Carrinhos de supermercado coloridos em fila

Segundo relatório da Deloitte, apesar da desaceleração da economia global em 2014, o setor do varejo continuará apostando em inovações.

“A China, a zona do Euro e algumas economias emergentes importantes tiveram um ano particularmente difícil em 2014. Comparativamente, a economia americana e a britânica continuam fortes, com indicadores que apontam a chance de um crescimento robusto em 2015 e, possivelmente, nos anos seguintes”, comenta Ira Kalish, economista-chefe global da Deloitte.

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O estudo levou em consideração não só as inovações no varejo mas também as estratégias que as empresas vêm utilizando para abordar as mudanças disruptivas que impactam o setor. A seguir, veja as tendências apontadas pela pesquisa:

Turismo alavancando o varejo: O turismo internacional deve crescer além das expectativas, apesar de continuar a enfrentar desafios geopolíticos e econômicos. As classes médias de mercados emergentes estão em expansão e, como consequência, estão viajando para outros países e devem impulsionar as vendas do varejo. Os varejistas esperam atender a cada vez mais viajantes que tenham poder aquisitivo para compras, em especial, os turistas de mercados emergentes.

Varejo por smartphone: É esperado que o varejo via smartphone continue a crescer agressivamente. Os varejistas precisam atender à demanda crescente oferecendo em suas lojas Wi-Fi gratuito e sites customizados para diferentes tipos de dispositivos pessoais. Além disso, privacidade e segurança se tornarão cada vez mais importantes e a proteção das informações do cliente será fundamental para a retenção.

Rapidez para atender os consumidores: A velocidade continua uma tendência importante no varejo. Isto inclui o fast fashion, que envolve o lançamento de novas coleções de roupas de forma intensa e periódica, e os novos formatos de venda, como quiosques, que servem para reduzir ou eliminar a espera dos consumidores no momento de compra. A previsão é de que o varejo se torne ainda mais veloz, visando atender ao desejo dos consumidores. A geração Y deverá influenciar muito esse movimento, já que passará a ter cada vez mais um grande poder de compra.

Experiência de compra: A compra já não é mais apenas voltada para o produto, e sim para a experiência de compra como um todo. As empresas devem continuar a explorar formas inovadoras para melhorar a experiência de compra de seus clientes, por meio de campanhas de mídia social, atratividade nos pontos de vendas, festivais, desfiles de moda e exposições interativas.

Varejo tecnológico: A indústria continuará a desenvolver e buscar novas tecnologias. Os varejistas estão mais propensos a adotar práticas inovadoras e usá-las de maneiras criativas para estar cada vez mais próximos de seus clientes.

Para Vicky Eng, líder global da Deloitte para o atendimento às empresas do setor de bens de consumo e varejo, “o setor está passando por um período de mudanças significativas. A velocidade da inovação e a ruptura sentida em toda a indústria continuará, bem como as demandas dos clientes, que continuam a aumentar na maioria dos países. Para ter sucesso nesse ambiente, os varejistas precisarão atender rapidamente às oportunidades que aparecerem. Isto exigirá uma estratégia conectada, com capacidades e iniciativas específicas, guiadas por visões fornecidas a partir de dados de mercado.”

Além de explorar as tendências do setor, a pesquisa apontou as 250 maiores redes varejistas do mundo, com o Walmart em primeiro lugar e a presença das brasileiras Lojas Americanas e Magazine Luiza na lista. Também trouxe ranking dos 50 maiores e-commerces do mundo, com a Lojas Americanas na 15ª posição.

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