Ao se deparar com um conjunto de soft skills, você provavelmente já ouviu dizer que é importante ser assertivo. Mas o que é, de fato, a assertividade? Podemos pensar num comportamento assertivo como a capacidade de a pessoa expressar suas preferências, necessidades e até emoções de modo firme. Ou seja: alguém assertivo consegue dizer o que precisa, sem hostilidade ou risco de ser mal interpretado.
Mas, como isso pode ser aplicado ao trabalho? E quais são os benefícios de uma comunicação assertiva para a carreira? É sobre isso que falaremos a seguir!
Comunicação assertiva: o poder do diálogo
Um diálogo respeitoso, objetivo e que traga informações essenciais é a base de uma comunicação assertiva. Tal capacidade está diretamente relacionada com a inteligência emocional e é encarada como uma característica que os profissionais de sucesso têm.
O relacionamento interpessoal assertivo é também dinâmico e funcional: diz o que precisa ser dito, a partir de um objetivo bem delineado. Agora, para citar um exemplo do mundo corporativo, quem trabalha em agência de relações públicas ou em redação jornalística já deve ter ouvido um desabafo clássico: “somos uma empresa de comunicação que não se comunica”. A assertividade na fala não é uma busca (e necessidade) só das organizações da área. Um profissional que se comunica assertivamente evita ruídos e tem uma curva de aprendizagem melhor, inclusive podendo obter e demostrar bons resultados. O poder do diálogo está na clareza das informações, numa expressão que é verbal e não-verbal e que pode, inclusive, reverberar positivamente na vida pessoal.
Assertividade, segundo pesquisas
Um estudo publicado na Revista Brasileira de Terapia Comportamental Cognitiva aponta a relevância do ensino de comportamento assertivo, principalmente durante a infância, pois ele está relacionado a iniciação e manutenção de relacionamentos sociais e até mesmo melhor desempenho escolar. Os autores evidenciaram a relação entre assertividade e saúde mental.
Recentemente, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) lançou o relatório final de uma pesquisa sobre competências socioemocionais, que o Brasil integrou pela primeira vez. Os analistas relacionaram contexto econômico, social e cultural a competências como criatividade, curiosidade e assertividade. Eles perceberam que os alunos com menos acesso à educação e com um pior contexto socioeconômico tiveram níveis mais baixos de todas essas habilidades, na comparação com os mais favorecidos. Assim como outras soft skills, portanto, é interessante perceber que assertividade tem um panorama social – e produz efeitos desde a infância.
Dicas para ter assertividade no trabalho
Uma das principais características da assertividade reside entre a escuta ativa e o entendimento de qual é hora certa de se posicionar. Prestar verdadeiramente atenção ao outro, demonstrando franco interesse pelo que é dito dá chance para que a comunicação possa fluir melhor. Exercitar a empatia também é fundamental.
E, para incrementar a própria fala, é preciso ampliar o repertório, por meio de cursos, imersões, mentorias e outros tipos de capacitação. Já para as lideranças, a assertividade é trabalhada principalmente na aplicação respeitosa de feedbacks (e também na recepção deles, sabendo ouvir críticas).
Muito se fala sobre quais são as soft skills que os profissionais devem cultivar para ter sucesso em suas carreiras – e, hoje, vamos falar de uma delas: a adaptabilidade. Trata-se de uma habilidade de se ajustar a diferentes situações e, na prática, buscar soluções diante de imprevistos. Um sinônimo possível é a flexibilidade. Em um mundo de transformações constantes, sobretudo no pós-pandemia, saber se adaptar significa ficar confortável com a mudança – e isto é muito valioso.
Uma característica comum de profissionais adaptáveis é a capacidade de se preparar para desafios, munidos de informação. Esta é a chamada “adaptabilidade proativa”. E, vale dizer: não é algo que só determinadas pessoas têm. Qualquer um pode treinar esta habilidade sociocomportamental.
Adaptabilidade no mundo corporativo, segundo pesquisas
Dez anos atrás, uma pesquisa da PwC já dizia que os mercados que dispunham de talentos adaptáveis eram mais eficientes e produtivos.
Mais recentemente, a Deloitte fez um levantamento sobre adaptabilidade empresarial no pós-pandemia, tendo como gancho a ideia de que “o futuro é um movimento arriscado”. Embora o foco da pesquisa sejam as empresas adaptáveis, o material traz recomendações para as equipes. Por exemplo, ao mencionar que os times não devem ser definidos por funções desempenhadas, mas pelas “missões adaptáveis”, ou seja, pelo que entregam (com margem para se adaptar a uma possível correção de rota).
Exemplos de adaptabilidade no trabalho
Alguns exemplos práticos de adaptabilidade no dia a dia profissional ocorrem quando as empresas anunciam mudanças e parte dos funcionários (a parcela adaptável) logo se empolga com elas e as implementa. E, sabe aquela pessoa que tem orgulho de dizer que “pensa fora da caixa”? Provavelmente, ela é altamente adaptável, já que a soft skill tangem costuma ser associada à criatividade e disrupção.
Adaptabilidade proativa: como desenvolver
O Na Prática tem um artigo só sobre adaptabilidade proativa, com dicas do especialista em gestão de mudanças e inovação, Marcelo Elias. Ele usa o conceito para definir a adaptabilidade corporativa como a habilidade de reconhecer oportunidades e desafios futuros a partir da análise de tendências, dados e informações.
O contrário disso é a adaptabilidade reativa, em que a reação só acontece depois que as coisas mudam (e a proativa antecipa transformações). Ainda segundo o especialista, estruturas organizacionais mais fluidas e descentralizadas permitem que pessoas com maior probabilidade de detectar mudanças no ambiente consigam responder de forma proativa. Isto significa que ambientes pautados por trabalhos flexíveis (e em que as pessoas tenham mais economia) tendem a prosperar, desde que tenham ambientes que estimulem o fluxo de conhecimento e a autonomia.
Em mais um vídeo da nossa série sobre protagonismo feminino em posições de liderança, o Na Prática falou com Isabel Aché Pillar, CEO do Instituto Ambikira. Clique a seguir:
No Brasil, existem pelo menos centenas de profissões registradas em diversas áreas (Foto de Ekrulila via Pexels)
Depois que nós chegamos ao ensino médio, é comum que passemos a questionar qual será o nosso destino em meio a um mundo de profissões.
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Nessa hora, é comum ficarmos perdidos e sem saber aonde procurar referências.
De modo geral, uma profissão é uma ocupação que alguém com uma alguma habilidade exerce.
Para ajudar a nortear a escolha dos nossos leitores, o Na Prática mostra a seguir a lista completa de profissões registradas pelo Ministério do Trabalho.
Clique a seguir na área que mais deseja atuar ou leia o conteúdo completo:
A prevenção de doenças por meio da análise de microorganismos e de estruturas celulares é a base da biomedicina. Os profissionais desta área se empenham em pesquisa clínica para aplicar os conhecimentos na descoberta de novos medicamentos. Os biomédicos podem, portanto, trabalhar para a indústria farmacêutica, além de atuar com toxicologia, estética etc.
Educação Física
A prática orientada de atividades físicas como forma de melhorar saúde e bem-estar é o pilar desta profissão. A educação física é muito ligada ao esporte e à fisiologia dos exercícios. Normalmente associamos o trabalho dos profissionais às academias de ginástica, mas eles também podem trabalhar com recreação e reabilitação, além da função de personal trainer, por exemplo.
Enfermagem
A pandemia elevou à máxima potência a importância do profissional que domina as técnicas para reestabelecer a saúde dos pacientes, administrar medicamentos, fazer curativos etc. Mesmo no caso daqueles que não trabalham em Unidades de Terapia Intensiva, enfermeiros estão na “linha de frente” porque lidam rotineiramente com doenças. A área de atuação pode abranger (além do ambiente hospitalar) pesquisa clínica, estética e geriatria.
Farmácia
Enquanto enfermeiros atuam na administração dos medicamentos prescritos pelos médicos, os farmacêuticos são aqueles que produzem, de fato, os remédios. Os profissionais de Farmácia não restringem sua atuação às drogarias, podendo, também, trabalhar com auditoria e fiscalização sanitária, controle de pragas urbanas e toxicologia
Fisioterapia
Muito associados à reabilitação física de pacientes que sofreram lesões, o profissional de Fisioterapia é responsável por coordenar esse tipo de tratamento por meio de exercícios específicos. Entretanto, para além da traumatologia, fisioterapeutas também estudam as funções cardiorrespiratórias e neurológicas, podendo atuar em hospitais, clínicas e até mesmo na indústria de equipamentos. A área de atuação também envolve a supervisão de esportistas para a prevenção de traumas.
Terapia ocupacional
Os terapeutas ocupacionais têm conhecimentos complementares em áreas como saúde, assistência social e educação. Sua função é promover autonomia de pessoas com dificuldade de participar da vida social, seja por algum problema de saúde ou psicológico, por exemplo. Os profissionais podem trabalhar com atendimento em domicílio ou em hospitais (incluindo psiquiátricos), clínicas, casas de repouso, creches etc.
Fonoaudiologia
O estudo da comunicação e da linguagem dá as diretrizes para a prática dos fonoaudiólogos. São os profissionais deste segmento da Saúde que diagnosticam e tratam alterações auditivas, vocais e, até mesmo, problemas de dicção. Muito procurados por cantores, locutores e professores que usam constantemente a fala, os fonoaudiólogos também trabalham em hospitais e clínicas auxiliando pacientes com surdez.
Medicina Veterinária
Os profissionais da medicina veterinária são os responsáveis por promover a saúde de animais domésticos e silvestres. Mas, para além da experiência clínica, os veterinários também podem trabalhar no setor ambiental (para controle de pragas) e na área industrial (para supervisionar produtos de origem animal).
Assim como as especialidades são vastas – existem mais de cinquenta –, as atribuições de um profissional da medicina também são amplas. Com o intuito promover saúde por meio da prevenção e do combate a doenças, os médicos podem atuar como gestores, pesquisadores, professores, clínicos e cirurgiões.
Nutrição
Cabe ao nutricionista orientar as pessoas sobre os efeitos dos alimentos no organismo, de maneira a garantir o melhor aproveitamento de nutrientes, prevenindo doenças ou, até mesmo, ajustando a alimentação conforme um objetivo específico. Os profissionais da área costumam fazer atendimento individual dos pacientes (inclusive atletas), mas também podem trabalhar em spas, dar consultoria a restaurantes, indústria alimentícia etc.
Odontologia
Profissional responsável pela saúde bucal, a atuação do dentista vai desde a parte estética até a cirúrgica. Pode trabalhar, portanto, em clínicas e hospitais. Porém, há um leque amplo de especialidades, tais como endodontia (que cuida dos tratamentos de canal, por exemplo), odontopediatria, harmonização orofacial, entre outras.
Psicologia
O ser humano é, por si só, bastante complexo e, diante disso, cabe ao profissional da Psicologia dar conta de fenômenos psíquicos e comportamentais, a fim de diagnosticar e tratar doenças mentais e distúrbios de ordem emocional. Normalmente o tratamento é individualizado, mas as especialidades possíveis são muitas. Há psicólogos especializados em luto; outros, na parte educacional; enquanto existem especialistas que se ocupam do viés empresarial.
Radiologia
A visão ampla da anatomia do corpo para o diagnóstico de traumas e de outras desordens físicas é a especialidade dos radiologistas. Os profissionais desta área atuam em laboratórios, hospitais, clínicas e até mesmo na criminologia, por meio da radiologia forense.
O estudo das aplicações tecnológicas para processamento de dados é a base da Ciência da Computação. O curso é um dos mais abrangentes para formar profissionais de TI. Como se sabe, diante da evolução tecnológica a demanda por especialistas nesta área aumenta vertiginosamente. A atuação se dá em segmentos como segurança da informação, desenvolvimento de sistemas, administração de redes etc.
No contexto do big data (campo que estuda os grandes conjuntos de dados disponíveis), a ciência de dados vem se integrando cada vez mais aos negócios e impactando até mesmo o processo de seleção de pessoas – por meio da aplicação conhecida como people analytics, por exemplo –, isso tudo sem falar nas contribuições para o campo da saúde, por meio da “medicina de dados”.
Exemplos comuns de Tecnologia da Informação aparelhos telefônicos, softwares, computadores, satélites, redes de dados, entre outros. Os profissionais da área trabalham para que todos esses sistemas de comunicação continuem funcionando corretamente, transmitindo informações da forma mais ágil possível com a ajuda de recursos tecnológicos. As especializações para quem trabalha de TI vão desde programação até robótica, passando por engenharia de software e sistema de redes.
Os engenheiros de software projetam, desenvolvem e mantêm programas de computador e sistemas. Eles criam software para diversas aplicações, desde programas de escritório até sistemas críticos em setores como saúde e finanças. Além de codificação, eles participam da definição de requisitos, design de sistemas e teste de software.
Desenvolvimento Web
Os desenvolvedores web criam e mantêm sites e aplicativos para a web. Eles trabalham tanto no front-end (interface do usuário) quanto no back-end (lógica do servidor, banco de dados), garantindo que as aplicações sejam interativas e funcionais.
Os profissionais de cibersegurança protegem sistemas de computador, redes e dados contra ameaças cibernéticas. Eles desenvolvem e implementam medidas de segurança, monitoram atividades suspeitas e investigam incidentes de segurança.
Os engenheiros de dados projetam, constroem e mantêm sistemas de armazenamento de dados eficientes e escaláveis. Eles são responsáveis pela integração, transformação e preparação de dados para análises complexas.
Análise de Sistemas
Os analistas de sistemas avaliam e projetam soluções tecnológicas para resolver problemas de negócios. Eles coletam requisitos, analisam processos e trabalham em conjunto com equipes técnicas para desenvolver sistemas eficientes.
Inteligência Artificial e Machine Learning
Os profissionais dessa área desenvolvem algoritmos e modelos que permitem que máquinas aprendam e realizem tarefas inteligentes. Isso inclui sistemas de reconhecimento de voz, visão computacional e automação de processos.
Os desenvolvedores de jogos projetam e criam experiências de entretenimento interativo. Eles trabalham em várias plataformas, incluindo console, PC e mobile, e lidam com áreas como design de jogos, gráficos e mecânicas de jogabilidade.
Arquitetura de Sistemas
Os arquitetos de sistemas projetam a estrutura técnica e a estratégia para software, hardware e redes de uma organização. Eles trabalham para garantir que todos os componentes tecnológicos estejam alinhados com os objetivos de negócio e sejam escaláveis, eficientes e seguros.
Desenvolvimento de Aplicativos Móveis
Os desenvolvedores de aplicativos móveis criam software para dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Eles trabalham com sistemas operacionais como Android e iOS, desenvolvendo aplicativos que vão desde jogos até ferramentas de produtividade e plataformas de comércio eletrônico.
Engenharia de Hardware
Os engenheiros de hardware projetam, desenvolvem e testam componentes físicos de computadores e dispositivos eletrônicos. Isso inclui microprocessadores, placas de circuito, dispositivos de armazenamento e periféricos.
Suporte Técnico
Os profissionais de suporte técnico ajudam usuários a resolver problemas com hardware, software e redes. Eles prestam assistência técnica, instalam e configuram equipamentos, e orientam os usuários sobre o uso adequado da tecnologia.
O profissional de Contabilidade é fundamental para os negócios, já que a figura do contador é imprescindível para administrar a parte burocrática das finanças de uma empresa. Além de prestar consultoria para organizações dos mais diversos segmentos, os contadores podem atuar em fábricas, ONGs etc.
Estatística
A figura do profissional de estatística é muito associada a questionários e pesquisas de opinião pública. De fato, esta é uma faceta importante desde trabalho, mas os especialistas nesta área também são valiosos no setor financeiro, na indústria e até mesmo na área da Tecnologia.
Física
A relação entre matéria e energia é a base do que estudam os físicos. É comum que os associemos diretamente à área acadêmica, mas estes profissionais também podem trabalhar na área ambiental, informática, indústria, além do segmento de física nuclear.
Matemática
Assim como no caso da Física, naturalmente podemos pensar que alguém formado em Matemática só poderá atuar em escolas ou universidades. No entanto, os experts na ciência do raciocínio lógico são importantes na economia, informática e até mesmo na medicina.
A etimologia da palavra “biologia” está relacionada com o “estudo da vida” em suas mais variadas formas. Os profissionais podem atuar como professores ou se envolver na área da saúde (com microbiologia) e ambiental.
Química
O profissional químico se ocupa de substâncias, características físico-químicas e suas reações. A área de atuação é ampla, já que envolve indústria de cosméticos, alimentos, papel e celulose etc. O profissional também pode lecionar e trabalhar com pesquisa.
Zootecnia
Aqui, o foco é a melhora na produção e na qualidade de produtos de origem animal, bem como de itens para consumo dos animais. Agropecuária e empresas que fabricam e comercializam esse tipo de produto são as que mais empregam estes profissionais.
Astronomia
Área da ciência que analisa corpos celestes e seus fenômenos, a astronomia estuda a formação do universo. O astrônomo pode atuar em equipamentos culturais (como planetários) ou com pesquisa, entre outros segmentos.
Geofísica
O geofísico se empenha de estudar os processos dinâmicos da terra. O profissional da área pode trabalhar no segmento ambiental e, ainda, com mineração, além da geofísica forense.
Geologia
Em um paralelo com a geofísica, a geologia também é uma ciência da Terra, porém, se ocupa da crosta terrestre e de sua composição química, em uma análise dos minerais e das rochas. A atuação se dá na área ambiental, química, siderúrgica e até mesmo na geologia econômica.
Meteorologia
Os meteorologistas são os profissionais por trás das “previsões do tempo” tão populares em jornais de rádio e televisão. De cara, esta é uma possibilidade de atuação promissora. Entretanto, também é possível se envolver em pesquisa, órgãos públicos e até mesmo em empresas do setor agrícola.
Oceanografia
O estudo dos mares e dos oceanos é a diretriz básica da oceanografia. Porém, outros ambientes aquáticos, como rios e lagos, também fazem parte do campo em que os profissionais do segmento atuam.
Agronomia
O profissional desta área é o responsável pela gestão ambiental ligada ao solo, com uma gama de conhecimentos e, por isso mesmo, de linhas para atuar, tais como defesa sanitária, manejo do solo e gestão da propriedade rural.
O foco, aqui, está na projeção e construção de sistemas aeroespaciais, a exemplo de foguetes, veículos lançadores e satélites, além da manutenção de aeronaves.
Engenharia Biomédica
A integração entre ciências exatas e ciências da saúde é o cerne da engenharia biomédica, que é fundamental para diagnósticos. Neste caso, estamos falando de projetos e manutenção de aparelhos médicos.
Engenharia Civil
A estrutura de edifícios comerciais, residenciais; das estradas, dos portos… enfim, toda a parte estrutural em que se utiliza o concreto é responsabilidade de engenheiros civis. A atuação se dá em construtoras, ramo ambiental, serviço público etc.
Engenharia de Materiais
Pesquisa, transformação, reaproveitamento e criação de novos materiais estão na expertise deste ramo da Engenharia. O profissional pode atuar na construção civil, em indústrias e no setor financeiro, por exemplo.
Engenharia de Minas
A pesquisa mineral, bem como o conjunto de tecnologias para atuar em mineração são o foco do engenheiro de minas, que pode trabalhar na implementação de projetos no segmento, como também na avaliação do impacto ambiental da atividade.
Engenharia de Produção
Profissional fundamental para a cadeia logística, o engenheiro de produção cuida da fabricação de itens, organização de estoque e maquinário. Pode, portanto, trabalhar em fábricas e escritórios, em funções organizacionais.
Engenharia de Transportes
O engenheiro de transportes pode trabalhar em campos distintos, que vão desde concessionárias de rodovias até construtoras. Este profissional gerencia as demandas de sistemas de transporte e tráfego
Engenharia Elétrica
Aqui, estamos falando principalmente da geração de energia e tudo o que envolve este processo. O engenheiro eletricista é o responsável por criar sistemas de armazenamento e captação elétricos. O profissional pode trabalhar com sistemas de controle, instrumentos de medição, TI e telecomunicações.
Engenharia Mecânica
O foco dos engenheiros mecânicos é a manutenção e desenvolvimento de maquinário para indústria automotiva e aeronáutica, principalmente. O campo de atuação é amplo, sendo que o profissional pode se envolver em controle de estoques, inspeção, usinagem etc.
Engenharia Metalúrgica
Indo direto ao ponto, a função primordial do engenheiro metalúrgico é transformar minérios em minerais e ligas metálicas – podendo, para tanto, se utilizar de outros materiais, como vidro. A atuação se dá principalmente na indústria, sendo este um profissional indispensável na siderurgia, por exemplo.
Engenharia Naval
As embarcações e os veículos de transporte no meio aquático são a base do trabalho dos engenheiros navais. Tais profissionais podem trabalhar com navios de logística (que transportam contêineres e comboios), petroquímicos e militares, entre outros.
Engenharia Nuclear
Concepção, construção e operação de reatores usados em usinas geradoras de energia elétrica são as funções deste tipo de engenheiro. A área de atuação se dá especialmente em usinas nucleares.
Engenharia Oceânica
Enquanto o engenheiro naval se ocupa das embarcações, cabe ao engenheiro oceânico se ocupar da construção e manutenção das plataformas de exploração de petróleo e gás. A indústria petroquímica, portanto, é sua maior empregadora.
Engenharia Química
Assim como ocorre com outros segmentos da Engenharia, o engenheiro químico também trabalha com vários ramos diferentes da indústria, incluindo a alimentícia e o setor de estética. O profissional da área trabalha com a transformação de matérias-primas em produtos, além de fazer controle de qualidade.
Engenharia Sanitária
A utilização de recursos hídricos e de saneamento básico está no centro da atuação dos engenheiros sanitários. Estes profissionais lidam com redes de esgoto, estações de tratamento e bacias hidrográficas, trabalhando em empresas do Terceiro Setor, órgãos ambientais etc.
O estudo do espaço geográfico é central para esta profissão, cujos trabalhos se apoiam em mapas, análises do solo, clima, vegetação etc. Além da docência, o geógrafo trabalha com planejamento urbano, cartografia e geoprocessamento, entre outros segmentos.
Geólogo
Em um paralelo com a geofísica, a geologia também é uma ciência da Terra, porém, se ocupa da crosta terrestre e de sua composição química, em uma análise dos minerais e das rochas. A atuação se dá na área ambiental, química, siderúrgica e até mesmo na geologia econômica.
Orientador educacional
Como o próprio nome sugere, este profissional orienta estudantes em diferentes níveis e especialidades, sendo responsável também pelo acompanhamento pedagógico de atividades em ambiente escolar.
Ciências Sociais
A estrutura das relações sociais a partir de uma análise econômica, cultural, social e política é a base desta profissão. Por se tratar de uma área interdisciplinar, que converge estudos de Direito, Economia, Comunicação etc, os cientistas sociais tem uma vasta atuação, como em organizações do Terceiro Setor, assessoria política e pesquisa acadêmica.
Filosofia
Uma área que, sem dúvida, se ocupa mais de perguntas em relação a respostas é a Filosofia. Cabe a filósofos estudar questões ligadas à existência, à razão. Atuação em pesquisa e docência são comuns, mas os filósofos também podem trabalhar em equipamentos culturais e meios de comunicação, como colunistas.
Teologia
Pela etimologia da palavra, “teologia” significa “ciência de Deus”. Trata-se da análise de dogmas e crenças conforme contextos históricos. Os teólogos podem trabalhar em igrejas ou como professores e pesquisadores.
História
Compreender o passado humano e seus acontecimentos do ponto de vista cultural, econômico e social é a matriz de um historiador. Em outras palavras, o profissional se ocupa do resgate da memória, podendo trabalhar com docência, na elaboração de conteúdo didático e em arquivos históricos, entre outras frentes de atuação.
Considerado generalista, o curso de Administração, por vezes, atrai aqueles que não se decidiram totalmente por um caminho profissional. Quem tem essa formação pode trabalhar em áreas de recursos humanos, comercial, financeira, no administrativo etc. O segmento é composto por conceitos que vêm da matemática financeira, economia e do marketing, podendo, com isso, ser útil para qualquer carreira.
As possibilidades de atuação de um profissional de Direito não se restringem aos tribunais, embora o conhecimento das leis possa, naturalmente, levar a uma carreira nesse sentido. Quem se forma na área pode trabalhar em escritórios, organizações internacionais, órgãos públicos, startups e empresas de tecnologia.
Arquivologia
Os arquivos, como o próprio nome da profissão sugere, são a base de estudos de um arquivista ou arquivologista. Este ramo tem um paralelo com a ciência da informação, a partir da coleta e análise de dados históricos. Os profissionais podem trabalhar em ONGs, museus, universidades e órgãos públicos, por exemplo.
Biblioteconomia
O biblioteconomista concentra seus estudos em economia e, também, em tudo o que compõe locais como centros de documentação e bibliotecas. Quem segue esta carreira pode trabalhar em equipamentos culturais, arquivos públicos, editoras, livrarias ou, ainda, no controle da documentação de empresas.
Museologia
Na carreira em que os museus são objeto de estudo e atuação, os profissionais são responsáveis pela manutenção e conservação de acervos e do patrimônio histórico e cultural de determinada localidade. Os campos de trabalho são, principalmente, os próprios museus e galerias de arte.
Esta é a carreira que seguem os assistentes sociais. Estes profissionais trabalham em áreas como saúde, habitação, justiça e previdência. Seu principal objetivo é atuar no processo de reprodução das relações sociais, atuando para a efetividade de políticas públicas de promoção da igualdade.
A ponte entre ciências humanas e exatas faz a economia. Não basta saber interpretar dados, é preciso entender também o comportamento humano por trás deles – e isso não é todo mundo que consegue, mas é o que um número cada vez maior de empregadores quer saber. Por esta razão, economistas são demandados em diferentes áreas de atuação, como o setor privado, o público e o meio acadêmico.
O profissional desta área caminha lado a lado com as carreiras em contabilidade e economia. Os bancos e empresas privadas são os principais meios de atuação. Quem tem formação em Finanças pode, ainda, atuar como trader em operações de investimento – o que, aliás, tem se mostrado promissor.
O arquiteto e urbanista se ocupa do planejamento e execução de projetos para ambientes internos e externos, trabalhando em parceria com engenheiros e designers de interiores. Os profissionais que seguem tal carreira podem trabalhar com edificações, mas também com cenografia (inclusive no cinema).
Jornalismo
A apuração e análise crítica de informações que compõem os mais variados fatos são a base de atuação de um jornalista. Este profissional trabalha com a notícia nos mais diferentes meios, como jornal e revista impressos, rádio, televisão, internet etc.
Os profissionais deste segmento da comunicação (que também se relaciona com a área de negócios) se ocupam da divulgação de produtos ou serviços por meio de estratégias específicas. Os publicitários costumam trabalhar em agências, mas também podem atuar em meios de comunicação, políticos etc.
Rádio e TV
A criação e distribuição de conteúdo no rádio, na televisão e no meio digital são as demandas de um profissional formado nesta área, que tem uma forte ligação com o cinema e as mais diversas produções audiovisuais. Dada a possibilidade de atuar nos meios que formam a própria carreira, naturalmente o leque de opções de trabalho é bastante amplo.
As Relações Públicas podem ser definidas como um conjunto de diretrizes estratégicas dentro da comunicação. De maneira objetiva, cabe aos profissionais desta carreira estabelecer diálogo entre clientes (sejam empresas ou indivíduos) e o público, muitas vezes com apoio dos meios de comunicação.
Relações Internacionais
Aqui, abordamos a sistemática das relações políticas, econômicas e sociais em diferentes países. Os diplomatas são os profissionais que se destacam nesta carreira, mas os internacionalistas podem, também, trabalhar com comércio exterior, Terceiro Setor, empresas privadas, pesquisa acadêmica etc.
Turismo
Evidentemente, as viagens são o foco de quem trabalha com turismo. Portanto, o campo de atuação destes profissionais passa por agências, hotelaria, clubes etc. Os turismólogos também podem trabalhar em equipamentos públicos, para promover o turismo local.
Conceitos linguísticos, morfologia das palavras e produção textual, incluindo diversas vertentes da Literatura fazem parte da formação em Letras. Os profissionais podem trabalhar com ensino e pesquisa, mas também com tradução e editoração, por exemplo.
Linguística
Enquanto o profissional formado em Letras estuda conceitos linguísticos dentro de um contexto histórico e cultural, o linguista se debruça mais especificamente sobre a língua e o discurso.
Tradução
A carreira de Tradutor e Intérprete passa por reescrever textos e áudios em outro idioma, porém, não de maneira literal e sim por meio de uma interpretação do que faz mais sentido dentro de determinado contexto. Os profissionais com esta formação podem trabalhar com tradução simultânea, cinema (na construção de legendas) e até na tradução de documentos, entre outras frentes de atuação.
Teatro
É comum que associemos o trabalho de um profissional de Teatro aos palcos, mas a gama de opções para atuar é muito variada. Aqui, não estamos falando apenas da formação de atores, mas roteiristas, produtores, diretores teatrais etc. É possível trabalhar em instituições de ensino, empresas privadas, equipamentos culturais, hospitais (como em projetos sociais), além de peças publicitárias e meio audiovisual, paralelamente ao ambiente teatral.
Dança
A movimentação corporal para execução de coreografias é a base de trabalho de dançarinos, que podem trabalhar principalmente nos setores cultural e educacional. Para além dos próprios bailarinos, os profissionais formados em dança podem atuar na produção e direção de espetáculos artísiticos.
Música
Os profissionais desta área estudam a harmonia entre voz e instrumentos musicais na composição de arranjos. Normalmente, os músicos se envolvem profissionalmente em grupos para apresentações (como corais e orquestras) ou ministram aulas particulares em seus segmentos de atuação.
O universo da moda é composto por uma série de profissionais envolvidos em várias etapas do processo de fazer com que uma peça passe da concepção às passarelas e, na outra ponta, ao guarda-roupa do consumidor final. O setor de moda é bastante dinâmico, o que se explica pela mudança de tendências conforme o passar dos anos ou das estações. O profissional pode trabalhar com conceito, desenho e desenvolvimento do vestuário, calçado ou acessório, mas também pode se envolver na administração da produção têxtil. Há, ainda, a possibilidade de atuar como personal stylist, sendo um consultor pessoal de estilo do cliente a partir das tendências.
Cinema
O que vemos nas telonas (ou na TV) tem, por trás, uma série de profissionais da Sétima Arte envolvidos. A formação em cinema permite trabalhar com produção, roteirização, montagem e direção de filmes, sejam curtas ou longas metragens.
Fotografia
Só o fato de existirem diferentes segmentos desta profissão, como fotografia de moda, de guerra, fotojornalismo etc já nos mostra que esta área tem um campo bastante amplo. A demanda varia conforme a especialidade, seja para campanhas, registros de fatos históricos, eventos (como casamentos e formaturas), retratos etc.
O ordenamento estético de peças gráficas por meio da comunicação são o foco de designers, que podem trabalhar em editoras, agências de publicidade e propaganda, escritórios de diversos segmentos, meios de comunicação (como jornais e revistas) etc.
Quem gosta de tecnologia costuma dar sinais cedo. Deborah Alves, fundadora da Cuidas e ex-aluna de Harvard, é um desses casos. Aos 8 anos, por exemplo, ela já fazia aulas de robótica. Depois, aos 11, roubou uma apostila da mãe para aprender HTML e fazer sites, e na adolescência, até a faculdade, empilhou medalhas em olimpíadas de matemática no Brasil e no exterior.
A influência em casa, é claro, ajudou muito. Com um pai e um irmão engenheiros, era natural que a garota fosse gostar dos números e da lógica para resolver os problemas à sua volta.
“Eu sempre falo que esse foi o começo da minha carreira, que impulsionou todo o resto”, conta Déborah. “Fui viajar para fora nas competições e foi onde eu descobri novas oportunidades e que eu poderia estudar fora com bolsa, por exemplo.”
A percepção, ainda na adolescência, estava correta. Deborah se aplicou para cinco universidades no exterior, foi aprovada em quatro delas, e, no caminho, tornou-se ainda bolsista do Programa Líderes Estudar com apoio do curso Prep Estudar Fora.
Ao escolher a universidade de Harvard para estudar Ciências da Computação e Matemática, ela deu início a uma trajetória que culminaria na criação da BRASA, uma associação de apoio a estudantes brasileiros no exterior, e da Cuidas, uma solução em saúde ocupacional para empresas.
Desafios de liderar e desenvolver lideranças em tech
A trajetória de Deborah Alves permitiu que ela compreendesse de dentro os desafios de liderar e recrutar equipes de tecnologia. O mercado, embora em crescimento, enfrenta problemas para encontrar profissionais qualificados e de nível mais sênior. Até 2025, o gap de profissionais será de 530 mil, segundo um estudo do Google For Startups.
Na visão de Deborah, existe um primeiro ponto, pouco discutido, ligado ao interesse. Para a empreendedora, uma parcela considerável de profissionais técnicos que não têm interesse em liderar e preferem seguir carreira em uma perspectiva de especialista.
“É uma carreira de pessoas que eventualmente gostam de trabalhar mais distante de equipes”, aponta ela. “Muitos desenvolvedores não gostam de estar em reuniões, por exemplo. Eles não querem ser lideranças simplesmente porque esse trabalho não os interessa por conta de características pessoais mesmo.”
Já para profissionais que têm o interesse, Deborah acredita que uma das hipóteses para a dificuldade está ligada a oportunidades de desenvolvimento de habilidades de liderança. Esse cenário, segundo a especialista, precariza as lideranças em tecnologia.
“A falta de oportunidades de desenvolvimento faz com que pessoas despreparadas ocupem cargos porque não tem quem ocupe. Às vezes uma pessoa desenvolvedora sênior, boa tecnicamente, assume um cargo para o qual ela ainda não estava preparada.
Assim, explica Deborah, como as funções de liderança são muito diferentes das funções técnicas, há prejuízos para os resultados das equipes.
Como se desenvolver?
O primeiro passo para o crescimento profissional em tech, na visão de Deborah, é determinar o tipo de carreira que a pessoa quer ter.
Ou seja: os profissionais precisam escolher se querem uma carreira como especialistas ou como lideranças.
Para os que querem ser especialistas, ela indica que o passo fundamental é escolher empresas que tenham espaço para esse tipo de profissional em seus planos de carreira.
Já para quem quer ser liderança, Deborah indica que é necessário encontrar maneiras de desenvolver lideranças em projetos reais, no dia a dia, caminhando da liderança informal até a formal.
Para esse segundo caso, é importante encontrar projetos, eventos, ações estratégicas para assumir e tocar dentro da organização onde o profissional atua.
“Começa daí. Uma vez que você se prontifica a tocar um projeto, você começa a ter novas responsabilidades, lidar com pessoas e a ter essa vivência de liderança não oficial e ganhar bagagem.”
Você já ouviu a frase: “Quem falha em planejar, planeja falhar”? Essa máxima não poderia ser mais verdadeira quando se trata de atingir seus objetivos e alcançar o sucesso.
Seja qual for o seu sonho, seja ele profissional, pessoal ou acadêmico, o planejamento é uma ferramenta essencial para transformá-lo em realidade.
Neste artigo, vamos explorar os passos importantes para que você possa se planejar de forma eficaz e alcançar seus objetivos com confiança.
Primeiro, por que o planejamento é importante?
O planejamento é essencial para a vida profissional, pois define objetivos claros e direciona seus esforços para alcançá-los. Permite tomar decisões estratégicas sobre sua carreira, como escolher oportunidades certas e evitar escolhas impulsivas. Também ajuda a gerenciar o tempo de forma eficiente, aumentando a produtividade.
Por outro lado, o planejamento facilita a identificação de oportunidades de crescimento profissional e auxilia na avaliação de riscos, permitindo que você se prepare para desafios futuros.
Além disso, possibilita o acompanhamento de seu progresso em relação às metas estabelecidas, ajustando estratégias conforme necessário. Com um planejamento sólido, você pode equilibrar trabalho e vida pessoal, mantendo-se motivado e focado em sua carreira.
7 passos para fazer um bom planejamento
#1. Defina seus objetivos
O primeiro passo para qualquer planejamento eficaz é definir seus objetivos de forma clara e específica. Pergunte a si mesmo o que você deseja alcançar e por que isso é importante para você. Quanto mais específico você for, mais fácil será criar um plano tangível.
Por exemplo, se seu objetivo é melhorar sua forma física, não se limite a dizer “quero ficar mais saudável”. Em vez disso, seja específico: “quero perder 5 quilos nos próximos três meses e melhorar minha resistência física”.
Grandes objetivos podem parecer esmagadores, mas você pode torná-los mais gerenciáveis dividindo-os em etapas menores e alcançáveis. Isso não apenas torna o processo mais acessível, mas também permite que você acompanhe seu progresso de forma mais eficaz.
Utilizando o exemplo anterior, você poderia quebrar o objetivo de perder 5 quilos em etapas semanais ou mensais, definindo metas realistas para cada período.
#3. Crie um planejamento detalhado
Agora que você tem seus objetivos e suas etapas definidas, é hora de criar um plano detalhado para alcançá-los. Isso envolve a identificação de ações específicas que você precisa tomar para avançar em direção aos seus objetivos.
No caso de melhorar a forma física, seu plano poderia incluir a criação de um programa de exercícios, a definição de uma dieta equilibrada e a reserva de tempo regularmente em sua agenda para se exercitar.
#4. Estabeleça prazos
Os prazos são cruciais para manter o foco e o ímpeto. Defina prazos realistas para cada uma das etapas do seu plano. Isso não apenas o manterá responsável, mas também o motivará a progredir.
Uma vez que você tenha seu plano em ação, é fundamental fazer acompanhamentos regulares para avaliar o progresso. Isso permite que você veja o que está funcionando, o que precisa ser ajustado e onde você pode melhorar.
#6. Mantenha a flexibilidade
Embora o planejamento seja essencial, é importante lembrar que a vida é imprevisível. Esteja preparado para ajustar seu plano conforme necessário. Às vezes, os obstáculos surgem, e é importante ser flexível e adaptar-se às circunstâncias.
#7. Mantenha-se motivado e persista
O planejamento é uma jornada que requer motivação e persistência. Lembre-se constantemente de seus objetivos e das razões pelas quais você os definiu. Encontre fontes de motivação, busque apoio de amigos e familiares, e celebre suas conquistas ao longo do caminho.
Conclusão
O planejamento é uma ferramenta poderosa que pode ajudá-lo a alcançar seus objetivos e transformar seus sonhos em realidade.
Defina seus objetivos, quebre-os em etapas menores, crie um plano detalhado, estabeleça prazos, faça acompanhamentos regulares, seja flexível e mantenha-se motivado. Com dedicação e um plano sólido, você estará no caminho para o sucesso e para realizar seus maiores sonhos.
Lembre-se de que o planejamento não é apenas uma tarefa, mas sim um processo contínuo que o ajudará a atingir seus objetivos ao longo do tempo.
Business Intelligence (BI) é um conjunto de estratégias, tecnologias e ferramentas que capacitam as organizações a coletar, analisar e transformar dados brutos em informações úteis para a tomada de decisões estratégicas.
O objetivo principal do BI é permitir que as empresas entendam seus dados para melhorar processos internos, identificar tendências de mercado e, assim, tomar decisões informadas.
Elementos de Business Intelligence
Coleta de Dados
Os dados são coletados de diversas fontes, incluindo bancos de dados, planilhas, APIs e outros sistemas.
Armazenamento de Dados
Os dados coletados são armazenados em data warehouses ou data lakes, facilitando o acesso e a manipulação.
Processamento de Dados
Dados brutos são processados para serem limpos, transformados e organizados de maneira que possam ser analisados com eficácia.
Ferramentas de BI
Incluem ferramentas de visualização de dados, painéis (dashboards) e relatórios, que permitem aos usuários finais interagir com os dados e gerar insights.
Análise de Dados
Técnicas analíticas, como estatística, mineração de dados e machine learning, são usadas para interpretar os dados coletados.
Tomada de Decisões
Os insights extraídos dos dados ajudam os gestores a tomar decisões estratégicas e táticas.
Para que serve a Business Intelligence no mercado de tecnologia?
No mercado de tecnologia, Business Intelligence desempenha um papel crucial para:
Aprimorar a experiência do cliente: Analisando dados sobre o comportamento do cliente, as empresas podem identificar tendências e melhorar seus produtos ou serviços.
Aumentar a eficiência operacional: Com insights detalhados, as empresas podem otimizar processos internos, economizando tempo e recursos.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados precisos e visualizações claras, os tomadores de decisão podem definir estratégias alinhadas com as metas de negócios.
Identificação de oportunidades de mercado: A análise de dados pode revelar lacunas ou oportunidades em setores não explorados, permitindo que as empresas se destaquem em seus mercados.
Gestão de risco: Ferramentas de BI ajudam as empresas a identificar possíveis riscos e propor medidas preventivas.
Como se especializar em Business Intelligence?
Para se especializar em Business Intelligence, é necessário adquirir uma combinação de habilidades técnicas e conhecimentos de negócios:
#1. Habilidades Técnicas
Conhecimento em banco de dados: Conheça as linguagens de consulta, como SQL, para trabalhar com bancos de dados relacionais.
Ferramentas de visualização: Familiarize-se com ferramentas de BI como Tableau, Power BI ou QlikView, que facilitam a criação de painéis e relatórios.
Análise de Dados: Ter um bom entendimento de estatísticas e análise de dados é fundamental.
Programação: Conhecimento de linguagens de programação como Python ou R pode ser útil para análises mais complexas.
#2. Conhecimentos de Negócios
Entendimento do setor: Conhecer a indústria em que você deseja trabalhar é essencial para aplicar análises relevantes.
Tomada de Decisões Estratégicas: Desenvolva a habilidade de traduzir insights em ações práticas.
#3. Capacitação Profissional:
Cursos e Certificações: Considere cursos em BI, análise de dados ou ciência de dados para adquirir habilidades específicas.
Experiência Prática: Trabalhe em projetos de BI para ganhar experiência prática e entender desafios reais.
#3. Networking
Conecte-se com Profissionais: Participe de grupos, conferências ou fóruns relacionados a BI para aprender com outros profissionais da área.
Conclusão
Business Intelligence é uma área em constante crescimento, e sua importância só tende a aumentar com a expansão da quantidade de dados disponíveis. A especialização em BI pode abrir portas para uma carreira gratificante e cheia de oportunidades, além de proporcionar um impacto significativo nas decisões estratégicas das organizações.
O trabalho em equipe é uma necessidade que acompanha os profissionais desde a fase inicial de carreira. Quando atingem cargos mais altos, as habilidades desenvolvidas nas atividades em grupo ainda podem ajudar na capacidade de liderar pessoas.
No entanto, sendo um contexto que envolve lidar com outros, é imprevisível. Há possibilidade de desavenças, desequilíbrio no cumprimento das tarefas, má comunicação e até de gerar rupturas entre os membros.
Para evitar estas consequências e fazer com que se tire o melhor do trabalho em grupo, a coordenadora de gestão de rede de voluntários da Fundação Estudar, Julietty Quinupe, listou cinco dicas. Cumpri-las garante que as relações internas do time sejam harmônicas. Os efeitos se intensificam se todos os membros se esforçarem para colocá-las em prática.
Procurar visualizar todas partes do processo e as etapas necessárias – ou seja, ver além das próprias atividades -, é a melhor forma de entender como cada um é importante para alcançar o resultado final.
A visão sistêmica “te dá a capacidade de enxergar melhorias gerais, pontos de ajuda e soluções mais estruturadas, facilitando o trabalho em equipe”, explica Julietty.
#2 Confiar e ser confiável
Segundo a coordenadora de gestão, a confiança é indispensável para um bom desempenho de uma equipe que tem um objetivo comum. E ela deve ser mútua, então se esforce para passar confiança para os outros.
Um dos principais impulsionadores da confiança é demonstrar vulnerabilidade, diz Julietty. Ela é necessária “para que as pessoas se conheçam de verdade”, completa. Então, não tenha vergonha de demonstrar seus erros e defeitos – quando o momento for favorável para isso.
#3 Entender a importância das opiniões divergentes
“Não adianta querer se dar bem com todos fingindo ou omitindo o que enxerga, o que acredita e como considera que as coisas poderiam ser feitas”, explica a especialista.
Uma pessoa que sabe trabalhar em equipe entende que o conflito de opiniões pode gerar melhores resultados. Isso porque garante discussões mais profundas e leva a soluções e decisões mais embasadas, de acordo com Julietty.
É importante promover discussões entre os membros da equipe, que não envolvam desrespeito de qualquer ordem, para que todos sintam-se confortáveis em expor seu ponto de vista. Além disso, cada um deve procurar aceitar as posições divergentes.
#4 Sentir-se responsável pelos resultados
Julietty explica que trabalhar em equipe “significa ser responsável por um resultado coletivo”. Segundo ela, muitas pessoas não percebem esse ponto. “Acreditamos que basta fazer nossa parte, ou mesmo que não somos responsáveis por cobrar entregas dos outros e a qualidade delas”, diz.
Quando, pelo contrário, em um time eficiente, todos sabem que para evoluírem e atingirem (ou superarem) as expectativas, é preciso também dar e receber feedback. “Se você não for responsável pelo desenvolvimento do outro, o trabalho em equipe será apenas algo dividido em partes e não gerará aprendizados profundos”, conta.
Para Julietty, “conseguir identificar como cada pessoa do time funciona, como produz e pensa” é essencial para arquitetar cada etapa e momento em conjunto de forma com que todos consigam contribuir de acordo com suas particularidades.
Conhecer o time ainda “traz a capacidade de aproveitar as competências de forma mais profunda e em momentos específicos”. Assim, também colabora para fomentar sentimento de pertencimento e necessidade nos membros.
A coordenadora de gestão de voluntários sugere, ainda, estruturar as oportunidades de trabalho em conjunto. Levar em consideração objetivos da reunião, materiais necessários, personalidades e assuntos prioritários.
Benefícios do trabalho em equipe
Criatividade e Inovação: Quando várias pessoas trabalham juntas, elas trazem diferentes perspectivas e experiências para a mesa. Essa diversidade pode levar a ideias mais criativas e inovadoras que não surgiriam em um ambiente de trabalho individual.
Produtividade: Trabalhar em equipe pode aumentar a eficiência e a produtividade. As tarefas podem ser divididas de acordo com as habilidades individuais de cada membro, permitindo que o trabalho seja concluído de maneira mais rápida e eficaz.
Aprendizado Contínuo: Os membros da equipe podem aprender uns com os outros ao compartilhar conhecimento e experiências. Isso ajuda a expandir as habilidades individuais e a fortalecer o grupo como um todo.
Resolução de Problemas: Em equipe, é possível abordar problemas de diferentes ângulos e encontrar soluções mais eficazes. A colaboração permite que os membros troquem ideias e avaliem diferentes abordagens para superar desafios.
Motivação e Comprometimento: Quando os membros de uma equipe trabalham juntos em direção a um objetivo comum, eles tendem a se sentir mais motivados e comprometidos com o sucesso do projeto.
Comunicação Melhorada: O trabalho em equipe incentiva a comunicação aberta e honesta entre os membros. Isso pode ajudar a prevenir mal-entendidos e conflitos, além de fortalecer relacionamentos profissionais.
Você sabia que a técnica pomodoro promete ajudar quem tem dificuldade em terminar as suas tarefas no prazo? Essa metodologia garante o fim desse ciclo vicioso e ainda aumentar sua produtividade. Trata-se de uma ferramenta simples e eficaz para que você gerencie o seu tempo.
Não pode ler agora nossa matéria sobre a Técnica Pomodoro? Ouça este conteúdo clicando no player:
O que é a técnica Pomodoro?
A técnica, aliás, foi desenvolvida no final dos anos 80 pelo italiano Francesco Cirillo, que procurava uma maneira de aumentar sua produtividade nos estudos durante os primeiros anos de universidade. Para isso, ele utilizou um timer de cozinha para organizar suas tarefas.
Assim, seu timer tinha o formato de um tomate (pomodoro, em italiano) e girava durante 25 minutos, emitindo um barulho forte ao final desse prazo. Nesse meio tempo, Cirillo se concentrava nas suas tarefas sem interrupções (mesmo!), mantendo-se 100% focado. Ao perceber os resultados satisfatórios, divulgou sua técnica em 1992.
Atualmente existem outros sites e aplicativos – como Tomato Time, Pomodoro Time, Pomodoro Keeper, Focus Keeper, etc. – que ajudam na aplicação dessa técnica e dispensam o timer de cozinha.
Como funciona o Pomodoro?
A técnica se baseia na ideia de que dividindo o nosso fluxo de trabalho em blocos de concentração intensa, conseguimos melhorar a agilidade do cérebro e estimular nosso foco. Em outras palavras, melhoramos nossa gestão do tempo e ficamos mais eficientes. Portanto, para colocá-la em prática você vai precisar de:
Timer ou cronômetro para fazer contagem regressiva
Uma lista de tarefas (“to-do-list”)
Lápis e borracha
Primeiramente, você deve fazer uma lista de tarefas a serem desempenhadas durante o dia. Depois, basta dividir seu tempo em períodos de 25 minutos (chamados “pomodoros”) e trabalhar ininterruptamente em suas tarefas nesses períodos.
Um dica é criar uma lista de tarefas e, se possível, estimar o tempo de duração de cada uma delas. Você pode escolher utilizar um template pronto ou fazer à mão.
Quando o timer tocar (ao fim dos primeiros 25 minutos), faça um X nas tarefas concluídas ou anote o status de seu trabalho (50% concluído, por exemplo) e faça um breve intervalo de 5 minutos. Nessa pausa, aproveite para fazer outras coisas não relacionadas à tarefa (ir ao banheiro, ligar para um cliente, tomar um café, etc).
A cada quatro ciclos, faça uma pausa maior (entre 15 e 30 minutos) para descansar. Esses intervalos entres os pomodoros são fundamentais para “oxigenar o seu cérebro” e aumentar a agilidade mental. Além disso, vale lembrar que essas medidas de tempo são apenas as sugeridas no método clássico. Nada impede que você encontre o seu próprio equilíbrio e período de descando ideal.
Quais os resultados do método Pomodoro?
Os objetivos da técnica Pomodoro estão ligados à diminuição da ansiedade e ao aumento do foco e concentração nas tarefas, evitando tempo desperdiçado e distrações.
Ao anotar no papel o que precisa ser feito, você consegue não só organizar melhor suas atividades, como também estabelecer metas para cada dia ou período. Assim, torna-se mais fácil acompanhar seus resultados e avanços.
Depois de alguns dias utilizando a técnica, você poderá notar alguns benefícios como as capacidades de entender e descobrir:
Quanto tempo leva para realizar cada tipo de tarefa;
O que te distrai recorrentemente;
Quais são as principais interrupções no seu trabalho.
Aliás, a técnica pode ser usada para organização de tarefas de diversos tipos, como longos períodos de estudo (vários concurseiros pelo país adoram ela!), atividades a serem desempenhadas em um dia de trabalho, projetos que precisam ser terminados, atividades domésticas, dentre outras.
Para melhorar de vez sua produtividade: você está gerenciando bem seu tempo?
A técnica é composta por períodos de 25 minutos (chamados “pomodoros”) que deverão ser usados no ininterruptamente na realização das suas tarefas durante a jornada.
Uma forma interessante para descobrir como anda a sua gestão do tempo é fazendo as seguintes reflexões:
Você estuda e trabalha até ficar cansado ou faz intervalos com frequência?
Antes de começar, você faz uma lista com as tarefas a serem desempenhadas ou tenta lembrar de cabeça?
Você sabe quais são as principais causas de interrupção do seu trabalho?
Estima o tempo que gastará com determinada atividade e depois consegue conferir se foi eficiente?
Você trabalha bem na corrida contra o relógio?
Pensar sobre isso é importante para que você conheça melhor seu próprio ritmo de trabalho.
Cada pessoa é diferente e só ela mesma, através de observações e testes, consegue melhorar sua própria produtividade e criar um ritmo mais adequado para si. Na websérie abaixo, você descobre mais sobre gestão de tempo e produtividade, incluindo a importância de priorizar tarefas e criar um bom plano de ação:
No curso “Produtividade”, incluso na plataforma Escola de Liderança da Fundação Estudar, você aprende mais sobre como se tornar uma pessoa produtiva, como treinar a sua atenção e o que fazer para atingir os seus objetivos.
Quando as interrupções são um problema, como lidar?
A técnica Pomodoro e tudo mais é importante porque o dano causado por interrupções é real. Segundo Gloria Mark, professora da University of California de Irvine e especialista quando se trata dos efeitos de distrações e interrupções no escritório – aquelas que você não tinha planejado, que são diferentes de pegar um café ou algo do tipo –, a jornada de trabalho tem mais a ver com minutos seguidos trabalhados do que com horas trabalhadas.
Ela cronometrou as rotinas de diversos funcionários e descobriu que, em média, eles conseguem apenas três minutos e cinco segundos de trabalho ininterrupto antes de uma distração.
Esse tipo de interrupção pode ser um e-mail, um telefone, uma “pergunta rápida” ou pedido de ajuda de um colega, entre outras coisas. E 44% das vezes a interrupção vem do próprio indivíduo, que faz coisas como abrir o WhatsApp ou o Facebook e perde o ritmo ou a linha de raciocínio.
Voltar à tarefa em mãos pode levar outros vinte minutos e, logo depois, outra interrupção pode estar a caminho. O que explica porque, às vezes, parece que a pilha de trabalho só faz aumentar.
Para conseguir administrar melhor isso, você pode tomar medidas práticas como deixar o celular na mochila, desativar notificações por um tempo, desligar a internet durante um dado período ou procurar um lugar no escritório que lhe dê mais privacidade na hora que precisar se concentrar, por exemplo.
Por fim, quando se trata do método Pomodoro que esta matéria explicou, vale até fazer uma placa de papel com os dizeres “estou em Pomodoro”. Assim, os outros entendem que, nos próximos 25 minutos, você estará ocupado – e verdadeiramente concentrado.
Melhore a sua produtividade com a Escola de Liderança
A produtividade é uma das habilidades mais essenciais no trabalho e na Escola de Liderança, você desenvolve ainda mais essa habilidade com o curso Produtividade, além ter acesso um programa de desenvolvimento de carreira para impulsionar sua trajetória de sucesso rumo à liderança. Conheça a Escola de Liderança!
A área da Tecnologia da Informação (conhecida popularmente como TI) é uma das que mais oferecem oportunidades de emprego atualmente. Até 2025, o setor deve ser responsável pela abertura de aproximadamente 800 mil vagas de trabalho no Brasil, segundo uma estimativa da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).
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Isso porque os produtos e serviços ligados a tecnologia vem crescendo de forma consistente e atraindo a atenção de quem está começando a carreira ou procurando uma nova posição. Mas, o que de fato envolve esse trabalho e o que é exigido dos profissionais da área?
O conceito de Tecnologia da Informação
Ainda que possa ser compreendida de várias formas, a TI é entendida como o conjunto de todas as atividades e soluções produzidas por meio de recursos tecnológicos da computação para realizar o armazenamento, processamento, utilização e transmissão da informação. Para a informática, a informação será um dado contextualizado do qual alguma tomada de decisão poderá ser feita.
Exemplos comuns de Tecnologia da Informação aparelhos telefônicos, softwares, computadores, satélites, redes de dados, entre outros. Os profissionais da área trabalham para que todos esses sistemas de comunicação continuem funcionando corretamente, transmitindo informações da forma mais ágil possível com a ajuda de recursos tecnológicos, buscando melhorias constantes e também criando e desenvolvendo novas tecnologias que facilitem a vida dos usuários.
Com a pandemia de Covid-19, a utilização de recursos tecnológicos ganhou ainda mais destaque. Prova disso pode ser vista no aumento no uso de aplicativos de delivery, de plataformas para comunicação à distância e no desenvolvimento de novas atividades no mundo digital. Todos esses recursos utilizam a TI como base para o seu funcionamento.
O desenvolvimento das Tecnologias da Informação trouxe diversos impactos para a forma como as pessoas se relacionam e se comunicam. Se há 50 anos era preciso escrever uma carta e esperar dias – quando não meses – pela resposta para entrar em contato com alguém em outra cidade ou país, hoje isso pode ser feito em questões de segundos. Outras transformações motivadas pela TI foram:
Maior disseminação de conhecimento;
Aumento da agilidade e eficiência em processos produtivos;
Fomentação da inovação;
Automatização de processos;
Novas formas de comunicação e entretenimento;
Desenvolvimento econômico, científico e tecnológico;
Diversificação dos processos educacionais;
Além disso, também podem ser citadas mudanças nos hábitos de consumo, relações sociais e comportamentos, de forma geral. Essas inovações também trouxeram desafios, preocupações e aumentaram desigualdades. Mas, a tecnologia é apenas uma ferramenta e seu impacto está mais relacionado com a forma como ela é utilizada pelas pessoas do que por suas propriedades em si.
O mercado de trabalho para TI
Outro aspecto importante que foi impactado pela Tecnologia da Informação foi o mercado de trabalho. Se de um lado, várias pessoas foram substituídas por máquinas em trabalhos mecânicos, do outro um número muito maior de novas posições foram criadas para profissionais de tecnologia.
A demanda por esse tipo de trabalho é tão alta – e recente – que ainda não foi possível capacitar pessoas suficientes para suprir as necessidades do mercado. Um outro levantamento da Brasscom estima que o déficit de profissionais de TI pode chegar a meio milhão até 2025. Não só surgem novas oportunidades de atuação, como profissões antigas foram reinventadas.
Mesmo carreiras tradicionais como o Direito, por exemplo, tiveram seus modelos de trabalho alterados pela tecnologia. Isso inclusive gerou um movimento de criação das empresas tech e startups que misturam a tecnologia com serviços de um segmento específico. Ainda é possível mencionar a inclusão de cada vez mais tecnologia dentro do ambiente de trabalho, como aplicativos, softwares, videoconferências e muito mais.
A Tecnologia da Informação se desenvolveu de tal forma que ela está presente em todos os setores e muitas vezes é difícil dissociá-la de atividades cotidianas. A facilidade e comodidade que as soluções tecnológicas trouxeram é um dos grandes fatores que motiva o setor a continuar crescendo. E a necessidade de continuar inovando, se manter competitivo e trazer praticidade faz com que os profissionais da área sejam extremamente desejados.
Não é à toa que a tecnologia é chamada de “a profissão do futuro”. Na era da revolução tecnológica, toda e qualquer tarefa, demanda, empresa ou trabalho vai necessitar de um especialista em TI para continuar desenvolvendo e melhorando os processos dentro das organizações. Isso impacta a todos, seja como alguém dentro da empresa ou como consumidor, já que as tecnologias também são uma constante na vida pessoal.
9 possibilidades de atuação em TI
Em geral, a área de TI demanda que o profissional se atualize constantemente e siga estudando por toda a carreira. Mas como formação inicial, cursos como ciências da computação, eletrônico, engenharias, análise e desenvolvimento de sistemas e informática oferecem boas bases, seja na graduação ou em modalidade técnica/tecnóloga.
A melhor opção depende de que tipo de trabalho se quer desenvolver. Dentro da área de tecnologia, os profissionais podem se especializar em diversos segmentos. Veja quais são e como se caracterizam os mais populares:
#1. Programação
A Programação é a área que, de maneira direta, cria sistemas com base em códigos. Os profissionais do segmento são responsáveis por programar aplicativos (dos mais diversos tipos) e softwares para dispositivos móveis em geral. Para que isso seja possível, os programadores contam com linguagens – de códigos – segundo as quais os comandos são criados, como html e java.
#2. Segurança da informação
Evitar o vazamento de dados sensíveis é a missão de quem trabalha com Segurança da Informação. Se pensarmos no contexto corporativo, a área se torna ainda mais relevante, já que garante que os funcionários não instalem programas de computador que possam comprometer informações sigilosas, por exemplo. Alguns dos pontos cruciais do ramo são manter a confidencialidade e a autenticidade por meio do cuidado diário com o risco de ataques cibernéticos por meio de vírus (como malwares). Quem trabalha com Segurança da Informação também precisa dominar – a fim de conseguir combater – as técnicas de phishing, que é um tipo de ataque concentrado para roubar informações bancárias e outros dados financeiros.
#3. Sistema de Redes
Uma rede de computadores é um conjunto de dois ou mais dispositivos eletrônicos interligados por um sistema de comunicação digital. Servidores e modens, por exemplo, são dispositivos conhecidos como “nós”, que se conectam. O segmento que cuida disso é o de Sistema de Redes, capaz de garantir o bom funcionamento da interconexão.
#4. Ciência de Dados
A Ciência de Dados (ou Data Science, em inglês) lida com um grande volume de informações para, com base nelas, orientar a tomada de decisão. Os profissionais desta área podem trabalhar para a experiência do cliente, prevendo seus comportamentos de consumo a partir de dados de interesse.
#5. Análise de Sistemas
Nesta área, o foco está no estudos de softwares (programas) e hardwares (equipamentos) a fim de fazer uma ponte entre os sistemas e as necessidades dos usuários. A análise propriamente dita se dá no sentido de encontrar um caminho racional para que a informação seja processada.
#6. Engenharia de Software
Os engenheiros neste segmento de TI têm entre suas atribuições entender as técnicas para construir um software, incluindo os conhecimentos sobre propriedades intelectuais relacionadas a esse processo. Em geral, os profissionais atuam no desenvolvimento de programas específicos para empresas, com base nas necessidades dos clientes ou para projetos pontuais. Podem, ainda, trabalhar na indústria de games ou na construção de aplicativos de celular.
#7. Infraestrutura
A infraestrutura de TI está relacionada aos componentes necessários para garantir a operação dos serviços de Tecnologia da Informação. Neste caso, todos os componentes de que falamos antes são considerados e formam a base dos sistemas de informação que tornam uma empresa mais competitiva no mercado: segurança de dados, bom uso de softwares, hardwares etc.
#8. Robótica
Como o próprio nome sugere, a robótica é a ciência que estuda as tecnologias relacionadas à construção de robôs, que, por sua vez, podem ser definidos como mecanismos automáticos que realizam movimentos humanos. Em TI, não necessariamente falamos de robôs da maneira como estamos acostumados a pensar sobre eles – em tarefas domésticas, no setor industrial etc –, mas na automação por meio de softwares robóticos.
#9. Internet das Coisas
Também conhecida pela sigla IoT (Internet of Things, em inglês), Internet das Coisas é um conceito que caracteriza uma rede de objetos físicos que pode reunir e transmitir dados. É uma área considerada uma evolução da Inteligência Artificial. A Alexa, da Amazon, é um exemplo de tecnologia IoT, assim como dispositivos para casas inteligentes.
Cursos de graduação para quem quer trabalhar com TI
O mercado de Tecnologia da Informação está aquecido. Se antes mesmo da pandemia já havia uma sinalização de que muitas vertentes da TI seriam profissões do futuro, depois do boom tecnológico provocado pelo isolamento a tendência se ampliou.
No entanto, quem quer trabalhar na área precisa entender que não existe uma única formação, mas várias opções de cursos (sejam de graduação ou técnicos) voltados para segmentos específicos. Em geral, cursos de gradução na área de TI duram de 4 a 5 anos, enquanto que cursos técnicos levam entre 2 e 3 anos.
Para auxiliar nesta escolha, falamos sobre alguns dos cursos mais comuns para formar profissionais em tech:
#1. Engenharia da Computação
Com duração de 4 a 5 anos, o curso de graduação em Engenharia da Computação concentra os conhecimentos em softwares, hardwares, sistemas de redes e até mesmo robótica, principalmente no que diz respeito à automação industrial. O conteúdo programático normalmente passa pelo estudo de algoritmos, arquitetura a informação, redes de computadores, transmissão de dados etc. Em geral, a graduação dá uma base sobre Engenharia Eletrônica, porém, com foco para a Informática.
#2. Redes de Computadores
O curso de Redes de Computadores (disponível na modalidade de graduação e técnico) contempla a integração entre sistemas e a administração de redes. O conteúdo programático envolve conhecimentos em instalações elétricas e de Informática para o desenvolvimento de projetos locais e de longa distância. É uma opção para quem quer trabalhar com a conexão de roteadores, servidores e outros dispositivos, bem como com segurança de redes.
#3. Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Uma das graduações mais populares para profissionais de TI, o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas trata, principalmente, da documentação e implementação dos sistemas de informação necessários para um negócio. O conteúdo programático para formar analistas de sistemas combina disciplinas da Computação com matérias mais voltadas para desenvolvimento de projetos.
#4. Ciência da Computação
Tal opção de bacharelado faz parte das Ciências Exatas, o que significa que o estudante precisa ter um bom raciocínio lógico para acompanhar a formação. A grade passa pelo desenvolvimento de sistemas de informática mais simples até os mais complexos. Já o mercado de trabalho é bem abrangente, podendo o cientista trabalhar como desenvolvedor, programador, arquiteto de software etc.
Curso de tecnologia da informação gratuito: 6 opções
Coursera
O Coursera é uma plataforma de ensino online que oferece uma ampla variedade de cursos gratuitos e pagos em TI. Você pode encontrar cursos de universidades renomadas, como Stanford e Universidade de Michigan, além de outras instituições de renome.
edX
Semelhante ao Coursera, o edX é uma plataforma de aprendizado online que oferece cursos de TI gratuitos ministrados por universidades líderes, como Harvard, MIT e Berkeley.
Udemy
Embora a maioria dos cursos na Udemy seja paga, eles também têm uma seção de cursos gratuitos. Você pode encontrar uma variedade de cursos introdutórios de TI, bem como alguns mais avançados.
Codecademy
Se você está interessado em aprender programação, o Codecademy é uma excelente opção. Eles oferecem cursos gratuitos interativos para várias linguagens de programação, como Python, JavaScript, HTML, CSS e muito mais.
Khan Academy
Embora seja mais conhecida por suas lições de matemática e ciências, a Khan Academy também oferece cursos gratuitos de programação e ciência da computação, que são ótimos para iniciantes.
Google Digital Garage
A Google Digital Garage oferece uma variedade de cursos gratuitos em várias áreas, incluindo marketing digital, análise de dados e habilidades de negócios. Esses cursos podem ser úteis para quem deseja adquirir conhecimentos relacionados à tecnologia.
Dicas de profissionais da área de TI
Como vimos, não faltam opções de faculdade para trabalhar com TI. No entanto, além dos cursos de bacharelado ou técnicos, também há muitas opções de cursos de extensão e livres sobre conhecimentos específicos da Informática (incluindo cada uma das linguagens de programação, por exemplo). Por isso mesmo, é comum que, para ter chances de progressão na carreira, o profissional precise se aperfeiçoar constantemente a partir de uma formação complementar.
Além dos estudos, quem atua na área recomenda que os ingressantes participem de eventos e fóruns de discussões do segmento para se manterem atualizados das novidades do setor, mas também entrar em contato com colegas e oportunidades do mercado de trabalho. As skills técnicas também não são o único foco de quem busca profissionais de tecnologia.
Curiosidade, boas habilidades de observação, interesse em diversos assuntos e gostar de desafios são essenciais para os profissionais. Eles precisam ser capazes de entender o contexto em que estão atuando e, a partir disso, ir experimentando, testando e conectando as coisas que já existem. É esse exercício que capacita o profissional a desenvolver novas ideias e inovar. A área de TI também costuma atuar com equipes multidisciplinares, por isso o bom relacionamento interpessoal conta muito.
O mercado de TI para mulheres
Não é novidade que lugar de mulher é onde ela quiser, mas o fato é que, embora a área de tecnologia tenha comprovadamente menos mulheres, muitas foram pioneiras e geraram revoluções no próprio ramo, como o Na Prática já havia mostrado.
Do ponto de vista da pesquisa acadêmica, as habilidades nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, conhecidas pela sigla (em inglês) STEM têm se revelado fundamentais para criar sociedades inclusivas e sustentáveis. Apesar de representarem um percentual mais baixo do quadro de estudantes de ensino superior em TI, não são poucas as iniciativas voltadas para mulheres em tech. Alguns exemplos são bootcamps de treinamento – para programadoras e desenvolvedoras de software – e processos seletivos exclusivos para este público em grandes empresas do ramo tecnológico.
Que tal saber mais sobre como é trabalhar com TI?
Se o segmento de Tecnologia da Informação é um dos que mais oferecem oportunidades de emprego atualmente, conhecer a rotina de quem faz a diferença nesse mercado é fundamental. A plataforma Wikitech permite que você navegue de forma gratuita pela trajetória de profissionais que lidam diariamente com TI, seja no meio corporativo ou com produtos digitais. Por meio de vídeos curtos, é possível entender o mercado promissor pela perspectiva de quem já faz acontecer em empresas de destaque. Acesse aqui a plataforma!
A Raízen, uma das principais empresas do setor de energia do país, está em busca de talentos universitários para integrarem seu programa de estágio em 2024, com mais de 200 vagas em todo o território brasileiro – em diversas áreas. Com o objetivo de redefinir o futuro da energia, a empresa oferece uma série de benefícios, desafios e oportunidades de desenvolvimento para os selecionados.
Ao integrar o programa de estágio da Raízen, os participantes terão a oportunidade de adquirir conhecimentos valiosos e desenvolver habilidades essenciais para se destacarem no mercado de trabalho. Algumas das aprendizagens incluem:
Como ser protagonista da sua carreira:
A Raízen valoriza o desenvolvimento pessoal e profissional de seus colaboradores, incentivando-os a serem protagonistas de suas próprias trajetórias profissionais.
Desenvolver habilidades técnicas e comportamentais alinhadas com desafios do mercado de trabalho:
Os estagiários terão acesso a treinamentos e mentorias para aprimorar tanto suas habilidades técnicas quanto comportamentais, garantindo uma preparação completa para os desafios do mercado de trabalho.
Gestão de projetos e como identificar oportunidades:
Aprenderão na teoria e na prática como gerenciar projetos de forma eficaz e a identificar oportunidades de inovação e crescimento dentro da empresa, contribuindo para o seu desenvolvimento profissional e para o sucesso dos negócios.
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Além disso, os estagiários têm a oportunidade de integrar o time da Liga Raiz, um grupo que se voluntaria a apoiar a conexão da Raízen com universidades e o desenvolvimento de estagiários na companhia.
Essa iniciativa proporciona um ambiente propício para o aprendizado contínuo e o desenvolvimento de novas habilidades, promovendo o crescimento pessoal e profissional dos estagiários.
Ter previsão de conclusão da graduação entre junho de 2025 e junho de 2026.
Não é necessária experiência profissional.
Disponibilidade para estagiar 6 horas por dia dentro do horário comercial.
Ter muita vontade de contribuir para a transformação do setor de energia.
Não há limite de idade para participar
Benefícios do Programa
Bolsa-auxílio de R$2.000,00.
Recesso remunerado.
Auxílio-transporte de R$194,00 (variando de acordo com a localidade)
Plano de Saúde e Odontológico.
Seguro de Vida.
Gympass.
Vale-refeição ou refeitório local (variando de acordo com a localidade).
Trilha de Desenvolvimento.
Etapas do processo seletivo
Inscrições
Preenchimento das informações básicas para avaliação dos pré-requisitos.
Jornada Raízen
Testes online para que o candidato conheça melhor a empresa e vice-versa.
Dinâmica
Etapa em grupo para solucionar um desafio com energia e colaboração.
Entrevista
Entrevista com a liderança responsável pela área de atuação do candidato.
Reta Final
Aprovados receberão um link para preenchimento de dados.
Aprovação
Envio para todos os participantes do processo seletivo com orientações sobre admissão.
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Se você é um estudante universitário cheio de energia e vontade de fazer a diferença no futuro da energia, não perca essa oportunidade de se juntar à Raízen e contribuir para um mundo mais sustentável e inovador.
