Juiz levanta cartão vermelho

Imagine que você está numa reunião, fala alguma coisa e recebe uma resposta ríspida de um colega de trabalho. Ou que está pedindo colaboração em algo e ele é grosseiro e não ajuda. Os exemplos são vários e, infelizmente, podem acontecer com qualquer um.

Especialmente dentro de um ambiente profissional, onde estão todos trabalhando, estes problemas de comunicação devem ser resolvidos de maneira rápida e concisa sempre que possível.

Assim, evita-se que afetem sua performance e se tornem coisas maiores no futuro – e também problemas de outras pessoas, possivelmente em posições de chefia.

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Fica a pergunta: como lidar com essa situação de uma maneira delicada, especialmente se é um colega próximo que vai se incomodar e possivelmente trazer à tona as vezes que ele te ajudou?

Segundo a coach Alicia Bassuk, que trabalha com altos executivos e políticos, é preciso deixar claro que aquilo não é pessoal e não tem a ver com o que você acha da pessoa ou o que ela costuma fazer por você, mas o que fez para você.

Leia-se: é momento de falar sobre o que realmente está em questão, não sobre o que aconteceu há sete meses atrás ou todos os bons momentos, em que as coisas estiveram harmoniosas.

“O que você deve dizer: ‘Isso não tem nada a ver com o que você faz por mim. E sim com o que você fez para mim’”, recomendou.

Segundo Bassuk, é uma frase que, quando dita de maneira calma, limita o escopo da discussão (trata-se de uma ação pontual que está sendo discutida), torna-a mais rápida (vamos falar só dela) e oferece a chance de criar um comportamento positivo mútuo.

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A grosseria no trabalho tem consequências

E para quem acha que a grosseria no trabalho deve ser relevada, um aviso: há indícios de que pessoas que foram vítimas de comportamento grorsseiro no trabalho podem sofrer seus impactos até uma semana depois, de diversas maneiras, seja ao descontar nos outros, ter uma performance inferior ou mesmo pensar em deixar o cargo.

E por não lidar diretamente com o problema, há quem não esqueça o assunto e possa perder de vista a importância do trabalho em equipe ou dando vazão a vieses na hora do feedback.

“Seria fácil acreditar que a grosseria não é ‘nada de mais’ e que as pessoas têm que ‘superá-la'” Porém, mais e mais pesquisadores dizem que isso não é verdade”, escreveu Trevor Folk em um ensaio sobre o assunto.

“Comportamentos anormais mais severos, como abuso, agressão e violência, não são tolerados porque têm consequências claras. Enquanto uma grosseria de natureza menor tem consequências mais difíceis de observar, ela não é menos real ou nociva – e por isso pode ser tempo de questionar se deveríamos tolerá-la no trabalho.”

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