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Veja 15 cursos gratuitos nas melhores universidades dos Estados Unidos

Pessoas com laptops no colo em sala

Harvard, Cambridge, Oxford, MIT e Stanford: nessa ordem, essas são as cinco universidades mais prestigiadas do mundo, segundo o último ranking divulgado pela Times Higher Education.

Não é barato estudar nessas instituições. Para citar apenas um exemplo, o custo anual estimado da graduação no MIT, sem nenhuma ajuda financeira, é de 63.250 dólares.

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Apesar disso, você pode ter acesso gratuito, pela internet, a alguns cursos oferecidos por essas universidades. Selecionamos quinze pacotes de aulas sobre assuntos como engenharia, programação, finanças e empreendedorismo. Todos são oferecidos em inglês.

1. Inteligência artificial

Neste curso introdutório, o aluno passa a ter compreensão intuitiva do funcionamento da inteligência artificial, a partir de demonstrações interativas. Ao final das aulas, o aluno deve ser capaz de desenvolver sistemas inteligentes para responder a problemas computacionais reais.

Universidade: MIT (Massachusetts Institute of Technology)

Professor: Patrick Henry Winston

Link para vídeos no MIT OpenCourseWare

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2. Justiça

O professor analisa teorias e discute aplicações da justiça em casos como direitos humanos, papel dos mercados na sociedade e casamento entre pessoas do mesmo sexo. O aluno é convidado a ler textos de Aristóteles, John Locke, Immanuel Kant, entre outros autores, e examinar suas próprias convicções à luz dos textos.

Universidade: Harvard

Professor: Michael J. Sandel

Link para os vídeos no edX

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3. Construindo um negócio

Esta série de aulas ensina noções básicas para desenvolver um negócio. O professor traz exemplos práticos para facilitar a visualização dos “segredos” das empresas bem-sucedidas.

Universidade: Oxford

Professores: Thomas Hellmann e outros

Link para vídeos e áudios no site da universidade

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4. Estatística 110: Probabilidade

O curso oferece uma introdução à probabilidade e aos métodos estatísticos, com aplicações em economia, finanças e engenharia. A programação cobre assuntos como Teorema de Bayes, cadeias de Markov e variáveis aleatórias.

Universidade: Harvard

Professor: Joe Blitzstein

Link para os vídeos no Youtube

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5. Economia do desenvolvimento: macroeconomia

O curso mostra modelos dinâmicos de crescimento econômico e aborda assuntos como privatização, inovação tecnológica, política econômica e distribuição de renda. O papel dos bancos nos mercados emergentes também está na programação.

Universidade: MIT (Massachusetts Institute of Technology)

Professor: Robert M. Townsend

Link para vídeos no MIT OpenCourseWare

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6. Metodologia da programação

O professor apresenta o aluno ao mundo da engenharia da computação. As aulas se baseiam na linguagem de programação Java e se concentram em princípios modernos de criação de software, como design orientado para o objeto, decomposição, encapsulamento, abstração e testes.

Universidade: Stanford

Professor: Mehran Sahami

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7. Adaptação à mudança climática

Neste curso, o aluno tem uma visão panorâmica sobre as possibilidades de reação ao efeito estufa. O professor recapitula os impactos do aumento da temperatura do planeta e apresenta algumas estratégias de adaptação que se farão necessárias nas próximas décadas.

Universidade: Cambridge

Professor: Charlie F Kennel

Link para os áudios e slides no site da universidade

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8. Teoria financeira I

O professor apresenta os aspectos centrais da teoria moderna sobre economia e gestão em finanças, com ênfase em mercados de capital e investimentos. A programação inclui a Hipótese dos Mercados Eficientes e uma introdução aos derivativos.

Universidade: MIT (Massachusetts Institute of Technology)

Professor: Andrew Lo

Link para vídeos no MIT OpenCourseWare

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9. Raciocínio crítico para principiantes

A professora ensina a raciocinar de forma clara e convencer os outros do seu ponto de vista. As aulas também incluem uma discussão sobre como distinguir bons e maus argumentos numa discussão.

Universidade: Oxford

Professora: Marianne Talbot

Link para vídeos e áudios no site da universidade

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10. Introdução à ciência da computação

As aulas trazem o básico sobre programação de forma acessível a alunos leigos. O professor ensina a pensar de forma algorítmica e resolver problemas. Os temas incluem abstração, estrutura de dados, segurança e engenharia de software. No fim de 2014, a versão presencial deste curso foi a mais assistida de Harvard.

Universidade: Harvard

Professor: David J. Malan

Link para os vídeos no edX

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11. Tendências demográficas e problemas do mundo moderno

O professor apresenta os desafios implicados nas principais tendências demográficas do século 21, tais como aumento da expectativa de vida e imigração. Não é obrigatório ter conhecimentos prévios de estatística ou matemática para acompanhar as aulas.

Universidade: Oxford

Professor: David Coleman

Link para vídeos e áudios no site da universidade

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12. Empreendedorismo pelas lentes do venture capital

As aulas apresentam as bases fundamentais para criar uma empresa bem-sucedida, com base na experiência dos professores com venture capital. O objetivo não é trazer uma “receita de bolo”, mas revelar os princípios e padrões que aparecem na maior parte dos empreendimentos que dão certo.

Universidade: Stanford

Professores: Greg Ennis e outros

Link para vídeos no YouTube

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13. Ciências da computação 101

O objetivo das aulas é ensinar as ideias básicas da ciência da computação para um público completamente leigo no assunto. O aluno é apresentado a pequenos experimentos de código no navegador para entender a natureza e as limitações dos computadores.

Universidade: Stanford

Professor: Nick Parlante

Link para vídeos no Coursera

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14. Física: o que ainda não sabemos

O curso apresenta algumas das perguntas mais importantes sobre o universo que os físicos ainda não conseguiram responder. Do bóson de Higgs à matéria escura, o professor delimita o que a ciência já sabe e o que ainda desconhece completamente sobre o tema.

Universidade: Cambridge

Professor: David Tong

Link para as aulas na plataforma IAI TV

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15. Empreendedorismo tecnológico

O foco do curso é capacitar o aluno a enxergar oportunidades de negócio em tecnologia. A referência é o Vale do Silício, onde surgiram gigantes como Google e Facebook. O professor mostra como identificar uma solução tecnológica com potencial comercial, reunir recursos para desenvolver o produto e conseguir vender a ideia no mercado.

Universidade: Stanford

Professor: Chuck Eesley

Link para vídeos no YouTube

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Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com 

Especial Na Prática: tudo sobre consultoria estratégica – parte 1

Grupo de trabalho sorri em frente ao computador

 

Possuir no currículo o nome de alguma consultoria estratégica internacional é tido como uma espécie de cartão de visitas, reconhecido por qualquer outro setor. Esse prestígio está, em grande parte, relacionado ao rigoroso processo seletivo, aos altos salários e aos clientes importantes que costumam atender.

Contudo, esses não devem ser os únicos fatores considerados pelos jovens que sonham em trabalhar numa empresa do grupo apelidado de big three, que reúne as maiores consultorias estratégicas do mundo: McKinsey & Company, Bain & Company e Boston Consulting Group (BCG) – todas elas com escritório no Brasil.

“Mais importante do que buscar prestígio é entender a rotina de trabalho dos consultores estratégicos e o que você vai fazer durante as horas que passa dentro e fora do escritório”, destaca o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Marcelo Binder.

No Especial Consultoria Estratégica #1, você vai encontrar informações sobre como funcionam as empresas do setor, como é o dia a dia dos consultores e como se preparar para fazer parte do seu time. Confira:

Também lançamos o Especial Consultoria Estratégica #2, em que você vai ter acesso a mais conteúdos a respeito do tema – desta vez sobre o volume de trabalho dos consultores, as etapas de crescimento nas empresas e as possibilidades para quem cogita seguir carreira em outro setor. Para baixar, entre aqui.

Asset Allocation: conceito chave no mercado financeiro

Grupo de trabalho etnicamente diverso discutem papeis

Todo mundo sabe que investir no mercado financeiro pode envolver riscos significativos, e nem sempre os resultados pretendidos são alcançados. O segredo para se dar bem, ao que tudo indica, é saber onde colocar o seu dinheiro – ou o dinheiro dos outros! Existem diversas estratégias de investimento que buscam garantir bons resultados para o investidor. Asset allocation, ou alocação por classes de ativos, é uma dessas estratégias.

Leia também: Como se destacar como analista financeiro?

O que é asset allocation?

A tática de asset allocation preconiza uma repartição do dinheiro a ser investido em diferentes tipos de investimento, como ações, títulos de renda fixa, moedas estrangeiras, real state (imóveis) entre outros.

O objetivo é usar essa diversificação para equilibrar o risco que o investidor está disposto a correr e o retorno que ele espera conseguir. Mas não existe uma fórmula simples para se chegar a alocação de recursos ideal para cada perfil de investidor.

No mercado financeiro, a lucratividade de um investimento está quase sempre diretamente relacionada ao risco dele não dar certo. Ações, por exemplo, embora possam ser mais rentáveis, também são mais arriscadas. Já os investimentos de renda fixa, como títulos públicos, são mais seguros, porém não trazem lucros astronômicos.

Leia também: Entenda a indústria de private equity no Brasil

Como funciona?

É o perfil do investidor que vai determinar o desenho do portfolio de investimentos, também chamado de carteira, e que corresponde ao conjunto dos investimentos realizados. O asset mix é a representação de quanto cada tipo de investimento contribui para o valor total dessa carteira, normalmente na forma de porcentagens. E é aí que a estratégia de asset allocation entra.

Imagine um jovem que está interessado em investir 50 mil reais, não tem muito medo de perder dinheiro (alta tolerância a riscos) e pretende continuar com os mesmo investimentos a longo prazo. Usando a estratégia de asset allocation, é possível propor para esse investidor uma carteira com 90% dos recursos alocados em ações (45 mil reais) e 10% alocados em títulos de renda fixa (5 mil reais).

Com o passar do tempo, será necessário fazer alguns ajustes e redistribuir o dinheiro entre os investimentos para manter as mesmas proporções. Voltando ao exemplo acima, suponha que após um ano as ações tiveram um retorno de 15%, que significa um lucro de 6750 reais, enquanto os títulos retornaram 2%, representando um lucro de 100 reais. Com isso, o perfil dessa carteira mudou: agora, 51750 reais estão aplicados em ações, somando 91% da carteira, e 5100 reais em títulos, ou 9%. Para voltar ao mesmo asset mix, que corresponde ao perfil de carteira que o cliente busca, será necessário vender algumas ações e usar o dinheiro para comprar títulos, voltando a proporção 90/10.

“Para cada necessidade e perfil há uma proposta adequada. Este modelo é um ponto de partida, permitindo ao investidor utilizar produtos variados, incluindo desde CDBs e LCAs [Certificados de Depósitos Bancários e Letras de Crédito do Agronegócio, ambos tipos de títulos de renda fixa] até fundos de participação e investimento no exterior, nos casos mais sofisticados”, explica Gisele Andrade, do Valor Econômico.

Na Prática explica: Chinese Wall, a barreira de informações no mercado financeiro

Por que usar?

A ideia por trás dessa estratégia é que a diversificação do portfolio reduz o risco e melhora o retorno geral para o investidor. Essa teoria parte do princípio de que, em um período determinado, alguns tipos de investimento serão vencedores e outros não darão certo, e isso vai se alternando ao longo do tempo.

Ter em uma mesma carteira estilos de investimento diferentes, que não se relacionam entre si – em outras palavras, que performam de maneira independente – é um jeito de se proteger dessas variações.

A chance de todos os tipos de investimento darem errado ao mesmo tempo é bem pequena. Se uma das classes de investimento do seu portfolio vai mal, o prejuízo é compensado pelo rendimento dos outros investimentos mais seguros. Dessa maneira, o resultado geral da carteira não sai tão prejudicado.

No jargão do mercado financeiro, é comum dizer que a boa alocação de recursos diminui a volatilidade do portfolio. Volatilidade nada mais é do que a imprevisibilidade dos resultados, ou de quanto esses resultados podem variar. Deixar o portfolio menos volátil, portanto, é ter mais certeza sobre o que se pode esperar, em termos de retorno financeiro, da sua carteira de investimentos.

Leia também: Por que e para que surgiram as certificações financeiras?

Quem usa?

Normalmente, quem decide em que tipo de investimentos determinado fundo ou banco vai colocar dinheiro é o gerente de portfólio financeiro. Existem alguns tipos de fundo de investimento que adotam estratégias de asset allocation e disponibilizam para o investidor estruturas de portfólio baseadas na sua idade, apetite para riscos e pretensão de retorno. Os balanced funds são um bom exemplo, e oferecem um mix equilibrado de ações, títulos e moedas mirando no investidor que procuram um mistura de segurança, renda e uma modesta valorização de capital.

Alguns desses fundos mantêm as mesmas proporções para cada classe de investimento ao longo do tempo, apostando na constância, enquanto outros fazem algumas modificações nessa composição em resposta a mudanças nos mercados e na economia.

Esta reportagem faz parte da seção Explore, que reúne uma série de conteúdos exclusivos sobre carreira em negócios. Nela, explicamos como funciona, como é na prática e como entrar em diversas indústrias e funções. Nosso objetivo é te dar algumas coordenadas para você ter uma ideia mais real do que vai encontrar no dia a dia de trabalho em diferentes setores e áreas de atuação.

Participantes do LABx desenvolvem projeto de prótese para deficientes

Objeto do Projeto Mão Amiga com mão de impressora 3D

Superar dificuldades, dar o primeiro passo e ajudar a transformar o mundo. Sonhar grande! É essa a inspiração de um grupo de jovens que decidiu empreender de uma forma diferente: ajudando a melhorar o mundo. Em pouco mais de duas semanas, nove universitários desenvolveram e imprimiram uma prótese de mão 3D. O projeto, intitulado ‘Mão Amiga’, trouxe de volta a esperança a um adolescente de Esperantina, cidade no interior do Piauí. Filipe Gabriel Costa, um dos desenvolvedores do projeto, explica que o grupo pretende ampliar e melhorar a prótese. “A ideia é fazer muito mais”, conta com satisfação.

O Projeto Mão Amiga surgiu no ano passado durante a edição em Teresina do LABx, programa de desenvolvimento de lideranças promovido pela Fundação Estudar e voltado especificadamente para jovens que querem ser a mudança que o país precisa. A proposta é aprender, por meio da troca de experiências, a alinhar sonhos e objetivos profissionais para ter uma carreira de sucesso.

Leia também: LABx está com inscrições abertas em mais de 30 cidades

Multiplicar talentos “Eles acreditam que desenvolvendo as pessoas elas desenvolvem o país”, comenta Júlia Evangelista, uma das organizadoras do programa, sobre os fundadores da Fundação Estudar: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

Durante o LABx os jovens são potencializados para transformar o Brasil. Nos dois encontros, os selecionados devem passar pelo salto, um momento prático em que deve-se alinhar a carreira e o que faz sentido para si. “Em um mês os selecionados devem dar o salto e começar a realizar um sonho que estava guardado”, declara a organizadora Júlia.

Foi o desejo de desenvolver um projeto 3D que despertou o interesse de Filipe a criar o projeto Mão Amiga. A ideia foi apresentada aos nove participantes como proposta para o salto em grupo e foi carinhosamente abraçada por todos. “Todo mundo topou, mas a gente mal sabia por onde começar”, relata.

Leia também: Inscreva-se no Programa de Bolsas da Fundação Estudar

Conexões na rede Alguns dias depois, Filipe foi apresentado a uma pessoa proprietária de uma impressora 3D. Ao saber da ideia, Leonardo Ibanez apoiou o projeto e decidiu contribuir. “Ele não cobrou nada, só o material”. A prótese, que custou ao grupo cerca de R$ 170, foi desenvolvida a partir de um código aberto de uma professora da Europa que o criou para o filho que nasceu sem a mão. O valor da mão mecânica teria saído ainda mais barato se a primeira impressão não tivesse sido descartada. “A primeira prótese ficou com o plástico mole, então ia ficar muito frágil. Descartamos a primeira, mudamos a configuração e conseguimos fazer a segunda”, conta Filipe.

A prótese exige que o usuário tenha pelo menos o pulso, para poder realizar os movimentos de abrir e fechar a mão. Para encontrar a pessoa ideal, os universitários entraram em contato com o Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) que também decidiu colaborar com o projeto e apontou um possível candidato. “Quando nós contamos para ele [o candidato] sobre a nossa proposta, nós vimos o brilho no olhar dele. Ele ia ter a esperança de poder pegar alguma coisa novamente”, relata Filipe, que acrescenta que o sentimento do jovem surgiu num momento em que nem era possível saber se o projeto ia mesmo dar certo.

O candidato a usar a prótese perdeu os dedos da mão aos 22 anos, após ser acometido por meningite. A doença o fez perder também uma perna e um pé. “Mesmo que seja limitado, ele tem novamente uma possibilidade”, afirma Filipe. A mudança no mundo estava acontecendo e o grupo foi alertado disso. “Você vão lhe dar com uma coisa muito importante, isso vai mexer com ele, vai mexer com a mente dele. Vocês têm que se se esforçar ao máximo para que isso dê certo, porque vocês estão lidando com uma pessoa que tem a chance de ter movimentos novamente”, alertou um dos funcionários do Ceir.

Leia também: Antes dos 18 anos, Pedro e Henrique criaram uma empresa milionária

Próximos passos Ao fim da primeira fase, o projeto sem fins lucrativos ganha agora novos ares. Filipe Gabriel Costa, juntamente com os amigos que o LABx lhe apresentou, está desenvolvendo uma maneira de tornar a prótese mais leve sem comprometer a resistência do material. Ao fim desse passo, o grupo vai cobrir a mão mecânica com uma luva de silicone e finalmente entregar para o candidato.

“Às vezes a gente se limita demais. Às vezes a gente quer fazer alguma coisa e pensa logo que não vai conseguir. Lá no LABx o que me despertou mais foi isso. Eles despertaram em mim que eu tenho possibilidade de fazer o que eu quiser fazer”, responde Filipe, ao ser questionado sobre a grande lição que o programa lhe ensinou.

Este artigo foi originalmente publicado em Capital Teresina 

Recrutadora do Itaú BBA fala sobre o programa de trainee

Trainee do Itaú trabalhando em laptop

O MyTrainee realizou uma entrevista com Camila Machado, gerente da área de Gestão, Talentos e Clima RH do Itaú BBA. Entre outros assuntos, ela falou sobre o Programa Trainee do Itaú BBA, que está com as inscrições abertas até dia 29 de março. Aproveite e inscreva-se aqui!

Podem participar estudantes do último ano de graduação ou formado nos últimos 18 meses nos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Direito, Economia, Engenharias, Estatística, Física e Matemática.

Baixe o Especial Na Prática sobre processos seletivos e programas de trainee

Apesar de fazer parte do grupo Itaú Unibanco, um dos maiores conglomerados financeiros do mundo, o Itaú BBA atua de forma independente. Maior banco de investimentos corporativo da América Latina, atende empresas e investidores institucionais em diversas operações relacionadas ao crescimento e à saúde financeira das companhias. A seguir, leia a entrevista completa com a recrutadora:

Conte sobre sua trajetória no Itaú BBA e sua visão sobre a empresa.

Estou no Grupo Itaú Unibanco dez 10 anos, e no Itaú BBA desde 2013, à frente da área de Gestão de Talentos e Clima, que é responsável pela atração, retenção e desenvolvimento dos talentos, bem como a capacitação dos funcionários e gestão do clima da organização.

O banco tem um olhar muito focado em atrair, reter e desenvolver, por isso, se empenha bastante em manter um ótimo clima de trabalho, uma cultura forte e profissionais altamente motivados. Sem dúvida, esse cuidado que nós temos com o time é um grande diferencial para jovens, que estão começando suas carreiras e que buscam uma empresa compatível com suas crenças e valores. Somos reconhecidos no mercado pelos elevados padrões éticos e praticamos a meritocracia, reconhecendo os profissionais com as melhores performances.

Nossa cultura corporativa reforça o respeito, o desenvolvimento de relações duradouras, próximas e construtivas com os nossos profissionais e clientes. Além disso, privilegiamos um ambiente aberto em que o jovem tem fácil acesso a toda a hierarquia da empresa. Aliás, hierarquia é algo que não valorizamos no nosso relacionamento dentro ou fora do banco.

A abertura e o incentivo ao questionamento são enfatizados de forma explícita em nossa cultura, permitindo ao jovem a possibilidade de realmente contribuir em projetos importantes e fazer diferença em desafios reais, expondo seu ponto de vista e pensando como se fosse o próprio dono do negócio.

Os programas de trainee representam uma entrada para o mercado muito valorizada pelos jovens recém-formados. O que o Trainee Itaú BBA oferece como diferencial?

A valorização dos jovens talentos ocupa espaço estratégico na agenda do banco, pois acreditamos que eles são a chave para garantir o futuro da organização. Traduzimos essa relevância em alguns diferenciais. Por exemplo, nossos programas são capazes de atender a diferentes interesses. Temos os programas generalistas, voltados para o trainee que quer conhecer o banco de forma mais abrangente, passando por uma área diferente a cada três meses ao longo da duração de um ano programa; e o programa especialista, em que o trainee fica alocado durante todo o programa em uma única área, como Banco de Investimentos, Project Finance e Tesouraria.

Oferecemos durante o ano um desenvolvimento acelerado, suportado por muitas ações de treinamento e coaching. Os generalistas têm a oportunidade de trabalhar durante três meses em um dos nossos escritórios internacionais. Além disso, cada trainee é acompanhado individualmente ao longo de todo o programa, tanto pelo RH como por executivos seniores do banco, diretores, sócios e associados, promovendo conversas sobre carreira, negócios e desenvolvimento.

O programa de trainee Itaú BBA oferece três diferentes oportunidades de desenvolvimento: generalista de negócios, generalista de suporte e programa especialista. Como é feita essa escolha? Em qual momento do programa isso acontece?

A escolha é feita no momento da inscrição, mas ao longo do processo seletivo, vamos ajudando o candidato a ter cada vez mais clareza do que cada programa se propõe e qual modalidade combina mais com o perfil dele. Caso tenha interesse em mudar de opção, ele poderá fazer a alteração, de preferência até o momento da etapa de business case.

Temos algumas ações que ajudam o candidato nestas escolhas. Há o quiz no facebook, um questionário no qual o candidato poderá identificar quais atividades gosta mais ou menos de realizar. A partir das escolhas, será feita uma recomendação de qual programa melhor se adequa ao seu perfil. Também tem um evento online, em que a equipe de RH e ex-trainees respondem às dúvidas dos candidatos sobre os programas e áreas do banco.

Leia também: Inscreva-se para o programa de Trainee Industrial da Ambev

Como é o dia a dia em um banco de investimentos? Como esse segmento pode impulsionar a carreira do jovem?

Sendo o maior banco de atacado, investimentos e tesouraria da América Latina, o dia a dia no Itaú BBA é muito dinâmico e temos diferentes realidades. Para exemplificar algumas delas, posso citar o relacionamento com as maiores empresas do mercado, atuantes em diferentes segmentos, onde podemos prestar consultoria financeira para as que desejam abrir capital ou fazer fusões e aquisições, ou mesmo desenvolver serviços e produtos financeiros para as necessidades específicas de nossos clientes. O trainee do Itaú poderá acompanhar de perto projetos de grande importância para o desenvolvimento do país, e fará isso ao lado de profissionais extremamente reconhecidos em suas áreas de atuação. A curva de aprendizado é muito grande e dá a oportunidade ao jovem de ter um crescimento profissional fantástico.

Esse dia a dia que descrevi, somado a um contexto de muita solidez e excelente reputação do Itaú Unibanco, um dos maiores conglomerados financeiros do mundo, é, sem dúvida, um diferencial para a carreira do jovem.

Uma das práticas do programa é a avaliação de desempenho constante. O acompanhamento e feedback faz parte da cultura Itaú BBA mesmo após a efetivação?

Sim, sem dúvida. O feedback é um dos principais instrumentos de desenvolvimento de todos os profissionais do banco, principalmente para os trainees durante o programa ou pós-efetivação. Acreditamos que, por meio de conversas francas e transparentes sobre aspectos de melhoria e pontos fortes, o trainee fica mais confiante em relação ao que faz bem, e também para rever seus comportamentos e gerar resultados melhores. Estimulamos um feedback de mão dupla diário, ou sempre que necessário, entre o profissional e seu gestor. Mas, para garantir um processo estruturado, temos um período oficial de feedback que ocorre a cada 6 meses em toda a organização.

Quais as chances de evolução e crescimento do trainee dentro da companhia?

O trainee terá acesso às mesmas condições de todos os profissionais do banco. No entanto, dado seu processo de formação, desenvolvimento e acompanhamento, esperamos que os trainees sejam capazes de alçar voos maiores, e que ocupem futuramente as posições mais seniores na organização.

Existe algum exemplo de trainee que hoje ocupa uma posição de destaque?

O nosso presidente iniciou a carreira no setor financeiro como trainee e, por isso, olha para o programa com tanto empenho e de forma tão estratégica. Hoje temos diretores, sócios e associados que foram trainees no banco. O crescimento na carreira é sem dúvida um grande atrativo do programa e as oportunidades de mudanças de áreas e crescimento é grande, seja no Brasil ou em nossas unidades internacionais.

O que o processo reserva para esse ano? Tem como dar uma previsão pra gente?

Nosso processo seletivo preza pela agilidade, proximidade com candidatos e avaliações individuais. As avaliações são capazes de identificar a aderência do candidato ao DNA do banco, que são as atitudes que esperamos de cada um dos nossos profissionais. Isso significa que nosso processo é rápido, conduzido 100% pela equipe interna e com avaliações individuais.

Não teremos alterações no processo seletivo do Itaú BBA, porém os cases serão diferentes dos semestres anteriores. O cenário econômico e político é muito dinâmico e queremos, com o case, ter a oportunidade de avaliar o candidato na sua capacidade de estudo prévio, análise e apresentação de um ponto de vista para um grupo de gestores do banco representantes de diferentes áreas.

Além da identificação com a empresa, quais são as competências necessárias para ser trainee do Itaú?

Precisa ter muita sede por novos conhecimentos, flexibilidade, agilidade de aprendizado, energia e ser hábil no relacionamento com todas as equipes e gestores com quem for trabalhar. O trainee do Itaú tem que buscar sempre algo a mais, tem que ser inquieto e estar constantemente pensando “Como posso deixar um legado na área em que estiver desenvolvendo um projeto?”, “Como e qual deve ser a minha contribuição para ser um profissional diferenciado?”. Outro aspecto igualmente importante é se perguntar constantemente “Como posso aproveitar ao máximo essa experiência para me tornar um profissional cada dia melhor?”.

Para a geração Y, conciliar vida pessoal e profissional é essencial. Pensando nisso, como é o fator qualidade de vida no Itaú BBA?

Queremos sim que nossos profissionais consigam equilibrar vida pessoal e profissional. Sabemos que o mercado financeiro é muito dinâmico e muitas vezes programação e planejamento não conseguem fazer parte do nosso dia a dia. Por isso, incentivamos o protagonismo de cada profissional para que ele próprio faça a gestão do seu tempo, tendo em mente as entregas que precisa fazer.

Para os candidatos que têm interesse em se inscrever na empresa é indispensável conhecer a cultura organizacional. A partir da sua trajetória, compartilhe conosco mais sobre o clima, ritmo de trabalho e valores da empresa.

O ambiente do Itaú BBA é dinâmico, respeitoso, arrojado e com profissionais altamente qualificados! Nosso time definitivamente não tem rotina. Algumas atitudes pautam o nosso dia a dia, onde o cliente sempre está no centro de nossas decisões. Para o jovem que entra no banco, o ambiente não poderia ser mais estimulante. Os profissionais e gestores são muito dedicados na formação de jovens profissionais. Gostamos e estimulamos um ambiente aberto ao questionamento, e as oportunidades e informações são dadas. O crescimento é certo. Mas tem que ter muita disposição, energia e vontade de aprender.

Muito da cultura do banco está pautada na ambição de ser o banco de escolha de seus clientes e dos melhores profissionais do mercado. E isso passa pela busca constante da inovação, da meritocracia, de um ambiente estimulante e realmente diferenciado, que estimule nosso time a sempre fazer o melhor, mesmo o que já vem dando certo. Isso é pensar e agir como dono do negócio e em cada contato, interno ou externo, você vai perceber que é verdadeiro.

Para quem ainda não se inscreveu, as vagas estão abertas até 29 de março de 2015. Clique aqui!

Este artigo foi originalmente publicado em My Trainee 

É preciso escolher entre empreender e ter uma vida pessoal para ser feliz?

Casal com duas crianças pequenas em frente ao rio

Minha empresa faz, em 2015, treze anos de idade, mas foi só a partir de 2011 que ela veio se tornando uma empresa de alto impacto. Como na maioria das empresas pequenas, manter um alto crescimento se dá graças a alguns sacrifícios dos sócios. Os momentos de descanso com a família, a cervejinha com os amigos, o futebol com a galera várias vezes ficaram para trás por causa do trabalho.

Se olharmos o significado de “conciliar” no dicionário, uma das definições é: “chegar a acordo com”. Durante algum tempo, eu pensei que seria tranquilo fazer trabalho e vida pessoal chegarem a um acordo, mas para esses dois se entenderem, eu pagava o pato, dormindo cada vez menos. Uma hora meu corpo gritaria desesperado, mas antes disso acontecer, nasceu minha amada Luisa.

Enquanto centro do que já aconteceu de mais especial na minha vida, a Luisa também disputava meu tempo. Família (agora com ela), trabalho e lazer se afastavam um pouco mais daquela ideia de conciliação. Para completar, passei no processo seletivo que me tornou Empreendedor Endeavor, e com isso assumi compromissos como o de escalar o impacto da minha empresa e o de contribuir com meu conhecimento para as próximas gerações de empreendedores. O acordo estava perto do impossível. Voltei ao dicionário.

Leia também: Por que trabalhar em uma startup antes de começar a sua?

Work-life balance “Combinar elementos aparentemente divergentes, contrários ou incompatíveis” – era justamente o que a correria estava parecendo: incompatível. Passei a me fazer, com certa frequência, algumas perguntas: o que eu quero para a minha vida? Será que estou disposto a abrir mão do convívio com a minha família e, principalmente, de acompanhar o crescimento da minha filha, para ter uma empresa que fature 5x mais do que fatura hoje? Até que ponto vale a pena o sacrífico pessoal pelo crescimento da empresa?

Quando percebi que as respostas não viriam sozinhas, recorri a pessoas que já enfrentaram esse desafio. Só que o tiro saiu pela culatra, porque, para essas questões, não existe certo ou errado. Alguns me diziam que era possível conciliar, outros me sugeriam escolher um caminho ou outro. Um grande empreendedor aconselhou que eu não me preocupasse, pois meu coração indicaria a melhor direção, dando a entender que a conciliação seria improvável. Saí dessa conversa muito confuso, até desanimado. Eu precisava de outra resposta e fui correr atrás do que eu queria ouvir.

Foi quando, em uma mentoria, conheci um embaixador da Endeavor que me marcou muito. Não tive coragem de falar sobre esse tema com ele pessoalmente, mas depois, por e-mail, não resisti. Afinal, ele era um exemplo perfeito: além de ser empreendedor serial (tem mais de 10 empresas), também é casado, tem filhos e uma linda netinha. “Como é, mentor? É possível conciliar?”.

Com muita simplicidade, ele respondeu o tão esperado “sim”, e completou com a seguinte frase: “Se a felicidade não é uma das metas do seu projeto, não se meta nele!”.

Leia também: Seis ideias de negócios promissoras para 2015

Ser feliz empreendendo Foi como uma ficha esperando para cair: é possível sim conciliar trabalho e vida pessoal, porque se você for feliz com os dois, eles nunca serão conflitantes. Eu adoro empreender na Confiance e sou completamente apaixonado pela minha família. O apoio da minha esposa é fundamental para o meu crescimento profissional e ela me apoia porque sabe que sou feliz com o meu trabalho, ao passo que ser feliz no trabalho me ajuda a alcançar uma satisfação plena e buscar retribuir e fazer minha família mais feliz. Neste ciclo vicioso do bem, a cada dia fico mais forte na busca dos meus objetivos.

Recentemente, um amigo me falou: “Deve ser muito difícil chegar em casa e ainda ter que cuidar da família, não sei como você consegue”. Para ele, minha resposta foi “Na verdade eu não sei como consegui chegar até aqui sem elas!”. Trabalhar 12 horas por dia no que você gosta não é cansativo, cansativo é trabalhar uma hora no que você não gosta. Ficar com a família que você ama, depois de 12 horas de trabalho, não é cansativo. Pelo contrário, é a melhor forma de recarregar suas baterias para o dia seguinte.

Eu só sei de uma coisa: empreender no Brasil não é fácil, um momento ou outro a gente fraqueja e pensa em desistir. Nessas horas, é muito bom ter uma vida pessoal para a qual fugir – amigos para tomar aquela cervejinha junto, ou a família que te apoia e fica do seu lado. Quando a Sarah estava grávida, a música que eu mais colocava na barriga dela era “Bridge Over Troubled Water”, na voz do Elvis Presley, pensando que um dia eu cantaria essa música para a Luisa. Hoje, eu vejo que é exatamente o inverso: elas que são a minha ponte sobre águas turbulentas. São as minhas meninas que me dão essa força. Por isso, lembre-se sempre das palavras do meu mentor. Só se meta onde puder ser feliz!

Leia também: Dez livros que todo empreendedor deve ler

Cristiano Brega é fundador e CEO da Confiance Medical Produtos Médicos Ltda, fabricante de equipamentos de vídeo-cirurgia, ganhadora do Prêmio de Melhor Empresa Graduada de 2014 pela Anprotec. Ganhou, junto com os seus sócios, o Prêmio Empreendedor de Sucesso de 2014 pela Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios. Cristiano estudou Administração de Empresas na Universidade Federal de Juiz de Fora e MBA em Finanças pelo IBMEC/RJ. Empreendedor Endeavor desde 2014, tem o sonho grande de acabar com a cicatriz da cirurgia aberta. Casado e pai da Luisa, é apaixonado pela família e pelo seu trabalho.

Este artigo foi originalmente publicado em Endeavor 

Mulheres da geração Y são mais confiantes e ambiciosas

Grupo de mulheres sorri em sala

Já é conhecido que ainda hoje as mulheres recebem pagamento inferior ao de homens em posições de responsabilidade similar, porém esse cenário vem mudando ao longo dos últimos anos. Ao que tudo indica, as mulheres vieram para ficar e para crescer.

Sinalizando essa mudança, está o bom exemplo da região metropolitana de São Paulo, que no ano passado reduziu a diferença salarial de 23% para 18,9%, como aponta estudo internacional recém-publicado pela PwC sobre mulheres da geração Y.

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Levantamentos realizados anualmente pelo IBGE a partir de 2004 mostram que a disparidade vem gradualmente diminuindo desde então. Ainda assim, as mulheres ganham em média 73% dos homens no Brasil. No mundo ocidental, a média é 70%.

Entre as mulheres mais jovens e mais educadas, o cenário parece avançar em ritmo mais acelerado. É o que mostra a pesquisa Female Millenial: A new era of talent (em tradução livre, Mulheres da geração Y: Uma nova era de talento), realizada pela PwC com 8.756 mulheres em 75 países, sendo o Brasil um dos três com maior número de entrevistadas.

O estudo ouviu mulheres nascidas entre 1980 e 1995 e traçou um panorama animador da situação profissional desse público. Elas foram classificadas em três diferentes momentos de carreira, de acordo com os anos de experiência:

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INICIANTE

Quem são: De zero a três anos de experiência

Perfil profissional: A maioria ocupa posições de analista/iniciante, 14% já tiveram uma experiência no exterior e 0,1% são presidentes de empresas.

Perfil pessoal: Predominantemente solteiras, 11% são mães, 43% ganham o mesmo que o parceiro e 18% são a principal fonte de renda da casa.

O que mais buscam em um empregador: Oportunidades de crescimento

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EM DESENVOLVIMENTO

Quem são: De quatro a oito anos de experiência

Perfil profissional: Em posições de analista a gerentes, 21% já tiveram uma experiência no exterior e 0,38% são presidentes de empresas.

Perfil pessoal: Predominantemente vivendo com parceiro ou casadas, 24% são mães, 43% ganham o mesmo que o parceiro e 24% são a principal fonte de renda da casa.

O que mais buscam em um empregador: Salários competitivos e incentivo financeiro

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CARREIRA SÓLIDA

Quem são: Acima de nove anos de experiência

Perfil profissional: Em posições de gerência a alta gestão, 27% já tiveram uma experiência no exterior e 1,7% são presidentes de empresas.

Perfil pessoal: Predominantemente casadas, 49% são mães, 42% ganham o mesmo que o parceiro, 31% são a principal fonte de renda da casa.

O que mais buscam em um empregador: Oportunidades de crescimento

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Cada um desses perfis indica um diferente estilo de vida e de dinâmica profissional, mas uma coisa é unânime: estão todas em busca de oportunidade de crescimento e boa remuneração.

As mulheres ouvidas na pesquisa integram a parcela mais educada da população, têm altíssimo nível de participação na força produtiva e são mais confiantes e ambiciosas que a média dos trabalhadores de ambos os gêneros.

Conseguir atrair e reter essas profissionais será um ponto crucial para os negócios serem bem sucedidos. Ao que parece, o mundo do trabalho vai ter que se adaptar mais rápido do que vem fazendo nos últimos anos.

Renata Moraes é empreendedora e fundadora da Impulso Beta, uma plataforma que busca impulsionar carreiras de mulheres. Antes de empreender, trabalhou na Revista Veja, no Grupo Máquina e na Fundação Estudar. Colunista do Na Prática, formou-se em Jornalismo pela Universidade de São Paulo e é aluna de MBA no Instituto Superior de Pesquisa (Insper-SP).

Inscreva-se para o programa de Trainee Industrial da Ambev

Copo de cerveja

Interessados em trabalhar nas fábricas da Ambev podem dar o primeiro passo rumo à carreira na maior fabricante de cerveja da América Latina.

Com salário inicial de 5,2 mil reais, o Programa de Trainee Industrial da companhia está com inscrições abertas até o dia 8 de maio, e o processo seletivo promete ser acirrado. A última edição, no ano passado, teve mais de 32 mil inscritos.

Baixe o Especial Na Prática sobre processos seletivos e programas de trainee

Criado há 5 anos, o programa é um dos mais concorridos do Brasil e uma das principais portas de entrada da companhia para jovens profissionais. Os aprovados já entram como funcionários da Ambev e passam por treinamento específico fabril durante 11 meses.

O objetivo é capacitá-los para cargos de gerência nas áreas de meio ambiente, de qualidade, de processos, de engenharia e também para trabalhar como mestres cervejeiros.

Estes últimos, segundo a Ambev, são muito mais do que meros degustadores dos produtos da companhia, já que são responsáveis por garantir o padrão de qualidade das cervejarias. Mestres cervejeiros na Ambev também avaliam insumos e matérias-primas, levando em conta questões como transporte e armazenagem.

Leia também: O que fazer e não fazer no processo seletivo para trainee

Quem pode participar As inscrições vão até o dia 8 de maio pelo site Quero Ser Ambev e podem participar da seleção recém-formados nos cursos de engenharia, química, farmácia, agronomia, biologia, ciências da alimentação, biotecnologia e demais cursos relacionados de qualquer parte do Brasil. É preciso falar inglês fluentemente.

Habilidade para negociação e gerenciamento de pessoas, interesse por desenvolvimento de novas tecnologias, capacidade de liderança, visão empreendedora, disponibilidade para viagens e mudanças de cidade, estado ou país também são itens avaliados pela equipe da Ambev.

Além das cervejarias, a Ambev direciona também os trainees para suas outras operações. Trainees podem trabalhar em fábricas como a de Maués (AM), que produz o extrato de Guaraná, a Ambev Vidros (RJ), que faz garrafas, e as maltarias no Rio Grande do Sul, que produzem um dos principais ingredientes das cervejas, o malte.

O treinamento começa em agosto deste ano e, além do salário, os trainees recebem benefícios como assistência médica, assistência odontológica, seguro de vida, previdência privada, vale refeição, vale transporte, abono assiduidade, entre outros.

Mas este não é o único programa para trainees na Ambev. No segundo semestre a companhia vai abrir as inscrições para o seu outro programa, que seleciona jovens para a parte corporativa da empresa. No caso do Trainee Industrial, as incrições podem ser feitas por aqui.

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com 

Conheça a Artemisia, organização que investe alto em impacto social

Jovens fazem dinâmica de grupo no chão

Se o seu empreendimento vai mudar o mundo de quem mais precisa, mas falta só aquele gás para turbinar o voo, preste atenção nesta dica. Agora, se você ainda acha que bem-estar social é coisa de ONG e não tem nada a ver com o mundo do business: você está totalmente por fora. Quebre seus conceitos e conheça a Artemisia, organização que nos últimos três anos alavancou 28 milhões de reais para 50 projetos de negócios de impacto social.

A Artemisia é uma Oscip, organização de sociedade civil de interesse público – não é ONG, mas também não é uma empresa (em vez de sócios, por exemplo, tem apenas fundadores). A equipe de 16 pessoas é remunerada, mas a organização não tem fins lucrativos. Tem, isso sim, uma causa: fomentar negócios de impacto social, aqueles que melhoram a qualidade de vida das pessoas de baixa renda.

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Ela atua diretamente no terreno das empresas de produtos e serviços que resolvem problemas das camadas mais pobres da sociedade e que possam ser replicados em larga escala. Os recursos da Artemisia vêm de um fundo de investimentos, a Potência Ventures, e também do que é arrecadado por meio de doações espontâneas e pelas parcerias nos projetos com grandes empresas, como a Coca-Cola.

Em números Nos últimos três anos a Artemisia articulou 28, 7 milhões de reais como articulado para 50 negócios acelerados, comandados por 80 empreendedores. Essas empresas tiveram 79% de aumento na receita. E a Artemisia se orgulha de ter o melhor track record do país: 89% dos negócios acelerados estão ativos, beneficiando mais de 13 milhões de pessoas.

Então, tá. Você já sacou que estamos falando das classes C, D, E como público-alvo, e de empreendimentos com viés social. Agora, vale qualquer tipo de iniciativa? Não. O trabalho é focado em: educação, saúde, habitação e serviços financeiros. Para a Artemisia, importam, por exemplo, negócios que combatam a altíssima taxa brasileira de evasão escolar.

Uma estrangeira com vontade de mudança Em 2004, quando a Artemísia surgiu no Brasil, “falar de uma cadeia de negócios fundamentada na busca de soluções para os problemas das camadas mais pobres era papo de gringo”, conta Talita André, 26, coordenadora de marketing. Já se discutia o tema nas bancadas universitárias dos Estados Unidos e Europa, mas por aqui não se juntavam na mesma equação o negócio e o impacto social – de jeito nenhum.

Neste cenário, a norte-americana Kelly Michel, então com seus 20 e poucos anos, criaria a Artemisia. Primeiro, entre 2002 e 2004, ela varreu o mundo com a Artemisia, na época, ainda um projeto global de apoio a negócios de impacto social. Depois de observar a inexistência da discussão e de incentivo no país, Kelly percebeu que precisaria fixar o projeto como uma organização fixa, com atuação brasileira.

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Em paralelo, Kelly também fundou a Potencia Ventures, organização internacional que capta recursos tanto para a Artemisia quanto para ações espalhadas pelos quatro continentes. Vem daí a maior parte do capital da organização brasileira. E Kelly também se uniu a Daniel Izzo e Antonio Ermírio de Moraes Neto na concepção do Vox Capital, fundo de risco para empresas brasileiras que primam pela redução da desigualdade social que já recebeu aporte 4 milhões de dólares do BID.

Kelly aparece no site da Artemisia como fundadora e presidente do conselho. Talita afirma que ela não gosta muito de chamar a atenção para si na história da organização. Afinal, no dia a dia, quem conduz a organização e faz as correções de rota é a equipe operacional. Quem toca o escritório por aqui é a diretora-executiva Maure Pessanha, 32, há oito anos no time.

Ao trabalho Um exemplo da maneira Artemísia de estruturar negócios sociais são as competições de plano de negócios, que premiavam os finalistas com 40 mil reais. Esse montante funcionava como um investimento-semente para tirar ideias do papel. Um filhote dessa leva é o Banco Pérola, de concessão de crédito principalmente a empreendedores jovens.

Nesses dez anos, já é possível quantificar o impacto de organizações como a Artemisia no ecossistema de negócios sociais do país. Uma pesquisa recente, o Mapa do Setor de Investimento de Impacto no Brasil, mostra o crescimento do setor nos últimos anos. Organizado pelo Ande (Aspen Network of Development Entrepreneurs), LGT Venture Philantropy, Quintessa Partners e pela Universidade de St. Gallen, o estudo consultou 22 investidores de impacto — entre eles a Artemisia — e constatou o tamanho do mercado de investimento no ramo hoje em dia: 177 milhões de dólares, geridos por nove fundos sediados no Brasil.

Hoje, a Artemísia se estrutura em seis frentes de trabalho: Inspiração, Educação, Busca e Seleção de Negócios, Aceleradora, Projetos Institucionais e Conhecimento. Em Inspiração, a principal ação é o Movimento Choice, que leva universitários a uma imersão no universo do business de impacto social por quatro meses. Ele acontece duas vezes por ano, e reúne jovens de 19 estados do Brasil.

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Para Educação, o foco é na disseminação e treinamento para a parcela que já decidiu empreender. É o cara que já saiu da faculdade e sabe (ou quase sabe) o que quer fazer da vida. Envolve ações como aulas em parceria com a USP, desenvolvimento de um MBA em Gestão de Negócios Socioambientais e uma formação prática por meio de um projeto chamado Usina de Ideias. Os cursos e atividades são pagos e ocorrem de acordo com um calendário específico.

Já as frentes de Busca & Seleção de Negócios e Aceleradora se cruzam e formam o core da Artemisia: as empresas se inscrevem no site por meio de um formulário ou a própria Artemisia vai atrás de quem interessa para entrar para a aceleradora. O processo seletivo é aberto duas vezes por ano – entre fevereiro e março, e depois, em julho. De dez a 12 negócios são escolhidos por semestre, dentre em média 1 000 inscritos.

Os “acelerados” passam por um programa intensivo de três meses de acompanhamento, formação, acesso a conteúdo e todo o tipo de apoio necessário para terminarem a temporada prontinhos para virar gente grande, ou seja, para receber um investimento de verdade. A Artemisia ainda os conecta com sua rede de contatos e parceiros, resultando no melhor track record do país, 89% da turma ainda está ativa, como falamos acima.

Leia também: É possível conciliar impacto social com uma carreira de sucesso no mercado financeiro?

Um detalhe: esse suporte é gratuito, ao contrário do modelo geral das incubadoras. Talita explica outras diferenças: “A incubadora está relacionada ao espaço físico, à tecnologia e está conectada à faculdade, além de, às vezes, ter uma participação no negócio”. O crivo não é fácil. Talita dá algumas dicas: “O empreendedor tem que estar 100% comprometido com o negócio, ter uma intencionalidade clara de causar impacto social e já estar com um produto em operação, ou um protótipo. A Artemisia não apoia ideias no papel”.

O empreendedor também pode encontrar abrigo em outras frentes, como a de Projetos Institucionais, em que a Artemisia entrelaça parcerias em ações específicas. A última foi uma dobradinha com a Coca-Cola no Coca-Cola Up, programa que selecionou startups para serem incorporadas à cadeira produtiva da empresa. Detalhe: elas precisavam desenvolver produtos e serviços que estejam inseridos nos setores de empregabilidade, empreendedorismo e de soluções pedagógicas.

Das seis frentes acima, faltou uma: Conhecimento. Essa é transversal a todas as outras e, naturalmente, se relaciona a ações como o Curso Online, o MBA, além de estar sempre atenta ao que diz respeito à melhora de vida da população no Brasil e no mundo. E tem como objetivo a inovação dentro de casa. Afinal, também é da porta para dentro que a transformação começa, né?

Este artigo foi originalmente publicado em DRAFT

Na Prática recomenda: livro ‘Faça Acontecer’, de Sheryl Sandberg

Livro Faça Acontecer de Sheryl Sandberg

Faça Acontecer é um livro sobre os desafios que as mulheres enfrentam para progredir em suas carreiras e a experiência pessoal de sua autora nessa trajetória. Foi escrito por Sheryl Sandberg, atual COO do Facebook, ex-vice-presidente de operações do Google e uma das dez mulheres mais poderosas do mundo segundo ranking da revista Forbes.

É também o livro escolhido para inaugurar uma nova série de textos do Na Prática, em que as pessoas por trás dos programas e projetos da Fundação Estudar compartilharão com vocês as leituras que foram marcantes em suas carreiras. Sim, estamos começando o nosso clube do livro!

Assista também ao bate-papo com a empreendedora Chieko Aoki, da Blue Tree Hotels

Quem recomenda o Faça Acontecer é Anamaíra Spaggiari, coordenadora da unidade de carreiras, envolvida nos programas de formação de lideranças da Estudar: o Laboratório e o LABx. “O livro ajuda a entender certas especificidades na carreira da mulher e as dificuldades que ela assume no crescimento dentro das empresas”, justifica.

Desde que a edição original, Lean In, foi lançada em 2013, o livro vendeu mais de 2,25 milhões de cópias no mundo todo e desencadeou um movimento que já conta com cerca de 21 mil grupos de discussão sobre liderança feminina em 97 países.

Para Anamaíra, o livro faz-se útil em qualquer idade, mas tem impacto especial quando é lido no início da vida profissional – tanto por homens quanto por mulheres.

“Na minha faculdade, tinha um grupo feminista muito organizado, mas com o qual eu não tinha muita identificação. Eu não entendia como esse tipo de questão se apresentava no meu dia a dia”, conta Anamaíra, que estudou Comunicação Social na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-MG).

“Foi quando eu comecei a minha carreira que eu percebi como certos obstáculos para as mulheres são reais. E é aí que você consegue fazer muitas associações com o conteúdo do livro”, completa.

Em 2011, quando foi eleita presidente da AIESEC de Juiz de Fora, uma das primeiras tarefas de Anamaíra era escolher o time que estaria com ela na organização. Preencheu as seis vagas disponíveis com mulheres. “Eu estava consciente dessa decisão, de que elas eram as melhores, mas fui muito criticada por isso, algumas pessoas achavam absurdo a equipe ser toda de mulheres e julgavam que alcançaríamos menos resultados por isso”, conta.

Fatores internos Dos onze capítulos do livro, apenas três tratam de alguma forma do equilíbrio entre trabalho e família e da questão da maternidade – assuntos que costumam ser centrais em outras obras sobre o tema.

O foco principal está em como as mulheres podem tomar as rédeas de suas próprias carreiras e crescer profissionalmente, em um momento que o preconceito de gênero continua sendo uma realidade no mundo todo.

A novidade que Sheryl traz talvez seja também seu posicionamento mais controverso: ela foca nos obstáculos internos que limitam a ascensão das mulheres no mercado de trabalho. Para ela, um importante fator que impede o avanço feminino está relacionado à própria autoconfiança das mulheres.

“Uma das coisas que me empolgaram no livro foi mostrar como a própria mulher acaba, sem querer, autossabotando sua carreira, ao se enxergar como mais frágil ou se colocar para trás”, conta Anamaíra. “Isso não quer dizer que não existam fatores externos. Claro que existem barreiras que as mulheres ainda enfrentam no local de trabalho, sutis ou nem tanto, mas o livro também pondera bem esses pontos”, completa.

Relatos pessoais Em Faça Acontecer, Sheryl não tem medo de admitir suas próprias fraquezas, falhas e dúvidas. O texto está recheado de relatos de experiências pelas quais ela própria passou, inclusive no Facebook.

Ela escreve sobre como se sentia mal durante a infância quando as pessoas a chamavam de “mandona”, as dúvidas sobre seu potencial durante a universidade (mesmo estando entre os melhores alunos de sua turma em Harvard) e como quase aceitou trabalhar para o Facebook por uma remuneração bem menor, por se sentir insegura em fazer uma contraproposta salarial ao CEO da empresa, Mark Zuckerberg.

Ao mesmo tempo, traz diversas pesquisas e estatísticas que dão suporte a suas constatações. Cita, por exemplo, um estudo da consultoria McKinsey & Co. mostrando que, enquanto os homens são promovidos com base no potencial que demonstram, as mulheres precisam apresentar realizações para subir de cargo.

A mensagem para as mulheres é clara desde o começo do livro: negocie por você mesma. Todas as pessoas precisam aceitar mulheres em posições de liderança, inclusive as próprias mulheres.

“A Sheryl coloca a mulher como protagonista da sua carreira. Ao trazer essa perspectiva da autossabotagem, ela permite que a leitora veja o que pode fazer de diferente e melhor. Independentemente do preconceito que ainda possa existir no ambiente, a mudança deve começar por nós mesmas”, conclui Anamaíra.

Quais as vantagens que o programa de trainee traz para sua carreira?

Mulheres conversem

Fazer um boa faculdade, dedicar-se às disciplinas, desenvolver trabalhos voluntários, buscar experiências com intercâmbio e estágio… Essas são algumas das principais atitudes adotadas pelos estudantes em busca de uma boa oportunidade no mercado de trabalho. Entre elas, está também a passagem por programas de trainee.

Quem participa deste tipo de programa acaba conquistando alguns diferenciais, que podem impulsionar o desenvolvimento da carreira profissional.

Leia também: Confira os programas abertos de estágio e trainee

O trainee é um conceito amplo, mas que pode ser definido da seguinte forma, de acordo com o dicionário Michaelis: “profissional, geralmente recém-formado ou em início de carreira, que passa por um processo de aprendizado prático, numa determinada empresa”.

Estes novos profissionais têm a oportunidade de aprender e se desenvolver ao lado de gestores e lideranças com longa experiência no mercado. Além disso, os programas de trainee oferecem a possibilidade de passar por todos os setores da organização, dando ao jovem condições de compreender o negócio de forma estratégica, proporcionando a experiência necessária para assumir cargos de liderança no futuro.

O portal My Trainee reuniu algumas das vantagens de participar deste tipo de programa:

Compreensão de todas as áreas da empresa

Grande parte dos programas de trainee realiza o processo de job rotation, no qual os profissionais passam por diversas áreas da empresa e por diferentes funções, para entender como é o funcionamento da organização por completo. Com isso, é possível melhorar a comunicação com todos os setores e ainda se decidir por qual área vai de fato se interessar.

Possibilidade de ascensão rápida

Muitas empresas dão oportunidades em cargos de gestor para os trainees que mais se destacam ao longo dos programas, sendo que grande parte deles chega a cargos de chefia mais rápido que profissionais que não foram trainees.

Orientação e contato com os líderes

Nos programas de trainee, o jovem costuma ser acompanhado e orientado de perto pelos líderes, que se tornam seus mentores. Eles compartilham experiência de mercado, sobre a organização e também a maturidade conquista ao longo de vários anos de carreira.

Leia também: O que os candidatos a trainee devem fazer para se destacar?

Formação avançada

Enquanto trainees, os jovens participam de capacitações bastante atualizadas, cursos técnicos e comportamentais. Em alguns casos, é possível até ter experiências internacionais. Além de complementar a formação, esses treinamentos ampliam a qualificação do profissional no mercado de trabalho.

Rede de contatos

Como o trainee costuma circular por diversos setores da organização e, na maioria das vezes, são grandes empresas que oferecem programas do tipo, ele passa a conhecer muitos profissionais importantes no ramo em que atua e pode acabar recebendo diversas ofertas, dentro e fora da empresa.

Tempo para aprender

Os programas de trainee costumam durar entre um e três anos. Sendo assim, os participantes têm tempo para aprender a executar bem determinada função ou atuar em uma área específica, ao mesmo tempo em que se preparam para assumir posições de liderança. Muitas vezes isso não acontece nos estágios, em que a correria acaba não permitindo ao profissional em formação  ter acesso a capacitação e treinamento mais completos.

Benefícios

Em geral, além das boas oportunidades de aprendizado e capacitação, os programas de trainee pagam excelentes remunerações e ainda oferecem benefícios consideráveis como assistência médica, odontológica, previdência privada, seguro de vida, auxílio-alimentação e transporte. O investimento alto se dá porque as empresas apostam que os trainees futuramente serão seus líderes e gestores.

Este artigo foi originalmente publicado em My Trainee 

LABx: participe do programa de formação de lideranças da Fundação Estudar

Jovem mulher participante do Labx em sala

LABx é o programa de desenvolvimento de lideranças para jovens que querem transformar o Brasil”, resume Gabriel Vinholi, da equipe da Fundação Estudar.

Com inscrições abertas em mais de 40 cidades do Brasil, além de Austrália, o programa pode ser exatamente aquilo que você estava procurando, mas ainda nem sabe disso.

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A história começa em 2012, quando a Fundação Estudar realizou um estudo junto a vários de seus bolsistas e fundadores para identificar o que estava por trás do sucesso dessas pessoas – líderes transformadores e talentosos em diversas áreas de atuação.

Dessa análise, surgiu uma lista de seis hábitos que a maioria tinha em comum: sonho grande, execução, protagonismo, conhecimento aplicado, legado e integridade. Eles serviram de matéria-prima para criar os programas de desenvolvimento de liderança promovidos pela Estudar – entre eles, o LABx.

“O LabX, junto com a rede que lá criei, me ajudou a organizar as ideias que eu tinha, juntamente com aquilo que eu sabia fazer, e tomar algumas decisões em direção ao meu sonho grande”, conta uma participante do programa em Cuiabá (MT).

Multiplicação de talentos

Composto por dois módulos, divididos em dois finais de semana, o LABx é organizado e facilitado pelos multiplicadores, jovens preparados pela Fundação Estudar especialmente para desempenhar essa função, promovendo reflexões e inspirando os participantes.

O programa apresenta um conteúdo aprofundado sobre sonho grande, execução e protagonismo. “A ideia é ajudar o jovem a identificar quais são seus verdadeiros sonhos e como relacioná-los com a carreira que querem seguir, ao mesmo tempo em que já começam a colocar a mão na massa para esses sonhos saírem do papel”, explica Gabriel Vinholi.

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Grandes líderes

Cada edição do LABx conta com painéis de convidados inspiradores, que compartilham suas experiências com os participantes. Na edição de Blumenau, por exemplo, a organizadora Elaine Latocheski trouxe a consultora política Monique Serafim, finalista no Prêmio Jovens Inspiradores 2012 e que trabalha incentivando a transparência no cenário político brasileiro, e o cirurgião plástico Leonardo Aguiar, que trabalhou ao lado do Dr. Ivo Pitanguy e já teve suas inovações na Medicina reconhecidas pela Nasa, nos Estados Unidos.

“O LABx é um ambiente de muita inspiração, não só pelos exemplos de liderança que trazemos como também pelas histórias dos jovens participantes. O mais incrível é ver como essas histórias crescem durante os módulos”, conta Elaine.

“Quando comecei a enxergar as dificuldades como oportunidade, além de abrir portas, conquistei pessoas e possibilidades nesta trajetória”, conta um dos participantes em Blumenau.

Rede de transformação LabX

Um dos legados do LABx é a formação de uma rede local de transformadores. Criado com o mesmo espírito do Laboratório, programa de liderança da Fundação Estudar que ocorre principalmente nas capitais, o LABx quer mostrar que a transformação não está restritra apenas a esses grandes centros urbanos.

“Há tantos jovens com grande potencial e que no final das contas só precisam de um empurrão, alguém que acredite neles. Com o LABx, a Fundação Estudar faz isso: mostra que eles não estão sozinhos”, conclui Rodrigo Riccetto, responsável pela organização do programa em Itajubá (MG).

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