O renomado Boston Consulting Group (BCG) abriu neste mês suas portas para talentos em potencial, com inscrições para o processo seletivo de Associates e Interns, até o dia 2 de abril de 2024. Para entender melhor o programa, o Na Prática conversou com Michelle Neaime, Gerente Sênior de Campus Recruiting, que nos ajudou a entender os detalhes que moldam o caminho para uma carreira de sucesso na consultoria estratégica.
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Principais habilidades e competências demandadas
Segundo Michelle, o BCG busca profissionais que possuam habilidades fundamentais como comunicação, resolução de problemas, análise e uma curiosidade intelectual marcante. “A capacidade de expressar ideias de forma clara, pensar analiticamente e o desejo genuíno de aprender sobre diversas indústrias também são características cruciais procuradas nos candidatos”, ressalta ela.
O processo seletivo é meticuloso na análise da experiência acadêmica e profissional dos candidatos. Participação em entidades estudantis, estágios e experiências full-time são avaliados, considerando como essas vivências contribuíram para a formação profissional, habilidades de colaboração em grupo e motivação do candidato ao escolher determinados caminhos.
Não há, porém, exigência de cursos específicos procurados pela consultoria.
Dicas de preparação
Conselhos valiosos para os candidatos incluem participação em eventos de preparação, como o “Crack the Case” e “Crack the Test”, visando à importância do GMAT e do Case no processo seletivo.
“A preparação efetiva pode ser alcançada através de simulados disponíveis na página de carreiras do BCG, sites e aplicativos, fornecendo prática essencial para o sucesso”, diz Michelle.
Entrevistas comportamentais
Durante as entrevistas, a clareza e assertividade na comunicação são fundamentais. Os candidatos são incentivados a apresentar sua trajetória de forma concisa, destacando pontos cruciais e, sobretudo, evidenciando a motivação para ingressar na consultoria.
“A cultura colaborativa e o foco nas pessoas são a espinha dorsal da cultura do BCG”, conta Michelle. “Esses valores refletem em todas as etapas do processo seletivo, onde os candidatos interagem com outros colaboradores do BCG para auxílio na preparação e para avaliação do ajuste cultural.”
Por que o BCG vai te atrair?
A carreira em consultoria no BCG é descrita como estruturada, dinâmica e acelerada, proporcionando uma visão de negócios completa e uma rápida curva de aprendizado. A cultura colaborativa e o foco em pessoas garantem a sustentabilidade dessa carreira acelerada a longo prazo, com uma abordagem generalista em diversos setores e indústrias.
Em resumo, o BCG abre portas para uma carreira desafiadora e recompensadora, onde a preparação meticulosa e alinhamento com os valores da empresa são fundamentais para o sucesso no competitivo processo seletivo.
Interessados em se candidatar são aconselhados a superar o desafio comum da falta de preparação, na visão de Michelle, focando especialmente nas provas de GMAT, Case e inglês na primeira etapa do processo seletivo.
“A recomendação final é um olhar crítico sobre a escolha da empresa, garantindo uma preparação robusta e compreensão profunda da cultura da organização”, finaliza a recrutadora.
Nos últimos anos, tem se destacado uma realidade que desperta preocupações e debates no cenário social brasileiro: a da chamada Geração Nem-Nem, representada engloba jovens de 15 a 29 anos que não trabalham nem estudam.
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Segundo dados do IBGE publicados no fim de 2023, uma a cada cinco pessoas dessa faixa etária podem ser consideradas nem-nem. O número, que representa 22,3% do grupo, totaliza 10,9 milhões de brasileiros.
O que é a Geração Nem-Nem?
A Geração Nem-Nem é composta por jovens de 15 a 29 anos que estão afastados tanto do ambiente educacional quanto do mercado de trabalho.
Essa condição pode ser resultado de uma combinação de fatores, incluindo: a falta de oportunidades, desigualdades sociais, problemas familiares, e até mesmo questões psicológicas.
Principais desafios enfrentados por essa geração
Desigualdades Sociais e Econômicas
Muitos jovens da Geração Nem-Nem enfrentam barreiras econômicas e sociais que dificultam seu acesso à educação e ao mercado de trabalho. A falta de recursos financeiros e a escassez de oportunidades podem perpetuar esse ciclo.
Existe uma corrente, inclusive, que prefere usar o termo “Sem-sem” para se referir a esses jovens, considerando que eles estão, na verdade, “sem acesso” a ensino e trabalho de qualidade.
Problemas Educacionais
Alguns jovens podem ter abandonado os estudos devido a problemas no sistema educacional, como a falta de qualidade no ensino, falta de suporte pedagógico, ou até mesmo desinteresse e traumas relacionados ao método de ensino.
Na visão de Michele Sarubbi, especialista em Educação, problemas estruturais de falta de renda familiar e referências fazem com que os jovens deixem os estudos em segundo plano na fase final do ensino regular.
“O que eu via como professora de ensino médio Muitos alunos estão na escola para cumprir uma obrigação, e muitos estão com a cabeça no trabalho para retorno imediato”, explica.
Essa lógica do imediatismo, segundo a especialista, faz com que os jovens não se desenvolvam educacionalmente na fase correta porque o investimento da educação é apenas a médio e longo prazo. Ou seja: se o retorno financeiro vier só em alguns anos, algumas pessoas não podem esperar.
Desemprego e Precarização do Trabalho
A dificuldade em encontrar emprego, muitas vezes devido à falta de experiência ou à exigência de qualificações específicas, pode levar os jovens a desistirem de procurar trabalho.
Saúde Mental
Aspectos relacionados à saúde mental também desempenham um papel significativo. Problemas como ansiedade, depressão e falta de autoestima podem levar os jovens a se afastarem tanto da escola quanto do trabalho.
Uma pesquisa da Chegg.org, realizada com países de todo o mundo, mostrou que o Brasil é o país em que os universitários mais relatam ansiedade. Aqui, segundo o estudo, 65% dos estudantes dizem que sentem ansiedade todos os dias.
Impactos no País
A presença significativa da Geração Nem-Nem na sociedade brasileira tem implicações profundas para o país:
Desperdício de Potencial
A não participação desses jovens na educação e no trabalho representa um desperdício de potencial humano, impedindo o país de aproveitar as contribuições valiosas que esses indivíduos poderiam oferecer.
As projeções, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é de que o país deixou de injetar 46 bilhões de reais no Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, devido aos nem-nem.
Aumento da desigualdade social
A Geração Nem-Nem é frequentemente composta por jovens de comunidades mais vulneráveis, o que contribui para o aumento da desigualdade social. Isso pode alimentar um ciclo intergeracional de pobreza.
Impacto econômico a longo prazo
O não engajamento desses jovens no mercado de trabalho pode resultar em impactos econômicos negativos a longo prazo, pois uma população economicamente inativa não contribui para o crescimento econômico.
Possíveis soluções
Investimento em educação
Melhorar a qualidade da educação e torná-la mais acessível é crucial. Isso inclui reformas no sistema educacional, investimentos em infraestrutura e programas de apoio para alunos em situações vulneráveis.
Iniciativas de capacitação profissional
Incentivar e facilitar o acesso a programas de capacitação profissional pode preparar os jovens para o mercado de trabalho, tornando-os mais competitivos. A Fundação Estudar, instituição da qual o Na Prática faz parte, possui uma série de cursos gratuitos que podem melhorar o acesso ao mercado de trabalho.
Implementar serviços de apoio psicossocial nas escolas e comunidades pode ajudar a lidar com questões de saúde mental, reduzindo os obstáculos emocionais que impedem a participação na educação e no trabalho.
Políticas de emprego juvenil
Desenvolver políticas específicas para incentivar a contratação de jovens, como incentivos fiscais para empresas que empregam essa faixa etária, pode ser uma estratégia eficaz.
Conclusão
A Geração Nem-Nem representa um desafio significativo para o Brasil, exigindo uma abordagem multifacetada que envolva setores governamentais, educacionais e empresariais. Ao enfrentar os problemas subjacentes que levam à exclusão desses jovens, o país pode criar um ambiente mais inclusivo, garantindo que todos tenham a oportunidade de contribuir para um futuro mais próspero e equitativo.
Sim, a vida seria muito mais fácil se tivéssemos um modelo de currículo pronto na hora de tentar uma vaga de emprego.
E adivinha só: isso é possível!
Se você quer eliminar o tempo gasto com a parte de design e focar sua energia no que realmente importa (sua história profissional), descubra neste post 20 modelos de currículo gratuitos para baixar e preencher em 2024.
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Índice – aprenda a editar e baixe um modelo de currículo pronto:
Antes de baixar o modelo de currículo, é bom a gente entender o objetivo principal desse documento. Aliás, ele é um reflexo de quem você é como profissional e deve mostrar de um resumo do que você fez, o que aprendeu e o que sabe fazer.
O curriculum vitae serve para colocar seu pé na porta e garantir uma entrevista de emprego, onde você vai ter a chance de expor melhor quem você é e falar sobre tudo que ficou de fora.
Antes disso, no entanto, as empresas vão tentar saber se você é a pessoa certa ou não para a vaga com base no seu currículo.
Ou seja: é aí que o especialista decide se você avança ou não no processo seletivo.
Qual o modelo de currículo para o início de carreira?
Muitos jovens que estão no começo da carreira ficam em dúvida na hora de fazer o currículo. Nessa situação, eles não sabem o que colocar no campo “experiência profissional”, por exemplo, já que nunca trabalharam antes.
E aí? O que fazer? Não pôr nada? Deixar em branco?
Calma. Tem jeito!
No início, quando ainda não temos muito para colocar no papel, a solução é simples: pense em tudo que você já fez e o que ajudou a fazer e enriquecer sua trajetória profissional, mesmo que não tenha sido um emprego formal ou que pagasse algum dinheiro. Com certeza, você passou por muitas coisas que exigiram dedicação e o ajudaram a desenvolver novos conhecimentos e habilidades.
Dessa forma, é hora de refletir sobre tudo que já viveu. Isso que dizer colocar na mesa trabalhos voluntários, projetos feitos durante a faculdade, viagens ou ações em empresas juniores, entre outras possibilidades, para decidir o que compõe sua história. Quais experiências fizeram você crescer e por quê?
Para enriquecer cada vez mais seu currículo, procure se capacitar, tocar projetos próprios e outras experiências que possam dar uma amostra do seu potencial. Enquanto a primeira oportunidade de emprego não acontece, tente criar você mesmo suas oportunidades!
O que mais importa, garantem os recrutadores, é trazer uma trajetória coerente, mostrando o que você já conquistou e que habilidades empregou para chegar lá – principalmente, se elas se relacionam com a vaga em questão.
Existe um modelo de currículo ideal para seguir?
Agora já ficou claro que, mesmo no início de carreira, você provavelmente tem material suficiente para montar um bom currículo, certo? Então vamos começar. Primeiro, um bom currículo exige uma formatação simples e uma edição impecável, sem um único erro de português.
Não importa sua profissão ou a posição, disso nenhum recrutador discordará. Comece pelos dados básicos: nome, endereço e contatos pessoais, que ficam no cabeçalho. A estrutura do currículo vem em seguida e se divide em 7 seções, que aparecem nessa ordem:
#1 Objetivo
#2 Formação
#3 Experiência
#4 Outras atividades
#5 Habilidades
#6 Idiomas
#7 Referências
Um currículo tradicional, usado por quem já tem mais tempo no mercado, traz as experiências profissionais antes da formação. No começo da carreira, no entanto, quando suas vivências são majoritariamente acadêmicas, é melhor invertê-los para dar destaque aos seus estudos e desenvolvimento.
A seguir, explicaremos como preencher cada uma das seções de um currículo ideal. Além disso, para facilitar na hora que você estiver fazendo o seu, ainda teremos exemplos de cada um deles.
Confira!
1. Objetivo
O objetivo, também conhecido como objetivo ‘profissional’, deve contar com uma ou duas frases que resumem o tipo de oportunidade que você está procurando. Não é a parte mais relevante do currículo, mas como muitas pessoas acabam entregando algo genérico (ou nada), esforçar-se aqui pode ser uma chance de se destacar.
Esse momento também é uma boa chance de refletir se aquela vaga combina com seu perfil, já que atirar para todos os lados pode não ser uma boa estratégia. De um lado está você, que talvez não veja valor genuíno naquela oportunidade, e do outro está o recrutador, que pode enxergar essa falta de alinhamento rapidamente.
Então, reflita com calma. Qual é seu objetivo nesse momento? Aprender algo novo na sua área, entender como funciona uma startup, desenvolver suas capacidades analíticas? O que você de fato quer?
É claro que você, no início da carreira, não precisa ter 100% de clareza sobre o que está procurando. Não tem problema. Ainda assim, busque usar termos como desenvolvimento, crescimento, e aprendizado – eles demonstram que você está em busca de se aperfeiçoar e crescer. Na hora de preencher esse campo, pense nas razões pelas quais a vaga é interessante para você e como o que o emprego oferece é compatível com seus objetivos profissionais.
Dica: sempre que for possível, adapte o objetivo para cada vaga a que você está se candidatando. Mas atenção! Nada de mandar o nome de uma empresa para outra por engano.
Exemplos:
Recém formada em Direito com interesse na área de propriedade intelectual em busca de uma posição inicial no escritório X.
Formada em Economia com experiência em liderança de equipes e interessada em construir carreira na empresa Z.
2. Formação
É onde ficam as informações sobre sua educação, sejam elas diplomas, certificados, especializações, extensões, intercâmbios ou cursos livres. Não inclua seminários, conferências ou similares se tiver sido apenas um ouvinte. Muita gente faz isso para dar volume ao currículo, mas não é necessário nem recomendado. Caso tenha sido algo realmente importante para você, há espaço na seção sobre outras atividades.
Aqui, o que é relevante mesmo são suas formações acadêmicas, que não precisam ser de grande porte para constarem. Aprendeu a programar planilhas num curso online legal? Formou-se em algum curso intensivo complementar? Então coloque as informações.
E mantenha tudo simples: inclua nome da instituição, tipo de diploma ou certificado, curso, cidade e ano de conclusão. Notas ou médias ponderadas são desnecessárias, mas caso sua classe tenha um ranking e você esteja bem colocado, vale a menção.
Exemplo 1: Graduação
Graduação em Administração
Universidade do Brasil, São Paulo – Dezembro/2016
Exemplo 2: Intercâmbio
Graduação em Economia
Intercâmbio na Universidad de Madrid, Espanha – Junho a Dez/2016
Exemplo 3: Outras formações
Curso de extensão de econometria
Certificado da Instituição Y, Vitória – Janeiro a Abril/2015
Curso de lógica de programação
Certificado da edX.org – Junho a Dez/2015
3. Experiência
Use o fato de que o campo se chama apenas “experiência” ao seu favor: perca o medo de citar qualquer coisa que não é um emprego. É experiência aquilo que lhe adicionou em termos profissionais, onde você teve tarefas e tomou ações que tiveram resultados dentro de uma organização.
Para apresentá-las no papel, inverta a ordem cronológica, coloque a experiência mais recente primeiro.
Se tiver trabalhado em uma empresa júnior, no centro acadêmico ou em outra associação estudantil, por exemplo, pode colocar essa vivência aqui. Em seguida, adicione uma ou duas frases que resumem suas responsabilidades, preferencialmente utilizando o método STAR que explicamos anteriormente.
Exemplos:
Estagiário de marketing na Empresa B – Nov/2016 a Mar/2017
Responsável pelo acompanhamento de mídias sociais no Brasil da empresa B, uma multinacional com 10 mil funcionários. Usando Google Analytics, recomendei melhorias estratégicas para a equipe e também cuidei de traduções e produção de conteúdo para Twitter e Facebook, canais que juntos alcançavam mais de 80 mil pessoas.
Estagiário de vendas na Startup A – Janeiro a Junho/2016
Responsável pela logística de entrega de materiais e pelo acompanhamento de clientes ao longo do primeiro ano de internacionalização da startup. No projeto X, que representou um crescimento de 10% no faturamento total, também atuei como assistente do diretor e participei do planejamento estratégico da proposta.
Vice-diretor de intercâmbios sociais da AIESEC – Jan/2015 a Dez/2015
Três meses após entrar como membro da equipe nacional de intercâmbios sociais, me tornei vice-diretor e responsável por traçar uma estratégia de atração. Para bater a meta de 300 intercâmbios por ano e com um orçamento de R$ 5 mil, organizei 40 palestras online e presenciais pelo Brasil e conduzi um trabalho conjunto de follow-up até atingi-la, em agosto.
4. Outras atividades
Aqui ficam as experiências que foram formativas de alguma forma, mas que não cabem em outros lugares. Por exemplo, prêmios, vivências internacionais importantes, destaques acadêmicos e esportivos – todas apresentadas da maneira mais sucinta possível.
Passou três meses trabalhando na Disney e isso teve importância em sua formação profissional? Pode colocar aqui. Seu grupo venceu uma competição de cases ou fez um documentário que teve bastante visualizações no YouTube? Cabe também.
Na hora de preencher essa seção, que não é obrigatória, lembre-se sempre de que quem está lendo são recrutadores. Eles não querem saber se sua vida é animada, mas se você é um bom candidato – e tudo que estiver no currículo pode (e deve) virar assunto na entrevista, então filtre por relevância.
Abaixo alguns exemplos, aplique o raciocínio em uma das opções de modelos de currículo do Na Prática, após baixá-lo.
Exemplo 1: Voluntariado
ONG X – Agosto 2015 ao presente
Voluntário na ONG que luta pela preservação da mata atlântica. Em 2014, captei cerca de R$ 10 mil para a organização através de uma campanha de rua.
Exemplo 2: Prêmios
Competição de cases da Consultoria X – Setembro de 2016
Primeiro lugar na competição estadual no Rio de Janeiro e finalista nacional com um case sobre as estratégias de crescimento do Netflix no Brasil.
Exemplo 3: Vivências internacionais
The Walt Disney Company – Jun/2017 a Agosto/2017
Intercâmbio de trabalho na Disney Orlando durante as férias de verão norte-americanas, quando o parque recebe seu maior número de visitantes.
Caso você queira destacar seus conhecimentos sobre alguma ferramenta que tenha relevância para o tipo de posição que procura, como Adobe Photoshop ou Microsoft Excel, poderá fazê-lo nesta seção.
O importante é escrever de maneira sucinta e não adornar com adjetivos desnecessários. Utilize a métrica:
Básico
Intermediário
Avançado
Exemplo:
Microsoft Excel (intermediário), Adobe Premiere (avançado), Javascript (básico).
6. Idiomas
Aqui vem sua habilidade em outros idiomas (sincera, não vale a pena mentir!). Caso tenha alguma comprovação de fluência, como um teste reconhecido ou um certificado de alguma escola, também pode incluí-la nessa seção.
Exemplo:
Francês básico (leitura e escrita), Inglês avançado (conversação, leitura e escrita – 109 pontos no TOEFL/2019), Espanhol intermediário (conversação, leitura e escrita – aluno da Escola X desde 2018).
7. Referências
Especialmente propício para pessoas em início de carreira, o campo de referências consiste em um ou mais contatos – com nome, cargo, telefone e e-mail de cada um – que podem atestar sobre suas capacidades profissionais a partir das experiências que tiveram com você.
Assim, é possível incluir professores, orientadores em projetos universitários ou iniciação científica, chefes ou outros que conviveram com você e podem falar mais sobre seu trabalho.
Não se esqueça de avisar suas referências antes de enviar o currículo. Em outras palavras, elas precisam saber do que se trata caso alguém entre em contato perguntando sobre você. Não se esqueça de acrescentar as referências no seu modelo de currículo!
Normalmente, o currículo que você envia no início da carreira é um dos mais difíceis de fazer. Ou seja, além da prática ser nova, nós temos pouco a incluir e pouco a mostrar.
Mas, como tudo na vida, esse problema também tem jeito. Se você está no início da carreira, utilize as dicas abaixo para conseguir se destacar.
Currículo para estágio
O currículo nesta fase da vida é aquele em que as nossas experiências profissionais são quase ou totalmente inexistentes. Ainda assim, é importante que mostremos aos recrutadores tudo aquilo de legal que já fizemos e que pode interessar à empresa.
Modelo de currículo para trainee
Sobretudo, vagas de trainee costumam aparecer no fim da graduação e já passam a exigir mais habilidades e experiências, ainda que mais simples e ligadas à faculdade. Dessa forma, é preciso que você demonstre com bastante clareza para o recrutador quais são as suas habilidades e competências principais.
Último passo depois de baixar um modelo de currículo pronto: revise, revise e revise!
Por fim, não custa repetir: erros de português são muito ruins. Por isso, revise seu currículo quantas vezes precisar. Às vezes, o olhar cansado deixa alguma coisa passar, tanto em termos de acento e concordância, quanto de conteúdo geral.
É aí que entra a ajuda de amigos, colegas e familiares, que podem avaliar a melhor opção entre os modelos de currículo e oferecer feedbacks construtivos. Pergunte se há algum erro ou termo estranho, se está fácil de ler, se falta alguma coisa que você fez, o que chama a atenção… Aproveite a oportunidade para aprimorar seu currículo ainda mais.
Finalmente, revise tudo mais uma vez – dê atenção especial ao jeito certo de escrever nomes de empresas e dos cargos que você quer – e salve o arquivo. É melhor salvá-lo no formato PDF, uma opção simples que você encontra em todos os editores de texto. Ele vai manter sua formatação original e você não vai precisar se preocupar com uma quebra de linha acidental arruinando todo seu trabalho duro.
Se prepare ainda melhor para processos seletivos com a Escola de Liderança!
Agora que você já aprendeu a fazer o currículo perfeito, é hora de se preparar para as próximas etapas dos processo seletivos e nós, da Fundação Estudar, estamos com você! Conheça a Escola de Liderança, a plataforma que irá te preparar para começar a sua carreira, com conteúdos exclusivos sobre a preparação para processos seletivos, autoconhecimento e como aumentar a sua produtividade.
Estudantes brasileiros das renomadas universidades de Stanford e UC Berkeley estão liderando uma iniciativa inovadora denominada “Brazil at Silicon Valley”com o objetivo de impulsionar a competitividade do Brasil por meio da tecnologia e inovação.
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A proposta visa criar uma ponte entre o Brasil e o Vale do Silício, epicentro mundial da inovação e do empreendedorismo.
Hoje, a iniciativa se concentra em três eixos principais:
ecossistemas de inovação
indústrias em transformação
impacto social.
Os organizadores propõem discutir, entre os dias 7 e 9 de Abril de 2024, no Google Event Center em Sunnyvale, Califórnia, estratégias para gerar um impacto substancial na competitividade do Brasil e fomentar uma mentalidade empreendedora que impulsione o desenvolvimento tecnológico no país.
Estudantes interessados em participar deste evento exclusivo têm até o dia 28 de Janeiro para realizar suas inscrições. A seleção será feita entre um público cuidadosamente escolhido, proporcionando uma oportunidade única de imersão no ambiente vibrante do Vale do Silício.
A Fundação Estudar, em parceria com a organização da Brazil at Silicon Valley, está conduzindo o processo de inscrição.
Dúvidas sobre a conferência podem ser encaminhadas para [email protected], enquanto questões relacionadas à inscrição devem ser direcionadas para [email protected].
Essa iniciativa destaca o compromisso dos estudantes brasileiros em contribuir para o avanço tecnológico e a inovação no Brasil, conectando-se a um dos ecossistemas mais dinâmicos do mundo. A expectativa é que essa ponte entre o Brasil e o Vale do Silício resulte em benefícios significativos para o cenário empreendedor nacional.
Férias são um momento ideal para relaxar, recarregar as energias e, muitas vezes, buscar inspiração. Para isso, nada melhor do que aproveitar esse período para assistir a filmes que não apenas entretêm, mas também motivam e estimulam o crescimento e desenvolvimento das pessoas.
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Pensando nisso, o Na Prática traz hoje uma lista com 5 filmes inspiracionais que podem fazer exatamente isso. Confira:
1. À Procura da Felicidade (2006)
Este filme, estrelado por Will Smith, é baseado na história real de Chris Gardner. Ele retrata a luta de um homem contra todas as adversidades para alcançar o sucesso profissional e proporcionar uma vida melhor para seu filho. “À Procura da Felicidade” é uma poderosa narrativa que destaca a importância da resiliência, da determinação e da perseverança diante dos desafios.
Onde assistir: Netflix, Prime Video, HBO Max e Paramount
2. O Jogo da Imitação (2014)
Este filme, estrelado por Benedict Cumberbatch, conta a história de Alan Turing, um matemático genial que desempenhou um papel crucial na quebra do código Enigma durante a Segunda Guerra Mundial. “O Jogo da Imitação” destaca a importância da inovação, do trabalho em equipe e da coragem para enfrentar desafios aparentemente impossíveis.
Onde assistir: Netflix, HBO Max e Prime Video
3. O Homem Que Mudou o Jogo (2011)
Baseado em fatos reais, este filme apresenta a trajetória de Billy Beane, interpretado por Brad Pitt, um gerente de time de beisebol que revoluciona a forma como o esporte é abordado através da análise estatística. “O Homem Que Mudou o Jogo” destaca a importância da inovação, da tomada de decisões informadas e da capacidade de desafiar o status quo.
Onde assistir: Netflix e Prime Video
4. Joy: O Nome do Sucesso (2015)
Jennifer Lawrence estrela este filme inspirador baseado na história real de Joy Mangano, uma inventora e empreendedora de sucesso. O filme destaca a jornada de Joy para superar obstáculos e transformar suas ideias criativas em um império de negócios. “Joy: O Nome do Sucesso” é uma ode à persistência, à criatividade e ao empreendedorismo.
Onde assistir: Star Plus
5. À Espera de um Milagre (1999)
Embora seja mais conhecido por sua natureza emocional e espiritual, este filme baseado em um romance de Stephen King também oferece lições poderosas sobre redenção e liderança. “À Espera de um Milagre” destaca a importância da empatia, do perdão e da influência positiva que podemos ter na vida das pessoas ao nosso redor.
Onde assistir: Prime Video e Apple TV
6. A Rede Social (2010)
Dirigido por David Fincher, este filme narra a ascensão meteórica do Facebook e a tumultuada trajetória de seu fundador, Mark Zuckerberg. Interpretado por Jesse Eisenberg, o filme “A Rede Social” destaca a importância da inovação, da visão empreendedora e das relações interpessoais nos negócios digitais. Uma história fascinante que nos faz refletir sobre o poder das ideias e como a determinação pode transformar sonhos em realidade.
Onde assistir: Netflix, HBO Max e Prime Video
7. Na Natureza Selvagem (2007)
Baseado no livro de Jon Krakauer, este filme dirigido por Sean Penn conta a história real de Christopher McCandless, um jovem que abandona sua vida convencional para viver na natureza selvagem do Alasca. “Na Natureza Selvagem” inspira a reflexão sobre a busca de significado na vida e a importância de seguir paixões pessoais. Uma obra que nos lembra da necessidade de autenticidade e coragem ao perseguir nossos próprios caminhos na carreira e na vida.
Onde assistir: Prime Video e Apple TV
Estes filmes não apenas proporcionam entretenimento de qualidade, mas também oferecem valiosas lições que podem ser aplicadas em sua carreira. Então, nas suas férias, reserve um tempo para se inspirar e refletir sobre o potencial ilimitado que você possui para alcançar o sucesso profissional.
O nome Roda da Vida pode até soar exótico, mas o propósito é dos mais práticos possíveis. Muito utilizada em sessões de coaching, ela surge no papel como um círculo separado em partes e ajuda a criar um panorama pessoal e holístico de dado momento da sua vida.
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Com ela em mãos, é possível analisar problemas, elencar prioridades e traçar planos futuros para atingir melhor equilíbrio. “É uma ferramenta simples, mas que pode oferecer insights profundos”, diz Stephanie Crispino, coach profissional. “Antes de mais nada, ela pergunta: como eu estou
O que é e como surgiu a Roda da Vida?
O instrumento foi criado nos anos 1960 pelo americano Paul J. Meyer. De origem humilde, ele cresceu durante a Grande Depressão e foi paraquedista na Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, aos 27 anos, tornou-se milionário comandando duas seguradoras.
Sua combinação de motivação e persistência chamava a atenção, e Meyer viu ali outra oportunidade de negócios. Tornou-se um dos mais famosos palestrantes motivacionais do mundo e vendeu bilhões de dólares em livros e áudios. Ainda na ativa, ele aposta na motivação como primeiro passo do desenvolvimento de potencial.
“Não importa quem você é ou qual é sua idade: se quiser conquistar sucesso permanente e sustentável, sua motivação precisa vir de dentro”, conta em uma de suas primeiras gravações, Personal Motivation. “Deve ser pessoal, ter raízes profundas e fazer parte de seus pensamentos mais íntimos.”
Como utilizar a Roda da Vida?
A Roda da Vida tem fácil execução e demanda apenas três passos. Confira a seguir quais são eles e como colocá-los na prática.
1º passo: categorias
Desenhe um círculo separado em seis ou oito categorias importantes na sua vida. Família, Carreira, Finanças, Saúde, Espiritualidade, Educação, Amigos, Cultura e Amor são alguns exemplos de composição, mas a abordagem é maleável e permite a troca de acordo com o que cada indivíduo quer analisar.
Quando tiver categorizado sua ferramenta, marque uma escala de zero (no centro) a dez (na borda).
Para facilitar seu uso, o Na Prática criou um template de Roda da Vida, pronto para preencher, que você pode baixar gratuitamente aqui
2º passo: pontuação
Com o círculo devidamente segmentado e identificado em mãos, pense em quanta atenção tem dado a cada fatia e faça um “x” na altura do número correspondente – mantenha-se proporcional ao zero no centro e dez na borda circular, para facilitar a visualização. Assim, cada categoria ganha uma nota indicando o quanto tem sido prioritária no seu dia a dia.
Na categoria “Lazer”, por exemplo, pense: O tempo que você gasta com hobbies e atividades que te dão prazer e te relaxam é suficiente? Você aproveita momentos de lazer com qualidade?
Já na categoria “Trabalho e Carreira”, avalie se o que você faz te traz satisfação, se é o que você gostaria de estar fazendo, se você gosta do seu ambiente de trabalho e sente que está se desenvolvendo.
Então, ao terminar de pontuar cada uma, ligue os pontos. O desenho final obtido é um panorama holístico do momento que você está vivendo.
3º passo: reflexão
Depois do desenho pronto, o objetivo passa a ser refletir sobre ele e traçar um plano de ações para conquistar um equilíbrio mais satisfatório no futuro. Em primeiro lugar, questione se o resultado te deixa feliz ou se gostaria que fosse diferente.
Se for o caso, faça outras marcas que correspondam ao seu equilíbrio ideal, avaliando com o mesmo sistema de notas as áreas que quer tornar prioritárias e fazendo um segundo círculo. A diferença entre os dois quadros – presente e desejo – é a necessidade de trabalho a ser feito.
É aí que começa o brainstorming de autoconhecimento: Quais pedaços têm as maiores notas? As mais baixas? Quais são áreas prioritárias nesse momento? Quais se afetam e de que maneira?
A partir daí, é possível rever prioridades, criar projetos nas diferentes áreas e traçar planos de ação realizáveis e com metas. O resultado pode ser surpreendente.
Conselhos para quem está pensando em fazer…
Para extrair o melhor da ferramenta, evite a superficialidade. “A Roda da Vida permite que você se conscientize sobre as coisas, então aprofunde-se”, aconselha Stephanie.
Além disso, colocá-la numa gaveta também não é boa ideia: ao reavaliar sua Roda da Vida periodicamente, você se mantém atento ao próprio progresso. Ter um par também pode ajudar na manutenção das metas criadas, já que um amigo pode agir como um coach informal e não deixar você esquecer do que precisa ser feito.
Qual seu é o seu plano de carreira? Conseguir aquele emprego desejado, ser promovido, se tornar um líder… Todos esses são objetivos que exigem preparo para serem alcançados. O investimento vale a pena. Quando você organiza seus objetivos, consegue visualizá-los com mais clareza e se sente mais motivado e comprometido para atingi-los.
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De maneira geral, o plano de carreira também ajuda a definir de forma realista onde você quer estar profissionalmente em alguns anos e possibilita que você analise se as suas ações presentes se conectam com seu objetivo futuro.
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O que é Ikigai?
O que significa ter uma vida (iki) em harmonia com seus desejos e expectativas (kai)? Um caminho é a mandala ikigai, uma ferramenta de autoconhecimento que aborda diversas áreas e intersecções da vida pessoal e profissional.
A ferramenta, que é utilizada no curso de Autoconhecimento da Escola de Liderança, envolve um processo reflexivo sobre si próprio. Aliás, ela é bastante simples de implementar e pode garantir insumos valiosos em qualquer fase da carreira.
A mandala é composta por quatro círculos que se sobrepõem:
O que amo fazer
O que posso fazer bem
O que posso ser pago para fazer
O que o mundo precisa
Ao centro, onde há a intersecção principal, está o próprio ikigai. O objetivo da mandala, assim, é permitir uma melhor visão entre a correlação entre estes aspectos. Além disso, outra finalidade dessa ferramenta é humanizar àquilo que fazemos.
Possibilitando, aliás, o entendimento de que as pessoas não são definidas por seus trabalhos e nem como uma obrigação social. Com uma mandala ikigai em mãos, fica mais fácil refletir sobre como alinhar suas aspirações pessoais e profissionais, seus valores e oportunidades de trabalho.
Não é algo trivial: quando o trabalho é motivado por um propósito pessoal e há alinhamento entre seus valores individuais e os valores de uma organização, você fica mais satisfeito e produtivo – o que beneficia todo mundo.
No vídeo abaixo, Michelle Fidelholc, especialista da Fundação Estudar, explica como funciona sua própria mandala ikigai:
Embora inicialmente possa assustar, o preenchimento da mandala ikigai é bastante simples. O recomendado, aliás, é fazê-lo manualmente em uma folha de papel. Já que, assim, é possível ter uma melhor visão das seções.
A seguir, explicamos como fazer o preenchimento de cada etapa.
1. O que amo fazer
Na primeira seção, está a motivação mais profunda do indivíduo. Questione-se: qual é sua paixão? O que ama? Em outras palavras, pense no conselho de Warren Buffet: o que você faria se não precisasse de dinheiro?
2. O que posso fazer bem
Já na segunda seção, a proposta é aproximar-se de sua vocação de maneira mais prática. Questione-se: no que você é bom? Quais são seus pontos fortes? O que sabe que pode fazer bem? O que outros valorizam em você? Pergunte também para amigos, colegas e familiares.
3. O que posso ser pago para fazer
Enquanto isso, a terceira seção da mandala ikigai, a visão é mais realista: onde você poderia trabalhar? Que profissão poderia exercer que esteja alinhada com suas reflexões anteriores? O que você faz e que outros estão dispostos a pagar? Pense no maior número de trilhas possível.
4. O que o mundo precisa
Por fim, a quarta seção é um tanto mais abstrata, mas nem por isso menos importante: qual é sua missão na Terra? O que você pode conquistar que ajudará outros, por exemplo, a tornar o mundo melhor ou agregar valor social? Acredite: todo mundo guarda isso dentro de si.
Aqui, você pode resgatar as possíveis trilhas que descobriu na seção anterior para validá-las e torná-las possibilidades reais.
Dica: não se pressione!
Conquanto, saiba que algumas das respostas também podem se sobrepor na mandala ikigai, o que não é um problema. O importante, assim, é ser honesto consigo mesmo: não há respostas certas ou erradas.
“Tente encontrar o que está no centro disso tudo. É seu ikigai, sua razão de ser”, fala Michelle.
Ela ainda dá um último conselho: mantenha-se tranquilo durante a busca. “Não tenha a pressão de ter a resposta perfeita agora”, finaliza.
André Penha é um dos fundadores da QuintoAndar, empresa que revoluciona o mercado imobiliário desde a sua criação, em 2012.
Segundo o empresário, o produto da QuintoAndar, que simplifica aluguel e compra de imóveis, foi pensado desde sua concepção como recurso para gerar valor para os usuários. “A gente tem que deixar o nosso mundo melhor do que a gente recebeu. E se der para fazer algo para que ele fique melhor ainda, a gente tenta”, conta sobre sua motivação.
Em sua trajetória, o Líder Estudar teve e tem grande influência das histórias de Bill Gates, fundador da Microsoft, e Amyr Klink, navegador e escritor brasileiro que foi a primeira pessoa a fazer a travessia do Atlântico Sul a remo. “São muito diferentes um do outro, mas têm algo em comum, que é o gosto pelo desafio”, explica.
“Existem coisas que são difíceis mesmo, que outras pessoas vão dizer que é impossível, mas se você tiver um bom plano, muita vontade e, principalmente, se preparar adequadamente, dá para enfrentar as dificuldades ao longo do caminho.”
A juventude como um entusiasta da tecnologia
Nascido em Uberlândia, em Minas Gerais, André se mudou para a cidade Divinópolis, cidade natal de sua família, com sete anos. Seu pai era engenheiro eletricista e trabalhava na Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e sua mãe, como professora da rede estadual de ensino. “Lá em casa nunca faltou nada, mas também nunca sobrou. Crescemos bem como uma família de classe média e sempre tive muito apoio para estudar.”
Seu primeiro contato com a computação aconteceu aos seis anos de idade, quando se apaixonou por um computador MSX (série de microcomputadores pessoais desenvolvidos pela Microsoft e ASCII Corporation nos anos 80). “Não existia internet, e a máquina não tinha interface gráfica, então o jeito de usar o computador era aprender uma dúzia de comandos em Basic.”
Aos 11, ganhou de seu pai um PC-XT, computador pessoal da IBM, de 16 bits, e dali em diante começou a estudar mais sobre o assunto.
Além da computação, André também se interessava por eletrônica e na adolescência chegou a fazer transmissores de rádio FM para tocar músicas de rock. “Não chegavam tão longe como estações de rádio oficiais, mas era uma diversão”, lembra. “Meus amigos na época eram o grupo de pessoas na cidade que ‘gostavam de computador e eletrônica’. Ter um computador em casa, naquele tempo, era um hobby.”
Primeiros passos profissionais no mundo dos videogames
O entusiasmo da juventude se transformou em uma escolha de vida quando o mineiro decidiu cursar Engenharia de Computação na Unicamp, em Campinas, São Paulo – a mais de 500 km de distância de Divinópolis.
Aos 18 anos, se viu em uma situação desafiadora: aprender temas novos e mais difíceis, estudar longe de casa, ter professores exigentes e bons (outros, não tão bons assim). Na época, o jovem dava aulas de inglês para se manter financeiramente.
Morar longe e aprender a se virar sozinho foram os principais degraus do início de sua vida profissional, segundo ele. “Isso me deu um senso de responsabilidade importante.”
Formado, André buscava uma oportunidade em games, um mercado bem menor e bem diferente à época. Por isso, decidiu fundar sua própria empresa do segmento, Overplay, que foi vendida para a TecToy em 2006.
“Passar pela indústria de videogame e gerenciar uma empresa que tinha que pagar as contas e dar conta da folha de pagamento foi – para alguém sem formação em administração de empresas até então – uma aula intensa”, conta.
Ainda no ramo dos games, André atuou também na Abragames, Associação Brasileira das Empresas Desenvolvedoras de Jogos Digitais. Foi vice-presidente de Marketing e Comunicação (2005-2006), presidente (2007-2008) e vice-presidente de relações públicas (2009-2010).
De Stanford ao negócio do QuintoAndar
Tendo sido aceito para o MBA na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, uma das instituições referência mundial, ele conheceu a Fundação Estudar e se candidatou para o Programa Líderes Estudar, rede da qual hoje faz parte. O ano era 2010.
“Eu vi que ali tinha um grupo de pessoas ‘fazedoras’, gente que trabalhava para criar ou modificar mercados, instituições, e para mudar o Brasil. Aquilo me chamou a atenção – será que se eu me aproximasse dessas pessoas, eu conseguiria aprender a fazer algo importante na minha carreira também?”
O convívio com pessoas de diferentes lugares do mundo, com opiniões e backgrounds muito diversos foi um dos principais marcos da carreira do empreendedor.
“Passar dois anos no Vale do Silício mudou minha cabeça sobre como criar e desenvolver tecnologia”, destaca. Em Stanford, ele também conheceu Gabriel Braga, com quem fundou em 2012 o QuintoAndar – empresa da qual é CTO até hoje.
A plataforma funciona para proprietários e inquilinos, vendedores e compradores de imóveis. Inicialmente com foco em aluguéis, a solução atualmente abarca também compra e venda.
Seu objetivo é simplificar os processos. Na modalidade aluguel, por exemplo, o QuintoAndar administra o pagamento e faz a mediação entre inquilino e proprietário.
O foco no problema é uma característica do empreendedor. Entre os conselhos que ele daria aos mais jovens, está a opinião de que resolver os problemas é mais importante e mais urgente do que entender de quem é a culpa em qualquer situação.
Outros princípios guiam sua atuação como empreendedor e líder. Entre eles:
Fazer a coisa certa. “Sem rolo, sem corrupção.”
Não se apoiar em consensos para inovar. “O consenso é quase sempre conservador.”
Responsabilização sobre falhas. “Se errou, admita o erro e peça desculpas. Entenda como não errar da próxima vez.”
Hoje, o principal desafio profissional do empreendedor é a internacionalização do QuintoAndar, que começa pela expansão para o México, a qual vem comandando. “Vou enfrentá-lo como sei fazer: indo lá e resolvendo.”
Na vida pessoal, o desejo atual é ainda mais aventureiro: “quero dar a volta ao mundo de monomotor e demorar meses fazendo isso”, brinca.
Participe do processo seletivo do Programa Líderes Estudar
Conecte-se com uma rede de impacto, da qual André Penha faz parte, e tenha acesso à apoio financeiro para estudos, entre vários outros benefícios exclusivos, no Programa Líderes Estudar.
As inscrições para o processo seletivo estão abertas, não deixe de participar!
Trabalhando com inteligência artificial na Apple, Gabriel Bayomi trocou a engenharia pela computação para desenvolver tecnologia que ajudasse a criar produtos que impactem a sociedade por meio de dados. Ele é membro dos Líderes Estudar, rede de alto impacto da Fundação Estudar, que está com pré-inscrições abertas para sua turma de 2024.
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Em entrevista ao Na Prática, o jovem falou sobre seu desenvolvimento como um profissional de tecnologia, suas conquistas e sobre como ele imagina que a tecnologia pode transformar a sociedade.
Desenvolvendo-se como talento de tecnologia
O interesse de Gabriel por tecnologia começou com sua afinidade com matérias como matemática e física no ensino médio. “Mas eu também gostava de humanas, participava de simulações da Organização das Nações Unidas (ONU), de trabalhos de discussão e debate. Tudo isso me deixou em dúvida entre direito e engenharia”, aponta. A decisão veio quando ele participou de um projeto, no qual precisava criar uma empresa e administrá-la por seis meses.
“Tinha que criar um produto, vender, ter lucro e retornar esse dinheiro para quem investiu em você. Foi muito legal, mas o melhor foi ver os estudantes usando o nosso produto. Pensei que dentro da engenharia eu poderia fazer coisas para tornar a vida das pessoas melhores, criar produtos úteis à sociedade”, relembra. Então, ele começou a cursar engenharia elétrica na Universidade de Brasília (UnB).
“Eu achei que era uma opção mais abrangente, mas me decepcionei um pouco. Não sentia aquela ligação com criar coisas. Não sei se foi pelo sistema universitário ou por falta de fit com o curso. Mas comecei a fazer uma pesquisa sobre rede de computadores com um professor de ciência da computação e o nosso projeto foi convidado para participar de uma competição na Alemanha. Estávamos muito animados e éramos os mais novos na competição, mas ganhamos”, celebra.
Gabriel afirma que a experiência mudou a visão dele sobre a criação de produtos para a sociedade. “Chegamos lá sem testar o produto porque no Brasil não tínhamos dinheiro para comprar tablets para fazer o teste. Tivemos que fazer tudo lá. Deu errado, mas conseguimos arrumar em um dia. No fim, nosso produto tinha a maior performance. Percebi que se a gente tentar, mesmo com as dificuldades, tem como criar produtos úteis e no mesmo nível de qualquer lugar, e isso me impulsionou”, divide.
De Brasília para os Estados Unidos
Depois da competição, Gabriel Bayomi participou de vários outros projetos como empresa júnior e voluntariados. Mas foi o programa de intercâmbio Ciência Sem Fronteiras que mudou os rumos de sua trajetória profissional. “Fui estudar na Universidade Cornell, em Nova York. Foi uma experiência fantástica. Conheci pessoas brilhantes do mundo inteiro. Como eu tinha flexibilidade no currículo, decidi estudar computação e administração, ao invés de engenharia elétrica. Mudou muito minha visão e a minha cabeça”, relata.
O brasiliense afirma que durante o período em Cornell ele se apaixonou pela computação, especialmente a parte de dados. “Fiquei fascinado em como criar produtos mais inteligentes. Fiz dois estágios de verão em uma multinacional de computação em nuvem. Pude criar um painel de ciência de dados dentro de um projeto. Gostei muito da experiência, mas queria aprender ainda mais. Acabei voltando para o Brasil e fiz mais um estágio, enquanto me formava em engenharia elétrica”, indica. Sobre a diferença entre os dois países, Gabriel percebe que nos Estados Unidos a tecnologia é vista como um investimento, enquanto no Brasil ela é um custo.
Porém, durante esse tempo Gabriel fez uma pesquisa com um professor de Stanford sobre cloud sourcing, processo de terceirização de produtos e serviços em nuvem. “Com isso, me inscrevi para um mestrado na Universidade Carnegie Mellon, uma das melhores em inteligência artificial, para estudar processamento de linguagem. Fui aprovado e participei de um projeto que trabalhava com assistentes pessoais, como Alexa e Siri. Nossa equipe foi selecionada por um prêmio da Amazon para criar projetos relacionados a assistente pessoal e desenvolver um protótipo de futuro”, explica.
Foi nessa época que Gabriel Bayomi se tornou bolsista da Fundação Estudar. “A Fundação me ajudou financeiramente no mestrado e a encontrar pessoas com objetivos parecidos. Indivíduos ambiciosos, com planos grandes e que trabalham na área de tecnologia. Em termos de contato e inspiração foi incrível. Você fica muito inspirado com a história dos outros bolsistas e quer fazer ainda mais, além de conseguir boas dicas profissionais”, revela.
Ele fez parte de vários projetos de pesquisa relacionados a inteligência artificial e linguagem em diversas frentes. Seu trabalho foi selecionado para grandes congressos do segmento. Com o mestrado concluído, Gabriel foi contratado pela Apple para trabalhar como engenheiro de software com a Siri e atua com inteligência artificial e processamento de linguagem. “Tem sido uma jornada muito legal. Consegui viajar bastante e aprender muito sobre o tema”, relata.
Além disso, ele tem participado de grupos no Vale do Silício que trabalham com diversidade, buscando criar tecnologias que sejam representativas para todos os usuários.
O que é preciso para ser bem-sucedido na área de tecnologia?
A primeira habilidade que Gabriel cita como relevante para trabalhar em tecnologia é ter boa comunicação interpessoal. “Entender como se comunicar bem é muito essencial, até para explicar um conceito muito complicado para um cliente ou para quem vai usar o produto. Às vezes não é algo simples mas necessário para mostrar como gera valor e como vai ser útil, sem desperdiçar tempo e para fora do processo d criação”, indica.
Outro ponto é saber criar códigos de forma clara e eficiente. “As empresas nem pede diploma às vezes, mas cobram a habilidade de conseguir entregar um produto ou código de qualidade. No Vale do Silício, em geral, valorizam mais o que você consegue fazer do que o seu diploma ou para onde você já foi. Eles querem saber se você realmente entrega. Também é a importante entender machine learning. Não só de ler papers, mas também transformar esse conhecimento em algo útil porque às vezes as pessoas têm entendimento, mas falta ver como você transformar isso em produto”, finaliza.
E o que esperar dos próximos 30 anos?
Em um vislumbre dos próximos trinta anos, Gabriel Bayomi compartilha uma perspectiva ousada sobre a crescente digitalização global. O avanço inegável da conectividade, na visão dele, deverá moldar as relações sociais, comerciais e governamentais em passos largos.
No contexto brasileiro, porém, Bayomi destaca a necessidade premente de ações direcionadas à redução das profundas desigualdades que assolam o país, a fim de acompanhar e colher os benefícios desse processo iminente. Apesar dos dados recentes indicarem que mais de 70% da população com dez anos ou mais possui acesso à internet, o líder ressalta que tal acesso, em grande parte, se restringe a uma conexão precária, predominantemente por meio de dispositivos móveis e redes sociais.
“Tenho convicção que nenhuma mudança significativa ocorrerá se as transformações do mundo da tecnologia continuarem apenas a privilegiar pequena parcela da sociedade, não buscando maior abrangência de ferramentas e de pessoas.”
Além isso, o jovem destaca a importância crucial de investimentos substanciais na área educacional, não como mero clichê, mas como um caminho seguro e consistente para atingir a meta almejada.
“A educação é a chave do conhecimento, que por sua vez, promove a inclusão e aumenta o leque de oportunidades a quem desconhece ainda o significado da palavra futuro.”
A ênfase de Gabriel recai, principalmente, sobre o investimento robusto em educação como um meio de proporcionar o acesso a conteúdo de qualidade, fundamental para o desenvolvimento do espírito crítico. Esse desenvolvimento, por sua vez, é um requisito indispensável para reduzir a vulnerabilidade às fake news e mitigar os efeitos da instantaneidade das redes sociais, na visão do Líder.
“A democracia do conhecimento, que pode acontecer por meio digital é fundamental para construir uma sociedade mais igualitária e próspera nos próximos trinta anos.”
Quer ser da rede de lideranças da qual Gabriel Bayomi faz parte?
O Programa de Bolsas Líderes Estudar está com pré-inscrições abertas para sua turma de 2024.
Se você tem o sonho de transformar o Brasil e quer ajuda para chegar lá, não pode perder essa oportunidade.
Em um país desigual como o Brasil, itens de necessidade básica podem representar um luxo para uma parcela significativa da população. Um simples par de óculos de grau, por exemplo, pode jamais chegar ao acesso de pessoas excluídas do sistema de saúde.
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Foi pensando nessa dor específica que nasceu a organização Renovatio, que é tocada desde 2014 pelo brasileiro Ralf Toenjes. Em uma entrevista ao Na Prática, o bolsista do Programa de Líderes Estudar compartilhou suas reflexões sobre o papel fundamental da nova geração na construção do país dos sonhos e falou sobre as conquistas de sua ONG.
Quem é Ralf Tonjes?
Com uma visão focada no presente e um olhar atento ao futuro, Toenjes é uma pessoa que sempre destaca a importância de decisões conscientes hoje para esculpir um amanhã mais promissor. Seu engajamento, hoje, transcende as barreiras tradicionais da política, concentrando-se em um desafio mais íntimo e, ao mesmo tempo, global: a saúde oftalmológica.
Ao fundar a Renovatio em 2014, aos 22 anos, o jovem mergulhou de cabeça na missão de transformar o panorama da saúde ocular no Brasil. Em um país onde 70% dos municípios carecem de médicos oftalmologistas, Toenjes decidiu ser a mudança que ele queria ver.
“Cada dia é um passo em direção ao meu objetivo. A Renovatio já impacta mais de duzentas mil vidas, e isso é apenas o começo”, compartilha Toenjes, reconhecendo o apoio fundamental recebido ao longo da jornada, incluindo a Fundação Estudar.
Sua visão, que vai além de projetos políticos partidários, se estende às comunidades carentes, onde a falta de acesso à saúde visual é uma realidade persistente. Investir na educação e capacitar os jovens a moldar seu próprio futuro são peças-chave no que Toenjes vê como a construção do Brasil nos próximos trinta anos.
Renovatio: enxergando além das fronteiras
No universo do terceiro setor, Ralf Toenjes emerge como um catalisador de mudanças. Hoje, ele se orgulha de liderar uma organização dedicada à saúde oftalmológica que já impactou positivamente a vida de mais de duzentos mil brasileiros.
A Renovatio, segundo ele, não se limita apenas a doar óculos; ela é uma força transformadora que alcança os rincões mais remotos do país. Nesse caminho, Toenjes compartilha histórias tocantes, como a de Dona Suzana, de 72 anos, no interior do Amazonas, que experimentou seu primeiro atendimento oftalmológico e recebeu seu primeiro par de óculos da vida através da Renovatio.
“Com os óculos, ela pôde costurar pela primeira vez depois de doze anos e pôde voltar a ajudar a sustentar novamente a sua família”, celebra Ralf. “Nós, da Renovatio, fomos o primeiro médico, o primeiro oftalmologista e o primeiro óculos de muitos brasileiros e conseguimos chegar aonde o governo não consegue.”
Ralf destaca, no entanto, a complementaridade do terceiro setor em relação ao governo, citando exemplos de iniciativas como os Expedicionários da Saúde e associações locais que, com recursos limitados, desempenham papéis vitais. Para ele, Terceiro Setor e Estado precisam andar juntos para resolver problemas sociais como o de saúde oftalmológica.
Com mais de 108 mil óculos doados em todo o Brasil, a Renovatio não apenas enxerga, mas ilumina caminhos para um Brasil mais inclusivo.
“Eu tenho muita esperança que o Brasil vai dar certo. Mais do que isso, eu tenho a certeza que o Brasil vai dar certo e o terceiro setor garante que vamos fazer isso sem deixar ninguém pra trás.”
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Hoje, Claudia Massei é Head of Executive Transformation da Siemens. Membro da rede de alto potencial da Fundação Estudar, Líderes Estudar, a brasileira foi considerada a 68ª executiva mais poderosa do Oriente Médio em 2020 pela revista Forbes, uma das publicações mais reconhecidas no mundo dos negócios, no prêmio Power Businesswomen in The Middle East. Tudo isso, na época, por sua atuação como CEO da Siemens do Omã.
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O Programa Líderes Estudar oferece bolsa de estudo, mentoria, orientação de carreira, além do acesso à rede de alto potencial. As pré-inscrições para a edição 2024 estão abertas. Candidate-se já!
Embora nem de longe estas sejam todas as suas conquistas durante a trajetória, ela considera que ainda não atingiu seu “sonho grande“, o objetivo movido por seu propósito, que é o de ajudar o desenvolvimento de um país.
Ao Na Prática, Massei falou sobre sua visão acerca do papel da tecnologia para ampliar as oportunidades, e não o oposto.
Entrevista com Claudia Massei
NaPrática: Claudia, como você vê a contribuição da tecnologia para garantir um futuro mais promissor para todos? Como a tecnologia amplia oportunidades para a população?
Claudia Massei: “A tecnologia tem um papel fundamental, e eu destacaria três aspectos principais: escala, transparência e otimização. A escala é crucial. Empresas como Uber e iFood, por exemplo, proporcionam acesso a oportunidades de trabalho paralelo para muitas pessoas, independentemente de sua localização. Além disso, plataformas educacionais oferecem acesso a conteúdo e ensino, transformando a educação em algo acessível a qualquer pessoa com conexão à internet”
NaPrática: A transparência é outro ponto importante. Como ela influencia na equidade?
Claudia Massei: Com dados transparentes e disponíveis, podemos promover maior equidade e evitar a concentração desigual de recursos. As redes sociais, como Twitter, Facebook e Instagram, dificultam a ocultação de informações, contribuindo para manter a ordem e o respeito às regras.
NaPrática: E sobre otimização, como a tecnologia pode ajudar a fazer mais com menos?
Claudia Massei: A otimização é a ideia de maximizar recursos, especialmente naturais, pensando em eficiência energética e no consumo de energia. Isso não apenas beneficia a sustentabilidade, mas também nos ajuda a enfrentar ameaças como as mudanças climáticas.
NaPrática: Mudando um pouco de foco, qual é, na sua visão, o papel das lideranças no Brasil? Como elas podem contribuir para essas transformações que você descreveu?
Claudia Massei: Eu acredito que o principal papel das lideranças é concentrar pessoas competentes para desenvolver uma visão abrangente. Essa visão, que combina inovações tecnológicas com aspectos sociais, econômicos e culturais, deve garantir a eficiência dos nossos recursos. A negociação justa é crucial para que todos se beneficiem, evitando que alguém fique para trás.
NaPrática: Como essa visão pode ser executada com sucesso?
Claudia Massei: A execução deve ser baseada na colaboração entre todas as partes, inspirada em melhores práticas implementadas em diferentes regiões. Parcerias entre o Estado e a iniciativa privada são essenciais para trazer inovações que beneficiem toda a população.
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A Fundação Estudar está com inscrições abertas para o processo seletivo do Programa de Líderes, do qual Claudia Massei faz parte.
Participantes têm acesso a vários benefícios, incluindo bolsa de estudos. Inscreva-se!