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Inspire-se para empreender com 18 ideias de negócio simples e bem-sucedidas

Profissionais com computadores em mesa de trabalho

Não existe fórmula secreta para ter sucesso com o próprio negócio. Mas existem algumas pistas. Boa parte dos negócios mais bem sucedidos costuma estar baseada em uma premissa: a simplicidade. A ideia simples, mas bem executada, pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso.

Conheça 18 casos de pequenas empresas que apostaram em ideias simples, mas descoladas e bem feitas, e estão crescendo:

 

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#1 A Bela do Dia

No meio do concreto que cerca São Paulo, uma bicicleta, daquelas com cestinha, avança cheia de flores. A ideia partiu de uma dupla de amigas e a A Bela do Dia faz e entrega arranjos de flores pela cidade.

O meio de transporte ganhou pontos com a instalação de ciclofaixas na cidade e traz de volta um pouco da gentileza à cidade grande. Além de entregas especificas, a empresa trabalha com assinatura de flores. O pedido mínimo é de 30 reais.

#2 A Gathering of Stitches

Apps, smartphones, tecnologia. Na contramão do avanço dos aparelhos eletrônicos, uma nova leva de interessados em atividades manuais começa a surgir. São artistas ou amadores que gostam de pintar, costurar ou bordar que se reúnem no A Gathering of Stitches, espaço para atividades de artesanato nos Estados Unidos.

#3 ASAP54

Um nicho do mercado de apps é matar a curiosidade dos usuários. Já existem programas para descobrir até o nome de uma música que está tocando. Se a curiosidade está em uma peça de roupa, o problema está resolvido. Uma brasileira criou, em Londres, um app que identifica uma peça de roupas através da foto. O ASAP54 já recebeu 3,8 milhões de dólares em aportes de três investidores.

 

O que é liderança e por que ela é tão importante para uma carreira?

 

#4 ChocoVivo

A preocupação com a saúde fez muita gente abrir os olhos para processos mais artesanais e naturais de produção de comida. É o caso da ChocoVivo, que faz de barras a chocolate quente sem usar aditivos químico, leite em pó e outros componentes comuns aos produtos industrializados.

#5 Conceição Discos

Na frente, uma loja de discos de vinil, como antigamente. No fundo, mesas transformam o lugar em um dos mais falados dos últimos tempos em São Paulo. Pilotado pela chef Talitha Barros, o Conceição Discos é um misto de restaurante e café, que serve lanches rápidos e pratos no almoço, sem deixar de ser uma loja de discos.

Conceição Discos [reprodução]

#6 CustomMade

Quer um produto específico e não encontra pronto? A CustomMade reúne produtores de várias áreas que topam desenvolver um produto específico para cada cliente. De móveis a joias, os usuários conhecem os “fazedores” e encomendam o produto com as características que procuram.

#7 Glamsquad

Ter um maquiador ou cabeleireiro em casa costuma ser luxo de celebridades. A Glamsquad está mudando este cenário nos Estados Unidos, oferecendo serviços como cabelo e maquiagem em casa a preços mais acessíveis. Os agendamentos podem ser feitos com 90 minutos de antecedência, pelo aplicativo.

#8 Hampton Creek

A Hampton Creek ainda é uma pequena empresa, mas já movimentou o mercado. No ano passado, a companhia foi processada pela Unilever, nos Estados Unidos. O principal produto da Hampton Creek é um molho, tipo maionese, o Mayo, feito sem ovos.

A inovação incomodou a dona da Hellmann’s, que afirma que a empresa faz propaganda enganosa e promove concorrência desleal. Além do molho, a companhia faz cookies e tem investidores de peso, como Bill Gates, que já aportaram mais de 120 milhões de dólares no negócio.

#9 Instastore

O Instagram já ultrapassou a marca de 300 milhões de usuários. As fotos na rede social ganharam o mundo rapidamente e viraram moda. Para ganhar este mercado, a brasileira Instastore permite imprimir as imagens publicadas no Instagram e transformá-las em álbuns, posters ou ímãs.

Instastore [reprodução]

#10 Minipresso

A garrafinha da foto parece mais uma opção para armazenar café durante o dia. Mas a Minipresso, da Wacaco, tem um diferencial em relação a outras garrafas térmicas: ela é uma cafeteira portátil. Com cápsulas ou pó, é possível produzir a bebida na hora, pressionando várias vezes um botão.

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#11 Moda Livre

Com casos cada vez mais comuns de condições degradantes de trabalho na produção de roupas, o consumo consciente virou moda e foi parar no smartphone. O app Moda Livre indica se determinada marca faz uso de métodos questionáveis de contratação de mão de obra. O app foi feito pela ONG Repórter Brasil, referência na defesa dos direitos humanos.

#12 Mollusk Surf Shop

Metade loja de itens esportivos, metade galeria de arte. Esta loja na Califórnia leva o surfe a sério e expõe e comercializa obras de arte inspiradas nas ondas, além de quase tudo que os surfistas precisam, de roupas a pranchas e acessórios. O negócio foi eleito um dos mais descolados de 2014, segundo o Business Insider.

#13 Na Garagem

A lanchonete Na Garagem conseguiu o que muitos empreendedores tentam: começar um negócio pequenino, dentro de uma garagem, e ter sucesso rapidamente. Com poucos lanches no cardápio, o local, em São Paulo, vive cheio de gente querendo provar os sanduiches, vendidos literalmente em uma garagem. A simplicidade, neste caso, foi o acerto do chef Gilson de Almeida.

#14 Postmates

O Postmates é uma plataforma de delivery que garante entrega de produtos no mesmo dia quando a remessa acontece em uma mesma cidade. Os entregadores ganham até 25 dólares por hora para fazer as entregas. Ideal para pequenos negócios e startups, o negócio já recebeu investimento de 23 milhões de dólares.

#15 Spoiler Shield

Para muitos fãs de séries e programas de TV, as redes sociais são perigosas. Os spoilers deixam muita gente de mau humor. Para acabar com isso, o app Spoiler Shield cria um filtro para dezenas de programas e evita que o usuário leia notícias sobre episódios que ainda não assistiu. Basta programar a rede social e o nome do programa para não correr nenhum risco.

#16 Tem Fila?

É fato: ninguém fica feliz em enfrentar filas. Pensando nisso, o app Tem Fila? mostra como está o tempo de espera em bancos e restaurantes próximos ao usuário. Assim, fica mais fácil programar o dia sem perder tempo. É um caso típico de negócio que pode resolver o problema de muita gente.

#17 The Green Microgym

A maioria das pessoas vai à academia para gastar energia. Um empreendedor americano, no entanto, pensou em como transformar essa energia em algo realmente útil. Com equipamentos específicos, a The Green Microgym usa o esforço do exercício para gerar energia. O resultado é uma academia que gasta até 85% menos eletricidade do que as convencionais.


The Green Microgym [reprodução]

#18 Unroll.me

Centenas de e-mails por dia inúteis e indesejados. Muita gente assina newsletters sem nem perceber e se incomoda com tanta propaganda no e-mail. A ferramenta Unroll.me facilita o cancelamento de várias listas ao mesmo tempo. A plataforma mostra os remetentes e o usuário decide se quer ou não continuar recebendo a propaganda.

 

Esta matéria foi originalmente publicada em Exame.com.

Os concursos públicos que devem ser mais cobiçados em 2015

Mulher faz contas em calculadora

A concorrência entre os concurseiros de olho em oportunidades na carreira pública continua em 2015. “Acredito que, como em 2014, o ano será grandioso em relação ao número de vagas em concursos públicos”, diz a professora de direito administrativo Pollyana Dieine. O governo prevê na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 mais de 28,9 mil novas oportunidades, sem contar reposição de cargos por demissão ou aposentadoria.

Paulo Estrella, diretor acadêmico da Academia do Concurso, diz que 2015 é promissor para quem é da área fiscal, relata EXAME.com. Estão previstos concursos historicamente bastante concorridos e difíceis, como os do Ministério do Trabalho, do BNDES e da Receita Federal.

O ano promete ser agitado também para quem é da área jurídica e está na disputa por cargos técnicos, de oficiais de Justiça, cargos de magistrados e, sobretudo, para carreiras nas defensorias estaduais. “Se tivesse que dar uma dica na área jurídica, aconselharia que estudasse para a carreira de defensor público, que deve abrir muitas oportunidades nos diversos estados da Federação”, diz Fernando Bentes, diretor do site Questões de Concurso.

Concursos estaduais também merecem atenção, na opinião da professora Pollyana Dieine. “Na esfera estadual, o que vem ganhando destaque são os cargos para inspetor e outros da Polícia Civil. Há muita especulação sobre esses concursos”, diz.

Em número de inscritos, a seleção do INSS para técnicos e analistas deve ser uma das campeãs de interesse neste ano, segundo os especialistas.

Bentes ainda chama a atenção para as esferas municipais, que devem ter muitas vagas abertas em 2015, já que o ano antecede as eleições locais. “Os prefeitos estarão empenhados em realizar concursos para autopromoção e para formação de uma base eleitoral que supostamente os apoiará”, diz Bentes.

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Veja alguns dos concursos previstos, com salários que ultrapassam a casa dos 4 mil reais e que devem ser os mais cobiçados pelos candidatos em todo o Brasil neste ano.

Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)

Cargos: técnicos e analistas

Salário: até 7.147,12 reais

“Já vemos nas salas de aula um grande número de concorrentes se preparando para este concurso. Acredita-se que este será o grande concurso de 2015”, diz Pollyana Dieine, professora de direito administrativo. Estão previstas 4.730 oportunidades para técnicos e analistas. O último concurso aconteceu no passado e teve 164.209 inscritos para 300 vagas. A banca examinadora foi a FUNRIO. “Além do salário atraente, são muitas vagas, o que deve contribuir para um número recorde de candidatos”, diz Fernando Bentes, diretor do site Questões de Concursos.

Polícia Rodoviária Federal (PRF)

Cargo: policial rodoviário federal

Salário: 6.418,25 reais

A expectativa é que o concurso tenha 1.500 vagas para policial rodoviário federal. O último concurso para este cargo, em 2013, foi suspenso, por suspeita de fraude e teve 109.769 inscritos para mil vagas. A banca examinadora seria o CESPE. “A PRF é uma instituição fundamental na segurança pública de um país continental e vem recebendo cada vez incentivos em equipamentos e evoluções salariais. Isso desperta a cobiça dos candidatos e deve resultar numa disputa intensa”, diz Fernando Bentes, diretor do site Questões de Concursos. A boa notícia é que o nível de complexidade da prova não é muito alto, segundo Bentes. “Proponho que os candidatos iniciem seus estudos o quanto antes, para aumentarem suas chances de gabaritar a prova”, diz.

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Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

Cargo: auditor-fiscal do trabalho

Salário: 14.653 reais

Serão 800 vagas para o cargo de auditor- fiscal do trabalho. O último concurso para esta carreira, em 2013, teve 100 oportunidades e 48.035 inscritos. A banca examinadora foi o CESPE. “Esse é um excelente concurso para quem já está estudando para a área fiscal, mas está próximo ao meio do processo de preparação, já que esse concurso possui muitas disciplinas específicas de trabalho”, diz Paulo Estrella, diretor pedagógico da Academia do Concurso. Mas, atenção: “é um concurso estranho. A prova exige nível superior e cobra conhecimentos de várias áreas diferentes, que perpassam tanto ciências exatas como humanas. Mesmo assim, a procura é intensa”, diz Fernando Bentes, diretor do site Questões de Concursos. Salário e a importância do cargo explicam a alta procura, segundo ele, mesmo apesar da complexidade da prova.

Receita Federal

Cargos: analista, assistente e auditor fiscal

Salário: até 14.965,44 reais

Também é uma das instituições que devem atrair a atenção de quem estuda para concursos na área fiscal. O último concurso, em 2014, teve 278 vagas e 65.871 inscritos. “A Receita Federal tem um pedido no Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG) de 2.000 vagas para os cargos de analista administrativo, analista tributário, auditor fiscal e assistente técnico administrativo. O pedido não tem prazo para ser avaliado, mas como a fiscalização é a garantia de arrecadação do Estado, esses pedidos não são negligenciados por muito tempo. Esse concurso deve ocorrer no segundo semestre de 2015 e a banca organizadora é historicamente a ESAF”, diz Paulo Estrella, diretor acadêmico da Academia do Concurso.

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Cargos: posições de nível médio e superior

Salário: de 4.148,82 a 10.405,04 reais

O último concurso foi em 2012 e teve 137.989 inscritos. Por isso, interessados em vagas no BNDES devem se preparar para uma disputa acirrada. “É um concurso com muita concorrência, questões bem elaboradas e grau de dificuldade elevado. Demandará dos candidatos atenção redobrada no edital, pois a concorrência está bem mais afiada”, diz Pollyana Dieine, professora de direito administrativo.“As provas são muito difíceis, tanto para cargos de nível médio ou superior. É necessário o estudo de vários autores em cada disciplina, além da resolução de questões de concursos passados, que poderão orientar o preparo dos candidatos”, diz Fernando Bentes, diretor do site Questões de Concursos.

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Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)

Cargo: ainda não definidos

Salários: até 7.815,81 reais

A última seleção foi em 2012 e teve 117.732 inscritos para 1.200 vagas. “O DNIT é uma boa aposta dos candidatos. Não há tanta dificuldade na prova, o que causa um problema: para passar, o candidato precisa acertar muitas questões”, diz Fernando Bentes, diretor do site Questões de Concursos. Para quem está de olho neste concurso, ele recomenda estudar a teoria e resolver as provas anteriores, realizadas pela ESAF, que organizou o último concurso.

Fundação Nacional do Índio (Funai)

Cargos: ainda não definidos

Salários: até 4.085,28 reais

“A FUNAI atraiu 110.000 candidatos inscritos no concurso de 2010, com 425 vagas”, diz Fernando Bentes, diretor do site Questões de Concursos.

Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)

Cargos: técnico administrativo, técnico em regulação,analista administrativo e especialista em regulação

Salário: de 5.791,25 a 11.776,90 reais

De acordo com Fernando Bentes, diretor do site Questões de Concursos, a ANAC promete bastante concorrência neste ano, com a previsão de realização de mais um concurso. A última seleção, em 2012, teve 41.901 inscritos para disputar 170 vagas. A banca examinadora foi o CESPE.

Agência Nacional de Águas (ANA)

Cargo: analistas em diversas áreas

Salário: 4.760,18 reais

A última seleção, em 2012, teve 27.596 inscritos para disputar 45 vagas. A banca organizadora foi a CETRO. A solicitação de autorização para este concurso já foi feita ao Ministério do Planejamento.

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Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN)

Cargos: agente e especialista

Salário: até 5.164,58 reais

Também é um concurso bastante esperado. O último, em 2013, teve 46.340 inscritos para concorrer a 138 vagas. A banca examinadora foi o CESPE.

Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)

Cargos: analista e técnico

Salários: de 12.960,77 a 18.478,45 reais

O nível dos candidatos que fazem a prova geralmente é bem alto, segundo os especialistas. O último concurso foi em 2010 e teve 15.91 inscritos para 138 vagas. A banca examinadora foi a ESAF.

Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO)

Cargos: posições de nível médio e superior

Salários: até 4.839,19 reais

A última seleção foi em 2011, para formar cadastro de reserva. Foram 59.600 inscritos. A banca examinadora foi a Fundação Carlos Chagas (FCC).

Ministério das Comunicações

Cargos: posições de nível médio e superior

Salários: até 8.300 reais

Estão previstas 187 oportunidades, bem mais do que na última seleção, que teve apenas 40 vagas e 2.489 inscritos, em 2013. A banca examinadora foi o CESPE.

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Ministério do Meio Ambiente

Cargo: agente administrativo

Salário: 5.137,24 reais

O último concurso foi em 2010, organizado pelo CESPE. Ao todo, foram 36.634 inscritos para as 200 vagas ofertadas. A solicitação de autorização para o novo concurso já foi feita ao Ministério do Planejamento.

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Cargos: posições de nível médio e superior

Salários: até 14.813 reais

O último concurso, no ano passado, teve 15.897 inscritos para 400 vagas e foi organizado pela banca Dom Cintra.

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)

Cargos: posições de nível médio e superior

Salários: de 4.760,18 a 10.019,20 reais

Estão previstas 670 vagas. O último concurso aconteceu em 2013 e teve 18.500 inscritos para 135 vagas. A banca examinadora foi o CESPE.

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ)

Cargos: posições de nível médio e superior

Salários: até 5.579 reais

A expectativa é que o concurso ofereça 299 vagas. A última seleção foi em 2010 e teve 95 oportunidades. A banca examinadora foi o CESPE.

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Agência Brasileira de Inteligência (Abin)

Cargos: posições de nível médio e superior

Salário: de 4.211,04 a 10.216,12 reais

Devem ser ofertadas 470 oportunidades no próximo concurso, que já está com solicitação enviada ao Ministério do Planejamento. A banca examinadora da última seleção, com 50 vagas, foi o CESPE, em 2010.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Cargos: posições de nível médio e superior

Salários: até 4.000,00 reais

Devem ser preenchidas 1.500 oportunidades com o concurso previsto para este ano. A última seleção foi em 2013, organizada pela CESGRANRIO.

Tribunal de Contas da União (TCU)

Cargos: posições de nível médio e superior

Salário: 12.076,90 reais

O concurso já foi autorizado. A última seleção, em 2013, teve 4.884 inscritos para 29 vagas. A banca examinadora foi o CESPE.

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Ministério Público da União (MPU)

Cargos: técnico segurança e transporte

Salário: de 4.575,15 a 7.506,54 reais

Este concurso também já foi autorizado. A última seleção aconteceu em 2013 e teve 263 oportunidades. A banca examinadora que organizou o concurso foi o CESPE.

Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (SEFAZ-RJ)

Cargo: auditor fiscal

Salário: 13.186,76 reais

Apesar de ser estadual, o concurso deve ser cobiçado por concurseiros da área fiscal de todo o Brasil. “A Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro tem 50 vagas autorizadas para o concurso de auditor fiscal do Estado do Rio de Janeiro. A SEFAZ está em processo de escolha da banca, a última foi a Carlos Chagas e o concurso conseguiu preencher somente a metade das vagas oferecidas. O próximo concurso deve ocorrer logo no primeiro semestre de 2015”, diz Paulo Estrella, diretor acadêmico da Academia do Concurso.

Fundap na prática: a missão de modernizar o setor público

Bruno Correia

Bruno Correia iniciou sua carreira no governo de São Paulo quatro anos atrás, por meio de um concurso. A ideia não passava pela sua cabeça quando, aos 17 anos, mudou-se de Santos para a capital paulista para estudar Relações Internacionais na Faculdade Santa Marcelina. Na época, queria ser diplomata.

Se já no primeiro ano do curso percebeu que ainda faltava algo, o interesse por questões políticas permaneceu aceso. Acabou entrando também em um curso correlato, que ia mais de encontro às suas expectativas: Gestão de Políticas Públicas, na Universidade de São Paulo (USP).

Formou-se nos dois, e realizou um mestrado em Ciências Humanas e Sociais na Universidade Federal do ABC. Passou pela inciativa privada e por ONGs antes de integrar os quadros no governo. Sua motivação, assim como ocorre com outros jovens gestores públicos, passa pelo impacto positivo na sociedade. “Não dá para pensar em governo sem pensar em sociedade civil”, defende.

Hoje, além da carreira de técnico em planejamento e gestão da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), entidade vinculada ao estado de São Paulo, também ocupa na mesma instituição a função de Assessor Técnico em Relações Institucionais.

A Fundap

Quando a Fundap foi criada, em 1974, a necessidade de modernizar e inovar o estado já era uma preocupação dos governantes: a organização tinha a função de melhorar a eficiência da máquina pública nos serviços prestados à sociedade. Hoje, com o crescimento da população paulista e o surgimento de novos desafios na área pública, esse papel parece mais relevante do que nunca.

“O que impede uma maior eficiência do setor público é a baixa capacidade administrativa”, diz Bruno, reforçando que o problema está mais relacionado com a gestão do que com dinheiro. Com uma equipe própria de cerca de 300 funcionários e alguns consultores externos contratados para projetos específicos, a missão da Fundap é dar conta desse gargalo administrativo. Para isso, fazem parte do time não só administradores, mas também cientistas sociais, cientistas políticos, matemáticos, entre outros profissionais.

A estratégia para reverter essa situação é baseada em três pilares: pesquisa, consultoria e capacitação. São funções da Fundap, por exemplo, contratar todos os estagiários do governo paulista, realizar programas de formação continuada para os funcionários públicos e elaborar relatórios que auxiliem os gestores em suas decisões.

Para Bruno, esse tripé proposto pela fundação faz sentido. Enquanto a pesquisa permite compreender as demandas da sociedade e os pontos críticos da administração pública, é a consultoria que abre as portas para propor pontos de melhoria e maneiras de otimizar os processos nos órgãos estatais, sugerindo formas de gestão mais eficientes. Por fim, a capacitação permite aos servidores do governo colocar em prática tudo isso, materializando assim a tão necessária inovação.

Inovação Bruno teve a oportunidade de participar desse ciclo virtuoso logo que entrou na Fundap. Fez parte da equipe que elaborou o projeto Avalia SP, uma iniciativa que busca medir a qualidade dos serviços públicos por meio da opinião dos usuários. A ideia é simples: criar um canal de diálogo com o cidadão, em que ele possa dizer com o que está satisfeito e com o que anda irritado. Quando toda essa informação é processada e levada ao responsável pelo serviço avaliado, ele estará preparado para planejar políticas públicas mais eficientes.

Apesar de ter grande afinidade com os propósitos da fundação, Bruno não descarta a possibilidade de ir para outros órgãos. Mas tem certeza de que é no governo que quer trabalhar.

Atualização: A Fundap parou de funcionar em setembro de 2016, de acordo com uma nova lei do estado de São Paulo aprovada em novembro do ano anterior. Jovens interessados em estagiar no governo estadual agora devem procurar vagas via Centro de Integração Empresa Escola (CIEE).

Caso você esteja em busca de uma experiência na gestão pública, há outras iniciativas interessantes, como o programa de trainee Vetor Brasil.

O Vetor foi criado por membros da rede Líderes Estudar, que reúne jovens de alto potencial, e tem como objetivo levar jovens talentos para dentro do setor público por até dois anos. Hoje, já atua em mais de 20 governos brasileiros.

Seus trainees, que podem ter se formado em qualquer curso, trabalham como funcionários dentro dos órgãos públicos, recebem treinamentos e apoio da organização para morar em outras cidades do país e traçam planos de desenvolvimento individual.

“O trainee fará parte da equipe de um órgão do governo, e estará envolvido na implementação de um projeto daquele órgão”, explica Joice Toyota, diretora executiva e co-fundadora do Vetor Brasil.

Outra opção é o Ensina Brasil, parceiro da famosa rede Teach for All no país, que busca jovens promissores que queiram ajudar a transformar a educação brasileira.

Os participantes, que também podem ter todo tipo de graduação, são contratados em tempo integral como professores temporários pelos governos que administram as escolas públicas em que trabalharão, que podem ser de ensino médio ou básico.

Ao longo do programa, os novos professores recebem treinamentos extensos e desenvolvem competências de liderança e protagonismo, além de impactar a vida dos alunos e fazer a diferença na sociedade. “Queremos pessoas comprometidas com a transformação social”, explica Erica Butow, cofundadora da organização.

Esta reportagem faz parte da seção Explore, que reúne uma série de conteúdos exclusivos sobre carreira. Nela, explicamos como funciona, como é na prática e como entrar em diversas indústrias e funções. Nosso objetivo é te dar algumas coordenadas para você ter uma ideia mais real do que vai encontrar no dia a dia de trabalho em diferentes setores e áreas de atuação.

Será que a carreira pública está alinhada aos seus objetivos?

Pessoas assinando contrato com caneta

O governo brasileiro (federal, estadual e municipal) emprega 3,2 milhões de pessoas, de acordo com os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2012. É o equivalente a 1,6% da população – se fosse uma empresa, seria maior do que qualquer outra no mundo em número de funcionários! Consequentemente, melhorar a gestão dessa enorme força de trabalho, assim como acontece nas grandes companhias do setor privado, se tornou uma necessidade para União, estados e municípios.

Nos últimos anos, muitos governantes têm tomado medidas nessa direção. A principal delas é sair em busca de servidores com ótima formação acadêmica, capazes de modernizar o serviço prestado à sociedade. Na prática, eles oferecem altos salários associados aos postos de maior qualificação e possibilidade de crescimento.

A boa notícia é que cada vez mais jovens recém-formados vislumbram começar sua carreira no setor público. Na esfera federal, por exemplo, o número de funcionários com menos de 30 anos de idade acresceu 113% nos últimos 12 anos, segundo o IBGE. O que ainda precisa mudar, porém, na opinião de profissionais e especialistas, é o motivo pelo qual muitos desses jovens escolhem essa carreira – que ao mesmo tempo também afasta muita gente do setor.

Desde a crise financeira de 2008, diante das incertezas da economia, muitos deles ainda optam pelo funcionalismo público motivados especialmente pela estabilidade dos cargos em comparação à alta competitividade do setor privado – e não por considerar a carreira pública desafiadora ou pela chance de contribuir diretamente na construção de políticas para um país melhor.

Àqueles que já consideram o setor público para começar sua carreira e também àqueles que acreditam que ser funcionário público é sinônimo de ser acomodado, propomos algumas reflexões:

Comodismo versus eficiência
Para Fernando Abrucio, coordenador do curso de Administração Pública da FGV (Fundação Getúlio Vargas), a antiga ideia de que o setor público é para os acomodados não poderia estar mais errada. “Para aumentar a eficiência da máquina pública, precisamos de profissionais muito qualificados e empenhados”, ele comenta.

A trajetória de Denis Mizne, diretor executivo da Fundação Lemann, reforça essa opinião. Ao longo de sua carreira, Denis manteve relação constante com órgãos públicos, tendo inclusive trabalhado para o Ministério da Justiça durante um ano. “Existe um mito de que no governo se trabalha pouco ou que quem vai para o setor público é porque não encontrou espaço no setor privado. Não é bem assim. As questões mais complexas estão na esfera pública. É muito difícil, por exemplo, melhorar a educação de um país. Para trabalhar com isso tem que ser bom.”

Estabilidade versus impacto
Muitas pessoas buscam cargos públicos de olho na famosa estabilidade profissional. De fato, nossa Constituição garante aos trabalhadores estatuários (aqueles que passaram em concursos) uma estabilidade raramente vista em empresas. O afastamento do emprego só pode ocorrer em casos graves – se você parar de aparecer para trabalhar, por exemplo. Porém, esse mesmo benefício não vale para estagiários, ocupantes de cargos por indicação e funcionários contratados sem concurso – todos eles também servidores públicos.

Karla Trindade, diretora da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), diz se decepcionar com jovens que prestam concursos públicos simplesmente em busca de estabilidade. “Se sua principal preocupação aos vinte e poucos anos é essa, você não é a pessoa que eu gostaria de ter na área pública”, afirma. Para Karla, aqueles que querem trabalhar no setor devem ter o sonho de fazer a diferença. “Essa área só serve para quem tem vontade de contribuir de alguma forma para os outros, quem se satisfaz em melhorar a vida de alguém”, diz.

Frustração versus satisfação
Apesar de ter esse sonho grande, também é necessário nutrir uma satisfação com as pequenas conquistas do dia a dia. “Se você espera mudar o mundo inteiro no seu primeiro ano de trabalho, a chance de você se frustrar é enorme. O Estado em geral é lento, e aquele projeto superambicioso em que você está trabalhando pode demorar muito mais do que o esperado para sair do papel”, diz Karla.

Isadora Cohen, diretora da SPDA (Companhia São Paulo de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos), também insiste na satisfação com as conquistas cotidianas. Ela, que trabalhou em sete projetos e viu apenas um ser implementado, diz ter ganhado experiência e conhecimento com tudo o que fez. O empecilho para certos empreendimentos serem colocados em prática pode vir de cortes de orçamento ou mesmo de conflitos políticos. Para ela, isso é parte do desafio. “Se não for possível fazer algo do jeito tradicional, é preciso pensar fora da caixa e buscar maneiras inovadoras de fazer aquilo acontecer.”

Esta reportagem faz parte da seção Explore, que reúne uma série de conteúdos exclusivos sobre carreira. Nela, explicamos como funciona, como é na prática e como entrar em diversas indústrias e funções. Nosso objetivo é te dar algumas coordenadas para você ter uma ideia mais real do que vai encontrar no dia a dia de trabalho em diferentes setores e áreas de atuação.

Descubra as infinitas possibilidades extracurriculares para os estudantes universitários

Jovens na muralha da China

Neste especial, você pôde conhecer um pouco sobre organizações e movimentos que representam uma grande oportunidade de desenvolvimento para os jovens que ainda estão na faculdade. Também aprendeu como cada uma dessas experiências pode ser um diferencial para seu desenvolvimento e inserção no mercado de trabalho. Mas as possibilidades não param por aí! Você já pensou, por exemplo, em fazer parte do Centro Acadêmico da sua faculdade ou do Diretório Central de Estudantes da sua universidade?

Desde criança, o acadêmico de Licenciatura em Letras / Português da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) e de Bacharelado em Ciências Jurídicas da Universidade da Região da Campanha (URCAMP) Carlos Silva desenvolveu seu gosto por questões políticas dentro da própria universidade. Com apenas 25 anos, ele já foi vice-presidente do Diretório Central de Estudantes da URCAMP e atualmente ocupa o cargo de diretor da União Estadual dos Estudantes do Rio Grande do Sul. “Minha trajetória no Movimento Estudantil teve como prerrogativa lutar para que os estudantes tivessem melhores condições dentro e fora da sala de aula. Seja com a facilitação de meia-entrada em eventos ou com meio-passe na passagem de ônibus”, conta.

As experiências que teve até agora fizeram com que Carlos desenvolvesse seu espírito de liderança e senso de responsabilidade, habilidades que ele considera fundamentais para os profissionais de hoje. “Cada vez mais o mercado de trabalho exige um perfil dinâmico e de liderança. É só assim que esses profissionais vão conseguir crescer em suas profissões e buscar sempre o melhor para si, sua família e sociedade”, diz.

Além dos movimentos estudantis, é importante lembrar que os universitários também podem se engajar em uma série de experiências acadêmicas, como monitorias e programas de pesquisa e extensão. Entre as principais habilidades desenvolvidas nesse tipo de atividade estão a visão crítica, a capacidade de análise e o aumento do conhecimento teórico da área estudada.

Todas essas oportunidades estão disponíveis para quem quiser aproveitá-las. Mas lembre-se de que nada vai cair do céu e que, muitas vezes, é você quem vai ter que procurar por mais informações. Para te ajudar descobrir onde está todo o desenvolvimento que o período como universitário pode te proporcionar, seguem algumas dicas:

Seja proativo: você tem que ser a pessoa mais interessada no seu desenvolvimento e em tornar a faculdade o lugar mais proveitoso possível. Por isso, tome a frente das situações e não fique esperando as coisas acontecerem.

Participe dos eventos para os calouros: a maioria dos cursos tem uma aula inaugural ou um evento organizado pela própria faculdade em que todas as oportunidades disponíveis são apresentadas. Fique atento e, se você tiver essa chance, não deixe de aproveitá-la, porque ela pode te ajudar a começar a definir os passos que quer seguir ainda no início da sua caminhada como universitário.

Converse com os veteranos: deixe a vergonha de lado e procure conversar com quem já passou pelo que você está passando. Alunos de períodos mais adiantados que o seu podem compartilhar experiências e falar um pouco mais sobre as oportunidades que encontraram dentro da faculdade. Para saber como elas foram nada melhor do que ouvir quem já passou por elas, certo?

Experimente: quanto mais experiências você acumular durante a faculdade, melhor será o seu autoconhecimento e a sua certeza sobre qual rumo seguir depois de formado.

Por fim, seja protagonista da sua vida profissional e comece a correr atrás da carreira dos seus sonhos ainda na faculdade. Aproveite as oportunidades que despertarem seu interesse da melhor maneira possível. Certamente, valerá a pena, e você vai se tornar um profissional mais realizado!

Esta reportagem faz parte de uma série que o Na Prática organizou para ajudá-lo a conhecer diversas formas de aproveitar o período da faculdade ao máximo. Para conferir o especial completo, baixe o PDF abaixo:

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‘Além de me dar amigos pelo mundo, o Rotaract ampliou meu networking’

Jovem de oculos escuros sorrindo com cidade ao fundo

Nascido em Joinville (SC) e pós-graduado em Gestão de Organizações do Terceiro Setor pela PUC do Paraná, Guilherme Gassenferth diz que não consegue imaginar os rumos que sua carreira teria tomado se não fossem as suas experiências no Rotaract. Na organização, entre os cargos mais importantes que teve estão os de representante distrital, diretor nacional e conselheiro nacional de Interact Clubs. Em 2011, também recebeu o título Paul Harris, honraria concedida pelo Rotary Internacional por seu trabalho voluntário nas enchentes da região serrana do Rio de Janeiro.

Atualmente com 29 anos, ele é gerente da Fundação Cultural de Joinville e sócio da empresa Joinville-a-porter, uma loja de produtos alimentícios tradicionais da cidade. “Na Fundação, tenho por tarefa administrar a Casa da Cultura – com 2 mil alunos, a Orquestra Cidade de Joinville, eventos, comunicação e marketing, projetos, captação de recursos e ainda sou responsável por fazer o diálogo com 11 das 12 setoriais da cultura. Já na loja, vendemos apenas produtos sem conservantes, feitos artesanalmente, em sua maioria por agricultores locais. E não aceitamos produtos feitos fora de Joinville”, explica.

Para Guilherme, o Rotaract foi fundamental na sua vida profissional. O seu primeiro emprego, como professor de inglês, foi em uma escola em que a coordenadora era ex-rotaractiana. Já o segundo foi como concursado no Banco do Brasil, graças ao incentivo de uma companheira do Rotary Club. Enquanto ainda trabalhava no banco, ele decidiu seguir a paixão pelo voluntariado, trabalho social e Terceiro Setor, adquirida no Rotaract, especializando-se na área, por meio da sua pós-graduação.

Leia também: Rotaract, criando laços de companheirismo pelo mundo todo

Assim que concluiu o curso, decidiu largar a carreira no banco e empreender, abrindo uma empresa de consultoria para ONGs. “Paralelamente, fui novamente dar aulas de inglês na escola de um rotariano. O único trabalho de minha carreira que não teve influência direta do Rotaract é o que tenho agora, na Fundação Cultural de Joinville. Contudo, tenho certeza de que se não fosse pelas habilidades e competências que adquiri ao longo dos meus 10 anos de Rotaract, como oratória, liderança, gestão de pessoas, gestão de conflitos e planejamento, não chegaria onde estou”, conta.

Aprendizados e desafios
Com o trabalho da Fundação Cultural, o objetivo de Guilherme é transformar Joinville em uma das principais referências culturais da América Latina até 2034. Liderando uma equipe de 120 pessoas, ele diz que trabalhar no setor público tem sido uma ótima experiência: “Todo o resultado do seu trabalho deve ser benéfico à sociedade e poder impactar positivamente a cidade em que se vive é fantástico. Contudo, também é muito desafiador lidar com a burocracia, com a estabilidade dos servidores públicos e com a constante falta de recursos”, afirma.

Para Guilherme, ter feito parte do Rotaract foi mais importante do que qualquer escola, faculdade ou MBA. “A organização me deu amigos pelo Brasil e pelo mundo, fez com que eu me desenvolvesse como pessoa, com que eu prestasse mais atenção às causas sociais, com que eu ampliasse muito meu network e com que eu tivesse minhas primeiras oportunidades profissionais”, conta.

Apesar dos benefícios serem evidentes, ele destaca que eles só aparecem para quem se dedica e entra de cabeça na organização, participando de eventos, reuniões e assumindo responsabilidades: “Indico o Rotaract para qualquer jovem que tenha interesse em se desenvolver como pessoa e profissional. A quem tenha legítimo interesse em conciliar atuação voluntária na área social, com crescimento profissional e desenvolvimento de liderança.”

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Rotaract: criando laços de companheirismo pelo mundo todo

Pessoas segurando bandeiras

Possibilidade de desenvolver projetos, liderar equipes, causar um impacto positivo em comunidades e ainda ter contato com pessoas do mundo todo. Essas são algumas das oportunidades a que os membros do Rotaract têm acesso. No mundo, eles são mais de 166 mil, espalhados em 7.253 clubes – como são chamados os núcleos locais da organização, em 192 países diferentes. Nesse contexto, o Brasil tem uma grande relevância, ficando somente atrás da Índia em número de clubes.

“As fronteiras do mundo diminuem para todo Rotaractiano, porque estamos presentes em muitos lugares, unidos pelo mesmo ideal. Isso nos proporciona a oportunidade da troca de experiências com quase todas as culturas existentes no planeta”, comenta o vice-presidente do Rotaract Brasil, André Átila, que faz parte da organização há 11 anos. O Rotaract tem como público-alvo adultos entre 18 e 30 anos, e é um dos clubes da chamada “família” rotária – que também é formada por jovens de 12 a 18 anos, que fazem parte do Interact, e pelos próprios membros do Rotary, que têm mais de 30 anos.

Segundo André, o desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas que passam pelo Rotaract é muito visível. “Dentro dos clubes, os associados podem traçar objetivos e planos para as comunidades que atendem. Todos podem sonhar e propor alternativas criativas para problemas internos e da sociedade”, conta. O modelo de administração do Rotaract é rotativo, ou seja, todos os anos há mudança de cargos. Para André, isso faz com que os jovens aprendam a compartilhar a liderança de maneira democrática e livre: “O trabalho em grupo e o consenso têm um lugar importante”, destaca.

Os Rotaractianos saem da sua zona de conforto conhecendo outras realidades e assim, aumentam a sua capacidade de analisar e propor soluções para questões sociais. E todo o trabalho acontece em um ambiente com pessoas que compartilham os mesmos valores. “Encontramos no Rotaract estudantes universitários, profissionais liberais e empresários. O que nos une é o espírito de inquietude e a vontade de transformar a realidade em nossa volta”, diz André.

Leia também: “Além de me dar amigos pelo mundo, o Rotaract ampliou meu networking”

De Belo Horizonte para a Califórnia
O estudante de Ciências da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais Marlon Marques faz parte do Rotaract há 5 anos. Ele entrou para a família rotária com 16 e já foi diretor da Avenida de Serviços Internacionais e diretor da Avenida de Comunicação do Rotaract Club Belo Horizonte Leste. “No primeiro cargo procurei aumentar a interação do clube, não só com os outros clubes da região, mas também com clubes internacionais. No segundo, procurei promover a imagem do Rotaract, divulgando as suas atividades e fortalecendo a presença em redes sociais”, conta.

Atualmente morando e estudando na Califórnia, Marlon desfruta do poder global da organização e está vivendo uma nova experiência, atuando no Rotaract Club da University of Southern California. “A qualquer lugar do planeta que você for, muito provavelmente terá um clube onde você será muito bem-vindo. Assim que retornar ao Brasil voltarei para o meu clube de origem, cheio de experiências para compartilhar.”

Para Marlon, o lema do Rotaract resume bem a sua motivação em fazer parte da organização. “Indico o Rotaract a todos aqueles que queiram contribuir para a comunidade ao seu redor, independentemente de credo, etnia ou orientação política. Para aqueles que sentem prazer e entendem a importância de servir. E, finalmente, para aqueles que estão dispostos a criar laços de companheirismo vitalícios, seja no Brasil ou em qualquer outro país”, completa.

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‘Antes da Enactus, eu não me sentia capaz de criar e gerir um negócio próprio’

Ralf Toenjes

Natural de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, Ralf Toenjes se mudou para São Paulo para estudar. A história seria até comum, se não fossem alguns detalhes. Hoje, Ralf é aluno de três cursos distintos: Economia com dupla titulação em Administração, no Insper, e Direito, na USP. Ele é bolsista da Fundação Estudar, fundador da Liga de Empreendedores Insper, sócio em uma agência com foco em marketing digital e, desde o início de 2013, presidente da Enactus Insper.

Entre tantas experiências, Ralf acredita que a sua vivência na Enactus – organização estudantil e sem fins lucrativos da qual faz parte desde 2010, quando iniciou a faculdade – tem sido essencial para o seu desenvolvimento: “Faço três cursos de graduação, mas a Enactus foi a maior escola que eu tive. Com certeza foi um ponto decisivo na minha carreira e em outras decisões que tomei.”

Como sempre teve vontade de empreender, ele ingressou na Enactus Insper porque viu na organização a oportunidade de gerir um negócio na prática e ainda impactar outras vidas. “Também queria desenvolver meu lado humano, porque eu era uma pessoa muito lógica. Por tudo isso, concluí que seria uma experiência relevante para o meu desenvolvimento”, completa.

Leia também: Conheça a Enactus, organização que promove o desenvolvimento sustentável

Aprendizado e reconhecimento

Quando assumiu a presidência da Enactus Inper, Ralf tinha um grande desafio pela frente: conseguir trazer mais estudantes da faculdade para a organização, já que apenas dois faziam parte do seu time. “Queria pessoas com vontade de crescer, que trabalhassem bem e tivessem boas ideias”, diz. E conseguiu. No primeiro semestre da sua gestão o processo seletivo atraiu 170 alunos. “Tiramos bastante gente da bolha e hoje a Enactus dentro do Insper tem uma representatividade muito grande”, conta.

Atualmente, Ralf lidera um time de 60 pessoas e, entre as habilidades que mais desenvolveu, destaca a capacidade de gestão, negociação, execução, proatividade, comunicação eficaz e visão crítica: “Estamos realizando um projeto chamado Renovatio, que muita gente falou que seria impossível colocar em prática porque teríamos que importar tecnologia da Alemanha. Tomamos muitos tapas na cara e tivemos que mostrar que era possível. Isso me fez crescer bastante.”

Em 2013, Ralf foi premiado pelo seu trabalho na Enactus Insper, sendo avaliado como o aluno que mais desenvolveu a organização no país. O reconhecimento veio no Campeonato Nacional Enactus Brasil, quando foi escolhido o Líder Estudante do Ano, em um prêmio dado pela organização em conjunto com a empresa multinacional Unilever. “Tive a oportunidade de representar o Brasil na Enactus World Cup, em Cancun. Convivi com pessoas de 34 países diferentes e que tinham um único objetivo: transformar a vida das pessoas em suas regiões. Foi uma experiência única!”, conta.

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Desenvolvimento e empreendedorismo

Para Ralf, o desenvolvimento proporcionado pela Enactus também se torna um grande diferencial no mercado de trabalho, já que os membros da organização têm uma alta capacidade em resolver problemas e criar oportunidades onde poucos enxergam, além de possuir um olhar crítico apurado.

“Antes da Enactus, eu não tinha capacidade de criar e gerir um negócio próprio. Com a experiência que tive na organização, consegui abrir uma agência de marketing digital – e deu certo. Ainda tenho interesse e vontade de empreender em outras áreas”, diz. Ralf ainda pensa no legado que quer deixar para o time Enactus Insper até o final da sua gestão: “Quero tornar o Renovatio autossustentável e profissionalizá-lo. A ideia é que ele dependa menos da Enactus, abrindo espaço para novos projetos sugeridos pelos nossos alunos”, explica.

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Esta reportagem faz parte de uma série que o Na Prática organizou para ajudá-lo a conhecer diversas formas de aproveitar o período da faculdade ao máximo. Para conferir o especial completo, baixe o PDF abaixo:

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Comece o ano atento às oportunidades de estágio e trainee!

Para quem mira uma vaga de trainee ou estágio, o início do ano é uma ótima época para conferir as oportunidades disponíveis! Confira a seguir 24 programas com inscrições abertas a partir de janeiro, em ordem crescente de término do prazo:

 

Aprenda a se preparar para processos seletivos de trainee, estágio e outros!

 

PwC – trainee

As áreas são auditoria, consultoria de negócios e consultoria tributária e societária. Alguns dos cursos demandados são administração, ciências atuariais, ciências contábeis e ciências econômicas, direito, estatística, física, gestão ambiental, matemática, relações internacionais, psicologia, entre vários outros, dependendo da área de atuação.

Salário: não informado

Inscrições: os prazos variam entre dezembro de 2014 e março de 2015 dependendo da cidade; as datas de acordo com cada localidade podem ser acessadas no site da empresa. São Paulo e Rio de Janeiro já recebem candidaturas. As inscrições podem ser feitas no site do programa.

 

KPMG – trainee

A KPMG International Case Competition (KICC) é uma competição de estudo de casos composta por jovens universitários e recém-formados de vários lugares do mundo.No Brasil, a empresa utiliza a competição como uma ferramenta de seleção de trainees para a prática de Advisory nos escritórios de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro RJ). Oportunidades para formados entre dezembro de 2012 e dezembro de 2016 nos cursos de administração, ciências atuariais, ciências contábeis, ciências econômicas, engenharia de produção, ciências da computação, sistemas da informação e equivalentes. Inglês avançado e disponibilidade para trabalho em São Paulo (SP) ou Rio de Janeiro (RJ) são requisitos.

Salário: não informado

Inscrições: até 5 de janeiro de 2015 pelo site da KPMG

 

Usina Batatais – trainee

Podem participar da seleção formados entre dezembro de 2012 e março de 2015 nos cursos de agronomia, engenharia agronômica, engenharia química, engenharia mecânica, administração, psicologia e pedagogia. Conhecimento avançado em informática e ao menos básico de inglês são requisitos para participar, assim como a residência em uma das cidades onde a Usina Batatais S/A Açúcar e Álcool tem unidades: Batatais (SP) e Lins (SP).

Salário: não informado

Inscrições: até 15 de janeiro pela página de trainees da empresa

 

Carioca Engenharia – trainee

Podem participar graduados entre dezembro de 2012 e dezembro de 2014 em engenharia civil e que tenha CREA ativo (até no máximo março de 2015). É preciso ter nível de inglês, no mínimo, intermediário e ter disponibilidade para trabalhar em obras de âmbito nacional (Brasil).

Salário: não informado

Inscrições: até 16 de janeiro por aqui

 

Cimento Tupi – estágio

Podem se candidatar estudantes de administração, ciências contábeis, economia, engenharias, matemática, química – bacharelado (a partir do penúltimo período) e tecnólogo em gestão ambiental. A conclusão da graduação deve estar prevista para o período entre dezembro de 2015 e dezembro de 2016. Selecionados devem ter disponibilidade para morar em Carandaí (MG), Cristiano Otoni (MG), Ressaquinha (MG), Barbacena (MG) ou Conselheiro Lafaiete (MG). Inglês intermediário é um requisito.

Salário: não informado

Inscrições:até 16 de janeiro por aqui

 

Noble Agri – trainee

O programa recruta profissionais formados entre dezembro de 2012 e dezembro de 2014. Interessa quem tem graduação em administração de empresas, ciências contábeis, comércio exterior, direito, economia, engenharias, recursos humanos e psicologia. É obrigatório ter disponibilidade de mudança para a região de São José do Rio Preto (SP), São Paulo (SP), Rondonópolis (MT) e Passo Fundo (RS). Inglês avançado é exigido para as vagas administrativas.

Salário: não informado

Inscrições: até 17 de janeiro por aqui

 

Sodexo – estágio

Podem se candidatar universitários de São Paulo dos cursos de administração, comunicação social, direito, economia, marketing, publicidade e propaganda. O local do estágio é Barueri (SP).

Salário: 1.094,86 reais para estudantes do 1º e 2º ano e 1.505,44 para estudantes do 3º, 4º e 5º ano.

Inscrições: até 17 de janeiro por aqui

 

Estácio – trainee

São 20 oportunidades para as unidades do Sudeste e do Nordeste. Podem se inscrever candidatos graduados a partir de dezembro de 2012 a dezembro de 2014, nos cursos: administração de empresas, ciências contábeis, ciências econômicas, ciências da computação, engenharia, marketing, comunicação social, sistemas de informação, direito, psicologia, pedagogia e cursos correlatos da graduação tecnológica. Os requisitos são: domínio de microinformática (Windows, Internet e pacote Office); conhecimento de inglês (nível intermediário É desejável que o candidato possua Coeficiente de Rendimento Geral mínimo de 7,0 no seu curso de formação.

Salário: não informado

Inscrições: até 18 de janeiro de 2015 por aqui

 

Samsung – trainee

São 19 oportunidades distribuídas entre as subsidiárias da Samsung no Brasil, Chile e México. A maior parte das vagas é para o escritório de São Paulo (SP), são 14 no total. Para participar do processo, o candidato deve ter concluído sua formação superior em qualquer curso universitário entre dezembro de 2010 e dezembro de 2014. É imprescindível inglês avançado e o idioma espanhol será considerado um diferencial.

Salário: não informado. A empresa oferece benefícios como seguro saúde, previdência privada e até dois salários (mensais) de bônus, por ano.

Inscrições: até 18 de janeiro por aqui

 

Croda – trainee

Podem participar candidatos formados entre 2013 e 2014 nos cursos de química, engenharia química, administração, ciências contábeis ou economia. Inglês avançado é um requisito e espanhol é desejável.Aprovados vão trabalhar em Campinas (SP) ou São Paulo (SP). Mais informações no site da Croda.

Salário: não informado

Inscrições: até 19 de janeiro por aqui

 

OdontoPrev – trainee

Podem participar universitários com graduação completa entre junho de 2012 e dezembro de 2014 nos cursos de administração, ciências atuariais, ciências contábeis, ciências econômicas, economia, engenharias, estatística, matemática, marketing, odontologia, relações internacionais, relações públicas e cursos correlacionados a TI.

Salário: não informado

Inscrições: até 20 de janeiro por aqui

 

Lafarge – estágio

O programa recruta estudantes das áreas de TI, recursos humanos, jurídico, marketing e supply chain. Há vagas no Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG). Para se candidatar, é necessário se formar até dezembro de 2016, além de ter inglês intermediário e conhecimentos em Pacote Office.

Salário: não informado

Inscrições: 23 de janeiro por aqui

 

Aprenda a se preparar para processos seletivos de trainee, estágio e outros!

 

Google – estágio

O programa Google Business Internship busca universitários que se formam em dezembro de 2015. A empresa oferece 26 vagas de estágio para atuar no seu escritório em São Paulo, em diversas áreas, como vendas, marketing e atendimento ao cliente.

Salário: não informado

Inscrições: até 15 de fevereiro pelo site da empresa

 

Hypermarcas – trainee

Podem participar recém-formados ou alunos que estejam cursando o último ano nos cursos de engenharia, administração, economia, marketing e áreas correlatas.

Salário: não informado

Inscrições: o ano todo por aqui

 

Nestlé – estágio

A empresa busca candidatos com formação prevista entre dezembro de 2015 e dezembro de 2016. São aceitos todos os cursos de graduação de acordo com o setor de atuação. Ter inglês no mínimo intermediário é pré-requisito.

Salário: não informado

Inscrições: o ano todo por aqui

 

Unicasa Móveis – trainee

Há vagas para formados entre 2009 e 2014 para atuar na área comercial da empresa. Também é importante ter disponibilidade para viagens constantes a trabalho. A turma de outubro já está fechada, mas quem cadastrar seu currículo agora poderá participar das seleções de 2015.

Salário: 3 mil reais

Inscrições: o ano pelo site da Unicasa

 

Deloitte – trainee

Para formados entre dezembro de 2011 e dezembro de 2014 nas áreas de Administração de Empresas, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Direito, Economia, Estatística, Relações Internacionais, Biologia, Engenharia (todas), Informática, Matemática, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Processamento de Dados, Análise de Sistemas e Física e correlatos. Há oportunidades também para alunos a partir do segundo ano da graduação.

Salário: não informado

Inscrições: o ano todo pelo site Seu Futuro na Deloitte

 

Gemalto – estágio

O programa de estágio é destinado a universitários de antepenúltimo, penúltimo e último ano de graduação dos seguintes cursos: administração, ciências da computação, comércio exterior, economia, engenharia da computação, engenharia elétrica, sistema da informação, marketing, psicologia, recursos humanos, relações internacionais e relações públicas. O programa tem duração de até dois anos e carga horária flexível entre 20 e 40 horas semanais.

Salário: não informado

Inscrições: o ano todo pelo site da Gemalto

 

P&G – estágio

Há 150 oportunidades em todo o país, incluindo São Paulo (SP), Manaus (AM), Rio de Janeiro e Queimados (RJ), , e as fábricas localizadas em Manaus, Rio de Janeiro e Queimados (RJ), Salvador, Via Anchieta, em São Paulo, e Louveira (SP). É necessário ter inglês fluente. Quem se candidata precisa se formar entre julho de 2015 e julho de 2016, nas áreas de marketing, vendas, tecnologia da informação, finanças e logística.

Salário: não informado

Inscrições: o ano todo pelo site da P&G

 

Ipiranga- estágio

Para se candidatar é preciso estar no penúltimo ou o último ano da graduação nas áreas de engenharias, administração, economia, contabilidade, direito, ciência da computação, química, comunicação social, propaganda e marketing, direito, psicologia, arquitetura, educação física e nutrição.Ao todo são 160 oportunidades e metade delas é para trabalhar no Rio de Janeiro.

Salário: entre 1000 reais e 1.300 reais

Inscrições: o ano todo pelo site Ipiranga

 

Itaú BBA – estágio

A empresa recruta estudantes com formação prevista entre dezembro de 2015 e julho de 2016. É exigido inglês avançado ou fluente, além de bons conhecimentos em Pacote Office. Os cursos mirados são administração de empresas, ciências contábeis, comunicação social, direito, economia, engenharia, física, estatística, marketing, matemática, pedagogia, propaganda, psicologia, publicidade e relações públicas.

Salário: 2 mil reais

Inscrições: o ano todo por aqui

 

Santander – estágio

As oportunidades são para estudantes de diversas áreas, tais como administração, ciências contábeis, comunicação social, marketing, psicologia e relações internacionais. É preciso se formar entre julho de 2015 e dezembro de 2016.

Salário: não informado

Inscrições: o ano todo por aqui

 

Citi – estágio

No programa de estágio da empresa, há vagas para estudantes de qualquer área com previsão de formatura entre julho de 2015 e dezembro de 2016. É preciso inglês a partir de nível intermediário e disponibilidade para estagiar em São Paulo (SP).

Salário: 1,6 mil reais

Inscrições: o ano todo por aqui

 

Henkel – estágio

Há vagas para trabalhar em três cidades do estado de São Paulo: Diadema, Itapevi e Jundiaí. Para se candidatar, é preciso estar entre o 2º e o penúltimo ano da graduação. A empresa busca estudantes de administração de empresas, ciências contábeis, direito, economia, engenharias, marketing, publicidade e propaganda, química e relações internacionais. Outro pré-requisito é ter inglês intermediário.

Salário: não informado

Inscrições: o ano todo pelo site da empresa

 

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‘A Liga nos permite descobrir por qual área profissional temos interesse’

Gabriel Vinholi

As Ligas Universitárias são muito tradicionais nas universidades do exterior, mas no Brasil, elas vêm ganhando espaço somente nos últimos anos. Reunindo estudantes de diversos cursos que se organizam para difundir assuntos que não são explorados na grade curricular e são de interesse comum, as Ligas têm como objetivo contribuir para a formação profissional dos alunos.

Em um primeiro momento, as Ligas Universitárias podem ser facilmente confundidas com as empresas juniores, mas a diferença é bem clara: enquanto a empresa júnior atua como uma espécie de consultoria, em que os estudantes colocam em prática a teoria aprendida em uma faculdade específica, a Liga Universitária apresenta temáticas multidisciplinares, que envolvem diferentes cursos, como empreendedorismo, por exemplo.

E foi justamente por essa área que o estudante do Bacharelado em Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do ABC, Gabriel Vinholi, se interessou. Em 2013, depois de ter contato com o Programa de Incubação de Ligas da Fundação Estudar, ele decidiu fundar a Liga Universitária de Empreendedorismo da Universidade Federal do ABC (LUE UFABC).

Assim que conheceu o programa, Gabriel não teve dúvidas e encarou o desafio de fundar uma Liga. Entre as suas principais motivações estavam contribuir para o desenvolvimento da sua universidade, deixando um legado de impacto para outros estudantes, e também desenvolver suas próprias habilidades: “Achei que a UFABC precisava de uma entidade para fomentar o tema empreendedorismo e permitir o desenvolvimento dos alunos nessa área. Além disso, seria uma boa oportunidade de desenvolvimento de soft skills – trabalho em equipe, liderança e capacidade de comunicação – e habilidades mais administrativas e gerenciais”, conta.

Ainda cursando a faculdade, Gabriel trabalhou na Endeavor e atualmente é estagiário da Fundação Estudar. Para ele, essas experiências profissionais surgiram e se tornaram realidade graças à Liga de Empreendedorismo que fundou. “Essa experiência me ensinou mais do que qualquer sala de aula. Tive a oportunidade de adquirir mais conhecimento sobre empreendedorismo, habilidades voltadas à gestão de projetos e de pessoas”, destaca.

Leia também: Ligas Universitárias promovem união do conhecimento com a prática

Como funciona a Liga
Os principais objetivos da LUE UFABC são capacitar os seus membros na área de empreendedorismo, tornando-os mais habilitados a empreender no futuro, divulgar a temática de empreendedorismo na universidade através de eventos e conectar pessoas interessadas no tema.

Para conseguir tudo isso, os alunos que fazem parte da Liga se reúnem periodicamente para discutir sobre o tema e organizar as atividades. “Participamos da Semana Global do Empreendedorismo realizando palestras, workshops e bate-papos sobre suas mais diversas frentes, como captação de recurso, metodologias para startups e empreendedorismo e universidade. O evento contou com mais de 400 pessoas e com palestrantes que eram empreendedores, CEOs, autores de livros e gestores públicos. Ele foi reconhecido como um dos maiores eventos da SGE Brasil completamente realizado por estudantes”, diz.

Entre as outras atividades desenvolvidas, Gabriel também destaca a facilitação do curso de formação de empreendedores de alto impacto, “Bota Pra Fazer”, da Endeavor; o Clube de Empreendedorismo, que permitia o encontro quinzenal dos membros para discussões mais profundas sobre temas ligados ao empreendedorismo; o apoio a pesquisas de alunos sobre o tema; e a organização de diversas outras palestras.

Para Gabriel, a participação nessas entidades ajuda a enriquecer o currículo, fornecendo uma experiência que deve ser um diferencial na hora de procurar o primeiro trabalho. “O mais importante, porém, é que ela permite que o estudante tenha contato com uma determinada área de trabalho antes de ingressar no mercado e descobrir se de fato se interessa por esse tipo de atividade”, reforça.

Leia também: Na Prática lança programa de relacionamento com organizações estudantis

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Ligas Universitárias: a união do conhecimento e da prática

Jovens posando para foto

As Ligas Universitárias têm como objetivo reunir estudantes interessados em desenvolver conhecimentos e atividades práticas focadas em um tema específico. Entre as temáticas mais comuns das ligas brasileiras estão, por exemplo, empreendedorismo e mercado financeiro. Na primeira edição do Programa de Incubação de Ligas Universitárias, realizado pela Fundação Estudar em 2013, 110 ligas iniciaram suas atividades, atingindo 65 universidades, em 19 estados diferentes.

O analista de Marketing e Redes da Fundação Estudar Fabiano Salgado acredita que o modelo baseado nos clubes de empreendedorismo dos EUA veio para ficar. “As Ligas são uma importante forma de os jovens universitários conseguirem juntar a teoria da sala de aula com o mercado de trabalho. Prevejo uma grande expansão do movimento e uma consolidação das ações, assim como já acontece em outras organizações estudantis, como Movimento Empresa Júnior e AIESEC”, comenta.

E é exatamente para auxiliar esse crescimento, por meio de suporte, acompanhamento e apoio, que a segunda edição do Programa de Incubação de Ligas acaba de ser lançado. “Queremos promover o conceito de Ligas Universitárias por todo o Brasil, apoiá-las em sua criação e desenvolvimento, e conectá-las com profissionais e organizações de suas áreas de atuação. Em 2015, pretendemos apoiar até 250 ligas, ajudando-as com treinamentos e materiais que auxiliem na estruturação e formação do grupo fundador e demais atividades que vai realizar”, conta.

Leia também: Na Prática lança Programa de Incubação de Ligas Universitárias 2015

Oportunidade única

O estudante de Administração de Empresas da Universidade de São Paulo (USP) Silvio Doria é chefe da diretoria da Liga de Mercado Financeiro da FEA/USP, que atualmente conta com 20 membros ativos e tem como principal objetivo aproximar esse assunto do aluno da graduação. Para ele, a experiência em uma Liga é uma ótima oportunidade para desenvolver habilidades interpessoais e o conhecimento técnico abordado. “As Ligas complementam o aprendizado das faculdades. É o lugar ideal para você aprofundar seus conhecimentos, conhecer gente nova que compartilha dos mesmos interesses que você e ganhar experiência ainda nos primeiros anos de faculdade”, diz.

Além de tudo o que aprendeu sobre o mercado financeiro, por meio dos cursos e palestras da Liga, Silvio também destaca o grande contato que teve com profissionais que atuam no mercado e o desenvolvimento de outras habilidades: “Networking é fundamental nessa área. Desenvolvi também minha comunicação efetiva, em virtude das reuniões que fazemos e da exposição de trabalhos para analistas do mercado.”

Leia também: “A Liga nos permite descobrir por qual área profissional temos interesse”

Conexão com a carreira

Segundo Silvio, os aprendizados sobre o mercado financeiro e as experiências práticas que tem vivenciado dentro da Liga estão diretamente conectados com o seu futuro profissional: ”Tive a oportunidade de conhecer como funciona o mercado financeiro em suas diversas áreas. Já fui a diversos bancos e instituições financeiras, e até entrevistei o presidente de um banco de investimento. A Liga me deu uma oportunidade incrível para treinar minhas habilidades interpessoais, ganhar conhecimento e, o mais importante, compartilhar o aprendizado adquirido”, diz.

A experiência que o universitário tem dentro de uma Liga Universitária é bem diferente da que costuma encontrar em outras organizações estudantis e, para Fabiano, da Fundação Estudar, é justamente por isso que ela se torna um grande diferencial na carreira. “Na Liga o jovem tem a oportunidade de desenvolver soluções, projetos e ações ligadas a uma trilha de carreira específica. Isso o faz entender na prática como funciona o mercado e acaba se aproximando de uma decisão mais assertiva de carreira”, finaliza.

Leia também: Na Prática lança programa de relacionamento com organizações estudantis

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‘No CHOICE, vi que é possível trabalhar com o que amo e sobreviver disso’

Fernando Granato

Formado em Engenharia Elétrica, Fernando Granato decidiu que sua carreira tomaria um rumo diferente do convencional. Atualmente, além de empreender na área de Educação, ele é pós-graduando em Economia Criativa e Colaborativa na ESPM e mestrando em Psicologia Cognitiva y Aprendizaje, pela FLACSO Buenos Aires y Universidad Autonoma Madrid.

Foi em 2012, quando participou do Programa de Embaixadores CHOICE, organizado pela Artemísia, que o seu caminho começou a ser trilhado. “Tive oportunidade de conhecer mais sobre negócios sociais durante a CHOICE Conference. Esse evento foi um divisor de águas para mim, saí de lá com a certeza de como iria empreender e que deveria entrar para o Movimento se quisesse aprender mais e conhecer pessoas que já estavam envolvidas”, conta. E foi isso que ele fez: durante dois anos participou ativamente do Movimento, atuando como Embaixador, mentor e membro da equipe.

A vivência permitiu que Fernando desenvolvesse competências fundamentais para a sua carreira como empreendedor e também acreditasse no poder dos negócios sociais. “Percebi que é possível criar um negócio de impacto, trabalhar com o que se ama e sobreviver disso. Vi que mesmo não sendo algo fácil, tampouco é impossível. Desenvolvi muito minhas habilidades de liderança, como facilitador e aprendi a ouvir ativamente”, diz.

Para Fernando, ter o seu próprio negócio sempre foi uma opção, mas foi dentro do Movimento CHOICE que ele teve a certeza de como iria empreender. “Antigamente minha visão ideal de mudar o mundo era montar um negócio tradicional e também uma ONG, assim, um daria dinheiro para o outro. Quando conheci os negócios sociais tive a certeza de que caminho iria seguir”, comenta.

Além de ter adquirido muitos conhecimentos sobre a área durante as suas experiências no CHOICE, Fernando também destaca a rede de pessoas a que teve acesso: “Elas foram essenciais para a abertura do meu negócio, inclusive, conheci o meu sócio dentro do Movimento”.

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Quíron – Educação para o Protagonismo
Há dois anos, junto com o seu sócio, ele começou a empreender. E da vontade de fazer a diferença no setor educacional, nasceu a Quíron, um negócio de impacto social que tem como objetivo transformar a qualidade do ensino na América Latina, ao oferecer uma educação complementar e participativa, formando pessoas protagonistas. “Atuamos principalmente em escolas públicas de Ensino Médio, levando uma formação focada em desenvolver o talento de cada jovem, abordando aulas que vão desde empreendedorismo social, design thinking, até autoconhecimento e política”, explica.

Com os bons resultados obtidos até agora, o modelo de negócio está em processo de expansão para outras regiões do país. “Estamos ajudando jovens a tirarem ideias do papel e desenvolvendo o ecossistema empreendedor e inovador dentro das escolas e comunidades. Temos casos de jovens com 15 anos escrevendo um livro de poesias e até mesmo criando um aplicativo que ajuda a localizar crianças de rua que foi premiado internacionalmente”, conta.

Antes pouco conhecido, o mundo dos negócios sociais vem ganhando cada vez mais relevância e atenção dos jovens. Para Fernando, muito dessa repercussão foi alcançada por meio das atividades desenvolvidas pelo Movimento CHOICE. “Cada vez mais universitários vêm enxergando o mercado de negócios sociais como uma oportunidade possível e muito interessante de se envolver. Em longo prazo, percebo que eles serão pioneiros de grandes histórias amanhã”, destaca. “Não se prenda a padrões ou preconceitos, existe um mundo de possibilidades esperando por você, basta começar!”

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Esta reportagem faz parte de uma série que o Na Prática organizou para ajudá-lo a conhecer diversas formas de aproveitar o período da faculdade ao máximo. Para conferir o especial completo, baixe o PDF abaixo:

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