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3 apps para quem vai fazer uma entrevista em inglês

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Foto de Sora Shimazaki via Pexels

Falar em outra língua é algo realmente complexo. Desde o aprendizado das primeiras estruturas gramaticais até o domínio de um novo idioma, passamos por um caminho com muitos desafios que precisam ser enfrentados.

E se já é difícil conversar de modo casual com falantes nativos, imagine se você tiver que fazer uma entrevista de emprego completa em inglês?

Difícil? Bom, embora essa pareça uma missão amedrontadora, não existe motivo para pânico.

Sim, é verdade!

Isso porque, principalmente para quem já fala em inglês, algumas empresas disponibilizam ferramentas que orientam, ensinam e avaliam profissionais que precisam se preparar para entrevista de emprego.

Para facilitar a procura dos interessados, o especialista em carreira internacional Leandro Baptista publicou em seu perfil no LinkedIn uma lista com 3 aplicativos úteis. Confira a seguir.

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3 apps para quem precisa se preparar para entrevistas em inglês

#1. BigInterview

O BigInterview é um site que ajuda pessoas de todos os momentos de carreira e que têm o inglês como segunda lingua. A proposta do site é fornecer insumos e ferramentas que ajudam os profissionais a se tornarem mais ágeis e preparados para enfrentar os mais varidos cenários em entrevistas.

Acesse a plataforma

#2. MyInterviewPractice

Neste segundo site, o My Interview Pratice, a proposta também é ajudar pessoas que querem fazer entrevistas em inglês. A diferença, porém, é que ele fornece 120 tipos de cenários, de diferentes cargos e níveis hierárquicos, para testar os profissionais.

Em sua interface, o aplicativo ajuda o usuário a recriar o cenário da entrevista, como se fosse pra valer, e assim ele ajuda a aliviar a pressão para os momentos reais.

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#3. Google Interview Warmup

Por fim, há ainda o aplicativo do próprio Google, o Interview Warmup. Com ele, além de testar possíveis cenários e perguntas de entrevistas reais, você ainda pode receber feedbacks gratuitos para saber o que é preciso melhorar no seu desempenho.

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“Para se destacar no direito empresarial, é preciso conciliar teoria e prática”, diz presidente da CVM

Para o presidente da CVM, João Pedro Nascimento, um bom advogado sabe aliar teoria à prática (Imagem: Governo Federal)

O mercado para profissionais de Direito no Brasil é um dos mais concorridos do mundo. Só em 2022, por exemplo, espera-se que cerca de 100 mil novos advogados e novas advogadas se formem para se juntar a um grupo que já é de mais 1 milhão de pessoas.

Apesar da alta oferta de formados, no entanto, existe uma grande dificuldade em formar profissionais com bom nível de qualificação. Nos exames da Ordem dos Advogados do Brasil de 2021, quase 24% dos candidatos não conseguiram nota suficiente para obterem seus registros. 

Para ajudar a explicar um pouco como se destacar e  ter sucesso nessa carreira, a Fundação Estudar organizou nesta segunda-feira (12) o evento Conferência Mercado Jurídico, com a participação de 212 jovens em formação na área.

Durante a palestra de abertura, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, falou de sua carreira, seus desafios e das características que o ajudaram a obter bons resultados profissionais no Direito Empresarial. 

Primeiramente, por que o direito empresarial?

No início da carreira, João Pedro estagiou em escritório de advocacia com protagonismo no Direito Público, quando se viu diante de um dilema. Para ele, existiam duas possibilidades iminentes: o Direito Público e o Direito Privado.

As relações jurídicas no Direito Público são mais rígidas e, consequentemente, dão menos espaço para abordagens mais criativas, em que se prestigia a autonomia da vontade.  

“Enquanto no direito público os agentes só podem fazer o que está previsto em lei, no direito privado os agentes só não podem fazer o que está proibido pela lei”,

Consequentemente, João Pedro entendeu que o ambiente do Direito Privado possuia características mais semelhantes às suas peculiaridades pessoais, em um ambiente mais dinâmico e flexível 

E o que foi preciso para ir bem no Direito Privado?

Segundo João Pedro, a grande função dos profissionais do Direito Empresarial é a de viabilizar os negócios. É a área do Direito que  tem como objetivo disciplinar e organizar o exercício da atividade econômica organizada. Nessa jornada, ele conta que fez parte de projetos que estruturaram operações e aquisições de diferentes empresas antes de chegar à Comissão de Valores Mobiliários.

“É preciso gostar das transformações do mundo dos negócios”, disse ele. “Algo que me credencia a estar na posição atual, sem dúvidas, foi ter passado por diversas experiências transversais. Foi muito rico conviver com outras pessoas e ver como essas pessoas diferentes de mim funcionavam”.

Em outro ponto, João Pedro contou como foi importante vivenciar momentos difíceis para que pudesse obter o repertório necessário para ser um profissional melhor.

Em uma dessas experiências, ele trabalhou como Gerente Geral Jurídico de um Grupo Societário que contemplava companhias abertas do Mercado de Capitais do Brasil. À época, ele deixou seu trabalho, em um escritório de advocacia no qual se sentia confortável e feliz, e acabou embarcando em um projeto que, mais tarde, teve um desfecho diferente do que se pretendia. 

Naquele momento, João Pedro pensou que poderia ter falhado em suas escolhas. Mas, com o passar do tempo, percebeu que a experiência desafiadora havia ensinado uma série de lições.

Por essa razão, João Pedro explicou que é fundamental aprender com os erros para consertar rapidamente e realinhar as rotas. Principalmente no início de carreira, o advogado ressalta a importância de aprender a “mudar a abordagem” quando for necessário.

Por fim, João Pedro explicou, ainda, que um bom advogado empresarial deve estar preparado para compreender cenários a partir de diferentes saberes.

“O advogado deve ter uma base acadêmica forte, mas, ao mesmo tempo,é preciso aliar a prática a esse conhecimento para se tornar um profissional completo”, analisou.

Vem aí uma nova geração de advogados no metaverso?

Imagine o seguinte cenário: você liga seu computador, loga em uma das infinitas plataformas de metaverso e, em segundos, utiliza seu avatar pessoal para caminhar em direção a um tribunal virtual.

Instantes depois, ao entrar no prédio, você assiste a um julgamento completo, com advogados, juízes, testemunhas, acusação e acusado.

No final, todos os presentes ouvem a sentença e, imediatamente, a decisão tomada ali cria um efeito no mundo real que poderia ser aplicada a qualquer outro cidadão.

Parece algo irreal? 

Bom, segundo Felipe Palhares, sócio da BMA Advogados nas áreas de Proteção de Dados e Cybersecurity, esse pode até ser um cenário distante, mas irreal, com certeza, não é.

“É muito difícil prever o que o metaverso será para o Direito”, analisou ele em painel da Conexão Mercado Jurídico da Fundação Estudar nessa segunda-feira (13). “Mas nós estamos buscando aplicar pro momento de hoje”.

Nova dinâmica de consumo virtual demanda olhar do Direito

Felipe Palhares foi um dos convidados da Conferência Mercado Jurídico de 2022. Ao lado dele, o advogado sênior do TozziniFreire, Victor Fonseca, tentou explicar o que o metaverso trará de diferente para a atuação de advogados e advogadas.

“Em linhas gerais, o metaverso intensifica as relações das redes sociais em uma imersão”, explicou Victor. “A ideia é que ele complemente a realidade, e não a substitua.”

Nesse sentido, Felipe explicou que o importante, neste momento, é analisar como as dinâmicas de consumo no metaverso podem afetar as pessoas. As novas gerações, ele explica, estão mais propensar a consumir mais no mundo virtual, e isso trará complicações jurídicas ainda não existentes.

“Crianças, hoje, preferem comprar roupa pro Avatar de um jogo virtual do que uma roupa pra vida real”, explicou ele. “O advogado precisa olhar essa dinâmica para antever questões que potenciais clientes trarão a partir das relações no metaverso.”

Em outro ponto, Felipe explicou como os clientes podem ter interesse em entrar no metaverso, e esse desejo vai forçar os advogados a criaraem soluções.

“Segurança da informação é algo fundamental. É preciso garantir que a plataforma seja segura e clientes de toda sorte se interessam por isso.”

A esse respeito, Victor explica que não há motivos para “se desesperar”. Isso porque, no início, o trabalho dos advogados ainda será parecido e passará por uma adaptação natural.

“Agora, precisamos entender o que já existe em termo de leis pra tentar aproveitar”, analisou Victor. “No que faltar, haverá regulação. Hoje temos um arcabouço legal que ajuda a aplicar normas do mundo real no mundo virtual.”

No futuro, Victor acredita que haverá um esfoço dos advogados para pensar os argumentos e as bases que garantirão que o metaverso funcione e seja regulado.

“Há muitas perguntas a se fazer”, explica. “Se a pessoa é banida da uma plataforma, por exemplo, os recursos dela ficam com quem? Será preciso a criação de tpda uma jurisprudência para analisar banimentos.”

A utilização de tecnologias como blockchain será fundamental, segundo os especialistas, para ajudar com segurança de dados, privacidade e propriedade intelectual virtual.

De modo geral, porém, Felipe explicou que os advogados mais preparados para essa mudança serão aqueles que sabem, muito bem, as regras atuais do Direito. O estudo das leis e das teorias clássicas se fará cda vez mais presente.

“Os problemas do metaverso serão analisados com base no ordenamento jurídico atual. Conhece-los ainda é fundamental até que regulamentações sejam feitas.”

Existem 5 tipos de curiosidade: descubra qual delas você tem

tipos de curiosidade

Nem todo mundo sabe, mas existem diversos tipos de curiosidade e a ciência já comprovou diversas vezes que trata-se de um traço que proporciona uma série de vantagens. Por exemplo:

 
  • Fortalece a inteligência: em um estudo, crianças altamente curiosas, com idades entre três e 11 anos, tiveram resultados maiores em 12 pontos nos testes de inteligência.
  • Aumenta a energia: descrever um dia em que a pessoa se sentiu curiosa provou aumentar a energia mental e física 20% a mais do que descrever momentos de profunda felicidade.
  • Impulsiona melhor engajamento e desempenho: estudantes de psicologia que se sentiram mais curiosos do que os outros durante o primeiro dia gostaram mais das aulas, tiveram notas finais mais altas e, posteriormente, se matricularam em mais cursos, segundo outra pesquisa.

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Esses dados, aliás, foram apontados por quatro especialistas em psicologia e educação, em artigo na revista Harvard Business Review. Assim, com base nas novas descobertas da ciência, o grupo criou um modelo em que descrevem cinco tipos de curiosidade, que se manifestam de forma (e intensidade) diferente em cada pessoa.

Faça o teste a seguir:

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Os 5 tipos de curiosidade

O que desperta sua curiosidade?

#1 Sensibilidade à privação

Sensibilidade à privação é, basicamente, reconhecer uma lacuna de conhecimento. Nessa situação, “preencher” a lacuna, ou adquirir tal compreensão, oferece alívio. E isso motiva a curiosidade. “Esse tipo de curiosidade não necessariamente é traz uma boa sensação, mas as pessoas que o experimentam trabalham incansavelmente para resolver problemas”, destacam os pesquisadores.

#2 Alegria em explorar

Aqui a curiosidade se manifesta impulsionada pela admiração aos aspectos “fascinantes” do mundo. Para quem o vivencia, esse é um estado prazeroso.

#3 Curiosidade social

Curiosidade social é falar, ouvir e observar os outros para aprender o que eles estão pensando e fazendo. “Os seres humanos são animais inerentemente sociais, e a maneira mais eficaz e eficiente de determinar se alguém é amigo ou inimigo é obter informações.”

#4 Tolerância a estresse

Pessoas que aceitam facilmente e até aproveitam a ansiedade associada à novidade. As pessoas que não têm essa habilidade vêem as lacunas de informação, experimentam maravilhas e se interessam por complementar o conhecimento, mas dificilmente avançam e exploram mais.

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#5 Procurar emoção

Por fim, a quinta forma de curiosidade se baseia na disposição a assumir riscos físicos, sociais e financeiros para adquirir experiências variadas, complexas e intensas. Pessoas com essa capacidade buscam ampliar a ansiedade associada às novidades, e não reduzir.

Benefícios dos diferentes tipos de curiosidade

Para entender as vantagens de cada um dos tipos de manifestação da curiosidade, o grupo de estudiosos conduziu uma série de pesquisas nos Estados Unidos. O objetivo era descobrir qual dimensão oferece os melhores resultados e gera certos benefícios em particular.

“Alegria em explorar”, por exemplo, mostrou ter o link mais forte com a experiência intensa de emoções positivas. Nos estudos, a “tolerância ao estresse” é a dimensão com mais relação a satisfazer as necessidades de se sentir competente e autônomo. A “curiosidade social”, por sua vez, está conectada à generosidade, gentileza e modéstia.

3 formas de estimular a criatividade, de acordo com a ciência

Em outros estudos, com foco em outras localidades, o grupo descobriu indícios de que os quatro tipos de curiosidade melhoram o resultado do trabalho. “Curiosidade social” e “tolerância ao estresse” se mostraram ser os mais importantes:

“Sem a capacidade de tolerar o estresse, é menos provável que os funcionários busquem desafios e recursos, expressem discordância e tenham tendência a se sentir mais enfraquecidos e a se desvincular. E funcionários socialmente curiosos são melhores que outros na resolução de conflitos com colegas, mais propensos a receber apoio social e mais eficientes na construção de conexões, confiança e comprometimento em suas equipes”, afirmam os especialistas. “Pessoas ou grupos altos em ambas as dimensões são mais inovadores e criativos.”

Edtech da Fundação Estudar libera curso gratuito para orientar transição de carreira

mulher escrevendo em caderno, notebook a sua frente, uma xícara de café e um gato ao seu lado no sofá

Através de momentos de reflexão sobre interesses pessoais e profissionais, mapeamento de habilidades necessárias para o atingimento de aspirações profissionais; e entendimento de possíveis trilhas de carreira que podem ser desenvolvidas no curto e médio prazo, o curso “Decisão de Carreira Na Prática Online”, da Fundação Estudar ajuda seu aluno a ter maior clareza sobre suas aspirações e possíveis trilhas de carreira. O treinamento integra a Edtech da instituição, Escola de Liderança, e está disponível gratuitamente por tempo limitado. 

O curso conta com depoimentos inspiradores de profissionais que tiveram diferentes trajetórias. Uma das falas é de Ana Claudia Michels, médica que, aos 39 anos, recomeçou do zero trocando a sua carreira de 17 anos como modelo  para cursar medicina e realizar o seu sonho de criança. “Na hora de fazer a minha transição de carreira, uma das coisas que mais me ajudou foi tangibilizar o meu sonho em pequenas metas e objetivos’’, conta.

Flavia Flaugeres, Fundadora da Learn To Fly e antiga Vice-Presidente Global de Marketing do Burger King; Cecília Braga, Consultora na Fundação Getúlio Vargas e especialista em carreira e desenvolvimento;  Cristiane Pedote, investidora social, mentora e executiva sênior de bancos de investimento e outros grandes nomes também participam do conteúdo, compartilhando suas experiências. 

Decisão de Carreira Na Prática Online

Sobre a Escola de Liderança 

A partir da experiência de mais de 30 anos em seleção, formação e desenvolvimento de mais de 90.000 jovens, a Fundação Estudar lançou a Escola de Liderança, edtech voltada ao público  em início de carreira. A plataforma traz metodologia com impacto salarial comprovado pela FGV, baseada em Harvard e Stanford, masterclasses exclusivas de Jorge Paulo Lemann e Carlos Brito e conexão com grandes empresas e líderes de destaque. Trata-se de uma solução completa, com conteúdos exclusivos, em um modelo por assinatura no valor promocional de R34,40 ao mês, que originalmente era de R49,90. Para assinar a plataforma da Escola de Liderança, acesse o link 

“Quando saímos da universidade, nossas referências se tornam amigos, familiares e alguns líderes que, se tivermos sorte, vão nos dizer o que precisamos para crescer. A Fundação Estudar quer ocupar este lugar de apoio ao jovem recém formado em decisões de carreira com base em autoconhecimento, conexão com boas oportunidades de emprego e desenvolvimento de competências que fazem muita diferença para alcançar seus objetivos no mercado de trabalho”, Afirma Anamaíra Spaggiari, diretora executiva da Fundação Estudar.

Sobre a Fundação Estudar

A Fundação Estudar existe para formar lideranças inquietas e transformadoras. Uma rede que apoia, desenvolve e inspira milhões de jovens brasileiros para que sigam seus sonhos e mudem o mundo. Tudo isso por meio do estímulo à experiência acadêmica de excelência e do apoio ao desenvolvimento pessoal e profissional de jovens. Para saber mais, acesse o site

 

Publicidade e propaganda: saiba tudo sobre a esta carreira!

Foto: Pexels

Em uma estreita relação com o segmento de Negócios, quem segue a carreira de Publicidade e Propaganda se ocupa da divulgação de produtos ou serviços por meio de estratégias específicas. Os publicitários costumam trabalhar em agências, mas também podem atuar em meios de comunicação, políticos etc. Neste post, falaremos sobre a rotina dos profissionais, por quais caminhos podem enveredar, quais os cursos mais renomados etc.

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Afinal, o que faz um publicitário?

Pesquisa de mercado e criação de campanhas são as principais atribuições de quem trabalha com Publicidade e Propaganda (ou PP). O objeto central de um publicitário é, portanto, um produto ou serviço que precisa ser divulgado, ou até mesmo uma ideia que deve ser disseminada entre determinado público. 

O profissional desta área precisa dominar as estratégias para uma efetiva divulgação, seja qual for o meio em que isso ocorra (anúncio na mídia impressa, audiovisual, online etc). O publicitário também precisa oferecer um cabedal de especialidades que envolvam criatividade, dinamismo, métricas de resultado e um eficiente atendimento ao cliente. Normalmente, os trabalhos ocorrem em equipe, sendo que cada integrante do time atua em uma frente diferente do negócio. A seguir, vamos explicar melhor o que um publicitário pode fazer.

Principais áreas de atuação

O departamento de Criação é um dos mais conhecidos nesta carreira – tanto é verdade que ser criativo é praticamente um sinônimo de ser publicitário. Na área em que atuam designers, redatores e diretores de arte, o objetivo é criar, efetivamente, as campanhas, do ponto de vista textual e visual. Sabe aquela frase genial de um banner, ou aquele jingle que não sai da cabeça e que é associado imediatamente a determinada marca? Foi criado neste departamento!

Entretanto, um segmento fundamental para o sucesso de uma peça publicitária é o Atendimento, cujos profissionais são responsáveis por intermediar as conversas entre o cliente e a agência, garantindo que o cronograma estipulado seja cumprido, que o briefing seja seguido etc. Há, ainda, a área de Planejamento, que cuida de toda a estratégia da campanha (da definição de público-alvo à maneira certa de atingi-lo), entre outros ramos dentro da Publicidade e Propaganda. Há alguns anos também tem sido indispensável nas agências a figura do Social Media, que gerencia as divulgações das marcas nos canais digitais. 

Como é o curso?

Assim como Relações Públicas e Jornalismo, o curso de Publicidade e Propaganda é entendido como uma habilitação da Comunicação Social. Nesse sentido, os alunos da graduação (que é do tipo Bacharelado) em PP têm contato, ao longo dos quatro anos (ou oito semestres) de estudo, com disciplinas gerais da área (como Teoria da Comunicação, Técnicas de Redação etc) e, também, com matérias mais específicas da rotina profissional de publicitários. A faculdade também aborda fundamentos do Marketing e noções de Administração e Economia.

Melhores faculdades de Publicidade e Propaganda do Brasil

Um dos levantamentos mais conhecidos para mapear a qualidade do ensino superior conforme as áreas de atuação é o Ranking Universitário Folha (RUF), elaborado pela Folha de S. Paulo. A lista, no entanto, não traz um recorte específico para Publicidade e Propaganda, mas classifica os melhores cursos de Comunicação. As universidades públicas ocupam o topo do ranking de 2019. Baseado nesta pesquisa, o Na Prática reuniu informações sobre os cursos de PP nas instituições com melhor classificação (com exceção da UFSC, que está no top 3, mas não oferece este curso específico em sua grade).

# Curso de Publicidade e Propaganda da UFRGS

Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a Publicidade faz parte da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação. O curso da instituição gaúcha tem como objetivo formar profissionais para atuarem no campo da comunicação estratégica e persuasiva, seja de interesse público ou privado. A estrutura curricular envolve experiências em laboratórios, estúdios de produção, agência experimental, grupos de pesquisa e projetos de extensão.

# Graduação em PP na UFMG

A ideia do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Minas Gerais é oferecer aos alunos a capacidade de criação, produção, distribuição, recepção e análise crítica referentes às mídias e suas práticas profissionais e sociais. Nos períodos iniciais, o estudante tem contato com disciplinas introdutórias e, a partir do terceiro período, além das disciplinas de seu percurso, pode transitar pelas de outros cursos da área de Comunicação Social – Jornalismo e Relações Públicas -, além de matérias de outras áreas de conhecimento. 

# Bacharelado em Publicidade e Propaganda na USP

O curso de Publicidade e Propaganda da USP faz parte da Escola de Comunicações e Artes da instituição. Segundo a descrição da USP, a graduação foi pioneira na criação de um projeto pedagógico a partir de diretrizes humanistas e interdisciplinares em São Paulo e serviram de parâmetro para a maioria dos cursos de PP pelo país. As matérias não são atreladas somente à experiência e mercado, mas também à pesquisa acadêmica e reflexões sobre as políticas nacionais em Publicidade.

Quanto ganha uma pessoa formada em Publicidade e Propaganda?

Assim como em outras carreiras, o piso de uma categoria (que é o valor mínimo que um profissional de determinado segmento pode receber mensalmente) é determinado por sindicatos profissionais e varia conforme a área de atuação, segmento, porte da empresa etc. No caso de São Paulo, por exemplo, a convenção coletiva de 2022 estabelece como remuneração mínima na capital paulista o montante de R$ 1.773,00 para agências com até 40 empregados e de R$ 1.900,00 para empresas com quadro de funcionários acima de 40 pessoas. Já segundo informações de sites de empregos e divulgação de salários, a remuneração média nacional de um publicitário gira em torno de R$ 2.700 para cargos plenos e acima de R$ 4 mil para profissionais sêniores. 

Descubra como esta empresa tech desenvolve seus talentos após contratação

Mulher com fones de ouvido sentada em frente a um computador
Foto de Christina Morillo via Pexels

Reter talentos nas companhias nunca foi tão difícil quanto é agora, em 2022. E não é força de expressão. Só neste ano, entre janeiro e junho, mais de 6 milhões de pessoas pediram as contas – um recorde para o período na história nacional. 

Muitos fatores são apontados para explicar esse fenômeno. Mas a falta de atenção por parte dos empregadores, sem dúvidas, está no centro dos argumentos de quem decide juntar suas coisas e ir embora.

Nem sempre, porém, é simples identificar os sinais de que as empresas estão olhando com desdém para o desenvolvimento dos profissionais. Até porque, é claro, o dia a dia do trabalho impede que os colaboradores possam comparar suas realidades com outras.

Pensando em como ajudar jovens profissionais a compreenderem esse cenário, o Na Prática ouviu Beatriz Menezes, coordenadora de Branding da MindMiners, para explicar como ocorre o desenvolvimento de talentos por lá. Confira!

Desenvolvimento deveria ser o foco?

Quando Beatriz ainda nem fazia parte do time da MindMiners, ainda no processo seletivo, o foco em desenvolvimento de pessoas da empresa já era um diferencial que havia chamado a sua atenção.

Segundo ela, a companhia possuía, e ainda possui, um benefício específico para o desenvolvimento pessoal, o Miners Learn. Com o auxílio, que é trimestral, os colaboradores têm acesso a cursos, eventos e workshops de desenvolvimento profissional. 

“Acredito que esse seja um dos principais exemplos de como a empresa incentiva que seus colaboradores estejam sempre se atualizando e evoluindo profissionalmente”, conta ela. “Além disso, existem iniciativas internas de troca de aprendizados e conhecimentos constantes entre todos do time, o que fomenta essa cultura de aprendizado e desenvolvimento.”

E como a organização avalia o sucesso da iniciativa?

Segundo Beatriz, a MindMiners realiza, a cada seis meses, o Performance Review, um momento no qual todos têm acesso a uma avaliação baseada em critérios objetivos.

“O Performance Review nos permite compreender em quais aspectos precisamos evoluir e quais são nossas fortalezas e é acompanhado por um Plano de Desenvolvimento Individual, realizado com direcionamento e suporte dos líderes, para que de fato todos consigam colocar em prática e exercitar aquilo que precisa ser aprimorado.”

Preocupação constante com as lideranças

Além dos treinamentos convencionais, os colaboradores em cargos de gestão na MindMiners têm acesso ainda ao Programa de Formação de Líderes.

Organizado pelo time de People & Culture, a iniciativa oferece ferramentas e suporte para que essas lideranças consigam oferecer o melhor suporte para os seus liderados.

Para Beatriz, o treinamento beneficia todos os colaboradores da organização, na medida em que os líderes passam a ser mais habilidosos em como gerem suas equipes.

“Os liderados têm a oportunidade de receber o suporte de maneira mais estruturada dos gestores, preparando-os e engajando-os no desenvolvimento profissional de seu time.”

Como identificar e alcançar organizações que focam no desenvolvimento de talentos?

Beatriz diz que existem comportamentos que não dependem só das companhias e que podem ajudar jovens a ingressarem em organizações como a MindMiners.

Para ela, empresas que se preocupam com o desenvolvimento dos colaboradores estão sempre em busca de colaboradores que também desejam se desenvolver.

Pessoas curiosas, abertas a novos conhecimentos, saem na frente nessa procura, segundo a coordenadora. 

“Aqui na MindMiners, temos como um dos pilares da nossa cultura a competência. Ou seja: sempre buscamos pessoas que tenham mentalidade de crescimento, pessoas inconformadas e que sempre estão em busca de novos conhecimentos.”

25 líderes mulheres falam sobre poder

Toni Morrison e outras líderes mulheres falam sobre poder

No início deste ano, uma pesquisa do IBGE mostrou que a participação das mulheres em cargos de liderança de empresas caiu. Enquanto em 2011 elas eram presentes em 39,5% do comando das companhias, em 2016 esse número foi para 37,8 %.

Apenas 32 dos 500 na lista mundial das maiores corporações da revista Fortune são mulheres. E até 2017 só 15 mulheres estavam no comando de países – do total de 146 líderes. Ainda que a conscientização possa estar aumentando, esses dados mostram que ainda há muito o que se fazer para alcançar circunstâncias igualitárias.  

O site The Cut reuniu o que 25 líderes mulheres – no mercado e da política – pensam sobre poder, nas mais diversas épocas. Como definem, obtém, manejam e como compartilham o poder. Assim como a frase da romancista americana Toni Morrison, escritora Nobel de Literatura em 1993, que dá título à matéria no Na Prática. Confira a seleção inspiradora que vai de CEOs a Chefes de Estado.

Leia também: O que é preciso para impulsionar a liderança feminina na prática?

25 líderes mulheres falam sobre poder

1. Condoleezza Rice, ex-secretária de Estado dos EUA

“O poder não é nada a menos que você possa transformá-lo em influência. Quando as pessoas falam sobre estilo de administração, na realidade estão falando sobre como alguém usa o poder. Eu estive em posições onde eu tinha que ser ‘mão pesada’, e eu tenho estado em posições onde precisei unir as pessoas e persuadi-las… Mas às vezes você tem que tomar decisões difíceis, e tem que fazê-las fixarem.” – Oprah (fevereiro de 2002)

2. Sandra Day O’Connor, ex-juíza do Supremo Tribunal

“Tanto para homens quanto para mulheres, o primeiro passo para obter poder é tornar-se visível para os outros – e, então, dar um espetáculo impressionante. A aquisição de poder requer que se aspire ao poder, que se acredite que o poder é possível. Quando as mulheres alcançam o poder e o exercitam bem, as barreiras caem. É por isso que sou otimista. Quando a sociedade vê o que as mulheres podem fazer, quando as mulheres vêem o que as mulheres podem fazer, haverá ainda mais mulheres fazendo coisas – e todos nós ficaremos melhores por isso. Certamente, hoje as mulheres devem ser encorajadas de forma otimista a exercer seu poder e suas habilidades de liderança onde quer que elas possam.” – The Majesty of the Law: Reflections of a Supreme Court Justice (abril de 2004)

3. Ruth Bader Ginsburg, juíza do Supremo Tribunal

“As pessoas me perguntam: ‘Quando você ficará satisfeito com o número de mulheres na quadra?’ Quando houver nove. Na maior parte da história do país, todos eram homens brancos.” – CBS Sunday Morning (outubro de 2016)

4. Indra Nooyi, CEO da PepsiCo

“Só porque você é CEO, não pense que você chegou lá. Você precisa aumentar continuamente seu aprendizado, o modo como pensa e a maneira como aborda a organização. Eu nunca esqueci isso. – Fast Company (abril de 2011)

5. Madeleine Albright, ex-secretária de Estado dos EUA

“Eu sempre fui a única mulher na sala e pensava comigo mesma: ‘Bem, eu não acho que vou dizer nada hoje porque vai parecer idiota’, e então algum homem dizia isso e todo mundo acha que é brilhante e você pensa: ‘Por que eu não falei?’ Se estamos em uma reunião, estamos lá por um motivo. O ponto principal é que, se você está lá, sem falar, você cria a impressão de que não está preparado para estar lá.” – Time (setembro de 2017)

Leia também: Mesmo recebendo menores investimentos, as empresas fundadas por mulheres dão mais lucro

6. Emmeline Pankhurst, líder política britânica

“As mulheres demoram para despertar, mas uma vez que estão despertas, uma vez que estejam determinadas, nada na Terra e nada no céu as fará cederem; é impossível. E assim, esta ‘corrida de gato e rato’, que está sendo usado contra as mulheres hoje, falhou.” – Freedom or Death (novembro de 1913)

7. Elizabeth Warren, membro do Senado dos EUA

“Se você não tiver uma cadeira na mesa, você provavelmente está no cardápio. Washington trabalha para quem tem poder. E ninguém desiste do poder com facilidade, ninguém… Ninguém vai dizer ‘As mulheres chegaram e vamos só dar passagem’… Temos uma chance, mas temos que lutar por isso.” – Mother Jones (setembro de 2014)

8. Nancy Pelosi, Líder da Minoria na Câmara dos Representantes dos EUA

“Quando decidi concorrer à liderança, as pessoas disseram: ‘Quem disse que ela poderia? Talvez você possa nos contar algumas das preocupações que as mulheres têm e vamos fazer algumas mudanças por aqui’. E eu pensei: ‘vocês não estão entendendo… O poder não é influência. Você tem pessoas que terão esses artigos de revistas que dirão ‘As 100 pessoas mais influentes do mundo’, e eu vou olhar e pensar, isso é interessante. Isso é influência. Isso não é necessariamente poder. O poder é quando você tem o poder, a capacidade de fazer mudanças. A influência é importante nas mudanças, mas o poder é onde você tem as ferramentas, a capacidade e a oportunidade de fazê-las. Então, ser orador na Câmara, isso é poder real.” – The Washington Post (julho de 2016)

9. Sheryl Sandberg, COO do Facebook

“Eu sei que para muitas mulheres, chegar ao topo da empresa está longe de ser o foco principal. Minha intenção não é excluí-las ou ignorar suas preocupações válidas. Acredito que, se mais mulheres se inclinam, podemos mudar a estrutura de poder do nosso mundo e expandir as oportunidades para todos. Mais liderança feminina levará a um tratamento mais justo para todas as mulheres.” – Lean In (março de 2013)

10. Gloria Steinem, jornalista

“Nunca vamos resolver a feminização do poder até resolvermos a masculinidade da riqueza.” – The Chicago Tribune (abril de 2003)

Leia também: O que diz Mary Barra, a CEO mais poderosa do mundo, sobre liderança, carreira e futuro do trabalho

11. Mary Barra, CEO da General Motors

“Onde quer que você esteja na sua carreira – sua primeira posição, ou um gerente, ou mesmo um executivo – você tem que estar pronto para se defender. Mas isso deve ser feito de maneira firme e respeitosa. Lembre-se sempre, o respeito é ganho. Aprender a ler a situação também é importante. Acima de tudo, nunca vacile na integridade. Se alguém te chamar de mandão porque você não deixou que o pressionassem, assim seja.” – Refinery29 (fevereiro de 2015)

12. Melinda Gates, filantropa

“Para mim, empoderamento significa se uma mulher tem sua voz e sua atuação. Ela pode dizer o que acha que precisa ser dito em qualquer situação? Ela tem a ação de tomar decisões em nome de si mesma e de sua família? Se você se senta em um conselho corporativo e não acha que pode expressar o que está vendo naquele fórum ou naquela corporação que está errado, então você não tem a sua voz… Quando uma mulher nos EUA entra em um conselho corporativo, onde há uma delas, ela não vai fazer uma mudança. Quando há duas ou três, ela tem ação e tem a voz porque há um poder no coletivo. Então eles colocam os outros homens no quadro com ela, que também dizem: ‘Ei, estamos vendo as mesmas coisas’, e eles se apresentam como um grupo. Há um poder no coletivo do grupo. Os homens têm essas redes naturais há muito tempo. As mulheres têm toneladas de networking, mas só quando você as une e as reúne da maneira certa, elas dão às mulheres sua voz e sua ação.” – The Cut (maio de 2016)

13. Michelle Obama, ex-primeira dama dos EUA

“Para mim, esse problema sempre foi pessoal. Veja, quando eu era uma menina crescendo em um bairro de classe trabalhadora, a maioria das pessoas que eu conhecia – incluindo meus pais – não frequentavam a faculdade. Mas com muito trabalho – e muita ajuda financeira – tive a oportunidade de frequentar algumas das melhores universidades do país. E posso dizer que a educação foi tudo para mim. Ela abriu as portas. Isso me deu confiança para perseguir minhas ambições e fazer minha voz ser ouvida no mundo. Para mim, educação era poder.” – Playbill (novembro de 2016)

14. Sonia Sotomayor, Suprema Corte de Justiça dos EUA

“Eu tenho um estilo que é Sonia, e é mais assertivo do que muitas mulheres são, ou até mesmo alguns homens. E é um estilo que me segurou em geral em bom lugar. Não há nada de errado em ser um pouco mais quieto do que eu ou mais tímido do que eu, mas se você está fazendo isso o tempo todo e não está esperando pelos momentos em que precisa ser mais assertivo e ter maior controle, então você não será bem-sucedido. E eu não acho que teria tido sucesso se não soubesse como ser mais suave e diminuir o tom em momentos importantes.” – Der Spiegel (abril de 2014)

15. Yuri Kochiyama, ativista

“Lembre-se de que a consciência é poder. Consciência é educação e conhecimento. Consciência é se tornar ciente… Crescer a conscientização é pertinente para o poder, e certifique-se de que o poder não será usado abusivamente, mas usado para construir confiança e boa vontade nacional e internacionalmente. O mundo de amanhã é seu para construir.” – “Consciousness Is Power” (novembro de 1995)

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16. Malala Yousafzai, ativista

“Algumas pessoas só pedem para os outros fazerem alguma coisa. Eu acho que, por que eu deveria esperar por outra pessoa? Por que não dou um passo e avanço. Quando o mundo inteiro está em silêncio, até uma voz se torna poderosa.” – The Boston Globe (setembro de 2013)

17. Loretta Lynch, ex-procuradora-geral

“Eu acho que às vezes as mulheres enfrentam o risco real de não serem vistas, e não serem ouvidas, e é por isso que eu sempre digo às mulheres jovens, faça você mesmo ser vista e faça-se ouvir – essa é a sua ideia, esse é o seu pensamento. Admita, expresse, seja a voz que as pessoas ouvem.” – The Washington Post (setembro de 2016)

18. Toni Morrison, romancista

“Eu digo aos meus alunos: ‘Quando você conseguir o trabalho para o qual foi tão brilhantemente treinado, lembre-se de que seu trabalho real é que, se você é livre, precisa libertar alguém. Se você tem algum poder, então seu trabalho é empoderar outra pessoa.” – Oprah (novembro de 2003)

19. Angela Merkel, Chanceler da Alemanha

“Eu não acredito que você simplesmente nasça com a ambição de se tornar chanceler. Mas se você quiser fazer a diferença, se gosta de colocar ideias em prática, então o cargo de chanceler deve ser o que apresenta a maior oportunidade de todas.” – Spiegel (2005)

20. Angela Ahrendts, vice-presidente sênior da Apple

“Aprendi a ouvir e a aperfeiçoar meus instintos, a ser perspicaz e receptiva. Mudar. Viver constantemente em ambiguidade. De que outra forma, hoje, os líderes podem dar uma olhada na esquina e avisar os outros sobre o que está por vir? Somente quando você segue seus instintos e continuamente renova sua mente, suas possibilidades tornam-se realidades.” – TedTalk (2013)

Leia também: 50 líderes mulheres falam sobre igualdade de gênero no mercado de trabalho

21. Tsai Ing-Wen, presidente de Taiwan

“Eu acho que a sociedade e nossa democracia estão maduras o suficiente para enfatizar a qualidade e o valor de cada político, em vez de seu gênero. Algumas pessoas acham que é moda ter uma mulher líder, mas acho que a razão pela qual as pessoas me escolheram como líder deste país é porque minhas políticas e meus valores atendem às necessidades de Taiwan hoje. Nós representamos pessoas que querem mudanças na sociedade.” – The Washington Post (2016)

22. Stacy Brown-Philpot, CEO do TaskRabbit

“Eu acho que muitas das minhas lições têm sido sobre ser autêntica como líderes, ser totalmente quem eu sou como pessoa e permitindo que essa autenticidade molde meu estilo de liderança. Eu era uma líder diferente quando trabalhei na Índia com o Google. Antes, entrei em empresas que compartilhavam meus valores e agora consegui moldar uma empresa que reflete meus valores. Aprendi a conectar o indivíduo ao coletivo que estamos tentando criar.” – Stanford Business (2017)

23. Maxine Waters, Representante dos EUA

“Você sabe o que me dizem? Me dizem que há muitas pessoas por aí que acreditam que não têm poder, que não têm influência e o que elas têm a dizer não faz diferença. Eu gostaria, da melhor maneira possível, de apoiar as pessoas a serem capazes de pensar em si mesmas como pessoas com influência e poder ”. – Elle (2018)

24. Denise Morrison, CEO da Campbell Soup Company

“Encorajo todos – mulheres e homens – a serem estratégicos em suas carreiras. Planejamos tudo, mas muitas vezes as pessoas deixam de desenvolver um plano estratégico para sua carreira. As mulheres precisam estar dispostas a assumir empregos com plena responsabilidade por lucros e perdas – empregos na linha de frente gerindo marcas, serviços e negócios. Você precisa de um portfólio de habilidades que o ajudará a alcançar seu objetivo final de carreira.” – Forbes (2017)

25. Michele Buck, CEO da Hershey’s

Cause impacto em cada tarefa que você recebe. Olhe para elas [pensando em] como eu posso levar isso para o próximo nível. E seja confiante sobre si mesmo. Eu acho que as mulheres não têm tanta confiança intrínseca em si mesmas. Eles tendem a ser críticas mais duras sobre si mesmas do que precisam. Então vá em frente.” – Fortune (2018)

 

Relações Públicas: saiba tudo sobre esta carreira

Homem De Paletó Em Pé Ao Lado Da Tela Do Projetor
Imagem: Pexels

As Relações Públicas podem ser definidas como um conjunto de diretrizes estratégicas dentro da comunicação. De maneira objetiva, cabe aos profissionais desta carreira estabelecer diálogo entre clientes (sejam empresas ou indivíduos) e o público, muitas vezes com apoio dos meios de comunicação.

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Afinal, o que faz um Relações Públicas?

Os profissionais desta área são conhecidos pelas siglas RP ou PR (do inglês Public Relations). Como já dissemos, é de responsabilidade destes especialistas gerir a imagem de seus clientes ou dos órgãos para os quais trabalham. No dia a dia, isso se dá de maneira estratégica, para que consigam reforçar e transmitir visões, missões e valores das organizações. A profissão de assessoria de imprensa, por exemplo, tem muitos formados em RP (além de jornalistas). No caso dos assessores, a rotina de trabalho envolve sugerir pautas e acompanhar entrevistas de clientes nos mais diversos meios, sejam eles jornais, revistas, emissoras de rádio, TV e portais. 

Quem trabalha com RP também pode atuar com produção de eventos e, ainda, na comunicação interna das empresas, sendo responsável pela maneira como as companhias passam mensagens para seus funcionários através de e-mails, boletins informativos, mídias de circulação interna etc. Falaremos mais adiante sobre as possibilidades de atuação específicas da carreira.

Como é o curso de Relações Públicas?

A graduação em Relações Públicas normalmente tem duração de quatro anos (ou oito semestres) e, ao menos no Brasil, costuma ser uma habilitação da Comunicação Social – assim como no caso do Jornalismo e da Publicidade e Propaganda. Por este motivo, o curso de Bacharelado traz em sua matriz curricular disciplinas importantes para a formação de comunicadores (como Língua Portuguesa e Teoria da Comunicação). A grade também inclui matérias como Administração, Economia e Marketing. Isso porque a atuação dos RPs tem relação com estes setores, na medida em que precisam ter uma visão clara de negócios, conjuntura econômica e política e entender pelo menos o básico de uma campanha publicitária. A obtenção do diploma está condicionada à realização de estágio obrigatório e à apresentação de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Melhores faculdades e cursos de Relações Públicas no Brasil

Um dos levantamentos mais conhecidos para mapear a qualidade do ensino superior conforme as áreas de atuação é o Ranking Universitário Folha (RUF), elaborado pela Folha de S. Paulo. A lista, no entanto, não traz um recorte específico para RP, mas classifica os melhores cursos de Comunicação. As universidades públicas ocupam o topo do ranking de 2019. Baseado nesta pesquisa, o Na Prática reuniu informações sobre os cursos de RP das instituições com melhor classificação (com exceção da UFSC, que não oferece este curso em sua grade).

#1. Curso de Relações Públicas da UFRGS

A graduação em RP da Universidade Federal do Rio Grande do Sul faz parte da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da instituição gaúcha. O projeto pedagógico do curso foi estruturado para priorizar “uma sólida formação humanista, reflexiva e crítica”, permitindo que os profissionais possam atuar em sistemas de comunicação e de relacionamento entre organizações e públicos em uma perspectiva político-estratégica. Os eixos de concepção do currículo incluem disciplinas como Linguagens e Práticas da Comunicação; Pesquisa e Planejamento e, também, Responsabilidade e Inserção Social. 

#2. Graduação em RP na UFMG

A graduação em Relações Públicas da Universidade Federal de Minas Gerais tem como objetivo proporcionar aos alunos a capacidade de atuar nas áreas de comunicação em organizações públicas, privadas e do Terceiro Setor. Os alunos são orientados a saber realizar atividades de pesquisa e análise; assessoria e consultoria; planejamento e divulgação, podendo também empreender em diversos segmentos.

#3. Bacharelado em Relações Públicas na USP

A graduação em RP na Universidade de São Paulo é oferecida pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da instituição. O objetivo é “formar profissionais que atuem como gestores da comunicação organizacional, em instituições com ou sem fins lucrativos”. A formação se dá em três eixos: humanístico, comunicacional e técnico-profissional. Isso significa que, inicialmente, os alunos se aprofundam em áreas das Ciências Humanas e da Comunicação Social para, depois, se envolver com projetos mais práticos voltados para as atividades profissionais de RP.

Prinicipais áreas de atuação

Um especialista em RP pode, como já mencionamos, trabalhar com eventos e cerimoniais, cuidando de toda a organização – produção, estratégia de divulgação e bastidores. Pode, ainda, integrar equipe em agência de comunicação ou se envolver em pesquisas de opinião, quando não atua dentro “do próprio cliente”, ou seja, no escritório da própria organização para a qual presta serviço. O profissional de RP também pode trabalhar de maneira autônoma prestando assessoria para personalidades, incluindo influenciadores digitais.

Quanto ganha um Relações Públicas?

Segundo sites de emprego (que também divulgam informações sobre remuneração), o salário mensal de um profissional de RP é, em média, de
R$ 2600, podendo variar de R$ 1.800 a R$ 4.100. Normalmente, o piso varia conforme o local de atuação, porte da empresa e qualificações do especialista.

Liderança na prática: a trajetória de Marcela no universo do impacto social

Uma mulher com cabelos presos e óculos olha com atenção para algo fora do plano
Marcela Aguiar atua com políticas públicas para o ensino integral na Secretaria Estadual de Educação da Paraíba (Imagem: Redes Sociais)

As inscrições para o Programa de Desenvolvimento de Lideranças do Ensina Brasil continuam abertas neste mês de agosto. Parte do movimento Teach For All, a organização tem o propósito de desenvolver jovens talentos para atuarem como líderes capazes de resolver problemas como a falta de uma educação pública de qualidade para todos.

Para se inscrever e saber mais, clique aqui!

Desde o início do projeto, em 2017, o Ensina Brasil já preparou mais de 600 jovens de um universo de mais de 68 mil inscritos para serem lideranças de impacto social.

Para ajudar a exemplificar a transformação causada na vida de quem passa por esse desafio, o Na Prática conversou com Marcela Aguiar, ex-Ensina, que foi professora em Caruaru e hoje atua com políticas públicas para a educação.

Confira a seguir.

Vínculo entre escola e aluno no centro do desafio na pandemia

Nascida em Minas Gerais e formada em Direito pela PUC em 2018, a jovem Marcela Aguiar, de 26 anos, precisou dar um passo inimaginável, mas fundamental para sua carreira, quando foi aprovada pelo Programa de Desenvolvimento de Lideranças do Ensina Brasil.

Alocada em Caruaru, no Pernambuco, ela de repente se viu em um ambiente completamente diferente daquele que presenciava no escritório de advocacia que atuava antes de se formar.

Para além das condições de vulnerabilidade do entorno escolar, o que veio depois era ainda pior em termos de ameaça à educação. A pandemia de Covid-19, que prejudicou a sociedade em cheio, atrasou ainda mais o ensino da rede pública brasileira.

Professora de Língua Portuguesa, Marcela percebeu que, de uma hora para outra, a maior parte dos mais de 200 alunos tinha deixado de frequentar as atividades escolares – que agora eram online. No monitor do computador, nas chamadas via Google Meet, uns poucos 15 ou 20 estudantes apareciam, quase sempre com câmeras fechadas, para assistir às aulas.

“Eu percebi que, naquela situação, em que a evasão aumentou muito, e que as crianças não estavam mais indo na escola, o mais importante para nós professores era conseguir manter o vínculo com eles”, lembra ela.

Para se aproximar dos estudantes, Marcela conta que começou a discutir nas aulas sobre a realidade dos alunos e da sociedade, na medida em que as semelhanças geravam identificação entre todos. “E eles gostavam de discutir e traziam preocupações genuínas em relação aos problemas da cidade e da vida deles de modo geral”

Foi a partir dessas discussões que Marcela teve a ideia de alinhar o comportamento crítico dos jovens à disciplina de gêneros textuais do currículo básico. Ela propôs que eles criassem juntos uma revista em que poderiam discutir e escrever sobre os temas que julgassem mais relevantes. 

Surpreendentemente, mesmo a distância, todos passaram a sugerir temas de reportagens e, com seu auxílio, entrevistaram fontes, escreveram e, ao fim, puderam ver sua revista pronta. Durante o processo, Marcela percebeu que mais alunos apareceram e se sentiram animados em participar das aulas. Além disso, a revista digital teve alcance nacional e foi divulgada em mídias de grande repercussão como Rede Globo, Fundação Lemann e Rede Vida.

Ensino médio integral como forma de fortalecer vínculos

A experiência de Marcela Aguiar como professora pelo Ensina Brasil a fez continuar na carreira em educação. Ela passou ainda por empresas privadas em diferentes funções, foi trainee de gestão pública e, finalmente, chegou ao trabalho atual na Secretaria Estadual de Educação da Paraíba.

Atualmente, ela trabalha com políticas públicas ligadas à implementação do ensino integral nas escolas paraibanas. Para ela, o modelo é essencial para a educação brasileira – ainda que haja muito a se fazer para melhorá-lo – e já apresenta benefícios onde é aplicado.

“O estudante passa um tempo maior na escola, se alimenta melhor, acessa uma gama maior de disciplinas e tem a oportunidade de construir um projeto de vida”, explica ela. “São coisas que muitos deles não têm no modelo de ensino tradicional”.

Os aprendizados de Marcela

Segundo Marcela, ter passado pelo Ensina Brasil foi um divisor de águas na sua vida. A experiência em sala de aula, ela diz, possibilitou que ela desenvolvesse habilidades de liderança, comunicação assertiva e escuta ativa.

Essas mesmas habilidades seguiram comigo em todas os vínculos profissionais que eu tive após o Programa”, explica. “Os dois anos como Educadora-Educanda na Escola Municipal Prof José Laurentino Santos, em Caruaru, me permitiram ter sensibilidade, empatia e propriedade do contexto complexo que é uma escola, um estudante, uma gestão e toda uma rede. Toda essa vivência e esses aprendizados foram essenciais para o meu vínculo atual.”

Além disso, Marcela diz que a experiência a ajudou a entender um valor que é comum a todos que passam pelo Programa: o de que todos são alunos.

“Ser professora me ensinou, acima de tudo, que a sala de aula é muito mais um ambiente de troca do que de transferência de conhecimentos. As trocas com os estudantes, assim como em qualquer outro espaço de trabalho que eu ocupo e que eu venha a ocupar, precisam ser estabelecidas em um ambiente seguro para errar, para recalcular a rota e, principalmente, precisam ser construídas coletivamente.”

Quiet Quitting: quando LinkedIn e TikTok entram em guerra

Jovem utiliza por de saída
54% dos trabalhadores nascidos após 1989 se enquadram na tendência de Quiet Quitting (Imagem: Daniel Mingook Kim)

Hunter Kaimi, um americano de 22 anos, abre sua câmera e começa a gravar um vídeo na rede social Tik Tok. Ele está cansado e de certa forma indignado. Ao invés de dancinhas e desafios, ele tem agora um desabafo a fazer. Diz que sua geração está indo de mal a pior e que “não quer ‘se matar’ no seu emprego para um dia, quem sabe, conseguir comprar uma casa ou ser promovido.”

“Nós não somos preguiçosos como estão dizendo”, diz ele. “Nós só não queremos dedicar tempo extra a empregos que nem sequer nos tratam como seres humanos pela promessa de, um dia, comprar uma casa em um mundo insustentável que pode nem ter ar fresco para respirar.”

O protesto de Kaimi, que já tem quase 900 mil visualizações, é só mais um entre outras centenas de vídeos nos quais jovens comentam e defendem o movimento que está sendo chamado por empregadores de Quiet Quitting (Demissão Silenciosa, em português).

Mas, afinal, o que é o Quiet Quitting e o que ele quer dizer sobre o mercado de trabalho?

Termo gera diferentes interpretações

Em linhas gerais, o quiet quitting foi o termo popularmente empregado para descrever o comportamento de trabalhadores que passaram a negar fazer mais do que o combinado em seus empregos.

Ou seja: horas extras e novas responsabilidades não remuneradas são prontamente rejeitadas pelos profissionais por quem adere ao movimento.

Segundo o especialista em marca empregadora Lucas Bosco, o termo para designar a tendência foi mal escolhido, já que a ideia de seus adeptos é incentivar a saúde mental entre os trabalhadores, e não deixar de dar conta das obrigações.

“Não dá para dizer que essa tendência vai mudar o mercado”, analisa ele. “Mas o caminho é que [esse movimento] crie uma mudança significativa na forma como a gente se relaciona com o trabalho, principalmente em contraposição à cultura do always on.”

O termo pejorativo, relacionado a ‘desistir’ das obrigações, teria vindo de parte das corporações para criticar a postura de jovens que estão entrando agora no mercado de trabalho.

No LinkedIn, por exemplo, um chairman de uma empresa de investimentos chegou a dizer que “o quiet quitting é um câncer para a cultura” das empresas. Um outro, mais comedido, disse que as empresas precisarão rever suas políticas de recrutamento para alocar pessoas realmente interessadas nos cargos.

Na prática, embora haja resistência entre os empregadores, o movimento parece não ter mais volta entre os trabalhadores mais jovens. Segundo pesquisa da consultoria especializada Gallup publicada no Wall Street Journal, 54% dos trabalhadores nascidos após 1989 consideram que fazem o Quiet Quitting.

Em nenhuma outra faixa etária houve menos engajamento do que entre as pessoas deste grupo. Apenas 31% dos trabalhadores de até 33 anos foram considerados engajados com seus empregadores.

Para Lucas Bosco, essa nova forma de pensar o trabalho vai demandar que as organizações reorganizem seus projetos a partir de uma visão mais ampla sobre sucesso.

“Empresas precisam colocar nossos esforços ainda mais em negócios e projetos para atrair esse público que quer viver o sucesso de forma diferente.”

Biomedicina: saiba tudo sobre esta carreira!

Em um laboratório, uma pessoa com roupa de cientista manuseia um conta-gotas
Foto de Edward Jenner via Pexels

A prevenção de doenças por meio da análise de microorganismos e de estruturas celulares é a base do ofício de biomédicos. Os profissionais desta área se empenham em pesquisa clínica para aplicar os conhecimentos na descoberta de novos medicamentos. Os biomédicos podem, portanto, trabalhar para a indústria farmacêutica, além de atuar com toxicologia, estética etc. 

Neste post, exploraremos as características do curso, da carreira em Biomedicina e das possibilidades de trabalho. Saiba mais sobre sobre carreiras em nosso guia de profissões!

Mas, afinal, o que faz um biomédico ou uma biomédica?

A Biomedicina é uma área das Ciências da Saúde que, no Brasil, teve origem no curso de Ciências Biológicas, com a intenção inicial de convergir conhecimentos em Biologia e Saúde. Também inicialmente a ideia era que os especialistas neste segmento auxiliassem os médicos nos diagnósticos, a partir da expertise em análises de laboratório. Conforme a carreira (reconhecida pelo Conselho Federal de Biomedicina) foi se consolidando, os biomédicos passaram a ampliar seu espectro, ficando aptos não só a auxiliar nos diagnósticos como também investigar os vetores das doenças, emitindo laudos e pareceres. Suas atribuições, então, se fortaleceram para dar origem a novos medicamentos e aprimorar tratamentos – inclusive de epidemias.

Como é o curso de biomedicina?

A graduação em Biomedicina é do tipo bacharelado, normalmente com quatro anos (ou oito semestres) de duração. A formação propriamente dita se dá por meio de disciplinas tanto da área biológica (como Parasitologia, Biologia Molecular, Bioética), quanto de Ciências da Saúde (como Anatomia e Hematologia). A grade curricular também costuma incluir matérias como Matemática, Química e Estatística.  

De maneira geral, a faculdade combina pesquisa acadêmica e práticas em laboratório, por meio de estudos na saúde humana, animal ou vegetal. 

Quais são as melhores faculdades do Brasil para estuda Biomedicina

Um dos levantamentos mais conhecidos para mapear a qualidade do ensino superior conforme as áreas de atuação é o Ranking Universitário Folha (RUF), elaborado pela Folha de S.Paulo. Conforme a edição mais recente, os melhores cursos de formação de biomédicos são:

#1. Bacharelado em Ciências Biomédicas da USP

A faculdade de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo obteve a primeira colocação no RUF 2019 para Biomedicina. O curso, conforme a descrição da própria USP, é oferecido no Instituto de Ciências Biomédicas, mas outras unidades, como o Instituto de Química e o Instituto de Biociências, também têm participação na formação dos alunos. O objetivo é abrir “perspectivas para o amplo conhecimento da biologia humana e animal, dos processos patológicos e das abordagens diagnósticas e terapêuticas de impacto na medicina translacional”. Os estudantes põem se envolver em projetos multidisciplinares de pesquisa científica de fronteira, estabelecendo relações entre ciência, tecnologia e sociedade. Além disso, a grade curricular possibilita certa flexibilidade, permitindo ao aluno optar por seu próprio caminho de formação. 

#2. Biomedicina na UFMG

No caso da Universidade Federal de Minas Gerais, nos cinco primeiros períodos de Biomedicina, as disciplinas de formação básica são cursadas, sobretudo, no Instituto de Ciências Exatas (ICEx) e no Instituto de Ciências Biológicas (ICB). A partir do quinto período, os estudantes passam a cursar disciplinas específicas na área de análises clínicas e toxicológicas, ofertadas na Faculdade de Farmácia. Os biomédicos têm sua atuação concentrada em laboratórios clínicos, mas sua ampla formação permite também trabalhar em análise ambiental voltada à qualidade da água e do ar, em bancos de sangue, citogenética etc.

#3. Curso de Ciências Biomédicas da Unesp

A graduação no Instituto de Biociências de Botucatu (IBB) tem um currículo multi e interdisciplinar com atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária. Os trabalhos ocorrem tanto no próprio IBB da Unesp quanto no nas demais unidades do campus de Botucatu, no interior de São Paulo – além dos convênios nacionais e internacionais celebrados entre a universidade e outras instituições de ensino e pesquisa.

#4. Faculdades privadas com graduação em Biomedicina

Para além de instituições públicas que figuram no topo do RUF para Biomedicina, outras faculdades particulares também costumam obter boas colocações em listas sobre os melhores cursos do país para esta área. Uma delas é a Universidade Paulista (UNIP), cujo curso é voltado a preparar o aluno para ser um profissional biomédico “dotado de conhecimentos e habilidades que lhe possibilitam comunicação, liderança, atenção à saúde, à gestão administrativa, à tomada de decisões e à educação permanente”. Outra instituição que costuma aparecer nos rankings de Biomedicina é a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), em Presidente Prudente. O curso é principalmente voltado para aprofundar conhecimentos em análises clínicas.  

Principais áreas de atuação para profissionais de biomedicina

O Conselho Federal de Biomedicina reconhece mais de 30 habilitações para quem se forma na área. Em geral, os estudantes concluem o bacharelado e, depois, se especializam em determinado segmento, que vai desde a análise laboratorial até a estética. 

Além de estarem aptos a trabalhar em laboratórios de imagem, algumas das possibilidades de atuação são na indústria de cosméticos (auxiliando no desenvolvimento de produtos de beleza); na Vigilância Sanitária e em Bancos de Sangue. Os biomédicos também podem trabalhar com Acupuntura, Análise Ambiental e Toxicologia (incluindo a área criminal), por exemplo.

Quanto ganha um biomédico?

O piso salarial de cada profissão geralmente é estipulado por convenções coletivas dos sindicatos responsáveis por cada categoria. Assim sendo, os valores mínimos de remuneração previstos por estes órgãos variam conforme a região de atuação dos profissionais. No território paulista, por exemplo, segundo a pauta de negociação 2021/2022 do Sindicato dos Biomédicos do Estado de São Paulo, o piso é no valor de R$ 2.966,25. 

O salário médio de biomédicos conforme sites de remuneração e empregos costuma ficar entre R$ 3 mil e R$ 4 mil (considerando todo o território nacional).

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