços de personalidade. Níveis mais altos dela são associados com inúmeros benefícios, inclusive relacionados à carreira. Por isso, sua medida, o Quociente Emocional (QE), tem sido considerado como um bom radar para contratações em processos de recrutamento.
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Alguns especialistas até o colocam à frente do QI (Quociente de Inteligência) em questão da eficiência para determinar um bom profissional. Atualmente um termo bastante utilizado, “inteligência emocional” foi aplicado pela primeira vez em documentos científicos no ano de 1966, em artigo do psicólogo americano Hanskare Leuner.
Porém, sua concepção só foi aprofundada em 1989, primeiro pelo psiquiatra infantil Stanley Greenspan e, posteriormente, em 1990, pelos psicólogos Peter Salovey e John Mayer.
Inteligência emocional é o nome que se dá ao conjunto de competências relacionadas a lidar com emoções. Mais especificamente, a como (e o quanto) se percebe, processa, compreende e tem habilidade de gerenciá-las.
Dentre as competências que a IE compreende, estão, por exemplo, as chamadas soft skills, especialmente conectadas com as características que se “traz” às interações com os outros.
Definição segundo especialistas
Em sua definição, a dupla Salovey e Mayer explica que IE é “a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros”.
O que é inteligência emocional, segundo os dois psicólogos, está muito ligado à quatro domínios básicos:
Percepção das emoções: a precisão com que uma pessoa identifica as emoções.
Raciocínio por meio das emoções: empregar as informações emocionais para facilitar o raciocínio.
Entendimento das emoções: captar variações emocionais nem sempre evidentes e compreender a fundo as emoções (mais sofisticado do que o “identificar” do primeiro domínio).
Gerenciamento das emoções: aptidão para lidar com os próprios sentimentos.
O papel de Daniel Goleman
Apesar de não ter introduzido o conceito de IE, Daniel Goleman, psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, é o grande responsável por popularizá-lo. Em 1995, quando atuava como jornalista científico do New York Times, lançou o livro “Inteligência Emocional”, em que traz à tona o embate entre o QE e o QI (Quociente de Inteligência).
Com mais de 5 milhões de cópias vendidas no mundo todo e tradução para 40 idiomas, o best-seller impulsionou a atenção das pessoas pelo tema, tornando o conceito acessível a vários segmentos da sociedade. A partir dele, a mídia e outras entidades acadêmicas começaram a explorar ainda mais o assunto.
Goleman descreve a inteligência emocional como a capacidade de uma pessoa de gerenciar seus sentimentos, de modo que eles sejam expressos de maneira apropriada e eficaz. Segundo o psicólogo, o controle das emoções é essencial para o desenvolvimento da inteligência de um indivíduo. Seu modelo sobre a IE foca em uma série de competências e habilidades que, de acordo com ele, propiciam melhores desempenhos profissionais – inclusive, como líder.
Autoconhecimento e inteligência emocional: entenda a relação dos dois
Qual é a relação de autoconhecimento e inteligência emocional? Para começar a entender, é importante saber que a inteligência emocional tem quatro pilares:
Perceber emoções (suas e dos outros)
Raciocinar a partir do que dizem as emoções (também suas e dos outros)
Entender o que as emoções significam
E gerenciar elas
É daí que vem o primeiro ponto da conexão.
Ter um bom nível de autoconhecimento ajuda a interpretar as próprias emoções, entender o que elas, de fato, querem dizer, fazer conexões com outros traços da sua personalidade, e, então, lidar da melhor forma com elas.
Então, para começar a se conhecer melhor e desenvolver a inteligência emocional, tente praticar uma auto-observação frequente em relação às suas emoções. Aprenda a identificar em você as emoções básicas e como elas se manifestam no dia a dia.
De outro lado, os principais aprendizados oriundos do esforço de se autoconhecer só são devidamente absorvidos quando se aceita sentir e falar sobre dor, vergonha, medo, etc., emoções negativas de forma geral. Ou seja, quando se é vulnerável.
A vulnerabilidade é o próximo link do autoconhecimento com a inteligência emocional. A vulnerabilidade, ou se colocar em posição de exposição emocional, é grande responsável pelas conexões mais profundas que fazemos.
Isso porque é muito mais fácil se identificar com pessoas que assumem erros, contam de momentos tristes e manifestam emoções. É bem mais difícil se conectar com pessoas que não transparecem nenhuma emoção ou fracasso; mostrar-se perfeito também é mostrar-se inatingível.
Por “se conectar”, você pode entender também “ter empatia”, – capacidade de enxergar as situações pela perspectiva dos outros – um dos principais componentes da inteligência emocional. É ela uma das grandes responsáveis pela possibilidade de conexão significativa entre as pessoas.
Em resumo, a inteligência emocional engloba empatia, que se manifesta a partir da vulnerabilidade do outro. A vulnerabilidade, por sua vez, depende de um processo de autoconhecimento.
No curso “Inteligência Emocional Na Prática”da Escola de Liderança, você vai compreender melhor os seus gatilhos emocionais e aprenderá como reconhecer e lidar com as suas emoções para manter o autocontrole em situações desafiadoras, com estresse e pressão. Tudo isso com um conteúdo de ponta, direto das melhores universidades do mundo e de uma metodologia única, que integra teoria e prática. Para saber mais, basta acessar a página do curso no site oficial da Escola de Liderança.
Benefícios da IE, de acordo com a ciência
Há extensa pesquisa que fundamenta os benefícios de ter um nível alto de IE, inclusive relacionando-a à traços de generosidade. Um estudo mostrou que as pessoas com maior conhecimento sobre regulação emocional têm mais propensão a pensarem no “bem social” quando em face de um dilema.
Além disso, a IE influencia o sentimento de bem-estar. Pesquisadores descobriram, por exemplo, que existem relações inversas entre a capacidade de controle emocional e estresse no ambiente de trabalho.
Ter habilidade de identificar e gerenciar as emoções próprias e dos outros são atributos valiosos também para alcançar sucesso profissional, segundo pesquisadores de Harvard. O estudo, de mais de 20 anos, ainda mostrou que esta habilidade caracteriza mais êxito na vida social.
Empreendedores com bons níveis de IE também são mais resilientes quando enfrentam obstáculos e lidam melhor com seus funcionários e clientes. E os profissionais são melhores líderes. Uma análise que compreendeu diversos documentos científicos revelou que há uma relação positiva clara entre a IE e a eficácia da liderança nas empresas.
Parte da “automotivação” (um dos pilares da IE, segundo Goleman), a capacidade de ter perspectivas positivas – ou “otimismo” – está associada com maior habilidade de venda e maior taxa de sucesso acadêmico.
Para os estudiosos, a diferença primordial entre os pessimistas e otimistas é que, quando falham, os otimistas tendem a fazer atribuições causais externas, específicas e temporárias, enquanto os outros fazem atribuições internas e permanentes. Ou seja, após contratempos, possuem mais facilidade para se recompor e agir em prol de resultados.
Inteligência emocional tem tanto a ver com saber quando e como expressar emoções quanto com o controle delas – e esta capacidade é valiosa. Pesquisadores da Universidade de Yale descobriram que demonstrar emoções positivas pode beneficiar trabalhos em equipe. De acordo com eles, elas levaram à melhora na cooperação e na performance do grupo, além de maior preocupação com o que é justo.
Teste de inteligência emocional
Com base nos fundamentos do modelo de Daniel Goleman – e com adaptações para contexto profissionais brasileiros – o Na Prática elaborou um checklist gratuito que vai te ajudar a descobrir o seu nível de inteligência emocional, além de como você pode desenvolvê-lo ainda mais.
Embora existam aspectos permanentes que determinam o temperamento e a personalidade – herança genética, por exemplo -, Goleman defende que muitos dos circuitos cerebrais da mente humana são maleáveis e podem ser trabalhados, impactando o nível de inteligência emocional.
Revisar mentalmente as habilidades que ela envolve e perceber em quais precisa trabalhar é o primeiro passo para aumentá-la. O psicólogo defende que o feedback externo também é um ótimo medidor para se orientar e desenvolver a IE.
Como desenvolver a sua IE – 5 práticas
Em um artigo para o Harvard Business Review, o psicólogo Tomas Chamorro-Premuzic, professor de psicologia empresarial na University College London e na Columbia University, além de associado do Laboratório de Finanças Empresariais de Harvard, recomendou cinco passos fundamentais para aumentar a inteligência emocional.
#1 Transformar o autoengano em autoconsciência
A personalidade, e consequentemente a IE, se molda, principalmente, com base na identidade e na reputação, explica Tomas. Para muitas pessoas existe uma disparidade entre os dois, o que pode fazer com que eles ignorem qualquer feedback negativo.
No entanto, a verdadeira autoconsciência consiste em conseguir ter uma visão realista dos próprios pontos fortes e fracos. Isso não vai acontecer sem feedback preciso, diz o psicólogo. Investir em avaliações baseadas em dados, como testes de personalidade e pesquisas de feedback é uma boa.
#2 Transformar o foco em si próprio em foco nos outros
Segundo Tomas, para quem tem níveis mais baixos de IE, é difícil visualizar as coisas pela perspectiva dos outros. Especialmente quando não há escolha certa ou errada. Desenvolver uma abordagem centrada nos outros começa com reconhecimento das forças, fraquezas e valores de cada um.
Em um contexto de trabalho, conversas frequentes com os membros da equipe levarão a um entendimento melhor de como motivar e influenciá-los.
#3 Agir de forma que torne a convivência gratificante
A convivência com pessoas que têm mais altos níveis de IE tende a ser vista como mais recompensadora. De acordo com o psicólogo, os mais “recompensadores” tendem a ser mais cooperativos, amigáveis, confiantes e altruístas.
Tomas diz que é importante garantir, sempre, um nível apropriado de contato antes de pedir ajuda ou passar uma tarefa a alguém. Além disso, procurar compartilhar conhecimento e recursos sem expectativa de reciprocidade.
No mundo dos negócios, não é bom mostrar frustração sempre que surge um problema inesperado, explica o psicólogo. Então, se você é uma pessoa que tem o que ele chama de “muita transparência emocional”, é melhor se moderar.
Para fazer isso, é preciso perceber que situações tendem a desencadear sentimentos negativos. Detectando seus gatilhos, “você consegue evitar situações estressantes e inibir suas reações”, diz ele.
Procure trabalhar táticas que o ajudem a se tornar consciente sobre suas emoções, em tempo real. Não só sobre a forma que as sente, também em termos de como elas estão sendo vistas pelos outros.
#5 Mostrar humildade
Em questão de carreira, a autoconfiança, em certo grau, é vista como um traço inspiracional. Porém, o psicólogo afirma que os melhores líderes são os que parecem ser humildes. Estes transmitem segurança para a equipe.
“Encontrar um equilíbrio saudável entre assertividade e modéstia, demonstrando receptividade ao feedback e capacidade de admitir os erros, é uma das tarefas mais difíceis de dominar.”
Tomas explica que, no contexto profissional, é importante esconder a arrogância – caso ela exista – e mostrar humildade. Mesmo que ela tenha de ser fingida. Algumas atitudes a se considerar: acabar com o orgulho, escolher bem as brigas e procurar oportunidades para reconhecer os outros.
Soft skills, as habilidades sociais
Soft skills diz respeito às habilidades que lidam com a relação e interação com outros. “Habilidades como resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional e que distinguem profissionais incríveis da média”, afirma Daniel Goleman, psicólogo expert no assunto e autor do bestseller Inteligência Emocional.
O especialista, por sua vez, define o termo como “traços e comportamentos que caracterizam nossos relacionamentos com outros”.
Exemplos de soft skills em alta no mercado
Colaboração: saber trabalhar bem em grupo
Flexibilidade: saber se adaptar às mudanças
Trabalhar sob pressão: gerenciar estresse sem perder o foco
Comunicação eficaz: ouvir atentamente e se comunicar de maneira clara
Orientação para resultados: atingir o resultado final da maneira mais eficaz possível
Liderança de equipe: saber como motivar e engajar grupos
Habilidades sociais indispensáveis para qualquer profissional
As habilidades sociais variam de ser capaz de sintonizar os sentimentos de outra pessoa e entender como cada um pensa até a capacidade de negociação. Todas podem ser aprendidas na vida, contanto que se dedique tempo, esforço e seja perseverante durante o processo.
Por que elas interessam em todos os ambientes profissionais
O interesse pela inteligência emocional no local de trabalho vem do amplo reconhecimento de que essas habilidades diferenciam profissionais e líderes mais bem-sucedidos da média.
Isso é especialmente verdadeiro em funções em que todos têm que ter o mesmo nível técnico: nesses contextos, como as pessoas gerenciam a si mesmos e seus relacionamentos faz toda a diferença.
As 3 habilidades sociais mais valiosas no ambiente de trabalho
#1 Habilidade de comunicação
Habilidades de comunicação são vitais em qualquer ambiente de trabalho Você precisa ser capaz de ouvir os outros e também transmitir seus próprios pensamentos e, até mais importante, seus sentimentos. Da forma certa e levando em conta com quem se está se comunicando.
Bons comunicadores:
Praticam a escuta ativa: ouvem com atenção, sem estar apenas esperando sua deixa para “retrucar” e aguardam o outro falar sem interromper. Basicamente, ouvem todo o conteúdo, processam e só então respondem.
Certificam-se de que todos entendem o que é dito e buscam o compartilhamento completo e aberto de informações.
Sabem receber notícias não tão boas.
Lidam com situações difíceis antes de elas piorarem.
Agem de acordo com as “dicas emocionais” que os outros dão ao comunicar-se sobre seus sentimentos.
#2 Habilidade de cooperação
Esta habilidade social diz respeito a trabalhar bem com os outros, sendo produtivo e fortalecendo relações. As pessoas que têm altos níveis dela costumam ver a relação com a equipe como fator tão ou mais importante do que a atividade ou a meta.
Eles colaboram ativamente, compartilhando planos e ideias e trabalhando juntos para construir um todo melhor. Ao fazê-lo, promovem um clima cooperativo no qual todos se sentem convidados a contribuir. Além disso, também procuram ativamente oportunidades de trabalho colaborativo.
Com frequência, fazem com que a equipe tenha um desempenho melhor. Aqui, não se trata só de liderança formal, mas de procurar cooperar saudavelmente em qualquer função que se exerça.
#3 Habilidade de formar vínculos
É essencial para construir e manter relacionamentos com outras pessoas.
Desenvolver essa habilidade leva você a ter melhores relacionamentos. As pessoas que são boas nisso são grandes networkers, construindo e mantendo uma forte rede de contatos e conexões que lhe ajudam com acesso, suporte, informações, etc.
Quem tem boa habilidade de formar vínculos também trabalha em relacionamentos estabelecidos para mantê-los saudáveis.
Uma característica das pessoas que são boas nessa habilidade é que elas têm muitos amigos entre seus colegas de trabalho. É muito sobre a valorização dos outros: estar interessado e querer saber mais sobre eles de verdade.
Essas três habilidades não só fazem de você um profissional mais eficiente e te dão mais chance de ter alto desempenho e se destacar, como beneficiam enormemente as organizações. Por isso, costumam ser bastante procuradas em recrutamentos de todas as áreas.
Formas de desenvolver social skills?
Daniel Goleman apresenta algumas maneiras de desenvolver ou fortalecer as soft skills necessárias atualmente:
#1 Aprenda a se autorregular
“Se você aprender a administrar suas emoções, vai se recuperar rapidamente do estresse. Isso significa que quando você sentir uma emoção forte surgir, pode se tornar consciente dela, nomeá-la e deixá-la passar sem reagir instantaneamente.”
Para quem quer mergulhar mais profundamente no assunto, Goleman indica praticar meditação diariamente e treinar seu cérebro para lidar com as emoções.
#2 Aprenda a impor limites com gentileza
“Quando for interrompido, pratique se fazer esta pergunta: isso pode esperar? Posso deixar de lado? Você descobrirá que a resposta é quase sempre ‘sim’”, fala.
Comunique sua decisão com boa vontade e de maneira educada: líderes – e pessoas com boas soft skills – sabem se comunicar gentilmente
#3 Crie uma cultura pessoal de feedback
A cultura de feedback é conhecida e fomentada no ambiente de trabalho, mas, segundo o especialista, seus benefícios são tantos, que ela deve ser cultivada também na vida pessoal.
Peça para amigos, colegas, professores, gestores e familiares – pessoas que o conhecem profissional e pessoalmente – avaliarem suas habilidades de soft skills e use as respostas para melhorar.
EXTRA: Desenvolva Soft Skills com a Escola de Liderança
As competências de Soft Skills, embora consideradas tão ou até mais importantes do que as Hard Skills, são subdesenvolvidas na grande maioria dos profissionais em posições de liderança.
É por isso que a Escola de Liderança traz cursos e conteúdos como Inteligência Emocional e Autoconhecimento para ajudar você a se destacar no mercado de trabalho. E o melhor: Tudo incluso em uma só assinatura. Confira agora!
Sentimentos e emoções
A Inteligência Emocional é relacionada à nossa habilidade de identificar os sinais internos do que estamos sentindo, e também a entender como eles se relacionam com todos os sinais externos que recebemos do ambiente ao nosso redor.
Agora, o campo da inteligência emocional diz muito respeito à identificação e regulação de emoções. E, em outros lugares, vemos as emoções sendo referenciadas também como sentimentos. Será que são a mesma coisa?
Um spoiler: emoções e sentimentos não são a mesma coisa. Inclusive, ao compreender a diferença entre os dois, o seu desenvolvimento em direção a uma vida mais emocionalmente saudável pode melhorar.
O que é emoção?
Imagine a seguinte situação: você acabou de chegar no aeroporto, e seu vôo já está na última chamada. Você sai em disparada pelo aeroporto, tentando passar pela fila enorme de pessoas aguardando na checagem de segurança… quando você avista o seu melhor amigo de infância, quem você não encontrava há anos. Antes que você possa falar alguma coisa, seus olhos lacrimejam de animação, e você esquece completamente da pressa que você estava sentindo.
A sua emoção é a resposta do seu corpo perante um estímulo externo. Essas reações no nosso estado bioquímico são ditadas pela amígdala, uma pequenina parte da região subcortical do nosso cérebro. É ela a responsável por ditar mudanças rápidas em nossos corpos a partir de uma ameaça, uma recompensa ou, como na nossa história, de um reencontro.
As nossas emoções, assim, precedem os nossos sentimentos, são físicas e bastante instintivas. Esse instinto vai além da espécie humana, e é o que explica quando sorrimos, o nosso cachorro balança o seu rabo – ele também tem essa reação emocional em seu corpo.
O que é sentimento?
Agora, sentimentos são as associações mentais que fazemos a partir de uma emoção. Ou seja, um sentimento é influenciado pela experiência pessoal de uma pessoa, assim como suas crenças, ou memórias.
Na história do aeroporto, você lacrimejou e sorriu de animação por ter compartilhado memórias e momentos felizes com o seu melhor amigo de infância. Agora, o sentimento poderia ser outro, caso essas memórias fossem infelizes, ou se você soubesse que esse seu amigo destratou um conhecido em comum em algum momento.
Nossos sentimentos são, assim, desencadeados por emoções, e coloridos por nossos pensamentos, memórias e imagens que estão inconscientemente atreladas àquela emoção em particular para você. Ou seja, enquanto seres humanos, nós possuímos um repertório emocional básico em comum, mas os sentimentos variam a cada indivíduo de acordo com as suas experiências e situações vividas.
Agora, importante também é saber que sentimentos podem desencadear emoções – o que forma um ciclo interminável de estímulos e emoções. É por isso que, por meramente pensarmos em cobras ou algum outro animal amedrontador, sentimos medo e temos um calafrio.
Quais são as emoções básicas?
Para decodificar as expressões características das emoções, um dos psicólogos mais reconhecidos no campo, Paul Ekman, viajou o mundo inteiro em busca do que fosse universal, compartilhado por todos e independente da cultura.
Disso, conseguiu mapear cinco emoções básicas universais:
# Raiva
# Tristeza
# Desgosto
# Medo
# Alegria
Elas são as mesmas que figuram como personagens no filme “Divertidamente”, no qual Ekman atuou como consultor especialista durante a produção.
Embora as cinco emoções mapeadas acima sejam encontradas em todos, seus gatilhos variam de pessoa a pessoa. Além disso, cada uma delas tem um propósito: as emoções não seguem a regra dicotômica bom/ruim – e não devem ser evitadas, mas sim compreendidas em suas particularidades.
Você consegue aprender mais sobre como decodificar emoções a partir de um projeto criado por Ekman em parceria com o líder espiritual e chefe de estado do Tibete Dalai Lama, o Atlas das Emoções.
A parte do cérebro que processa emoções (e onde nascem os sentimentos)
Não é mito que uma parte do cérebro processa as emoções – ela é conhecida como cérebro emocional. Enquanto o cérebro racional cuida do senso crítico e da capacidade de análise, o emocional promove as reações que dão origem aos sentimentos.
O cérebro emocional fica no sistema límbico, nome que se dá à parte frontal responsável por emoções, memória e aprendizagem. A parte que analisa riscos e vivências que posteriormente serão “resultarão” em sentimentos, é conhecida como Amígdala.
Autoconsciência
A autoconsciência emocional é um dos principais fundamentos da inteligência emocional – ao mesmo tempo em que é sua base, também é um primeiro passo essencial. Ela diz respeito à capacidade de entender suas próprias emoções e seus efeitos.
Basicamente, significa saber o que está sentindo e por que – e como isso te ajuda ou prejudica no momento -, ter noção dos próprios pontos fortes e fracos e até clareza sobre valores e propósito. Então, uma pessoa que possui essa habilidade bem desenvolvida tem conhecimento sobre o que sente e de que forma essas emoções afetam positiva ou negativamente o seu desempenho no contexto profissional e pessoal.
Claro que as pessoas têm diferentes níveis dessa capacidade de compreensão, mas é completamente possível (e vantajoso) desenvolver o seu.
“A autoconsciência emocional não é algo que você alcança uma vez e depois acaba. Em vez disso, todo momento é uma oportunidade para ser autoconsciente ou não. É um esforço contínuo, uma escolha consciente de ser autoconsciente. A boa notícia é que, quanto mais você pratica, mais fácil se torna”, diz Goleman.
Apesar de ter o foco mais interno, também abrange a chamada autoconsciência emocional “pública”, que é a percepção sobre como as emoções afetam os outros.
Segundo a psicóloga Shirley Canabrava, que conversou com o Na Prática sobre o tema, “olhar para fora” é essencial no aprendizado focado em identificar emoções. Observar o comportamento de outras pessoas aumenta o nosso referencial e ajuda, inclusive, a entender o jeito mais adequado de abordar cada pessoa e assim ter um retorno mais positivo para ambos os lados. Além de melhorar a capacidade de empatia.
Como desenvolver autoconsciência emocional
Shirley dá algumas dicas práticas para quem quer desenvolver a capacidade de autoconsciência emocional.
Busque informações sobre o assunto – sites, canais no Youtube, páginas em redes sociais, livros, cursos, podcasts, etc;
Encontre amigos ou se reúna com pessoas que estejam dispostas a conversar abertamente sobre esses temas;
Identifique possíveis padrões nos seus comportamentos – começando por observar seu humor ao longo do dia, do mês, no trabalho e em casa, ao encontrar determinadas pessoas, etc;
Responda a pergunta “o que estava passando pela minha cabeça no momento?” em situações que você perceber mudanças no seu humor – responda da maneira mais genuína e sincera (e quanto mais próximo da situação, mais você ajuda a sua memória a recuperar os pensamentos e sentimentos corretos);
Pratique atividades que te ensinem e ajudem a se concentrar no presente e em você, como a meditação – especialmente práticas de mindfulness;
Anote os aprendizados, descobertas e respostas que for tendo sobre você mesmo(a) para tentar driblar a preguiça e o esquecimento.
“Reflita se você quer mesmo iniciar esse processo, aumentar seu nível de consciência pessoal não é garantia de que você descobrirá apenas características das quais se orgulhe, mas isso também pode abrir um leque de oportunidades incríveis de melhoria”, destaca a especialista.
“São exatamente as pessoas que conhecem suas particularidades as mais capazes de compreender como podem mudar a sua forma de agir e utilizar essas características a seu favor para alcançar objetivos e obter melhores resultados.”
Autocontrole emocional
Autocontrole emocional é a habilidade de gerenciar emoções negativas ou desestabilizantes, inclusive em situações estressantes, enquanto se mantém operante e eficiente. A ideia aqui é, de fato, gerenciar, o que é completamente diferente de suprimir. A supressão não é sustentável visto que as emoções negativas são parte da vivência humana, e pode ter efeitos contrários.
Quanto mais se tem essa habilidade desenvolvida, mais a pessoa consegue exercer o autocontrole em contextos diferentes: uma coisa é ter uma conversa sincera com um amigo e outra é sentir frustração e raiva no ambiente de trabalho, por exemplo.
Como controlar a ansiedade no ambiente de trabalho?
O desenvolvimento dos transtornos de ansiedade tem sido fortemente relacionado ao ambiente de trabalho, diz a psicóloga especializada Mariângela Guerra. Muitos profissionais não conseguem gerenciar de forma saudável o grande volume tarefas ou metas agressivas, gerando um estresse mental que é um grande gatilho para que a ansiedade seja potencializada.
De modo geral, a ansiedade é uma reação biológica e fisiológica à percepção de ameaças à sua segurança ou perigo. Embora ela seja inevitável, em certos níveis pode prejudicar gravemente a saúde mental e a qualidade de vida.
No ambiente de trabalho, os sintomas podem ser percebidos em dificuldade de se concentrar, relacionamento com colegas e clientes, perda de prazos, problemas de insegurança e desistência de tarefas por medo de falhar, dentre outros. Confira algumas dicas da especialista para não deixar o distúrbio afetar seu desempenho no ambiente profissional.
#1 Seja flexível
Digamos que você sempre sonhou em ser um astronauta, mas percebeu que as tensões e a claustrofobia do trabalho estão lhe causando ataques de pânico. Só porque você sempre pensou que seria um astronauta, ou já passou por treinamento, não significa que você tenha que seguir esse caminho.
Esteja aberto a trabalhos semelhantes que podem não ser exatamente o que você imaginava e que não possuem as mesmas situações de estresse. A NASA também precisa de profissionais na área de recursos humanos, marketing, planejamento e muitos outros. Não fique preso a uma ideia específica do que você deveria fazer.
#2 Seja realista sobre suas limitações
Se você tem ansiedade social, um trabalho que exige muita interação direta com o público pode te deixar totalmente estressado. Saber de antemão o que é um gatilho para a sua ansiedade pode ajudá-lo a descobrir potenciais zonas de perigo e a fazer as escolhas certas.
Para solucionar essa questão é possível utilizar a alocação de forma estratégica. Converse com seu líder sobre a possibilidade.
#3 Meditação e exercício físico
A preocupação é geralmente focada no futuro, e a meditação ajuda a trazer sua mente para o momento presente. A prática consiste em observar os pensamentos e deixá-los ir embora. Essa técnica pode ajudar você a identificar suas preocupações e a entrar em contato com suas emoções.
Fazer alguma atividade regularmente estimula o organismo a produzir endorfina, que causa sensação de bem-estar. Isso ajuda a aliviar os níveis de ansiedade e pode, também, ser um hobby para equilibrar seu cronograma.
Mas, afinal, o que é a motivação?
Motivação é a condição de influenciar a direção de um comportamento. Seu significado pode ser comparado aos das palavras: engajar, impulsionar e estimular.
O conceito pode ser aplicado em relação aos outros – como a capacidade que um líder tem de motivar -, mas seu outro lado é foco em um dos principais pilares da inteligência emocional: o da capacidade que alguém tem de se motivar – a chamada automotivação.
Como se automotivar?
Diante das mesmas expectativas, é fato que cada um responde de forma diferente. Por exemplo, uma situação em que se espera que os profissionais cumpram uma meta em um prazo estipulado. Alguns vão questionar o propósito, outros vão seguir o que foi proposto e outros simplesmente não vão agir. Mas por que essa diferença (essencialmente na característica da motivação pessoal) acontece?
A escritora Gretchen Rubin acredita ter encontrado a resposta. Durante a fase de pesquisas para seu livro “Better than Before: Mastering the Habits of Our Everyday Lives”, ela observou uma relação entre a personalidade e hábitos que as pessoas mantém. Partindo do pressuposto de que lidamos com dois tipos de expectativas: externas, como um prazo para entrega de resultados, e internas, como “parar de comer doces” – ela fez a pergunta: Como você responde a uma expectativa?
Na prática, Gretchen percebeu que a maioria se encaixa em quatro grupos distintos. São os que ela chamou de Defensores (Upholders), Questionadores (Questioners), Obrigados (Obligers) e, por último, os Rebeldes (Rebels).
A fórmula que a autora propõe é simples: entenda em qual deles você se encaixa, descubra o que te motiva e saiba como se automotivar para fazer o que precisa e até criar hábitos. Compreender como as quatro personalidades funcionam também ajuda a motivar os outros quando em um posição de liderança.
As 4 personalidades: entenda a sua para se motivar
#1 Defensores (Upholders)
Os defensores respondem prontamente às expectativas internas e externas. Eles não têm muito problema em cumprir compromissos, prazos ou manter resoluções.
Sua vontade de entender e atender ao que é esperado fomenta um instinto forte de autopreservação (de onde vem o nome da categoria), que contrabalanceia um pouco a disposição de cumprir o que os outros esperam.
No entanto, esse grupo tem dificuldade em situações em que as expectativas não estão claras. Eles podem se sentir compelidos a atender mesmo às que parecem inúteis e ficam desconfortáveis ao infringir regras (até as completamente desnecessárias).
#2 Questionadores (Questioners)
Grupo dos que questionam todas as expectativas e só as atendem se acreditam que elas têm um propósito e podem ser justificadas. No geral, são pessoas motivadas por razão, lógica e justiça.
Os Questionadores decidem por si mesmos se uma ação é uma boa ideia, e resistem ao que parece arbitrário ou que não tenha finalidade válida. “Essencialmente, eles transformam todas as expectativas em expectativas internas”, resume a escritora. Isso faz com que sejam pessoas intelectualmente engajadas – dispostas a pesquisar incansavelmente para chegar as suas conclusões.
Nesse grupo, Gretchen destaca que as tentativas inesgotáveis de justificar qualquer atitude pode cansar os indivíduos.
#3 Obrigados (Obligers)
Os que são os Obrigados têm facilidade em responder às expectativas externas, mas não às próprias. “Eles não decepcionam os outros, mas decepcionam a si mesmos”, explica a autora. Resultado: dificuldade em se automotivar.
Esses precisam da responsabilidade exterior, com consequências – como prazos, taxas, medo de desapontar – a fim de atender a uma expectativa. Então, se um indivíduo desse grupo está com dificuldades em cumprir alguma atividade, provavelmente, é por conta da falta de responsabilidade externa.
O fato de se sentirem “obrigados” a cumprir todas as expectativas dos outros faz com que tenham dificuldade em dizer “não”. Em um certo momento, porém, podem atingir um ponto de rebeldia em que se negam a atender qualquer expectativa.
#4 Rebeldes (Rebels)
As pessoas que resistem a todos os tipos de expectativa compõem o grupo dos Rebeldes. Elas só escolhem agir a partir de um senso de escolha, de liberdade. Os rebeldes resistem ao controle – até mesmo ao autocontrole – e gostam de desrespeitar regras e expectativas.
Embora se recusem a fazer o que “devem”, conseguem atingir seus objetivos do seu próprio jeito. É um grupo que valoriza muito a autenticidade e a autodeterminação.
São indivíduos que, por vezes, desagradam os outros porque não se deixam ser solicitados ou instruídos. De acordo com Gretchen: “pedir ou dizer aos Rebeldes que façam algo faz com que eles façam exatamente o oposto”. Ou seja: quem está em volta sempre corre o risco de acordar seu “espírito de oposição”. Eles não conseguem nem dizer a si mesmos o que fazer – e isso é uma das fontes de frustração desse grupo.
Ao mesmo tempo, são muito motivados por desafios; na verdade, pela vontade de mostrar que são capazes. “Diga a um rebelde: ‘Não acho que você possa preparar o rascunho do relatório até sexta-feira’ e ele vai entregar na quinta-feira para provar que você está errado”, ilustra a escritora.
Utilizando a teoria das personalidades para se motivar
Tentar equilibrar seus estímulos, de acordo com seu estilo de personalidade, pode ser uma receita boa para se motivar. Outra é utilizar exatamente o que te motiva – estímulo externo, prazo, liberdade, etc. – para conseguir alcançar suas metas. Um Obrigado pode procurar alternativas para ampliar a responsabilidade interna – que não tem tanto efeito para ele – em relação à externa, por exemplo.
Encontrando motivação no trabalho
Ninguém está 100% motivado, 100% do tempo. Seres humanos são influenciados por uma miríade de fatores e é natural que, de vez em quando, você sinta que precisa encontrar motivação novamente.
O alicerce de todas as ações que podem te ajudar a encontrar (ou reencontrar) essa motivação é o autoconhecimento, que proporciona uma compreensão mais profunda sobre você mesmo e de onde vem os seus impulsos, estímulos e vontades.
Existem diversas formas de promover o autoconhecimento, desde sessões de psicoterapia a cursos, seminários, retiros e workshops. A Fundação Estudar, por meio do Estudar Na Prática, oferece desde 2016 um curso online de Autoconhecimento para quem quer se iniciar no tema.
Quando você começa a entender esse processo, é possível ressignificar suas experiências e se motivar – e a boa notícia é que não é preciso esperar a conclusão do curso para começar a botar algumas mudanças em prática. A seguir, listamos insights simples de especialistas em comportamento que podem te ajudar desde já:
#1 Conquiste pequenas vitórias
Teresa Amabile, professora da Harvard Business School e autora de O princípio do progresso: Como usar pequenas vitórias para estimular satisfação, empenho e criatividade no trabalho, diz que progresso é o maior motor da motivação.
“De todos os eventos positivos que influenciam a vida de trabalho interna, o mais poderoso é progredir num trabalho significativo. De todos os eventos negativos, o mais poderoso é o oposto do progresso: obstáculos”, escreveu ela.
Facilitar esse progresso é, portanto, o melhor jeito de se motivar. E quando ele acontece em pequenos passos consistentemente, surge uma sensação de movimento contínuo que pode fazer toda a diferença entre um dia ótimo e um dia terrível. “Pequenas vitórias tem um efeito positivo forte surpreendente”, continuou ela.
#2 Enfatize seu progresso
Para extrair o máximo de motivação possível do progresso, enfatize-o para si mesmo. Reflita sobre quão longe você chegou e o bom trabalho que fez. (Você pode fazer isso por colegas desmotivados também!)
Pensando no que já conquistou em retrospecto, fica mais fácil encarar novas tarefas e acreditar que você é capaz de fazê-las.
#3 Recompense-se
Quando fizer algo da sua lista, recompense-se de alguma maneira – isso é um motivador muito forte. Dê uma volta, passe cinco minutos no sol, coma algo gostoso, veja suas mensagens no celular, ouça uma música… O que quiser dentro dos limites do bom senso, especialmente se você for voltar a trabalhar logo!
Caso apenas pequenas recompensas não bastem, você pode testar algo mais radical, como dar R$ 100 para um amigo e dizer que, se até o fim do dia sua tarefa não estiver pronta, você não recebe o dinheiro de volta. Ficou sério de repente, certo?
#4 Foque no significado
Para Dan Pink, autor de Drive: The Surprising Truth About What Motivates Us que gravou uma TED Talk viral sobre motivação, propósito também é um motivador forte. “Estou fazendo algo a serviço de uma causa maior ou, pelo menos, fazendo uma contribuição para o mundo?”, questiona.
Autossabotagem contra Inteligência Emocional
Em algum momento da vida, as pessoas costumam tomar atitudes que vão na direção contrária aos seus interesses. Seja por meio de palavras, omissão ou procrastinação, todo mundo é suscetível, e eventualmente pratica, a autossabotagem. O psicólogo organizacional Igor Barros afirma que a autossabotagem é um hábito do ser humano.
“Muitas vezes, as pessoas inconscientemente começam a pensar que não são capazes e desenvolver comportamentos que deixam seus planos apenas no mundo das ideias. A autossabotagem acontece no momento que elas começam a se burlar para que que não aconteça algo para elas”, explica.
Especialista em desenvolvimento humano, Israel Augusto complementa que a autossabotagem pode acontecer de forma consciente ou inconsciente. “Na maioria das vezes, ela é inconsciente porque grande parte das nossas ações diárias também são. Existem pesquisas que mostram que o nosso cérebro age em modo automático entre 90% e 95% do tempo. A nossa forma de agir e de pensar está automatizada e o nosso cérebro acaba criando esses padrões de pensamento e de comportamentos para diversas situações e estímulos”, esclarece.
A dupla garante que todos os indivíduos, eventualmente, se autossabotam, em maior ou menor grau e dependendo da situação. Exemplificando formas de autossabotagem no trabalho, Igor Barros indica que o processo está ligado ao medo e à autocobrança.
“O profissional começa a se cobrar, mas ao mesmo tempo não sabe como chegar onde quer. Então, ele entra em um ciclo doentio de não conseguir ser igual ao que desejava ser. Algumas pessoas apresentam burnout, que é o estresse elevado. Outro caso muito comum são as crises de ansiedade, relacionadas a pessoas com bloqueio de evolução”, aponta.
O psicólogo ressalta que as pessoas costumam ligar à autossabotagem no trabalho a alguma forma de bloqueio, mas nem sempre é isso que ocorre.
“Uma das formas mais comuns de autossabotagem, que as pessoas não percebem, é ter uma cobrança de resultados muito elevados, se forçar a entregar algo, ser diferente ou fazer mais. A autossabotagem começa silenciosamente, mas pode apresentar sintomas físicos como palpitações, sudorese, dificuldades de dormir e até sensações de pânico”, destaca.
O processo de autossabotagem geralmente é fundamentado em uma crença, conforme explica Israel. “Vem de algo que eu acredito que é verdade. São pensamentos recorrentes e padrões de pensamentos instalados em mim, que geralmente são fortes. Nosso crítico interior tem muito impacto nisso. Todos nós temos medo de alguma coisa e é essa emoção que nos faz adquirir comportamentos sabotadores”, revela.
Formas de driblar a autossabotagem
#1 Mantenha relacionamentos assertivos com os colegas
Se você é capaz de conversar com os pares, entender a realidades de situações e fatos relacionados a elas provavelmente não irá recorrer a comportamentos precipitados que podem ser sabotadores. Os especialistas afirmam que, além da realidade, existe a interpretação individual de cada um, por isso é essencial manter relações francas e baseadas em fatos.
#2 Pratique o autoconhecimento
Para sair do ciclo de autossabotagem, o primeiro passo é tomar consciência dessa ação ou omissão. Se conhecer melhor é uma ação que depende de você e potencializa o processo de mudança. Com o autoconhecimento, fível desligar o piloto automático e questionar padrões, habilidades, crenças e valores.
#3 Peça feedback
Pessoas do seu convívio pessoal podem ter uma percepção melhor da sabotagem de colegas e isso pode ser transmitido com feedbacks efetivos.
#4 Transforme os hábitos sabotadores
Se você já identificou situações em que costuma se sabotar, pode traçar um plano ou fazer um planejamento para aprender a construir um novo hábito que seja mais positivo e alinhado com seus objetivos.
Os especialistas apontam que os líderes tem um papel fundamental em impedir que seus colaboradores perpetuem atitudes autossabotadoras. Isso pode ser feito por meio do feedback, da valorização de competências socioemocionais (como a inteligência emocional), ajudar a inserir palavras e hábitos positivos, da motivação e acompanhamento das equipes.
Empatia
O que é empatia? Segundo o filósofo australiano Roman Krznaric, empatia é sobre “achar a humanidade compartilhada”. Considerado uma autoridade no assunto, o especialista é autor do livro “O poder da empatia: A arte de se colocar no lugar do outro para transformar o mundo”. Além disso, é membro docente e fundador da The School of Life, de Londres, e professor de Sociologia e Política na Universidade Cambridge e na City University.
O que é empatia? “Calçar o sapato do outro”?
Em muitas ocasiões, a prática da empatia é resumida por “calçar o sapato do outro”. Embora não esteja errado – até o filósofo utiliza essa descrição – abre margem para uma possível interpretação (e experiência) erradas. “Não é apenas sobre calçar os sapatos do outro com os seus próprios preconceitos e estereótipos”, destaca ele.
É necessário ter uma mentalidade aberta para conhecer. Entre outras coisas, isso significa fazer conexões inesperadas, sair da forma usual de pensar e falar, se preciso, superar barreiras (preconceitos, esterótipos, etc.).
“Quase não existe jeito melhor de desafiar seus preconceitos e estereótipos sobre alguém do que falar com essa pessoa e ouvir o que eles têm a falar”, afirma Krznaric, “e você pode muito bem descobrir que estava errado e isso te ajuda a não transferir muito de si mesmo”.
Por que ela é aliada no ambiente de trabalho
Segundo o especialista, a empatia é o que cria bons relacionamentos, tão indispensáveis para ser bem-sucedido em qualquer ambiente de trabalho. Mas como fazer isso, de fato? “A chave é desenvolver a habilidade de ‘ouvir empaticamente’”, explica Kznaric.
Isso significa, primeiro, saber ouvir outras pessoas sem interrompê-las e dar oportunidade para que elas se abram. E também se atentar a dois tipos de informações, que o interlocutor pode passar até inconscientemente: sentimentos e necessidades.
“A ‘habilidade de ouvir empaticamente’ realmente unifica as organizações e faz os relacionamentos funcionarem. E isso é, de fato, crucial para uma carreira de sucesso.”
Compreensão interpessoal
Para ser comunicar efetivamente com diversos grupos, compreensão interpessoal e empatia são habilidades de extrema importância. Isso porque, por meio delas, é possível entender intenções, motivações e desejos de outras pessoas, o que torna os relacionamentos interpessoais mais fáceis.
Apesar dessas características serem valorizadas, principalmente no mercado de trabalho, o Brasil ocupa a 51ª posição no ranking mundial de países empáticos, de 63 nações analisadas, segundo pesquisa da Universidade de Michigan. Entenda mais sobre os conceitos e como desenvolver essas competências.
O que é?
Neuropsicólogo e mestre em processos de desenvolvimento humano, Fabrício Almeida explica que compreensão interpessoal e empatia são traços que começam a ser desenvolvidos na infância.
“Desde muito cedo, somos programados a perceber nuances no rosto dos seres humanos e nos comportamentos sociais que nos indicam o que o outro está sentindo ou pensando. A partir da capacidade de compreender e atribuir estados mentais a si e aos outros (conhecida como teoria da mente), a criança começa a conseguir funcionar socialmente”, esclarece.
Por meio desse cenário, nasce a empatia, uma forma de “achar a humanidade compartilhada”, segundo Krznaric. “A empatia vem da percepção da necessidade e da vontade do outro”, complementa Fabrício. Nesse sentido, a compreensão interpessoal se alia como uma maneira de entender as emoções e pensamentos dos diversos indivíduos que compõem um grupo.
Empatia e produtividade: uma relação inusitada
Além de beneficiar a criação de relacionamentos significativos, e primordiais para a trajetória profissional, Krznaric explica uma relação existente entre a empatia e produtividade. Na realidade, são duas as relações, mas uma reforça a empatia e sua importância, inclusive no trabalho.
“Uma das coisas que diminui a empatia é um desejo de eficiência e velocidade”, diz o especialista sobre a primeira das associações, que é inversamente proporcional. Por exemplo, se você está correndo para não se atrasar para uma reunião e passa por alguém que precisa de cuidado ou de ajuda, há menos chances de parar, segundo estudos.
De outro lado, há mais chances de se criar um ambiente de trabalho produtivo se existem relacionamentos altamente empáticos, porque as pessoas compartilham informações e aprendizado. “Pensamos em eficiência como sendo racional e empatia como sendo emocional. No entanto, essas coisas sempre trabalham juntas.”
Desenvolva sua capacidade de empatia
Reunimos algumas dicas do filósofo Krznaric e do neuropsicólogo Fabrício sobre as melhores formas de desenvolver a empatia.
#1 Coloque-se em contexto
A prática de se colocar no lugar do outro é fundamental para aprimorar a empatia e a compreensão interpessoal, afirma o neuropsicólogo. “Vivemos em uma sociedade que cada vez mais isola os seres humanos e faz com que eles sejam autocentrados.
Então, a primeira coisa a se fazer para desenvolver essas habilidades é estar em um local social, como um grupo ou time. Profissionais que trabalham em casa, por exemplo, são menos propensos a ter feedback social e desenvolver essas competências interpessoais”, aponta.
#2 Desenvolva autoconhecimento
Buscar o autoconhecimento também é uma ferramenta valiosa para fortalecer a empatia e a compreensão interpessoal. “Se você conhece seus limites, sabe fundamentar suas opiniões e tem uma autoestima fortalecida, acaba não se privando de entrar em situações que possam colocar em cheque o que você acredita. Consequentemente, isso aumenta a probabilidade de troca com outras pessoas e isso puxa a empatia”, analisa Fabrício.
Além disso, trabalhar a inteligência social é primordial para existir em uma sociedade exige os mesmos comportamentos em momentos e maneiras distintos.
#3 Fomente sua curiosidade sobre os outros
“Desenvolva sua curiosidade sobre os desconhecidos conversando com um estranho uma vez por semana. Fale com alguém que é diferente de você – a mulher que lhe vende jornal ou pão a cada manhã. Tente ultrapassar a conversa superficial, porque é sobre achar a humanidade compartilhada, desafiar suposições.
#4 “Ouça” os sentimentos
“Pense ‘como posso praticar empatia nas minhas relações cotidianas?’ Em particular, ouvindo empaticamente. Como eu posso realmente ouvir meu filho, filha, marido, esposa, colega de trabalho, e realmente praticar a habilidade de ouvir os sentimentos e necessidades das pessoas.”
#5 Lute por alguma causa que te move
“A terceira coisa é [pensar] ‘como posso me empenhar em ser empático em uma comunidade maior?’, ‘como posso fazer parte de um movimento?’. É sobre entender a perspectiva dos outros e lutar pelos direitos de quem a humanidade foi marginalizada. O que você pode fazer? Quais são as causas com que você se importa? E acho que os seres humanos prosperam quando são parte de algo maior do que eles mesmos.”
As melhores palestras sobre inteligência emocional
A fim de assistir uma palestra de inteligência emocional? Selecionamos três boas TED Talks sobre o tema, confira.
Na primeira palestra sobre inteligência emocional recomendada, Daniel Goleman, especialista referência mundial e autor de “Inteligência Emocional”, pergunta por que não somos mais compassivos na maior parte do tempo.
Quando a investidora de risco Natalie Fratto escolhe qual fundador de startup apoiar, ela não procura apenas inteligência ou carisma; ela procura por adaptabilidade.
Em sua TED Talk, Natalie compartilha três maneiras de medir seu “quociente de adaptabilidade” – e mostra por que sua capacidade de responder às mudanças (um traço de altos níveis de inteligência emocional) realmente importa.
As palavras que usamos para descrever nossas emoções afetam o modo como nos sentimos, diz a historiadora Tiffany Watt Smith. E elas frequentemente mudam (às vezes de maneira dramática) em resposta a novas expectativas e contextos culturais.
Nesta palestra, aprenda mais sobre como a linguagem que usamos para descrever como nos sentimos continua evoluindo.
3 livros sobre inteligência emocional
#1 “Inteligência emocional”, de Daniel Goleman
Nesta obra, Daniel Goleman traduz algumas importantes descobertas neurológicas acerca do tema de inteligência emocional para o público leigo, além de explicar como essa base científica apoia suas teses mundialmente famosas.
#2 “Autocompaixão”, de Kristin Neff
Em “Autocompaixão: Pare de se torturar e deixe a insegurança para trás”, a professora, escritora e palestrante americana Kristin Neff – doutora em Desenvolvimento Humano pela Universidade de Berkeley, na Califórnia – fala sobre a autocompaixão e a necessidade de autoconhecimento como fonte geradora de empatia entre os seres humanos.
#3 “Agilidade emocional”, de Susan David
Em “Autocompaixão: Pare de se torturar e deixe a insegurança para trás”, a professora, escritora e palestrante americana Kristin Neff – doutora em Desenvolvimento Humano pela Universidade de Berkeley, na Califórnia – fala sobre a autocompaixão e a necessidade de autoconhecimento como fonte geradora de empatia entre os seres humanos.
Bônus: “10 leituras essenciais: inteligência emocional”, da Harvard Business Review
Seleção de 10 artigos escritos por especialistas no assunto, compilados pela Harvard Business Review entre centenas de textos publicados na tradicional revista com o objetivo de ajudar no aprimoramento de habilidades e dos relacionamentos.
Você conhece o curso de inteligência emocional?
Sabia que a Fundação Estudar tem uma plataforma para ajudar você a se desenvolver para o mercado de trabalho? Na Escola de Liderança você encontra cursos como Autoconhecimento, Processos Seletivos e um curso exclusivo de Inteligência Emocional para te ajudar a desenvolver uma das competências mais relevantes para o mercado de trabalho. Faça sua assinatura e comece agora.
Conhece aquele ciclo “não tenho oportunidade porque preciso de experiência, não tenho experiência, por isso, não consigo oportunidade”? Quando se trata do primeiro emprego, esse costumar ser o principal desafio. Mas a realidade é que há formas de contorná-lo e tornar-se um forte candidato, mesmo ao iniciar a carreira.
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De forma geral, esse “despreparo” não está somente relacionado ao conhecimento técnico, mas também à desenvoltura para demonstrar ser o perfil adequado desde o currículo até a entrevista de emprego. Por isso, destacamos algumas dicas que vão te ajudar a conseguir o primeiro emprego.
Existem vagas em que a experiência profissional relacionada é, de fato, imprescindível – nessas, isso costuma estar destacado nos requisitos. Porém, nem sempre a falta de experiência profissional é uma barreira na conquista do primeiro emprego.
Muitas empresas preferem jovens que nunca tenham trabalhado. Isso oferece, para a companhia, vantagens como a oportunidade de moldá-los de acordo com seus interesses e perfil da vaga.
Para quem ainda está no Ensino Médio, o ideal são as oportunidades de Jovem Aprendiz, destinadas para esse público. Depois da faculdade, no entanto, procure por vagas de “analista”, que costumam ser destinadas a quem é recém-formado ou tem pouco tempo de formação.
Programa de trainee
Os programas de trainee são exemplos disso – tanto que a maioria tem previsto ações de desenvolvimento, como treinamentos e job rotation (rotação pelas áreas). Porém, neles, a concorrência pode ser bem acirrada por conta das condições frequentemente atrativas desses programas, como salário e oportunidades de aprendizado. Profissionais com atitude, comprometimento e habilidades técnicas e sociais desenvolvidas costumam ter vantagem.
Instituições ou sites especializados
Outra opção de caminho para quem está em busca do primeiro emprego são os sites e as instituições especializados. Neles, é possível encontrar estágios e oportunidades de jovem aprendiz que normalmente não exigem experiência prévia.
O Centro de Integração Escola-Empresa (CIEE) é um dos principais exemplos dessas organizações que criam pontes entre jovens trabalhadores e corporações de todo o Brasil.
Perfil profissional primeiro emprego: o que os recrutadores buscam?
Na hora da busca pelo primeiro emprego, recrutadores vão avaliar se a falta de experiências formais é compensada por outras atividades, que tenham ajudado o candidato a se desenvolver. Se a sua área requer habilidades técnicas, o ideal é que você busque formações que contemplem esses conhecimentos.
Isso vale para outros aspectos. Por exemplo, no processo seletivo para uma vaga que requer bastante trabalho em equipe, o avaliador pode tentar perceber seu nível de inteligência emocional. Estude e busque experiências alternativas relacionadas ao que é buscado no seu setor.
Para tanto, investigue oportunidades “ideias” para você abertas e anote os pontos em comum, que formam o perfil padrão que tem sido buscado. Aplicando-se para uma posição em específico, não esqueça de pesquisar a cultura da companhia e entender que tipo de profissionais preferem para compor o time. Eles prezam autonomia e flexibilidade? Ou facilidade em respeitar normas e estabilidade? De acordo com esse tipo de valor, dá para “desenhar” o candidato que buscam.
De forma geral, os recrutadores procuram por profissionais em início de carreira que tenham disposição e iniciativa para aprender, além de capacidade de aprendizado. Também são valiosos o envolvimento em atividades extracurriculares, articulação para se comunicar e cuidados na escrita.
Currículo para primeiro emprego
O currículo é o primeiro contato do recrutador com o candidato. Ao mesmo tempo, dependendo do volume que tenha recebido, o recrutador gasta apenas alguns segundos para avaliá-lo. Por isso, o documento deve ser elaborado com muita clareza e objetividade.
Além disso, cuidado com os erros de português: eles são responsáveis por eliminar muitos candidatos. Afinal, as empresas não querem contratar alguém que faça um relatório, memorando, ou escreva um e-mail repleto de problemas de gramática.
Para evitá-los, sempre peça para alguém revisar seu CV antes de encaminhá-lo e sempre pesquise as palavras em que estiver com dúvida sobre a grafia. Na seção de objetivo, logo após seus contatos pessoais, descreva seu objetivo em uma ou duas frases.
No caso do primeiro emprego, é interessante deixar claro que você está a procura de uma oportunidade para se desenvolver. Exemplo:
“Recém-formada em Direito com interesse na área de propriedade intelectual em busca de uma posição inicial no escritório X.”
Se você não tiver exercido nenhuma atividade profissional, mesmo que informalmente, reserve o espaço de “experiência” para suas vivências acadêmicas e extracurriculares. Ao invés de apenas descrever as atividades realizadas, valorize os resultados alcançados ou competências e habilidades desenvolvidas. Quem está contratando quer saber o que você oferecerá à empresa e dispor as informações dessa forma deixará tudo mais claro.
O que fazer para enriquecer o currículo?
Ok, você não tem experiências de trabalho formais e full time, mas, como mencionamos acima, é possível utilizar a seção para destacar outras realizações. Aqui entram projetos extracurriculares, trabalhos voluntários, grupos de estudo, cursos – e, principalmente, a iniciativa por parte do candidato de buscar experiências. Viaje e capacite-se sempre que puder, com treinamentos online ou não.
Os alunos que buscam por atividades extracurriculares costumam saber mais sobre o mercado de trabalho e procuram vagas de forma mais assertiva. Ao mesmo tempo, são mais valorizados pelos recrutadores, que os enxergam como profissionais comprometidos, proativos e autônomos.
Você pode se inscrever em estágios oferecidos pela universidade, fazer iniciação cientifica, entrar para o grêmio estudantil, entre outras. No nosso Guia para saber como aproveitar melhor a faculdade, você aprende a explorar outras possibilidades.
Prestar serviço voluntário na sua área de atuação é uma forma solidária de obter experiência. E essa iniciativa, ainda, é também é muito bem vista pelos recrutadores. Quando você disponibiliza seu tempo para ajudar quem precisa, demonstra comprometimento, proatividade e liderança.
Dicas para conseguir um bom primeiro emprego
#1 Network em dia
A indicação pode ter um grande papel na hora de conseguir um primeiro emprego. Por isso, é tão recomendado investir em network. Você pode começar a montar sua rede de relacionamentos logo na faculdade, com professores e colegas. Também capriche no seu LinkedIn, a maior rede social voltada para o âmbito profissional.
Além de conhecer mais sobre a carreira e obter orientações sobre como alcançar sucesso na área, eles podem lembrar de você quando souberem de alguma oportunidade.
#2 Invista no autoconhecimento
O autoconhecimento permite descobrir quais são os seus valores, traços de personalidade mais marcantes, pontos fortes e fracos e estilo de trabalho. Investir nesse tipo de análise o prepara para diversos desafios da busca pelo primeiro emprego. Você terá melhor desempenho ao falar sobre si mesmo durante entrevistas e melhorará seu controle emocional.
Outra vantagem do autoconhecimento é a possibilidade de investir em melhoria contínua. Você identifica seus pontos fracos e busca alternativas para melhorá-los.
#3 Mande bem na entrevista
Com seu autoconhecimento desenvolvido, você vai saber falar muito melhor sobre suas qualidades e defeitos na entrevista do primeiro emprego. Tenha eles na ponta da língua e destaque como está trabalhando para melhorar o que precisa. Cuidado: sem clichês como dizer que é perfeccionista ou proativo. Essas duas coisas, por exemplo, podem ser vistas como “positivas” em alguns contextos e, por isso, pode parecer insinceridade apontá-las como pontos fracos.
Um outro ponto que você pode treinar é na hora de retratar a trajetória. Para compensar a falta de experiências em outros empregos, tenha no repertório alguns dos seus feitos que mais te orgulham (claro, relacionados à área ou à função). Traga resultados – como você melhorou tal coisa, ou o que conseguiu fazer com o trabalho voluntário, por exemplo. Sempre com humildade e abordando assuntos mais profundamente do que no currículo, afinal, o recrutador já o leu.
#4 Prepare-se para as etapas de dinâmicas em grupo
As dinâmicas em grupo são realizadas para o recrutador saber como os candidatos trabalham em equipe. Destacam-se aqui profissionais que tenham liderança, iniciativa, confiança e espírito coletivo. Ao mesmo tempo em que é importante se expressar bem e fazer as suas opiniões e ideias serem ouvidas, o participante deve saber valorizar os outros e demonstrar que os resultados alcançados são critérios de todos e não somente a ele.
#5 Mantenha-se informado
Manter-se bem informado também é importante para garantir seu primeiro emprego. Alguns recrutadores costumam testar se o candidato tem senso crítico sobre a realidade à sua volta. Por isso, atualize-se por qualquer meio de comunicação e procure formar uma opinião sobre os temas em pauta na economia, política internacional e nacional, entre outros campos.
Como lidar: situações do primeiro emprego
Não importa quantas etapas um processo seletivo tem antes da contratação. Nem mesmo o quanto você busca saber, por conta própria, sobre a empresa. Nunca é possível ter certeza do que está por vir – ainda mais quando se trata do primeiro emprego.
Para trazer algumas dicas de como se preparar e lidar com as mais diversas situações da melhor forma possível, conversamos com Daniela Schiano, sócia na Weplace, consultoria que assessora na busca de profissionais e gestão de pessoas.
Situação #1: “Não sei o que esperam de mim”
Existem algumas situações que são comuns nos primeiros dias de um emprego novo e acabam gerando ansiedade. Entre elas, Daniela destaca a recepção do profissional e o alinhamento de expectativas entre ambas as partes.
“O jovem recém-contratado pensa muito em como será integrado ao novo local e como as pessoas irão se comportar em relação a ele. Também quer descobrir rápido o que esperam dele, quais serão as suas atividades e as expectativas por parte de superiores e pares”, diz ela.
Ao responder sobre qual é a melhor forma de lidar com cada uma dessas circunstâncias, Daniela é categórica ao afirmar que o principal é nunca agir de forma impulsiva. “É a premissa básica para lidar no ambiente de trabalho. Além disso, é muito importante ser observador, ler o espaço, procurar entender as dinâmicas de trabalho e as relações entre pessoas e áreas para tomar os caminhos”, comenta.
Situação #2: Conflitos internos na equipe
Quanto às situações de conflito interno no primeiro emprego, a consultora acredita que independentemente do cargo e do nível hierárquico, a falta de respeito e de bom senso são os fatores que, com mais frequência, originam os confrontos.
“Estes valores devem fazer parte da vida profissional desde o início! É importante ter um mentor que direcione o jovem em suas atitudes para que possa se aconselhar, tirar dúvidas e até ser alertado sobre possíveis falhas e erros no percurso“, diz.
Além disso, é interessante realizar uma autoavaliação do comportamento diante de situações de pressão. Assim, você adquire, aos poucos, a maturidade que o mercado exige nos posicionamentos e na postura cotidiana.
Situação #3: Choque entre gerações
De maneira geral, Daniela acredita que o choque entre gerações seja um conflito existente no primeiro emprego de muitos jovens. Isso porque, muitas vezes, os recém-formados são liderados por gestores mais velhos.
“Atualmente acredito que os superiores sintam dificuldade em liderar os jovens, pois a relação com o trabalho é vista de diferentes formas. Os mais novos buscam uma relação de equilíbrio, realizações mais imediatas e flexibilidade nas condições de trabalho. Em contrapartida, os gestores buscam uma relação de compromisso, dedicação integral e longos períodos de maturação.”
Para lidar com o choque com outras gerações e aliviar os conflitos resultantes, Daniela aconselha “buscar um meio termo na relação” para que os dois lados convivam de forma harmônica no ambiente de trabalho.
Situação #4: Dificuldade em trazer à tona assuntos sobre o futuro
Ainda que seja o início de um primeiro emprego, dúvidas quanto às possibilidades de crescimento e próximos passos são comuns.
Para conseguir saná-las, a melhor maneira é identificar, observando o ambiente, os momentos propícios para as conversas que esclareçam incertezas. Caso seja possível, o ideal é ter um papo aberto e honesto com o gestor, de maneira frequente.
O importante é buscar experiências que sejam coerentes com o próprio planejamento de carreira. Focar nos aprendizados necessários e procurar estar ao lado de pessoas que podem ajudar neste período de desenvolvimento.
A autossabotagem é um tema que afeta muitas pessoas em suas jornadas de autodesenvolvimento e conquista de metas. Ela se manifesta de diferentes formas, impedindo o progresso e o sucesso pessoal e profissional.
Neste artigo, vamos explorar:
O que é a autossabotagem
Como interpretar o problema
5 caminhos para superar a autossabotagem
O que é Autossabotagem?
A autossabotagem é um padrão de comportamento autodestrutivo que impede que as pessoas alcancem seus objetivos e desfrutem de uma vida plena.
Pode se manifestar de diversas maneiras, incluindo:
Procrastinação
Autoimagem negativa
Medo do sucesso
Medo do fracasso
Entre outros.
Interpretando a Autossabotagem
Para combater a autossabotagem, é fundamental entender suas origens e reconhecer os sinais de que você está se sabotando.
Aqui estão algumas maneiras de interpretá-la:
Autorreflexão
Faça uma autorreflexão honesta e identifique os padrões de comportamento que têm impedido seu progresso. Pergunte-se por que você age dessa maneira e quais são seus medos subjacentes.
Mantenha um Diário
Manter um diário de pensamentos e emoções pode ajudar a identificar padrões autossabotadores. Anote momentos em que você procrastina, duvida de si mesmo ou evita desafios.
Autoconhecimento
Busque autoconhecimento por meio de terapia psicológica ou leitura de livros sobre autodesenvolvimento. Isso pode ajudá-lo a entender suas motivações e crenças limitantes.
Como superar a autossabotagem em 5 passos
Agora que compreendemos o que é a autossabotagem e como interpretá-la, vamos explorar os caminhos para superá-la:
#1. Defina Metas Claras
Estabeleça metas específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo (metodologia SMART). Isso proporciona foco e direção.
Não tema o fracasso. Veja-o como uma oportunidade de aprendizado e crescimento. Muitos sucessos surgem de lições aprendidas em momentos difíceis.
#5. Busque Apoio
Compartilhe suas metas e desafios com amigos, familiares ou um mentor. O apoio de outras pessoas pode ser motivador e esclarecedor. Não deixe, quando puder, de obter ajuda profissional de um/a psicólogo/a.
Conclusão
A autossabotagem é um obstáculo comum no caminho do sucesso e da realização pessoal. Entender suas origens e adotar estratégias para superá-la é fundamental para alcançar seus objetivos.
Ao identificar os sinais de autossabotagem, desafiando crenças limitantes e tomando medidas práticas, você pode trilhar o caminho em direção a uma vida mais realizada e plena.
Esperamos que este artigo tenha fornecido informações valiosas sobre a autossabotagem e como superá-la.
Se você está em busca de mais orientações sobre esse tema ou deseja compartilhar sua própria experiência, sinta-se à vontade para comentar neste artigo. Juntos, podemos criar um ambiente de apoio e crescimento.
É comum pensarmos em criatividade como um atributo distante, relegado aos grandes gênios da humanidade, a artistas excepcionais e pessoas muito “fora da curva”.
O que talvez nem todo mundo saiba é que a criatividade é uma característica que pode ser estimulada e exercitada em qualquer situação que exija solução de problemas, por exemplo.
Estar comprometido em ser mais criativo traz ganhos no âmbito pessoal (como aumento do bem-estar e diminuição do estresse) e profissional (como boas chances de crescimento na carreira).
Neste artigo, você vai ler:
A definição de criatividade
Como a criatividade de se forma
10 Benefícios de ser mais criativo
A criatividade no ambiente de trabalho
Dicas de livros, filmes e documentário sobre o tema
Saiba mais a seguir!
Qual é a definição de criatividade
A palavra “criatividade” vem do latim “creare”, que significa criar. Curiosamente, a origem etimológica do termo é a mesma de que se deriva a palavra “criança”. Não por acaso, a infância é sabidamente um momento em que a curiosidade está aguçada e, portanto, criar se torna algo natural.
As concepções mais antigas do termo podem encontradas na filosofia, especialmente na relação entre os filósofos helênicos com as divindades. Isso porque, para eles, havia na criatividade um caráter sobrenatural, como uma inspiração dos deuses. Para Platão, por exemplo, criar era como um dom, uma força superior transcendental.
Já no dicionário, segundo definições do Oxford Languages (do Google) e do Houaiss, a criatividade é entendida como “inventividade, inteligência e talento, natos ou adquiridos, para criar, inventar, inovar” seja qual for o campo (artístico, científico etc).
Como vimos, não são poucas as definições teóricas para a criatividade, mas as mais populares estão na obra de George F. Kneller, autor de A arte e a ciência da criatividade, segundo o qual há cinco explicações possíveis para o conceito:
Inspiração divina;
Forma de loucura
Qualidade de pessoas raras e diferentes
Força vital e força cósmica
Na obra, ele escreve a seguinte frase:
“Tão flexível e caprichoso fenômeno é a criatividade, que mal podemos defini-la”.
Kneller entende o conceito como a expressão de uma novidade e, ao mesmo tempo, uma realização pessoal para quem cria. Diz, ainda, que o pensamento das pessoas consideradas criativas é inovador, aventureiro e estimulado pela divergência, assim como pelo risco e pelo que desconhecem.
O autor também destaca que há – a partir de pesquisas de diferentes matrizes sobre o tema – quatro fases da criatividade, que são:
preparação
incubação
iluminação
verificação
Ainda segundo Kneller, alguns traços dos “criadores” seriam inteligência, flexibilidade, persistência e autoconfiança.
Já o psicólogo americano Ellis Paul Torrance define a criatividade como:
“um processo natural nos seres humanos, através do qual uma pessoa se conscientiza de um problema, de uma dificuldade ou mesmo de uma lacuna nas informações, para o qual ainda não aprendeu a solução; procura, então, as soluções possíveis em suas experiências prévias ou nas experiências dos outros; formula hipóteses sobre todas as soluções possíveis, avalia e testa estas soluções, as modifica, as reexamina e comunica os resultados.”
A formação da criatividade é um tópico complexo e ainda objeto de estudo na área da psicologia e neurociência cognitiva. Embora não haja uma resposta definitiva, os cientistas têm proposto algumas teorias e fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da criatividade. Aqui estão alguns pontos de vista científicos:
#1. Conhecimento e experiência
Ter um amplo conhecimento em um determinado domínio e experiência prática nele pode fornecer uma base sólida para a criatividade. Quanto mais informações e habilidades uma pessoa possui em uma área específica, maior é a probabilidade de ela fazer conexões originais e inovadoras.
#2. Flexibilidade cognitiva
A criatividade está associada à capacidade de pensar de forma flexível, abandonar padrões convencionais e considerar diferentes perspectivas e abordagens. Pessoas criativas tendem a ter uma mente aberta, serem curiosas e dispostas a questionar o status quo.
#3. Associação de ideias
A habilidade de fazer associações incomuns entre conceitos aparentemente desconectados é um aspecto importante da criatividade. A capacidade de conectar ideias de diferentes áreas e combinar elementos aparentemente contrastantes pode gerar soluções inovadoras.
#4. Ambiente e contexto
O ambiente em que uma pessoa está inserida também pode influenciar sua criatividade. Ambientes que incentivam a exploração, a experimentação, o pensamento crítico e a colaboração tendem a promover a criatividade. A interação com outras pessoas, a exposição a diferentes perspectivas e o acesso a recursos estimulantes podem ser fatores que favorecem o desenvolvimento da criatividade.
10 BENEFÍCIOS DE SER MAIS CRIATIVO (E COMO SE TORNAR)
Como já dissemos, é possível desenvolver componentes de criatividade e estimulá-los diariamente, o que gera inúmeros benefícios.
As pesquisadoras Janaina Schneider e Tatiana de Cássia Nakano, da PUC de Campinas, fizeram um levantamento sobre a associação dos termos “creativity” e “well-being” em pesquisas na psicologia. Segundo as autoras, há na literatura da área um predomínio de estudos segundo os quais a estimulação da criatividade favorece o aumento do bem-estar, o que vem a ser uma estratégia para promover saúde mental.
Outra pesquisa, de 2018, mostra que divagar (ou “sonhar acordado”) pode deixar as pessoas mais felizes e criativas. Em termos práticos, a criatividade pode ser exercida a partir da combinação de ideias aparentemente sem relação, como sugere o psicólogo Robert Keith Sawyer. No livro Zig Zag: The Surprising Path to Greater Creativity, ele indica alguns passos para ser mais criativo, como passar a fazer mais perguntas e liberar a mente para imaginar outros mundos possíveis. Outras dicas muito difundidas para se tornar mais criativo são, por exemplo, perder o medo de errar e, em paralelo, buscar novas fontes de inspiração além daquelas já conhecidas.
A seguir, veja alguns benefícios de ser mais criativo:
# Ser mais tolerante
Quando há um compromisso em exercitar o lado criativo, a pessoa se coloca em uma posição de aprendiz, abrindo-se a novas possibilidades e formas de entendimento diferentes daquelas pré-concebidas. Isso a torna mais tolerante com o que é divergente – portanto, com o outro –, mas também com os próprios erros.
# Ter raciocínio rápido
Como a criatividade está muito associada à resolução de problemas, a rapidez de raciocínio vem a ser outra vantagem para quem busca ser mais criativo. Não necessariamente esse raciocínio será lógico, bem encadeado (como o pensamento de quem tem mais facilidade com as Ciências Exatas, por exemplo), mas certamente é um exercício ligado à busca por soluções de forma imediata. Isso tende a ser muito valorizado no ambiente de trabalho, como veremos mais adiante.
# Ter versatilidade
Na medida em que pessoas mais criativas transmitem autoconfiança e se expressam com mais facilidade, a criatividade as torna mais versáteis. Aliás, um dos significados de ser versátil é mover-se facilmente. Em outras palavras, expressar-se criativamente, com versatilidade, também leva à flexibilidade, que é importante para contornar problemas e não ser tão rígido diante das situações que se impõem.
# Conhecer o poder de realização
Diante de todos os pontos abordados anteriormente, não é exagero pensar que a criatividade leva a uma superação pessoal, já que ser criativo está ligado a se desafiar o tempo todo. Por isso, ter novas ideias – que sejam propositivas e capazes de promover mudanças – também tem uma associação com o poder de realização. Por meio do autoconhecimento (que é, também, um benefício do exercício criativo), a pessoa aprende até onde é capaz de chegar.
CRIATIVIDADE NO AMBIENTE DE TRABALHO
Ter profissionais mais criativos nos times tem se tornado uma vantagem competitiva para as empresas, e não estamos falando somente daquelas ligadas ao Marketing ou à Publicidade, nas quais há um departamento específico para a Criação. Quem consegue ser proativo para encontrar soluções para os problemas do dia a dia na profissão costuma ser mais valorizado em sua área. Segundo o coach e consultor de carreira Emerson Weslei Dias, a criatividade é uma competência que nos move a criar alternativas e, no campo profissional, isso pode representar “um diferencial que nos conduz ao sucesso.”
Todo esse diferencial está, também, relacionado com o aumento da produtividade, já que, como vimos, algumas características de pessoas produtivas também são encontradas nas criativas: mais facilidade para se expressar, versatilidade, raciocínio ágil etc.
Paralelamente, equipes mais criativas têm mais facilidade para o intraempreendedorismo, um conceito que está diretamente ligado à criatividade para desenvolver novos produtos e inovar dentro da própria organização da qual faz parte. Alguns exemplos notáveis de intraempreendedorismo em grandes corporações são o Gmail – que surgiu como uma ferramenta de troca de mensagens entre os próprios funcionários do Google – e o post-it, da 3M (uma das empresas mais inovadoras do mundo), inicialmente pensado como um adesivo para ser usado na indústria aeroespacial.
DICAS DE LIVROS SOBRE CRIATIVIDADE
O caminho do artista
Esta obra de Juliana Cameron veio dos ensinamentos da autora para artistas que sofriam de bloqueio criativo. O livro é o material que ela reuniu nesse sentido, e traz dicas práticas sobre criatividade em modo amplo, não somente voltadas para as artes. Como resgatar o fluxo das ideias quando há uma pressão para entregar determinado conteúdo e, em paralelo, existem as travas que impedem de colorir a tela em branco? É disso que trata o livro de Cameron.
Roube como um artista – 10 dicas sobre criatividade
O livro do designer Austin Kleon figurou na lista dos mais vendidos de 2012 da Amazon e integrou a lista de best-sellers jornal The New York Times. De maneira bem-humorada, o autor relaciona a criatividade à autenticidade, dispensando o caráter de “genialidade” que muitos ainda associam ao conceito de criar. Aqui estamos diante de uma obra inusitada, que tem muita aderência com a era digital, afinal, trata dela mesma (e, de quebra, viralizou na internet).
Grande magia
Neste livro de Elizabeth Gilbert, a mesma autora do best-seller Comer, Rezar, Amar, um questionamento aparentemente simples norteia a narrativa: o que é viver criativamente? Segundo ela, trata-se de uma vida motivada mais pela curiosidade do que pelo medo. De maneira empática, a escritora fala do processo criativo como algo mágico, que requer persistência e confiança em seu próprio curso natural. Ela explora, portanto, a magia que há na própria inspiração, a partir de algumas lições que servem a todos.
Isto não é um livro – Keri Smith
“O que é um livro?” é a pergunta que norteia a narrativa da autora que, naturalmente, também leva os leitores a se questionarem, por meio de situações inusitadas. A obra é encarada como um canal por meio do qual quem lê pode exibir suas próprias criações. Algumas pistas são que um livro pode ser uma mensagem secreta, um equipamento de gravação ou um instrumento musical, a depender da forma como lidamos com ele.
DICAS DE FILMES SOBRE CRIATIVIDADE
O menino que descobriu o vento
Neste thriller que conta uma história real, a vertente criativa em questão é a capacidade de encontrar soluções para problemas complexos do dia a dia. O longa percorre a jornada do engenheiro autodidata William Kamkwamba, que, aos 14 anos, construiu um moinho de vento na vila em que morava com a família. Tal construção beneficiou toda uma comunidade que vivia em um contexto de privação de comida e falta d’água no Malauí, país do sudoeste do continente africano.
Walt antes do Mickey
A história de Walt Disney não inspira somente designers, ilustradores e quem trabalha com animação de modo geral. Isso porque, a partir da trajetória do criador do personagem Mickey Mouse, o caráter empreendedor do empresário é evidenciado. Não por acaso, a trajetória dele virou estudo de caso para pesquisas acadêmicas sobre empreendedorismo e, claro, também se transformou em um case para quem quer empreender. Algumas das características de Walt Disney – como disposição para o risco, persistência em seus objetivos e a capacidade de enxergar o que ninguém via em uma época com poucos recursos – são encontradas em pessoas criativas.
A rede social
Os bastidores da criação da rede social Facebook a partir das ideias de Mark Zuckerberg – ainda enquanto estudante universitário em Harvard – são retratados no longa vencedor de um Oscar e um Globo de Ouro. O drama dirigido pelo aclamado cineasta David Fincher explora a genialidade daquele que viria a se tornar mais jovem bilionário da história, mas também mostra as complicações legais e os problemas pessoais que Zuckerberg teve para dar origem à marca. Aqui, a criatividade se mostra na forma de uma ideia nova e bem aplicada, mais também em termos de resiliência.
DOCUMENTÁRIOS QUE ABORDAM CRIATIVIDADE
Como o cérebro cria
O documentário da Netflix apresentado pelo neurocientista David Eagleman explora a busca por profissionais talentosos em diversas áreas de atuação, a fim de descortinar o processo criativo. Alguns dos personagens (reais) da produção são Tim Robbins – ator, diretor, roteirista e músico –, Grimes – cantora, compositora e artista visual – e Nathan Myhrvold, ex-diretor de tecnologia da Microsoft. A ideia de entrevistar escritores, arquitetos, cozinheiros, professores etc é mostrar que há várias formas de ser criativo, seja qual for o segmento em que a criatividade precise aflorar.
Oscar Niemeyer – A vida é um Sopro
A vida do arquiteto brasileiro considerado uma das figuras-chave da arquitetura moderna é contada a partir de suas principais obras. No filme dirigido por Fabiano Maciel, vemos a relação entre os projetos concebidos por Niemeyer e as transformações pelas quais o próprio país passou. Além da riqueza de imagens, o documentário se destaca por depoimentos potentes, como dos escritores José Saramago e Eduardo Galeano.
Chef’s Table
A primeira série documental da Netflix coloca a culinária em um patamar artístico, com grande potencial criativo. A produção mostra as cozinhas de seis dos chefs mais renomados do mundo. Cada episódio acompanha um deles e retrata sua história e o caráter criativo dos pratos. Alguns dos cozinheiros são Massimo Bottura (do restaurante italiano Osteria Francescana), Dan Barber (do estadunidense Blue Hill) e Magnus Nilsson (do Fäviken, na Suécia).
Conheça a trajetória de profissionais bem-sucedidos
Como já destacamos, tolerância, raciocínio rápido e versatilidade são algumas das características das pessoas criativas. Por sua vez, os profissionais que conseguem colocar criatividade no dia a dia geralmente têm uma trajetória de sucesso. O atributo é essencial, por exemplo, para trabalhar em carreiras do ramo da tecnologia. A Wikitech oferece a possibilidade de navegar, de forma gratuita, pela jornada de experts do setor. Acesse aqui a plataforma de vídeos!
O trabalho home office é exatamente igual ao presencial em termos de desafios, mas, como você pode imaginar: ele é feito completamente de casa.
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Nesse caso, o profissional tem liberdade para estar onde deseja (ou precisa), e ainda assim consegue cumprir suas funções. A premissa, não surpreendente, agrada a muitos.
Por essa razão, o Na Prática compilou uma lista de sites para encontrar trabalho remoto – ou que possa ser levado em esquema home office. Sejam voltados para algum campo do conhecimento específico, ou generalistas, a seleção tem de tudo.
A Jotabus é um metabuscador de emprego que unifica todas as vagas do país em uma única página web. O objetivo de facilitar a jornada do usuário na busca de um novo trabalho. Ao todo, a plataforma conta com mais de 261 mil ofertas e 630 mil candidatos registrados.
Opções de trabalho remoto em diversas áreas, em setores de desenvolvimento, design, suporte administrativo, escrita, tecnologia da informação, vendas e marketing, ciência de dados, tradução, contabilidade, direito, engenharia e arquitetura.
Totalmente gratuito, o Skip The Drive fortalece o caso do home office ao oferecer uma “calculadora” especial que contabiliza quanto tempo e dinheiro é possível economizar ao escolher a modalidade.
Fundada em 2012 por uma equipe multinacional de espanhois, argentinos e brasileiros, a plataforma segue a estratégia de job matching de talento digital e já teve sucesso em mais de 30 países. Voltada especialmente para freelancers.
Site que busca pessoas para trabalhos pontuais que só precisam de acesso à internet, como escrever ou corrigir textos, responder pesquisas, organizar dados, etc. O profissional controla seus horários e trabalhos num esquema de freelancer.
Fiverr conecta freelancers com negócios e oferece diversos tipos de serviços, nas áreas: Design Gráfico, Marketing Digital, Tradução, Vídeo e Animação, Música e Áudio, Programação e Tecnologia, Negócios e Lifestyle.
Startup de atendimento ao cliente em modelo 100% home office, que permite que o profissional se cadastre como “agente”. Para os clientes, a plataforma oferece diversas opções de serviço, como Vendas, SAC, Redes Sociais, Cobrança, Helpdesk e Chatbot.
Site que conecta interessados em serviços e profissionais que buscam trabalho home office. O 99 Freelas tem projetos para criação de artigos, tradução, edição de áudio e vídeo, design, advocacia, educação, engenharia, consultoria e outros.
O uTeste é uma plataforma destinada a testar a usabilidade de produtos e serviços. Basta se cadastrar e fazer o trabalho de onde estiver.
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Com o avanço das tecnologias, o modo como as pessoas fazem um processo seletivo mudou completamente. Desde a seleção ao modo como as pessoas fazem uma entrevista, todas essas fases, agora são feitas com base em ferramentas tecnológicas.
Até a confecção de um currículo, por exemplo, que antes era feito em uma folha de papel, hoje é conduzida por ferramentas e aplicativos que produzem todo o resumo profissional de uma pessoa.
Nesse novo universo, o uso da técnica de posicionamento de palavras-chaves tem ficado cada vez mais popular pelos candidatos que querem impressionar recrutadores e robôs de seleção.
Sim, isso mesmo. A escolha das palavras que usamos no currículo influencia diretamente nas chances de sermos escolhidos ou não para a entrevista.
Para ajudar a entender melhor essa ferramenta, o Na Prática promoveu nesta semana uma roda de conversa com a HRBP Sênior (Human Resources Business Partner) do iFood, Fernanda Ferreira, que deu dicas para usar boas palavras-chaves no currículo. Confira.
Como usar as palavras-chaves certas no currículo?
Segundo Fernanda, as palavras-chaves nos currículos costumam ser relacionadas ao contexto profissional de cada pessoa. Ou seja, são expressões e jargões comuns no setor do candidato.
“Se você é uma pessoa que estuda, lê, e fica sabendo das novidades da sua área, é possível que você já conheça algumas das palavras-chaves importantes”, explica Fernanda.
Dessa forma, se o candidato sabe as habilidades e competências buscadas na sua profissão, muito provavelmente ele vai conhecer um conjunto de palavras úteis para utilizar no currículo.
Para pesquisar, porém, ela indica que os candidatos busquem por vagas nos sites especializados em emprego. Assim, diz Fernanda, será possível ver como as empresas têm descrito habilidades, competências e cargos.
“Se a expressão se repete em mais de uma vaga, você já pode anotá-la para utilizar no currículo, desde que você realmente precise dela para descrever algo”, completa Fernanda.
Uma ideia, na visão da especialista, é utilizar ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, para pesquisar as palavras-chaves mais utilizadas em cada área e nível hierárquico.
Depois, Fernanda diz que, ao ter consciência das palavras-chaves a serem utilizadas, é importante que os candidatos saibam como dispor as palavras ao longo do documento do currículo.
“É legal que você insira o as palavras ao longo do currículo, mas é importante concentrar o máximo de palavras-chaves no resumo de qualificações”, explica. “Quando o recrutador vai olhar o currículo, ele fixa naquela parte, que é equivalente ao ‘sobre’ do Linkedin.
Assista à íntegra do papo:
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Quando participamos de um processo seletivo, nosso foco sempre é acertar. Pensamos em como falar das nossas experiências, analisamos nossa história pessoal a fundo e treinamos a melhor maneira de descrever nossas habilidades.
Mas, para uma grande parcela das pessoas, o foco nessas horas é outro. Para muita gente, os erros, por mais dolorosos que sejam, é que ficam impregnados nos pensamentos.
E essa possibilidade, presente na vida de muitas pessoas, foi um dos temas da mesa redonda organizada pela Fundação Estudar nesta segunda-feira (18) durante a Semana da Carreira.
Durante o papo, os profissionais de recrutamento e seleção Rafael Simoni, da Natura & Co, Eduardo Moura, da Accenture, e Êvelyn Walter, da Integration, falaram sobre quais são as características do “candidato ideal” em um processo seletivo, e apontaram 4 erros principais que os profissionais cometem.
4 principais erros de candidatos em processos seletivo só
#1. Só querer falar, e nunca ouvir
Segundo Êvelyn, coordenadora de RH da Integration, um dos principais erros está na preparação dos candidatos. Na visão da especialista, muitas pessoas se concentram em treinar o que vão falar, e acabam criando monólogos durante a entrevista.
“O candidato precisa saber ouvir também, porque em geral ele está preparado apenas para falar”, sinaliza ela. “É importante ter um intervalo para parar, respirar, trocar experiências durante o papo.
Sobre esse ponto, a recrutadora diz que candidatos que só querem falar, e nunca ouvir, acabam demonstrando pontos negativos para seu sucesso no processo seletivo.
“Essa visão traz pistas sobre como esse candidato vai ser no futuro, dentro da organização”, completa ela.
#2. Esquecer pontos-chaves sobre a vaga
Em outro ponto, Eduardo Moura, Accenture, diz que o principal erro dos candidatos que chegam às fases de entrevista é o de esquecer informações-chave sobre a vaga pretendida. Segundo ele, muitos candidatos fazem confusão sobre a descrição da vaga, e acabam seguindo por caminhos errados na hora de “vender seu peixe”.
“Muitas vezes, acontece de a pessoa ter se aplicado a muitas vagas, mas ela acaba esquecendo para qual vaga ela está se candidatando durante a entrevista”, lembra ele. Já aconteceu, por exemplo, de a pessoa chegar para uma vaga de programação, e achar que é uma vaga para marketing.
Por essa razão, Eduardo indica que as pessoas se preparem de maneira específica para cada entrevista, e que conheçam minimamente a empresa para a qual estão se candidatando.
#3. Ignorar a importância da conexão com a empresas
Já para Rafael, da Natura & Co, muitos candidatos se esquecem que o candidato ideal para uma vaga é aquele que possui alguma conexão com a vaga e com a organização para a qual se está se candidatando.
Aqui, eles até entendem a empresa e podem até ter feito o dever de casa ao estudar os pontos-chave da entrevista, mas, no fundo, têm pouca ligação com os valores da
“Muitas vezes queremos tanto a empresa, que esquecemos qual é a nossa conexão com a empresa e com a oportunidade”, aponta Rafael. “As pessoas não se perguntam sobre seus motivos para entrar na vaga. E quase tão essencial quanto mostrar pontos fortes, é encontrar seu ponto de conexão com a organização.”
Por conta disso, ele orienta que as pessoas foquem com mais qualidade em processos seletivos para os quais suas chances de “match” sejam maiores, de acordo com um conjunto de fatores que envolve: trajetória, valores, experiências de vida e sonhos.
#3. Deixar de ser autêntico
A falta de autenticidade, ainda, também foi apontada por Êvelyn como um erro comum entre os candidatos que chegam em uma entrevista de emprego.
“É prejudicial você não conseguir ser você mesmo durante a entrevista, e às vezes até maquiar algumas respostas que não estão de fato alinhadas com sua trajetória profissional”, aponta a recrutadora.
Para melhorar nesse ponto, a especialista sugere que os candidatos não tenham receio de falar sempre a verdade, porque, muitas vezes, essa postura pode ser o “fiel da balança” para que eles avancem nos processos seletivos. “A transparência com certeza é um diferencial no momento da seleção de um candidato”, afirma ela.
Assista à integra do primeiro dia de evento:
Semana da Carreira continua hoje
Após a mesa redonda sobre “O candidato ideal”, a Semana da Carreira continua nesta terça-feira (19), às 19h30, com um bate-papo sobre como montar um bom currículo.
Para participar da conversa, é preciso se inscrever através do link:
O trabalho voluntário pode ser uma maneira muito enriquecedora de conseguir uma primeira oportunidade de emprego, mesmo sem experiência prévia. Dados de uma pesquisa da Charity Aid Foundation, por exemplo, mostram que 1 a cada 5 pessoas faziam parte de algum voluntariado no fim da última década.
Sem tempo para ler? Clique no play abaixo para ouvir esse conteúdo.
No Brasil, no entanto, a prática ainda caminha a passos curtos. Isso porque, no mesmo levantamento, ocupamos apenas a posição 74 dentre um total de 124 países analisados. Ficamos logo atrás de países como Senegal, México e Peru.
Para ajudar a explorar melhor as possibilidades desse setor, o Na Prática separou uma lista com os 5 diferentes tipos de trabalho voluntário. Confira.
Um dos trabalhos voluntários mais comuns está associado ao cuidado com a natureza – que engloba iniciativas ligadas aos animais e ao meio ambiente.
Por meio de projetos em instituições dentro e fora do Brasil, é possível emprestar um tempo de nossas vidas para ajudar a preservar florestas, evitar o desaparecimento de espécies ameaçadas ou quem sabe até reabilitar bichinhos maltratados e abandonados.
#2. Cultura e Educação
Se você gosta de ensinar pessoas ou apoiar projetos educativos e culturais, também há projetos e Organizações Não Governamentais (ONGs) que propiciam experiências de voluntariado.
Ajudar em projetos de ensino de línguas, pintura, dança e outros tende a auxiliar na formação das outras pessoas e ainda pode dar um norte a respeito da sua própria carreira.
Tem alguma habilidade ou interesse que pode ajudar as pessoas? Procure por um voluntariado que atue nessas áreas.
Em muitas cidades, projetos esportivos que ajudam jovens em diversas dimensões da vida precisam de braços para ensinar, planejar, administrar e cuidar. Muitas vezes, são voluntários nessa área que permitem a inserção de crianças, adolescentes e adultos à vida em sociedade.
Além de ajudar a melhorar a saúde das pessoas, projetos esportivos também ensinam valores humanos e sociais que são levados para toda a vida. Pode ser importante para pessoas em busca de autoconhecimento.
2 modalidades de trabalho voluntário para explorar
#1. Turismo Social
Se você tem o interesse de ligar o trabalho voluntário à experiência de conhecer uma nova cultura e novos costumes, o turismo social pode ser a sua chance. No Brasil, existem projetos que selecionam, auxiliam e levam pessoas para outras partes do mundo em posições de grande impacto na vida das pessoas.
Aqui, as possibilidades são imensas e você pode ajudar em projetos dos mais variados, como os citados neste artigo, porém em outros lugares do mundo.
#2. Trabalho voluntário à distância
Apesar de a pandemia de Covid-19 ter impossibilitado o vaivém das pessoas, as necessidades do mundo ainda persistem. Em toda parte, no Brasil e fora, é possível ajudar quem precisa estando em casa, em segurança, e respeitando os protocolos contra o novo Coronavírus.
É claro que, nesta categoria, os trabalhos não são “mão na massa” como no modo presencial e nem é possível ter o mesmo nível de contato com as pessoas, mas o aprendizado pode servir para que jovens profissionais tenham acesso ao modo que as organizações têm atuado nesses tempos. Nesse sentido, pode ser enriquecedor trabalhar à distância.
Se você se interessou por essa modalidade, precisa conhecer o programa Multiplicadores da Fundação Estudar, um voluntariado que desenvolve e inspira milhares de jovens pelo Brasil através de experiências de autoliderança, trabalho em equipe e muita execução!
Serão selecionados jovens de todo o Brasil para participar do programa e esses receberão treinamentos em soft skills, vendas e gestão de eventos e além de uma intensa imersão na Cultura e Valores da Fundação Estudar. Tudo isso através de uma experiência de, em média, 2 meses, nos quais você potencializa o seu crescimento profissional e se conecta às nossas oportunidades e rede de Gente Boa, levando o impacto da Fundação Estudar para todos os cantos do Brasil. Inscreva-se aqui.
Ainda que muito de como pode acontecer uma promoção tenha a ver com o funcionamento da organização em que se está, existem algumas medidas que o profissional pode tomar para conseguir ser promovido.
Compilamos os principais passos necessários para subir na carreira. Com base nas nossas dicas, crie um plano de ação personalizado. Ou seja: inclua eles na sua rotina da forma que achar melhor, priorizando de acordo com o grau de importância que as práticas podem ter no contexto em que está inserido atualmente.
6 passos indispensáveis para ser promovido no trabalho
1º Entenda o que é valorizado na cultura da organização
Você sabe o que é cultura organizacional? Basicamente, é o conjunto de valores da organização, que se traduzem, no dia a dia, em comportamentos e práticas.
Se a empresa valoriza autonomia, por exemplo, pode ser importante que os funcionários tenham independência e segurança.
Às vezes, muito imerso na sua rotina e função, o profissional deixa de lado – ou, desde o início, nem sabe – o que são esses fatores. Para conhece-los, vale a pena conversar com alguém do rh ou pesquisar na internet sobre a companhia.
2º Entenda as expectativas que existem sobre seu trabalho
Às vezes, estar cumprindo suas funções não é o bastante, visto que o gestor pode esperar também outro tipo de entrega. Por isso, vale a pena ter uma conversa que esclareça as expectativas atuais sobre seu trabalho – inclusive em relação a resultados. A partir disso, você pode entender onde deve excedê-las – ou onde agregará mais valor para a organização.
Só a conversa em si provavelmente já demonstrará proatividade para seu líder e os insights podem te ajudar a se guiar para crescer.
3º Entenda o que é preciso para subir na companhia
O terceiro passo é entender especificamente que outros fatores contam para subir de cargo na empresa em que está. Para isso, a melhor forma é conversar com alguém que foi promovido uma ou mais vezes. Marque um café, almoço, e tenha algumas perguntas na cabeça. Exemplos do que você pode questionar para quem já conseguiu ser promovido no trabalho:
a que fatores de comportamento você atribui seu crescimento aqui na companhia?
que entregas foram cruciais para conseguir a promoção?
que dicas você me daria?
4º Entenda o que você precisa desenvolver
Até aqui, você já entendeu as características que sua empresa valoriza, as expectativas que existem sobre você como profissional e o caminho para uma promoção na organização.
Com essas informações, faça uma lista do que você deve fazer (ações) e pontos que precisa desenvolver. Por exemplo, se a companhia valoriza habilidades de liderança e seu colega contou que cresceu exatamente por isso, esse deve ser um aspecto interessante para focar a atenção.
Depois de ir atrás de todos esses pontos, você terá um panorama sobre o que você precisa começar a fazer, habilidades que deve ter.
5º Crie e siga um plano de desenvolvimento
Para entender a fundo como criar um plano de autodesenvolvimento, confira esta matéria do Na Prática. Os passos básicos são:
definir os pontos a desenvolver
quebra-los em três, quatro atividades que vão te ajudar a evoluir em tal ponto
colocar datas em cada ação e quebrar em ações menores na sua agenda diária, se necessário
definir metas relacionadas a cada ponto a desenvolver: onde você planeja chegar?
É muito importante ter prazos e se organizar para ir cumprindo pedacinho por pedacinho. Não perca a meta final de vista mas divida bem as tarefas para dar conta delas na rotina.
Não basta só fazer: dar visibilidade sobre seu crescimento como profissional – e seus resultados – também deve ser parte do processo. Por isso, a próxima dica é exatamente:
6º Mostrar seu desenvolvimento
Seguindo todos esses passos, vale puxar uma conversa com seu gestor para pegar entender o que mais anda bloqueando o processo. Daí, talvez saia mais um plano de ação, talvez você apenas deva continuar se desenvolvendo no caminho que estava e esperar um pouco.
Se tudo parece encaminhado, ainda há a opção de pedir uma promoção, mas ela é complexa e merece uma matéria inteira dedicada ao tema. Em suma, você precisa estar munido de provas concretas – resultados claros – para construir seu caso e defende-lo frente ao ou aos líderes.
A frente das grandes companhias de sucesso, sempre tem uma pessoa que carrega consigo o nome e o espírito da empresa: o CEO. A sigla se refere ao termo em inglês Chief Executive Officer, que pode ser traduzido como Diretor(a) Executivo(a). Na cultura brasileira, o cargo seria o equivalente ao de presidente, ou seja, a posição mais alta dentro da organização.
O que faz um CEO
Como principal responsável pelas decisões estratégicas, o Chief Executive Officer define qual será o posicionamento e direção que a empresa deve seguir. Além disso, o profissional deve promover uma boa gestão do negócio, implementar planos de ação e pensar no futuro da organização. Tudo isso considerando todos os envolvidos no negócio, desde colaboradores, investidores até clientes e fornecedores.
De forma geral, fica a cargo desse profissional as principais decisões de negócios de uma empresa. Contudo, ele costuma responder a um conselho que avalia sua performance. Não necessariamente o CEO é o dono ou fundador da companhia, apesar de comumente essa posição ser ocupada por quem criou a organização. De acordo com uma publicação realizada por pesquisadores no Harvard Business Review, quem desempenha essa função deve possuir um perfil específico.
“Os tipos de habilidades cada vez mais favoráveis são forte comunicação, empatia, colaboração e construção de confiança. Uma habilidade que será de maior importância será a capacidade de obter confiança pública como a face da empresa. Isso incluirá facilidade e credibilidade em relação à iniciativas socialmente responsáveis”, aponta a publicação.
Além disso, fortes habilidades de liderança são essenciais uma vez que o profissional deve comandar um time inteiro e trabalhar em equipe. É importante ressaltar que o CEO é parte de uma equipe executiva que costuma incluir diretores de operações, finanças, tecnologia, marketing e outros, também conhecidos como cargos C-Level.
Ainda segundo a HBR, a maioria dos Chief Executive Officer considerados como os melhores de 2019 (quando foi realizado o último levantamento) assumiram seus cargos, em média, aos 45 anos e trabalhavam na empresa há pelo menos quinze anos. Outro ponto interessante é que cerca de 60% deles não possuem MBA e a maioria conquistou o cargo após uma seleção interna da companhia.
Um caminho para o sucesso
Para ser considerado um bom CEO, o profissional precisa ser capaz de melhorar o rendimento financeiro da empresa ao mesmo tempo que promover boas condições de vida e trabalho para os colaboradores. Contudo, para o mercado, o posicionamento de marca e crescimento do faturamento costumam ser indicativos de uma boa gestão.
Nomes como Steve Jobs e Jeff Bezzos são considerados como bons Chief Executive Officer pela inovação e crescimento que trouxeram às suas empresas, além da história de superação pessoal. Mas, de outro lado, muito se reclama sobre os métodos utilizados para alcançar esses resultados, que incluem exploração de mão-de-obra e abuso moral.
De acordo com o Brand Guardianship Index 2022, da consultoria de avaliação de marcas Brand Finance, os CEOs da atualidade precisam fazer mais do que simplesmente ajudar um negócio a crescer e ganhar dinheiro para investidores. Em um mundo que valoriza cada vez mais as relações interpessoais, os bons líderes são aqueles capazes de construir boas relações com os stakeholders e melhorar a reputação da marca.
Além disso, mais do que nunca, o mercado cobra que as empresas trabalhem com responsabilidade social e ESG, movimento que deve ser incentivado pelo Chief Executive Officer nas tomadas de decisões e estratégias adotadas.
Os melhores no cargo
O índice da Brand Finance também avalia quem são os 250 principais CEOs do mundo, com base nas habilidades de construção de marca e geração de valor de forma sustentável. Na edição de 2022, Satya Nadella da Microsoft foi considerado o melhor do ano pelos esforços em transformar a cultura da empresa incentivando trabalho em equipe, inovação, inclusão e uma mentalidade de crescimento em todo o negócio.
Os dez primeiros colocados são majoritariamente nomes à frente de empresas de tecnologia e mídia, dos Estados Unidos e China, sinalizando o importante papel que as organizações tiveram no cenário empresarial durante a pandemia. Representando o Brasil, Milton Maluhy Filho do Itaú aparece na 231º posição. Confira o top 10:
Para se manterem competitivas e inovadoras, muitas organizações estão recorrendo ao papel crucial de um CTO (Chief Technology Officer).
Sabe o que essa pessoa faz? Entende sua importância? Neste artigo, vamos explorar o que exatamente é um CTO, quais são suas funções dentro de uma empresa e qual é a sua importância para impulsionar o sucesso organizacional.
Além disso, discutiremos as formações necessárias para trilhar o caminho de um CTO. Confira a seguir.
CTO é a sigla para Chief Technology Officer, que em português pode ser traduzido como Diretor ou Diretora de Tecnologia.
O CTO é um executivo de alto nível responsável por liderar as estratégias tecnológicas de uma empresa. Assim, ele desempenha um papel fundamental na implementação e no desenvolvimento de soluções tecnológicas, alinhando-as com os objetivos organizacionais e impulsionando a inovação.
O CTO é responsável por definir a estratégia tecnológica da empresa, identificando como as soluções tecnológicas podem impulsionar o crescimento, melhorar a eficiência e otimizar os processos internos.
Inovação e Pesquisa
O CTO deve acompanhar as últimas tendências tecnológicas, avaliar sua relevância para o negócio e promover a inovação dentro da empresa. Ele deve estar constantemente buscando por novas tecnologias e soluções que possam manter a organização à frente da concorrência.
Gestão de Equipe
O CTO lidera a equipe de tecnologia, coordenando as atividades, definindo metas e garantindo que os projetos sejam entregues dentro do prazo e dentro do orçamento.
Segurança da Informação
A segurança dos dados é uma preocupação essencial para empresas atualmente. O CTO desempenha um papel crucial na definição de políticas e procedimentos de segurança, garantindo que a infraestrutura tecnológica seja robusta e protegida contra ameaças.
Parcerias e Integrações
O CTO colabora com outros departamentos e identifica oportunidades de parcerias estratégicas com fornecedores e empresas do setor. Ele também é responsável por garantir a integração adequada de sistemas e aplicativos em toda a organização.
Em linhas gerais, O CTO tem a visão necessária para identificar as tecnologias emergentes que podem impulsionar a inovação dentro da empresa. Ao adotar e implementar essas tecnologias, ele permite que a organização se mantenha relevante e competitiva em um mercado em constante evolução.
Com sua expertise tecnológica, o CTO pode identificar e implementar soluções que otimizam os processos internos da empresa, aumentando a eficiência operacional e reduzindo custos.
Em uma era em que a segurança de dados é fundamental, o CTO desempenha um papel crucial na proteção das informações sensíveis da empresa, implementando medidas de segurança adequadas e garantindo a conformidade com regulamentações relevantes.
A transformação digital é essencial para a sobrevivência de muitas empresas hoje em dia. O diretor de tecnologia ou a diretora de tecnologia lidera essa transformação, alinhando as iniciativas tecnológicas com a visão estratégica da organização e capacitando-a a enfrentar os desafios digitais.
Com uma estratégia tecnológica bem planejada e implementada, o CTO ajuda a empresa a se destacar da concorrência, fornecendo uma vantagem competitiva por meio do uso eficaz da tecnologia.
Formações necessárias para se tornar um CTO
As formações que podem trilhar o caminho de um CTO podem variar dependendo da empresa e do setor. No entanto, geralmente são necessárias habilidades técnicas sólidas e uma compreensão profunda de estratégias de negócios. Algumas formações comuns incluem:
#1. Graduação em Ciência da Computação, Engenharia de Software ou áreas afins
Uma formação técnica sólida é essencial para quem quer ser diretora ou diretora de tecnologia. Esses cursos fornecem conhecimento em programação, arquitetura de sistemas, banco de dados e outras disciplinas fundamentais.
#2. Experiência Prática
Além da formação acadêmica, é crucial ter experiência prática no campo da tecnologia. Isso pode incluir trabalhar em projetos desafiadores, liderar equipes de desenvolvimento de software ou gerenciar implementações tecnológicas.
#3. MBA ou Pós-graduação em Administração
Obter um MBA ou uma pós-graduação em administração pode ser benéfico para desenvolver habilidades de liderança, estratégia e gestão de negócios.
#4. Especializações em áreas relevantes
Dependendo do setor ou das necessidades da empresa, especializações adicionais podem ser vantajosas. Isso pode incluir certificações em segurança da informação, gerenciamento de projetos ou áreas específicas de tecnologia, como inteligência artificial, análise de dados ou computação em nuvem.
Conclusão sobre CTO
O CTO desempenha um papel fundamental na implementação de estratégias tecnológicas que impulsionam o sucesso das empresas. Sua expertise técnica, combinada com uma visão estratégica de negócios, permite que as organizações inovem, otimizem processos, garantam segurança e se destaquem em um mercado competitivo. Se você está interessado em trilhar esse caminho, é essencial obter uma formação sólida em tecnologia, adquirir experiência prática e desenvolver habilidades de liderança e gestão de negócios. Com o CTO no comando, as empresas têm a oportunidade de explorar todo o potencial da tecnologia e impulsionar seu crescimento de forma significativa.