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Confira 6 dicas para otimizar o networking em eventos

Homens de camisa social fazendo networking em eventos

É cada vez mais comum a realização de eventos com foco na ampliação de networking pessoal. São meet-ups, happy hours e encontros que fazem bastante sucesso por facilitar o contato presencial com um grande número de pessoas de uma mesma área de atuação.

É possível fazer muitos contatos em apenas um evento. Por isso mesmo, são uma ótima oportunidade para conhecer pessoas interessantes, futuros parceiros de negócios e manter um relacionamento com o mercado.

MBA como porta de entrada para uma grande consultoria

Jovens formados jogam becas de formatura para o ar

Em um artigo recente, a revista britânica The Economist chamou atenção para uma mudança interessante no cenário da educação executiva norte-americana: entre os alunos de MBA das melhores escolas, o interesse por bancos diminuiu, e a vontade de seguir carreira em consultoria cresceu.

Segundo a publicação, cerca de 30% desses alunos decide trabalhar nesse mercado. Vale lembrar que, como estamos falando das escolas de negócios mais tradicionais do mundo, os egressos desses cursos não teriam dificuldades em encontrar emprego em outras áreas.

Em Booth, por exemplo, as quatro maiores consultorias estratégicas (The Boston Consulting Group, McKinsey, Bain e A. T. Kearney) recrutaram um quinto dos 472 alunos. A escola é considerada a melhor instituição de MBA pela mesma publicação.

No Brasil, as grandes consultorias têm poucas portas de entrada e costumam contratar novas pessoas para a equipe em três momentos: universitários, formados há no máximo dois anos, e egressos de cursos de MBA – o que faz com que muitos profissionais seniores acabem realizando o curso exatamente com a intenção de migrar para consultoria.

Baixe o Especial Na Prática sobre carreira em consultorias estratégicas

Carreira acelerada Foi enquanto cursava MBA em Kellogg, a famosa escola de negócios da Universidade Northwestern (EUA), que a brasileira Bruna Keiserman foi recrutada para o escritório de São Paulo do The Boston Consulting Group (BCG).

“Quando eu cheguei no MBA, não sabia exatamente em que indústria eu pretendia trabalhar, mas tinha na cabeça que consultoria não era uma opção”, ela comenta, explicando que no seu caso a principal motivação para realizar o curso era a vontade de impulsionar uma carreira internacional. Foi um colega na universidade, consultor do BCG, que percebeu o potencial de Bruna para a área e sugeriu que ela reconsiderasse essa possibilidade de carreira.

Bruna Keiserman [acervo pessoal]

Bruna seguiu o conselho do colega e decidiu conhecer melhor a profissão por meio de um summer internship, estágio de verão durante as férias do MBA. Os três meses que passou no BCG de São Paulo foram suficientes para que ela se apaixonasse por consultoria. A oferta para começar full time no mesmo escritório veio logo após a conclusão do estágio.

Assim, Bruna começou sua carreira como consultora em 2013, quase dez anos depois de ter se formado em Administração de Empresas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Leia também: Recrutador do BCG dá dicas para se destacar em ‘case interviews’

Dois lados Para ela, ingressar em uma consultoria após o MBA tem vantagens e desvantagens. Por um lado, a escalada na carreira começa inevitavelmente mais tarde: “Pessoas da minha idade que entraram no BCG logo depois da faculdade já estão dois níveis acima de mim”, ela conta.

Por outro, Bruna considera que os anos que passou trabalhando na indústria lhe renderam uma maturidade bem-vinda. “O sucesso de alguns projetos de consultoria também depende da nossa capacidade de convencer o cliente a sair de sua zona de conforto, e essa nem sempre é uma tarefa fácil”, ela conta. “Como eu estava lá do outro lado, eu entendo como o cliente se sente, quais os possíveis empecilhos ou desafios”, complementa.

Segundo ela, apesar de a maioria dos projetos da consultoria envolverem movimentar as diversas engrenagens da empresa cliente, “quem tem pouca experiência de trabalho em uma empresa nunca viveu na pele o desafio que é ser a força motriz dessas engrenagens”.

Em outras palavras, ela sabe melhor como o cliente funciona e quais desafios podem surgir na implementação de ações estratégicas propostas por uma consultoria, e esse é um conhecimento valioso.

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Day one Das ferramentas do dia-a-dia, no entanto, pouca coisa de suas experiências anteriores foi aproveitada – ela havia trabalhado nas áreas de marketing e planejamento estratégico de setores tão variados como telecomunicações e siderurgia.

Segundo Bruna, o mesmo treinamento inicial intenso oferecido para os recém-formados também ocorre com os egressos de cursos de MBA. No jargão da profissão, esse é o momento em que se aprende o tool kit de consultoria.

“Essa parte de aprender o modo de pensar de um consultor é até mais difícil para quem teve uma carreira anterior, porque você tem que se desprender da forma como estava acostumada a trabalhar”, ela explica.

“O consultor pós-MBA, quando pega o primeiro projeto se sente de novo no seu primeiro emprego”, acrescenta, admitindo que foi essa a sensação durante os seus três primeiros meses como consultora.

A profissão, no entanto, foi a conclusão de uma longa busca de Bruna pela carreira que mais se alinhava com sua personalidade. “Antes de entrar para consultoria, eu já tinha feito mestrado e trabalhado em três empresas diferentes, sou uma pessoa curiosa e motivada pela oportunidade de estar sempre aprendendo”, comenta. No BCG, a variedade de projetos com que trabalha torna esse aprendizado intenso e constante.

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Financiamento Se considerarmos que a maioria dos programas de MBA emprega fortemente o método de estudo de casos, não é de se surpreender que as consultorias busquem ativamente esses alunos para fazer parte de seus times. A resolução de cases, afinal de contas, está bastante relacionada ao trabalho do consultor.

A formação é tão valorizada que grande parte das consultorias incentiva que seus funcionários realizem um MBA, em alguns casos até mesmo financiando o curso, mesmo que isso signifique abrir mão do profissional durante um ou dois anos para que ele se dedique aos estudos. A oferta para voltar ao emprego é garantida, e normalmente marca a transição para o cargo de consultor.

No caso de quem entra em uma consultoria para o summer internship e recebe oferta de full time (oferta para trabalhar na empresa quando concluir o MBA), também existe a possibilidade de a empresa financiar parte do curso, além de oferecer um signing bonus – bonificação financeira concedida como prêmio pela contratação.

Foi o que ocorreu com Bruna. Para pagar o MBA em uma das dez melhores escolas dos Estados Unidos, com preços em torno de 60 mil dólares por ano, ela contou inicialmente com um financiamento realizado junto a própria universidade e, após sua contratação estar acertada, também teve apoio financeiro do BCG.

Leia também: Veja quais são as dez melhores escolas de MBA da América Latina

Esta reportagem faz parte da seção Explore, que reúne uma série de conteúdos exclusivos sobre carreira em negócios. Nela, explicamos como funciona, como é na prática e como entrar em diversas indústrias e funções. Nosso objetivo é te dar algumas coordenadas para você ter uma ideia mais real do que vai encontrar no dia a dia de trabalho em diferentes setores e áreas de atuação.

Avante: empresa que dá crédito e educação financeira para moradores da favela

Equipe uniformizada da Avante em local de trabalho

Juntas, elas formariam o quinto maior Estado do Brasil, com 11,7 milhões de pessoas e renda anual superior a 60 bilhões de reais. Apesar dos números expressivos, as favelas e seus moradores ainda são um mercado pouco desenvolvido. Diante do potencial inexplorado, a Avante decidiu levar microcrédito e outros serviços financeiros exclusivamente às favelas brasileiras. Com isso, Bernardo Bonjean, 37, fundador e CEO da empresa, quer também incentivar o empreendedorismo na base da pirâmide social.

A Avante nasceu em 2012 como uma plataforma de serviços financeiros 100% online. “Atuar nas favelas era uma ideia que tínhamos desde o início, mas não sabíamos como”, diz Bernardo. Com o tempo, ele percebeu que precisava estar mais perto de seu público-alvo. É aquela hora em que você pensa ter uma boa ideia mas, ao colocá-la na rua, percebe que falta algo. No caso da Avante, a solução estava em ir para a rua de verdade. Sair da bolha digital. Com essa aposta, eles acabam de inaugurar a primeira loja física, em Paraisópolis, uma das maiores favelas de São Paulo.

“Favelas são um território difícil de penetrar. Hoje, por exemplo, há mil favelas e apenas dez agências de banco. Para entrar, é preciso ter algum parceiro que entenda a linguagem adequada e a inteligência de canal”, conta o empreendedor. O mapa da mina, então, seria dado pela Favela Holding, o conjunto de empresas fundadas por Celso Athayde (também idealizador da CUFA) que fomenta novas oportunidades de negócios em favelas de todo o país.

Em 2014, a Avante passou a trabalhar com a holding fundada por Celso, e a parceria determinou uma revolução nos rumos da startup. “Quando conhecemos a Favela Holding, revisitamos e redesenhamos toda a estratégia da Avante, que culminou inclusive em uma mudança societária, na qual decidimos ser uma empresa de impacto”, conta Bernardo.

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Revendo o modelo

A Avante passa, então, a visar não apenas o lucro mas também a geração de impacto social positivo. Como fazer isso com um serviço financeiro? Buscando humanizar esses serviços financeiros e descomplicar a relação dos moradores das favelas com dinheiro, com a perspectiva de dar autonomia a estes cidadãos.

“Fazemos uma orientação imparcial, ou seja, recomendamos o que é melhor para o cliente e não para o acionista”, afima Bernardo. A empresa se esforça para que o aconselhamento seja feito em uma linguagem simples e acessível ao seu público. “Algumas pessoas têm muito medo de ir ao banco, porque às vezes não entendem nada do que o gerente fala”, conta.

Para ajudar seus clientes a lidar melhor com o próprio dinheiro, a Avante pretende promover a educação financeira nas favelas. Recentemente, colocou no ar uma série de perguntas e respostas bem “descomplicadas”, e planeja promover uma série de encontros presenciais gratuitos com empreendedores locais como forma de estimular novos negócios entre os moradores das comunidades.

Essa atuação, que visa o lucro mas não como a coisa mais importante da operação, rendeu à Avante a certificação do Sistema B, que reconhece empresas que geram benefícios sociais ou ambientais, e também o prêmio Isto É – As Empresas + conscientes, de melhor modelo de negócios na categoria Pequenas Empresas.

Agora, a empresa quer expandir sua presença física nas favelas. Com o apoio do fundo Vox Capital, prepara-se para abrir 29 lojas até 2018. A segunda deve ser inaugurada ainda este ano em Belo Horizonte, em parceria com o Uai Shopping, uma rede de shoppings populares. O plano é que todas as lojas sejam abertas em favelas ou em unidades do shopping popular.

Leia também: É possível conciliar impacto social com uma carreira de sucesso no mercado financeiro?

Multimeios

Bernardo explica o que mudou no modelo de negócios da empresa, que sempre teve como público-alvo a base da pirâmide que precisava de uma orientação financeira. “Achávamos que daria para fazer tudo online, mas vimos uma necessidade enorme de ter o conceito de omni-channel, off e online juntos. Numa favela, as pessoas pesquisam na internet mas, para fechar negócio, precisam olhar nos olhos de alguém.”

Ele conta que, na loja da Avante, tudo é feito por meio de tablets e laptops, mas dentro de um espaço físico. Para prestar consultoria financeira e ao mesmo tempo falar a língua do cliente, a Avante combina tecnologia com mão de obra local. A loja não tem portas giratórias, funciona à noite e aos sábados, e os funcionários não usam gravatas.

O fundador da empresa considera o time de funcionários um dos principais ativos da Avante. “Se a pessoa não tiver um propósito muito grande, não tiver uma vontade danada de trabalhar em um negócio de impacto, dificilmente, vai entrar na Avante.” Encontrar profissionais graduados e com vontade de trabalhar num banco que pode eventualmente não sugerir o crédito, no entanto, era super difícil. Isso só mudou quando a empresa reviu a sua missão.

“No momento em que nos tornamos uma empresa de impacto, passamos a ter outro problema: todo dia aparecem profissionais que querem trabalhar com propósito e que são muito inteligentes. Pena que não dá para contratar todos”, diz.

Assim como os funcionários da Avante, Bernardo buscava um sentido para o próprio trabalho, uma motivação maior do que apenas ganhar dinheiro, quando deixou a carreira de quinze anos no mercado financeiro para criar o negócio. Sócio de uma grande corretora de valores, a XP Investimentos, Bernardo sentia a lógica do money talks ser levada ao extremo.

Leia também: ‘Transformar as empresas é inspirador’, diz analista de private equity

Empreendedorismo social

Uma imersão no terceiro setor e um curso de empreendedorismo na Universidade de Harvard lhe dariam a motivação necessária para criar a Avante. Os recursos iniciais para fundar a empresa viriam do patrimônio que acumulou no mercado financeiro, cerca de 1 milhão de dólares, de aportes dos então sócios e da ajuda de investidores-anjo (valores que Bernardo não revela).

Atualmente, a Avante oferece a seus clientes cartão pré-pago, microcrédito e consórcio. A empresa está iniciando a venda de um produto de saúde, de cartão de crédito e de micro-seguro. Todos os produtos levam a marca Avante e são oferecidos em parceria com outras instituições financeiras, como o Itaú e o Bonsucesso.

O modelo de receita da Avante vem da comissão paga pelos bancos sempre que um contrato é fechado, além de um bônus quando o cliente paga em dia – e isso é um ponto de honra para Bernardo. “Estamos alinhados em levar aos bancos os clientes bons pagadores. E, como a nossa missão é humanizar o serviço financeiro, queremos oferecer um negócio que o cliente possa pagar”, diz. A Avante quer mostrar que emprestar dinheiro para o cidadão de baixa renda é um negócio seguro.

Para diminuir as chances de inadimplência, a Avante tem um modelo de avaliação de risco de calote baseado na psicometria. Trata-se de um questionário computadorizado elaborado por uma empresa americana, o EFL Credit Score, que revela o modo de pensar do cliente em potencial por meio das respostas dele a perguntas não relacionadas ao empréstimo.

Segundo Bernardo, o modelo, recomendado pelo Banco Mundial, vem sendo bastante utilizado em países da África e da América Central e alcança resultados surpreendentes. “Em alguns casos, a taxa de inadimplência caiu pela metade”, diz.

Este artigo foi originalmente publicado em DRAFT 

Veja cinco tendências globais para a indústria do varejo

Carrinhos de supermercado coloridos em fila

Segundo relatório da Deloitte, apesar da desaceleração da economia global em 2014, o setor do varejo continuará apostando em inovações.

“A China, a zona do Euro e algumas economias emergentes importantes tiveram um ano particularmente difícil em 2014. Comparativamente, a economia americana e a britânica continuam fortes, com indicadores que apontam a chance de um crescimento robusto em 2015 e, possivelmente, nos anos seguintes”, comenta Ira Kalish, economista-chefe global da Deloitte.

Leia também: As possibilidades de carreira para quem sonha em trabalhar no varejo

O estudo levou em consideração não só as inovações no varejo mas também as estratégias que as empresas vêm utilizando para abordar as mudanças disruptivas que impactam o setor. A seguir, veja as tendências apontadas pela pesquisa:

Turismo alavancando o varejo: O turismo internacional deve crescer além das expectativas, apesar de continuar a enfrentar desafios geopolíticos e econômicos. As classes médias de mercados emergentes estão em expansão e, como consequência, estão viajando para outros países e devem impulsionar as vendas do varejo. Os varejistas esperam atender a cada vez mais viajantes que tenham poder aquisitivo para compras, em especial, os turistas de mercados emergentes.

Varejo por smartphone: É esperado que o varejo via smartphone continue a crescer agressivamente. Os varejistas precisam atender à demanda crescente oferecendo em suas lojas Wi-Fi gratuito e sites customizados para diferentes tipos de dispositivos pessoais. Além disso, privacidade e segurança se tornarão cada vez mais importantes e a proteção das informações do cliente será fundamental para a retenção.

Rapidez para atender os consumidores: A velocidade continua uma tendência importante no varejo. Isto inclui o fast fashion, que envolve o lançamento de novas coleções de roupas de forma intensa e periódica, e os novos formatos de venda, como quiosques, que servem para reduzir ou eliminar a espera dos consumidores no momento de compra. A previsão é de que o varejo se torne ainda mais veloz, visando atender ao desejo dos consumidores. A geração Y deverá influenciar muito esse movimento, já que passará a ter cada vez mais um grande poder de compra.

Experiência de compra: A compra já não é mais apenas voltada para o produto, e sim para a experiência de compra como um todo. As empresas devem continuar a explorar formas inovadoras para melhorar a experiência de compra de seus clientes, por meio de campanhas de mídia social, atratividade nos pontos de vendas, festivais, desfiles de moda e exposições interativas.

Varejo tecnológico: A indústria continuará a desenvolver e buscar novas tecnologias. Os varejistas estão mais propensos a adotar práticas inovadoras e usá-las de maneiras criativas para estar cada vez mais próximos de seus clientes.

Para Vicky Eng, líder global da Deloitte para o atendimento às empresas do setor de bens de consumo e varejo, “o setor está passando por um período de mudanças significativas. A velocidade da inovação e a ruptura sentida em toda a indústria continuará, bem como as demandas dos clientes, que continuam a aumentar na maioria dos países. Para ter sucesso nesse ambiente, os varejistas precisarão atender rapidamente às oportunidades que aparecerem. Isto exigirá uma estratégia conectada, com capacidades e iniciativas específicas, guiadas por visões fornecidas a partir de dados de mercado.”

Além de explorar as tendências do setor, a pesquisa apontou as 250 maiores redes varejistas do mundo, com o Walmart em primeiro lugar e a presença das brasileiras Lojas Americanas e Magazine Luiza na lista. Também trouxe ranking dos 50 maiores e-commerces do mundo, com a Lojas Americanas na 15ª posição.

Entenda o trabalho em fundos de venture capital e private equity

Homem faz apresentação em reunião de trabalho

Carreira ideal para os criativos que adoram números e não fogem a uma boa negociação, a gestão de fundos de venture capital e private equity ainda é uma atividade relativamente nova por aqui – e promissora.

Isso porque apesar de existir há mais de 20 anos, este mercado no Brasil completa apenas uma década em “processo constante e com mais coerência”, segundo Miguel Perrotti, fundador da gestora de fundos de investimento Invest Tech, focada em venture capital e private equity para o mercado de tecnologia da informação e comunicações.

Leia também: O que é private equity e qual o perfil do profissional?

“É uma área que tem mercado potencial e poucos gestores”, diz Guilherme Monteiro, gestor do Capital Tech II, um dos fundos da Invest Tech.

Falta de profissionais qualificados e as perspectivas do setor podem significar salários atrativos para quem colhe bons resultados. A média para alguém com certa experiência é de 300 mil reais a 400 mil reais por ano, sendo um terço do valor como remuneração fixa e o restante variável. Ou seja, meritocracia é palavra de ordem entre os gestores de fundo.

O que faz um gestor de fundos?

Guilherme Monteiro tem 31 anos e sob sua responsabilidade está o Capital Tech II, um fundo de investimentos milionário: 209 milhões de reais. Entre os investidores estão “nomes de peso” como Caixa Econômica Federal, Grupo Telefonica e BNDES.

“Eles nos confiaram este dinheiro para fazer a gestão, a partir da tese de investimento que apresentamos a eles”, diz Monteiro. Com o dinheiro, o gestor do fundo e sua equipe investem em empresas privadas do ramo de tecnologia da informação e comunicações, que são o foco da gestora.

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“Nosso objetivo é encontrar empresas alinhadas ao perfil do fundo, entrar em contato com elas e negociar investimento de dinheiro em troca de participação societária”, diz Monteiro.

Depois desta fase negocial, vem o que Monteiro descreve como a etapa de agregar valor. A meta é tornar a empresa mais rentável e, por isso, valiosa aos olhos do mercado. “Nós levamos para a gestão da empresa uma série de competências, fazendo plano estratégico de negócios e, inclusive, indicação de executivos”, diz.

Alcançada a meta de crescimento no valor de mercado da empresa chega-se à fase final, quando o fundo deixa de participar da estrutura societária da companhia. “Ou encontramos outro investidor que compre a participação na empresa ou uma empresa que tenha o entendimento de que existe valor nessa companhia em que investimos”, diz Monteiro.

Outra solução de saída possível é abrir o capital da empresa na Bolsa de Valores. “No Brasil, esta alternativa é a mais difícil, por conta das condições do mercado”, diz.

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Competências necessárias

O viés técnico financeiro deve ser bem forte no profissional que escolhe esta carreira. Por isso, formações em administração de empresas e economia se destacam na profissão. Conhecimentos de governança corporativa também são requeridos, já que é preciso apresentar regularmente relatórios sobre as empresas aos investidores do fundo.

Mas não basta adorar números e “devorar” balanços empresariais para se dar bem, afirmam Monteiro e Perrotti. “Eu brinco que é preciso ter um quê de artista e um quê de engenheiro”, diz Perrotti.

É que além do lado exato, matemático, a carreira pede habilidades mais ligadas às áreas de humanas, como liderança, criatividade e negociação, por exemplo, além de visão estratégica de negócios.

Leia também: Como funciona o mercado de venture capital na prática

No entanto, não espere aprender na faculdade estas duas últimas habilidades. “Até aprendi conceitos de negociação e de visão de negócio, mas estas são competências que dependem muito mais da experiência que o profissional adquire ao longo da trajetória”, diz Monteiro, formado em administração de empresas pelo Insper.

Segundo a Perrotti, é justamente essa combinação entre a criatividade empresarial e o viés financeiro que fez a Invest Tech decolar desde a sua fundação.

Ele era empresário da área de TI diz ter trazido para a gestora um pouco do lado emocional do empresário, um tomador de riscos, por excelência. Já Maurício Lima, que também é sócio-fundador da Invest Tech veio do mercado financeiro e tem perfil extremamente analítico.

“São dois perfis. É preciso ter essa visão de criar, desenvolver, montar o projeto e acreditar num sonho não dá certo. Se for muito analítico acaba não fazendo nada”, diz.

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com 

BRMalls: seja estagiário na maior empresa de shoppings da Améria Latina

Fachada do Shopping Vila Velha

A BRMalls está com inscrições abertas para o Programa de Estágio 2015 até dia 5 de abril. As oportunidades são para alunos do penúltimo e último ano dos cursos de Administração, Arquitetura, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Direito, Economia, Engenharia, Relações Internacionais e Psicologia. As vagas são para o Rio de Janeiro (RJ).

A BRMalls é a maior empresa integrada de shopping centers do América Latina, com participação em quase cinquenta shoppings espalhados pelas cinco regiões do Brasil. Desde que foi criada, em 2006, e depois de abrir capital em 2007, a empresa vem registrando um crescimento meteórico. Desbancou nomes tradicionais do setor e hoje é líder no mercado brasileiro. Em 2013, as unidades da rede somadas atenderam mais de 450 milhões de clientes.

Segundo Helena Coelho, responsável pelo recrutamento da BRMalls, a empresa tem um sonho grande bastante desafiador: tornar-se a melhor e maior companhia de shoppings do mundo. “Para alcançar esse objetivo, contamos com as melhores pessoas do mercado, gente que possui senso de urgência, persistência, entusiasmo, ousadia e inconformismo, e que valoriza o trabalho em equipe”, explica o CEO Carlos Medeiros.

Leia também: Sete dicas para quem quer se dar bem em processos seletivos

Gestão de talentos “O estágio é o primeiro passo na carreira do jovem. É o momento em que ele descobre se a sua afinidade por determinada área se concretiza na prática. É uma fase de descobertas, aprendizados e muito amadurecimento”, comenta Helena. “Na BRMalls, o estagiário será cobrado como dono do seu processo, mas entendemos que também é necessário um acompanhamento e suporte mais próximo. No entanto, para aqueles que têm vontade de crescer, desafios nunca faltarão”, conclui a recrutadora. Segundo ela, o estagiário encontrará um ambiente extremamente desafiador, em que irá interagir com diversas áreas e descobrirá coisas novas todos os dias.

A companhia busca jovens com energia, foco em resultados, brilho no olho e vontade de crescer. “Acreditamos que nossos jovens talentos serão os futuros líderes da empresa e proporcionamos um desenvolvimento completo segundo a metodologia 70/20/10”, explica Helena. O método parte do princípio de que 70% do aprendizado ocorre pelas experiências proporcionadas no dia a dia do trabalho, 20% através do contato com os outros talentos da empresa e 10% por meio de treinamento formal.

“Possuímos um programa integrado feito exclusivamente para os estagiários”, acrescenta Helena. O programa prevê um calendário anual de integração, treinamento e desenvolvimento, com convidados internos e externos, que complementa a aprendizagem on the job com ações de carreira e autoconhecimento.

Baixe o Especial Na Prática sobre processos seletivos e programas de trainee

Autonomia Além disso, o jovem tem a oportunidade de realizar um projeto ao longo do estágio, em que apresenta uma ideia própria para aperfeiçoar algum processo de sua área. A ideia é preparar os estagiários para serem efetivados ao final do programa.

“O estágio tem duração máxima de dois anos e, ao final do programa, avaliamos o desempenho dos nossos estagiários com o intuito de sempre aproveitá-los para o programa trainee ou para uma vaga efetiva como analista, por exemplo. Na BRMalls, a meritocracia é real!”, explica Helena.

“Em onze meses de estágio, posso afirmar que em nenhuma empresa eu teria me desenvolvido tanto quanto na BRMalls. A empresa dá ao estagiário autonomia na tomada de decisões estratégicas, responsabilidades profissionais desdobradas na forma de metas, liberdade para que as nossas opiniões sejam compartilhadas e reconhecimento para que elas sejam ouvidas”, conta Laís Oliveira, aprovada no programa do ano passado.

Eduardo Coutinho, que também foi estagiário em 2012 e hoje é especialista na área financeira, concorda: “Desde que entrei na empresa enfrento obstáculos e metas desafiadoras todos os dias. Trabalhar aqui significa nunca estar na zona de conforto.”

Processo seletivo Sobre o processo de seleção dos estagiários, Helena dá a dica: “Queremos saber suas maiores conquistas! Pense em grandes realizações e como elas exemplificam suas competências mais fortes”. A recrutadora recomenda que o candidato reflita sobre as seguintes questões: O que mais te motiva? Qual a sua maior ambição?

Curtiu o que leu e quer fazer parte desse time de talentos? Não perca tempo e inscreva-se no Programa de Estágioda BRMalls até dia 5 de abril por aqui.

Confira as datas dos programas de carreira do Na Prática em 2015

Jovens assistem a palestra de carreira

Com o propósito de ajudar o jovem a construir uma carreira de sucesso em uma área onde possa se realizar e deixar um legado, o Na Prática, braço de carreira da Fundação Estudar, realiza desde 2012 diversos programas presenciais de desenvolvimento por todo o Brasil.

“Nesse ano, nossa ambição é de tornar esses conteúdos transformadores ainda mais acessíveis em todos os cantos do país”, comenta Anamaíra Spaggiari, coordenadora de carreira.

As primeiras datas para o segundo semestre de 2015 já estão definidas. Vale lembrar que alguns programas já estão na reta final das inscrições, então é melhor se apressar!

“Cada programa entrega uma proposta de valor específica, e eles complementam uns aos outros”, completa Anamaíra. O Catálise, por exemplo, ajuda o jovem a se autoconhecer e se desenvolver rumo ao seu propósito.

Calendario Na Pratica

“Depois de olhar para dentro, acreditamos ser a hora de olhar para fora e identificar em que setor e organização atuar”, continua Anamaíra. Este é o objetivo do Imersão: mostrar para o jovem como funcionam diferentes indústrias e funções na prática, para que ele possa tomar a melhor decisão de carreira.

“Entendendo sobre si mesmo e sobre o lugar onde quer atuar, chega o momento de o jovem se empoderar com atitude que vai ajudá-lo a colocar seus sonhos em prática e criar grandes transformações”, ela acrescenta. Este é o objetivo do Laboratório e do LABx. Através do modelo de liderança da Fundação Estudar, busca-se empoderar o jovem para que ele consiga realizar seus sonhos e contribuir para transformar o Brasil.

“Os programas possuem de 16 a 32 horas de conteúdo e são recheados de motivação, reflexão, histórias e ferramentas que proporcionam uma experiência real de transformação pessoal para, enfim, gerar uma mudança no mundo”, conclui Anamaíra.

Esse ano, surgiu também a vontade de transformar essa jornada em um ambiente de aprendizado contínuo, onde o jovem pudesse manter uma rede de gente boa, engajada e focada para fazer ainda mais avanços na carreira.

Foi desta motivação que surgiu o Núcleo, um programa de alumni que acabou de ser lançado. Trata-se de uma comunidade de ex-participantes dos programas de carreira que vão experimentar metodologias exclusivas de autodescoberta, liderança e mercado conectados em rede. “Nosso objetivo é que esses jovens dêem passos ainda maiores juntos e consigam crescer de forma colaborativa”, finaliza Anamaíra.

Veja 15 cursos gratuitos nas melhores universidades dos Estados Unidos

Pessoas com laptops no colo em sala

Harvard, Cambridge, Oxford, MIT e Stanford: nessa ordem, essas são as cinco universidades mais prestigiadas do mundo, segundo o último ranking divulgado pela Times Higher Education.

Não é barato estudar nessas instituições. Para citar apenas um exemplo, o custo anual estimado da graduação no MIT, sem nenhuma ajuda financeira, é de 63.250 dólares.

Leia também: Wharton e outras escolas de negócios oferecem cursos online sobre liderança

Apesar disso, você pode ter acesso gratuito, pela internet, a alguns cursos oferecidos por essas universidades. Selecionamos quinze pacotes de aulas sobre assuntos como engenharia, programação, finanças e empreendedorismo. Todos são oferecidos em inglês.

1. Inteligência artificial

Neste curso introdutório, o aluno passa a ter compreensão intuitiva do funcionamento da inteligência artificial, a partir de demonstrações interativas. Ao final das aulas, o aluno deve ser capaz de desenvolver sistemas inteligentes para responder a problemas computacionais reais.

Universidade: MIT (Massachusetts Institute of Technology)

Professor: Patrick Henry Winston

Link para vídeos no MIT OpenCourseWare

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2. Justiça

O professor analisa teorias e discute aplicações da justiça em casos como direitos humanos, papel dos mercados na sociedade e casamento entre pessoas do mesmo sexo. O aluno é convidado a ler textos de Aristóteles, John Locke, Immanuel Kant, entre outros autores, e examinar suas próprias convicções à luz dos textos.

Universidade: Harvard

Professor: Michael J. Sandel

Link para os vídeos no edX

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3. Construindo um negócio

Esta série de aulas ensina noções básicas para desenvolver um negócio. O professor traz exemplos práticos para facilitar a visualização dos “segredos” das empresas bem-sucedidas.

Universidade: Oxford

Professores: Thomas Hellmann e outros

Link para vídeos e áudios no site da universidade

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4. Estatística 110: Probabilidade

O curso oferece uma introdução à probabilidade e aos métodos estatísticos, com aplicações em economia, finanças e engenharia. A programação cobre assuntos como Teorema de Bayes, cadeias de Markov e variáveis aleatórias.

Universidade: Harvard

Professor: Joe Blitzstein

Link para os vídeos no Youtube

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5. Economia do desenvolvimento: macroeconomia

O curso mostra modelos dinâmicos de crescimento econômico e aborda assuntos como privatização, inovação tecnológica, política econômica e distribuição de renda. O papel dos bancos nos mercados emergentes também está na programação.

Universidade: MIT (Massachusetts Institute of Technology)

Professor: Robert M. Townsend

Link para vídeos no MIT OpenCourseWare

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6. Metodologia da programação

O professor apresenta o aluno ao mundo da engenharia da computação. As aulas se baseiam na linguagem de programação Java e se concentram em princípios modernos de criação de software, como design orientado para o objeto, decomposição, encapsulamento, abstração e testes.

Universidade: Stanford

Professor: Mehran Sahami

Link para vídeos no Youtube

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7. Adaptação à mudança climática

Neste curso, o aluno tem uma visão panorâmica sobre as possibilidades de reação ao efeito estufa. O professor recapitula os impactos do aumento da temperatura do planeta e apresenta algumas estratégias de adaptação que se farão necessárias nas próximas décadas.

Universidade: Cambridge

Professor: Charlie F Kennel

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8. Teoria financeira I

O professor apresenta os aspectos centrais da teoria moderna sobre economia e gestão em finanças, com ênfase em mercados de capital e investimentos. A programação inclui a Hipótese dos Mercados Eficientes e uma introdução aos derivativos.

Universidade: MIT (Massachusetts Institute of Technology)

Professor: Andrew Lo

Link para vídeos no MIT OpenCourseWare

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9. Raciocínio crítico para principiantes

A professora ensina a raciocinar de forma clara e convencer os outros do seu ponto de vista. As aulas também incluem uma discussão sobre como distinguir bons e maus argumentos numa discussão.

Universidade: Oxford

Professora: Marianne Talbot

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10. Introdução à ciência da computação

As aulas trazem o básico sobre programação de forma acessível a alunos leigos. O professor ensina a pensar de forma algorítmica e resolver problemas. Os temas incluem abstração, estrutura de dados, segurança e engenharia de software. No fim de 2014, a versão presencial deste curso foi a mais assistida de Harvard.

Universidade: Harvard

Professor: David J. Malan

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11. Tendências demográficas e problemas do mundo moderno

O professor apresenta os desafios implicados nas principais tendências demográficas do século 21, tais como aumento da expectativa de vida e imigração. Não é obrigatório ter conhecimentos prévios de estatística ou matemática para acompanhar as aulas.

Universidade: Oxford

Professor: David Coleman

Link para vídeos e áudios no site da universidade

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12. Empreendedorismo pelas lentes do venture capital

As aulas apresentam as bases fundamentais para criar uma empresa bem-sucedida, com base na experiência dos professores com venture capital. O objetivo não é trazer uma “receita de bolo”, mas revelar os princípios e padrões que aparecem na maior parte dos empreendimentos que dão certo.

Universidade: Stanford

Professores: Greg Ennis e outros

Link para vídeos no YouTube

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13. Ciências da computação 101

O objetivo das aulas é ensinar as ideias básicas da ciência da computação para um público completamente leigo no assunto. O aluno é apresentado a pequenos experimentos de código no navegador para entender a natureza e as limitações dos computadores.

Universidade: Stanford

Professor: Nick Parlante

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14. Física: o que ainda não sabemos

O curso apresenta algumas das perguntas mais importantes sobre o universo que os físicos ainda não conseguiram responder. Do bóson de Higgs à matéria escura, o professor delimita o que a ciência já sabe e o que ainda desconhece completamente sobre o tema.

Universidade: Cambridge

Professor: David Tong

Link para as aulas na plataforma IAI TV

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15. Empreendedorismo tecnológico

O foco do curso é capacitar o aluno a enxergar oportunidades de negócio em tecnologia. A referência é o Vale do Silício, onde surgiram gigantes como Google e Facebook. O professor mostra como identificar uma solução tecnológica com potencial comercial, reunir recursos para desenvolver o produto e conseguir vender a ideia no mercado.

Universidade: Stanford

Professor: Chuck Eesley

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Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com 

Especial Na Prática: tudo sobre consultoria estratégica – parte 1

Grupo de trabalho sorri em frente ao computador

 

Possuir no currículo o nome de alguma consultoria estratégica internacional é tido como uma espécie de cartão de visitas, reconhecido por qualquer outro setor. Esse prestígio está, em grande parte, relacionado ao rigoroso processo seletivo, aos altos salários e aos clientes importantes que costumam atender.

Contudo, esses não devem ser os únicos fatores considerados pelos jovens que sonham em trabalhar numa empresa do grupo apelidado de big three, que reúne as maiores consultorias estratégicas do mundo: McKinsey & Company, Bain & Company e Boston Consulting Group (BCG) – todas elas com escritório no Brasil.

“Mais importante do que buscar prestígio é entender a rotina de trabalho dos consultores estratégicos e o que você vai fazer durante as horas que passa dentro e fora do escritório”, destaca o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Marcelo Binder.

No Especial Consultoria Estratégica #1, você vai encontrar informações sobre como funcionam as empresas do setor, como é o dia a dia dos consultores e como se preparar para fazer parte do seu time. Confira:

Também lançamos o Especial Consultoria Estratégica #2, em que você vai ter acesso a mais conteúdos a respeito do tema – desta vez sobre o volume de trabalho dos consultores, as etapas de crescimento nas empresas e as possibilidades para quem cogita seguir carreira em outro setor. Para baixar, entre aqui.

Asset Allocation: conceito chave no mercado financeiro

Grupo de trabalho etnicamente diverso discutem papeis

Todo mundo sabe que investir no mercado financeiro pode envolver riscos significativos, e nem sempre os resultados pretendidos são alcançados. O segredo para se dar bem, ao que tudo indica, é saber onde colocar o seu dinheiro – ou o dinheiro dos outros! Existem diversas estratégias de investimento que buscam garantir bons resultados para o investidor. Asset allocation, ou alocação por classes de ativos, é uma dessas estratégias.

Leia também: Como se destacar como analista financeiro?

O que é asset allocation?

A tática de asset allocation preconiza uma repartição do dinheiro a ser investido em diferentes tipos de investimento, como ações, títulos de renda fixa, moedas estrangeiras, real state (imóveis) entre outros.

O objetivo é usar essa diversificação para equilibrar o risco que o investidor está disposto a correr e o retorno que ele espera conseguir. Mas não existe uma fórmula simples para se chegar a alocação de recursos ideal para cada perfil de investidor.

No mercado financeiro, a lucratividade de um investimento está quase sempre diretamente relacionada ao risco dele não dar certo. Ações, por exemplo, embora possam ser mais rentáveis, também são mais arriscadas. Já os investimentos de renda fixa, como títulos públicos, são mais seguros, porém não trazem lucros astronômicos.

Leia também: Entenda a indústria de private equity no Brasil

Como funciona?

É o perfil do investidor que vai determinar o desenho do portfolio de investimentos, também chamado de carteira, e que corresponde ao conjunto dos investimentos realizados. O asset mix é a representação de quanto cada tipo de investimento contribui para o valor total dessa carteira, normalmente na forma de porcentagens. E é aí que a estratégia de asset allocation entra.

Imagine um jovem que está interessado em investir 50 mil reais, não tem muito medo de perder dinheiro (alta tolerância a riscos) e pretende continuar com os mesmo investimentos a longo prazo. Usando a estratégia de asset allocation, é possível propor para esse investidor uma carteira com 90% dos recursos alocados em ações (45 mil reais) e 10% alocados em títulos de renda fixa (5 mil reais).

Com o passar do tempo, será necessário fazer alguns ajustes e redistribuir o dinheiro entre os investimentos para manter as mesmas proporções. Voltando ao exemplo acima, suponha que após um ano as ações tiveram um retorno de 15%, que significa um lucro de 6750 reais, enquanto os títulos retornaram 2%, representando um lucro de 100 reais. Com isso, o perfil dessa carteira mudou: agora, 51750 reais estão aplicados em ações, somando 91% da carteira, e 5100 reais em títulos, ou 9%. Para voltar ao mesmo asset mix, que corresponde ao perfil de carteira que o cliente busca, será necessário vender algumas ações e usar o dinheiro para comprar títulos, voltando a proporção 90/10.

“Para cada necessidade e perfil há uma proposta adequada. Este modelo é um ponto de partida, permitindo ao investidor utilizar produtos variados, incluindo desde CDBs e LCAs [Certificados de Depósitos Bancários e Letras de Crédito do Agronegócio, ambos tipos de títulos de renda fixa] até fundos de participação e investimento no exterior, nos casos mais sofisticados”, explica Gisele Andrade, do Valor Econômico.

Na Prática explica: Chinese Wall, a barreira de informações no mercado financeiro

Por que usar?

A ideia por trás dessa estratégia é que a diversificação do portfolio reduz o risco e melhora o retorno geral para o investidor. Essa teoria parte do princípio de que, em um período determinado, alguns tipos de investimento serão vencedores e outros não darão certo, e isso vai se alternando ao longo do tempo.

Ter em uma mesma carteira estilos de investimento diferentes, que não se relacionam entre si – em outras palavras, que performam de maneira independente – é um jeito de se proteger dessas variações.

A chance de todos os tipos de investimento darem errado ao mesmo tempo é bem pequena. Se uma das classes de investimento do seu portfolio vai mal, o prejuízo é compensado pelo rendimento dos outros investimentos mais seguros. Dessa maneira, o resultado geral da carteira não sai tão prejudicado.

No jargão do mercado financeiro, é comum dizer que a boa alocação de recursos diminui a volatilidade do portfolio. Volatilidade nada mais é do que a imprevisibilidade dos resultados, ou de quanto esses resultados podem variar. Deixar o portfolio menos volátil, portanto, é ter mais certeza sobre o que se pode esperar, em termos de retorno financeiro, da sua carteira de investimentos.

Leia também: Por que e para que surgiram as certificações financeiras?

Quem usa?

Normalmente, quem decide em que tipo de investimentos determinado fundo ou banco vai colocar dinheiro é o gerente de portfólio financeiro. Existem alguns tipos de fundo de investimento que adotam estratégias de asset allocation e disponibilizam para o investidor estruturas de portfólio baseadas na sua idade, apetite para riscos e pretensão de retorno. Os balanced funds são um bom exemplo, e oferecem um mix equilibrado de ações, títulos e moedas mirando no investidor que procuram um mistura de segurança, renda e uma modesta valorização de capital.

Alguns desses fundos mantêm as mesmas proporções para cada classe de investimento ao longo do tempo, apostando na constância, enquanto outros fazem algumas modificações nessa composição em resposta a mudanças nos mercados e na economia.

Esta reportagem faz parte da seção Explore, que reúne uma série de conteúdos exclusivos sobre carreira em negócios. Nela, explicamos como funciona, como é na prática e como entrar em diversas indústrias e funções. Nosso objetivo é te dar algumas coordenadas para você ter uma ideia mais real do que vai encontrar no dia a dia de trabalho em diferentes setores e áreas de atuação.

Participantes do LABx desenvolvem projeto de prótese para deficientes

Objeto do Projeto Mão Amiga com mão de impressora 3D

Superar dificuldades, dar o primeiro passo e ajudar a transformar o mundo. Sonhar grande! É essa a inspiração de um grupo de jovens que decidiu empreender de uma forma diferente: ajudando a melhorar o mundo. Em pouco mais de duas semanas, nove universitários desenvolveram e imprimiram uma prótese de mão 3D. O projeto, intitulado ‘Mão Amiga’, trouxe de volta a esperança a um adolescente de Esperantina, cidade no interior do Piauí. Filipe Gabriel Costa, um dos desenvolvedores do projeto, explica que o grupo pretende ampliar e melhorar a prótese. “A ideia é fazer muito mais”, conta com satisfação.

O Projeto Mão Amiga surgiu no ano passado durante a edição em Teresina do LABx, programa de desenvolvimento de lideranças promovido pela Fundação Estudar e voltado especificadamente para jovens que querem ser a mudança que o país precisa. A proposta é aprender, por meio da troca de experiências, a alinhar sonhos e objetivos profissionais para ter uma carreira de sucesso.

Leia também: LABx está com inscrições abertas em mais de 30 cidades

Multiplicar talentos “Eles acreditam que desenvolvendo as pessoas elas desenvolvem o país”, comenta Júlia Evangelista, uma das organizadoras do programa, sobre os fundadores da Fundação Estudar: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

Durante o LABx os jovens são potencializados para transformar o Brasil. Nos dois encontros, os selecionados devem passar pelo salto, um momento prático em que deve-se alinhar a carreira e o que faz sentido para si. “Em um mês os selecionados devem dar o salto e começar a realizar um sonho que estava guardado”, declara a organizadora Júlia.

Foi o desejo de desenvolver um projeto 3D que despertou o interesse de Filipe a criar o projeto Mão Amiga. A ideia foi apresentada aos nove participantes como proposta para o salto em grupo e foi carinhosamente abraçada por todos. “Todo mundo topou, mas a gente mal sabia por onde começar”, relata.

Leia também: Inscreva-se no Programa de Bolsas da Fundação Estudar

Conexões na rede Alguns dias depois, Filipe foi apresentado a uma pessoa proprietária de uma impressora 3D. Ao saber da ideia, Leonardo Ibanez apoiou o projeto e decidiu contribuir. “Ele não cobrou nada, só o material”. A prótese, que custou ao grupo cerca de R$ 170, foi desenvolvida a partir de um código aberto de uma professora da Europa que o criou para o filho que nasceu sem a mão. O valor da mão mecânica teria saído ainda mais barato se a primeira impressão não tivesse sido descartada. “A primeira prótese ficou com o plástico mole, então ia ficar muito frágil. Descartamos a primeira, mudamos a configuração e conseguimos fazer a segunda”, conta Filipe.

A prótese exige que o usuário tenha pelo menos o pulso, para poder realizar os movimentos de abrir e fechar a mão. Para encontrar a pessoa ideal, os universitários entraram em contato com o Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) que também decidiu colaborar com o projeto e apontou um possível candidato. “Quando nós contamos para ele [o candidato] sobre a nossa proposta, nós vimos o brilho no olhar dele. Ele ia ter a esperança de poder pegar alguma coisa novamente”, relata Filipe, que acrescenta que o sentimento do jovem surgiu num momento em que nem era possível saber se o projeto ia mesmo dar certo.

O candidato a usar a prótese perdeu os dedos da mão aos 22 anos, após ser acometido por meningite. A doença o fez perder também uma perna e um pé. “Mesmo que seja limitado, ele tem novamente uma possibilidade”, afirma Filipe. A mudança no mundo estava acontecendo e o grupo foi alertado disso. “Você vão lhe dar com uma coisa muito importante, isso vai mexer com ele, vai mexer com a mente dele. Vocês têm que se se esforçar ao máximo para que isso dê certo, porque vocês estão lidando com uma pessoa que tem a chance de ter movimentos novamente”, alertou um dos funcionários do Ceir.

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Próximos passos Ao fim da primeira fase, o projeto sem fins lucrativos ganha agora novos ares. Filipe Gabriel Costa, juntamente com os amigos que o LABx lhe apresentou, está desenvolvendo uma maneira de tornar a prótese mais leve sem comprometer a resistência do material. Ao fim desse passo, o grupo vai cobrir a mão mecânica com uma luva de silicone e finalmente entregar para o candidato.

“Às vezes a gente se limita demais. Às vezes a gente quer fazer alguma coisa e pensa logo que não vai conseguir. Lá no LABx o que me despertou mais foi isso. Eles despertaram em mim que eu tenho possibilidade de fazer o que eu quiser fazer”, responde Filipe, ao ser questionado sobre a grande lição que o programa lhe ensinou.

Este artigo foi originalmente publicado em Capital Teresina 

Recrutadora do Itaú BBA fala sobre o programa de trainee

Trainee do Itaú trabalhando em laptop

O MyTrainee realizou uma entrevista com Camila Machado, gerente da área de Gestão, Talentos e Clima RH do Itaú BBA. Entre outros assuntos, ela falou sobre o Programa Trainee do Itaú BBA, que está com as inscrições abertas até dia 29 de março. Aproveite e inscreva-se aqui!

Podem participar estudantes do último ano de graduação ou formado nos últimos 18 meses nos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Direito, Economia, Engenharias, Estatística, Física e Matemática.

Baixe o Especial Na Prática sobre processos seletivos e programas de trainee

Apesar de fazer parte do grupo Itaú Unibanco, um dos maiores conglomerados financeiros do mundo, o Itaú BBA atua de forma independente. Maior banco de investimentos corporativo da América Latina, atende empresas e investidores institucionais em diversas operações relacionadas ao crescimento e à saúde financeira das companhias. A seguir, leia a entrevista completa com a recrutadora:

Conte sobre sua trajetória no Itaú BBA e sua visão sobre a empresa.

Estou no Grupo Itaú Unibanco dez 10 anos, e no Itaú BBA desde 2013, à frente da área de Gestão de Talentos e Clima, que é responsável pela atração, retenção e desenvolvimento dos talentos, bem como a capacitação dos funcionários e gestão do clima da organização.

O banco tem um olhar muito focado em atrair, reter e desenvolver, por isso, se empenha bastante em manter um ótimo clima de trabalho, uma cultura forte e profissionais altamente motivados. Sem dúvida, esse cuidado que nós temos com o time é um grande diferencial para jovens, que estão começando suas carreiras e que buscam uma empresa compatível com suas crenças e valores. Somos reconhecidos no mercado pelos elevados padrões éticos e praticamos a meritocracia, reconhecendo os profissionais com as melhores performances.

Nossa cultura corporativa reforça o respeito, o desenvolvimento de relações duradouras, próximas e construtivas com os nossos profissionais e clientes. Além disso, privilegiamos um ambiente aberto em que o jovem tem fácil acesso a toda a hierarquia da empresa. Aliás, hierarquia é algo que não valorizamos no nosso relacionamento dentro ou fora do banco.

A abertura e o incentivo ao questionamento são enfatizados de forma explícita em nossa cultura, permitindo ao jovem a possibilidade de realmente contribuir em projetos importantes e fazer diferença em desafios reais, expondo seu ponto de vista e pensando como se fosse o próprio dono do negócio.

Os programas de trainee representam uma entrada para o mercado muito valorizada pelos jovens recém-formados. O que o Trainee Itaú BBA oferece como diferencial?

A valorização dos jovens talentos ocupa espaço estratégico na agenda do banco, pois acreditamos que eles são a chave para garantir o futuro da organização. Traduzimos essa relevância em alguns diferenciais. Por exemplo, nossos programas são capazes de atender a diferentes interesses. Temos os programas generalistas, voltados para o trainee que quer conhecer o banco de forma mais abrangente, passando por uma área diferente a cada três meses ao longo da duração de um ano programa; e o programa especialista, em que o trainee fica alocado durante todo o programa em uma única área, como Banco de Investimentos, Project Finance e Tesouraria.

Oferecemos durante o ano um desenvolvimento acelerado, suportado por muitas ações de treinamento e coaching. Os generalistas têm a oportunidade de trabalhar durante três meses em um dos nossos escritórios internacionais. Além disso, cada trainee é acompanhado individualmente ao longo de todo o programa, tanto pelo RH como por executivos seniores do banco, diretores, sócios e associados, promovendo conversas sobre carreira, negócios e desenvolvimento.

O programa de trainee Itaú BBA oferece três diferentes oportunidades de desenvolvimento: generalista de negócios, generalista de suporte e programa especialista. Como é feita essa escolha? Em qual momento do programa isso acontece?

A escolha é feita no momento da inscrição, mas ao longo do processo seletivo, vamos ajudando o candidato a ter cada vez mais clareza do que cada programa se propõe e qual modalidade combina mais com o perfil dele. Caso tenha interesse em mudar de opção, ele poderá fazer a alteração, de preferência até o momento da etapa de business case.

Temos algumas ações que ajudam o candidato nestas escolhas. Há o quiz no facebook, um questionário no qual o candidato poderá identificar quais atividades gosta mais ou menos de realizar. A partir das escolhas, será feita uma recomendação de qual programa melhor se adequa ao seu perfil. Também tem um evento online, em que a equipe de RH e ex-trainees respondem às dúvidas dos candidatos sobre os programas e áreas do banco.

Leia também: Inscreva-se para o programa de Trainee Industrial da Ambev

Como é o dia a dia em um banco de investimentos? Como esse segmento pode impulsionar a carreira do jovem?

Sendo o maior banco de atacado, investimentos e tesouraria da América Latina, o dia a dia no Itaú BBA é muito dinâmico e temos diferentes realidades. Para exemplificar algumas delas, posso citar o relacionamento com as maiores empresas do mercado, atuantes em diferentes segmentos, onde podemos prestar consultoria financeira para as que desejam abrir capital ou fazer fusões e aquisições, ou mesmo desenvolver serviços e produtos financeiros para as necessidades específicas de nossos clientes. O trainee do Itaú poderá acompanhar de perto projetos de grande importância para o desenvolvimento do país, e fará isso ao lado de profissionais extremamente reconhecidos em suas áreas de atuação. A curva de aprendizado é muito grande e dá a oportunidade ao jovem de ter um crescimento profissional fantástico.

Esse dia a dia que descrevi, somado a um contexto de muita solidez e excelente reputação do Itaú Unibanco, um dos maiores conglomerados financeiros do mundo, é, sem dúvida, um diferencial para a carreira do jovem.

Uma das práticas do programa é a avaliação de desempenho constante. O acompanhamento e feedback faz parte da cultura Itaú BBA mesmo após a efetivação?

Sim, sem dúvida. O feedback é um dos principais instrumentos de desenvolvimento de todos os profissionais do banco, principalmente para os trainees durante o programa ou pós-efetivação. Acreditamos que, por meio de conversas francas e transparentes sobre aspectos de melhoria e pontos fortes, o trainee fica mais confiante em relação ao que faz bem, e também para rever seus comportamentos e gerar resultados melhores. Estimulamos um feedback de mão dupla diário, ou sempre que necessário, entre o profissional e seu gestor. Mas, para garantir um processo estruturado, temos um período oficial de feedback que ocorre a cada 6 meses em toda a organização.

Quais as chances de evolução e crescimento do trainee dentro da companhia?

O trainee terá acesso às mesmas condições de todos os profissionais do banco. No entanto, dado seu processo de formação, desenvolvimento e acompanhamento, esperamos que os trainees sejam capazes de alçar voos maiores, e que ocupem futuramente as posições mais seniores na organização.

Existe algum exemplo de trainee que hoje ocupa uma posição de destaque?

O nosso presidente iniciou a carreira no setor financeiro como trainee e, por isso, olha para o programa com tanto empenho e de forma tão estratégica. Hoje temos diretores, sócios e associados que foram trainees no banco. O crescimento na carreira é sem dúvida um grande atrativo do programa e as oportunidades de mudanças de áreas e crescimento é grande, seja no Brasil ou em nossas unidades internacionais.

O que o processo reserva para esse ano? Tem como dar uma previsão pra gente?

Nosso processo seletivo preza pela agilidade, proximidade com candidatos e avaliações individuais. As avaliações são capazes de identificar a aderência do candidato ao DNA do banco, que são as atitudes que esperamos de cada um dos nossos profissionais. Isso significa que nosso processo é rápido, conduzido 100% pela equipe interna e com avaliações individuais.

Não teremos alterações no processo seletivo do Itaú BBA, porém os cases serão diferentes dos semestres anteriores. O cenário econômico e político é muito dinâmico e queremos, com o case, ter a oportunidade de avaliar o candidato na sua capacidade de estudo prévio, análise e apresentação de um ponto de vista para um grupo de gestores do banco representantes de diferentes áreas.

Além da identificação com a empresa, quais são as competências necessárias para ser trainee do Itaú?

Precisa ter muita sede por novos conhecimentos, flexibilidade, agilidade de aprendizado, energia e ser hábil no relacionamento com todas as equipes e gestores com quem for trabalhar. O trainee do Itaú tem que buscar sempre algo a mais, tem que ser inquieto e estar constantemente pensando “Como posso deixar um legado na área em que estiver desenvolvendo um projeto?”, “Como e qual deve ser a minha contribuição para ser um profissional diferenciado?”. Outro aspecto igualmente importante é se perguntar constantemente “Como posso aproveitar ao máximo essa experiência para me tornar um profissional cada dia melhor?”.

Para a geração Y, conciliar vida pessoal e profissional é essencial. Pensando nisso, como é o fator qualidade de vida no Itaú BBA?

Queremos sim que nossos profissionais consigam equilibrar vida pessoal e profissional. Sabemos que o mercado financeiro é muito dinâmico e muitas vezes programação e planejamento não conseguem fazer parte do nosso dia a dia. Por isso, incentivamos o protagonismo de cada profissional para que ele próprio faça a gestão do seu tempo, tendo em mente as entregas que precisa fazer.

Para os candidatos que têm interesse em se inscrever na empresa é indispensável conhecer a cultura organizacional. A partir da sua trajetória, compartilhe conosco mais sobre o clima, ritmo de trabalho e valores da empresa.

O ambiente do Itaú BBA é dinâmico, respeitoso, arrojado e com profissionais altamente qualificados! Nosso time definitivamente não tem rotina. Algumas atitudes pautam o nosso dia a dia, onde o cliente sempre está no centro de nossas decisões. Para o jovem que entra no banco, o ambiente não poderia ser mais estimulante. Os profissionais e gestores são muito dedicados na formação de jovens profissionais. Gostamos e estimulamos um ambiente aberto ao questionamento, e as oportunidades e informações são dadas. O crescimento é certo. Mas tem que ter muita disposição, energia e vontade de aprender.

Muito da cultura do banco está pautada na ambição de ser o banco de escolha de seus clientes e dos melhores profissionais do mercado. E isso passa pela busca constante da inovação, da meritocracia, de um ambiente estimulante e realmente diferenciado, que estimule nosso time a sempre fazer o melhor, mesmo o que já vem dando certo. Isso é pensar e agir como dono do negócio e em cada contato, interno ou externo, você vai perceber que é verdadeiro.

Para quem ainda não se inscreveu, as vagas estão abertas até 29 de março de 2015. Clique aqui!

Este artigo foi originalmente publicado em My Trainee 

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