Home Blog Page 260

Dez cursos rápidos que mudam a vida de um empreendedor

Jovens diversos trabalham com computadores

Buscar conhecimento é uma ótima maneira para se inspirar e sair um pouco das tarefas operacionais da empresa. Todo pequeno empresário deve reservar um período para se capacitar. Veja dez cursos sobre finanças, vendas, marketing, entre outros, voltados para empreendedores:

1. Atendimento a Clientes para Pequenas e Médias Empresas

O curso Atendimento a Clientes para Pequenas e Médias Empresas da Escola Superior de Propraganda e Marketing (ESPM) tem como objetivo auxiliar o pequeno empresário a se comunicar com o seu público. Tem início no dia 30 deste mês, das 19h30 às 22h30, em São Paulo. As inscrições podem ser feitas no site da instituição e o valor do curso é de 400 reais.

2. Entendendo Franchising

Gostaria de conhecer mais sobre o sistema de franquias? A Associação Brasileira de Franchising oferece um curso na sua sede, em São Paulo, no dia 27 de janeiro. O programa aborda temas como conceitos de franchising, mitos e verdades do sistema, aspectos legais, entre outros. O valor para não associado é de 335 reais e o curso tem duração de oito horas.

Conheça o Imersão Empreendedorismo, veja as datas e participe!

3. Desenvolvimento e Retenção de Talentos

Reter talentos em uma pequena ou média empresa pode ser essencial para o seu crescimento. O curso Desenvolvimento e Retenção de Talentos em Pequenas e Médias Empresas da Fundação Instituto de Administração (FIA) tem o objetivo de treinar pequenos e médios empresários. Potencializar talentos e aperfeiçoar as competências da equipe são outras questões tratadas no curso. Com duração de dois dias, as aulas começam no dia 23 deste mês, em São Paulo. Com carga horária de 16 horas, o curso custa 1,920 mil reais.

4. Empreendedorismo em Ação

O programa Empreendedorismo em Ação, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), é elaborado em parceria com a Endeavor. É voltado para pessoas que desejam abrir o seu próprio negócio ou interessados em desenvolver uma visão empreendedora. A carga horária é de 30 horas presenciais e as aulas acontecem de 28 a 31 de janeiro. A inscrição pode ser feita até o dia anterior do curso e o investimento é de 3,3 mil reais.

5. Gestão de Mudanças e Comportamento Organizacional

Como agir em meio a uma mudança de gestão ou liderança na sua empresa? Um dos objetivos do curso Gestão de Mudanças e Comportamento Organizacional, da Business School São Paulo (BSP), é mostrar para empreendedores como funciona essa dinâmica. Cultura organizacional, desenvolvendo as competências essenciais para implantar mudanças e montando equipes de alta performance são outros temas abordados. O curso tem investimento de 1,3 mil reais e acontece dos dias 20 e 27 de fevereiro.

6. Gestão Estratégica de Custos

No curso de Gestão Estratégica de Custos, da Fundação Getúlio Vargas Online, o empresário aprenderá sobre as ferramentas para ajudar na conversão do plano estratégico em medidas operacionais. As inscrições podem ser feitas até o dia 28 de janeiro e o curso começa no dia 23 de fevereiro. O investimento é de 920 reais e a carga horária é de 30 horas.

7. Gestão do Caixa para Pequenas e Médias Empresas

Como evitar que as finanças da sua empresa fiquem no vermelho? Por meio de conceitos e metodologias em gestão de empresas, o curso Gestão do Caixa para Pequenas e Médias Empresas: Como Manter seu Caixa Sempre Positivo, da FIA, auxilia tanto empreendedores iniciantes quanto aqueles com experiência. A carga horária é de oito horas, as aulas acontecem no dia 5 de fevereiro, em São Paulo, e o custo é de 960 reais.

Conheça o Imersão Empreendedorismo, veja as datas e participe!

8. Desenvolvimento e Lançamento de Novos Produtos

O curso Desenvolvimento e Lançamento de Novos Produtos é voltado para empreendedores que gostariam de entender como é o processo de lançar um novo produto ou serviço. Por meio de debates, estudos de casos e aulas expositivas, os alunos poderão aprender sobre conceitos e de como selecionar ideias. As aulas vão do dia 19 a 23 de janeiro, das 19h30 às 22h30, na ESPM São Paulo. O custo é de 1,430 mil reais e mais informações podem ser encontradas no site da instituição.

9. Marketing de Relacionamento

Construir um programa de relacionamento com o cliente é essencial para qualquer tipo de empresa. O curso Marketing de Relacionamento – CRM, do Ibmec Online, aborda pontos como a importância da segmentação do mercado, programas de fidelidade, o celular como ferramenta de relacionamento, entre outros. As inscrições se encerram no dia 9 de janeiro e podem ser feitas no site do Ibmec Online. O curso exige investimento de 730 reais e tem carga horária de 30 horas.

10. Desenvolvimento de Produtos e Processos

O curso de extensão Desenvolvimento de Produtos e Processos em PME, da FIA, é voltado para empresários que desejam saber mais sobre esse assunto no ambiente de pequenas e médias empresas. A carga horária é de 16 horas e as aulas começam no dia 23 de janeiro, em São Paulo. O investimento é de 1,920 mil reais.

Leia também: Já pensou em ter Luciano Huck como investidor? É possível!

Especialista em coaching fala sobre formação de líderes e empreendedores

Coach conversa com mulher

“Tornar-se como líder leva tempo e requer desenvolvimento interno”, diz a pesquisadora americana Pamela McLean, fundadora do Instituto Hudson, renomada organização internacional que atua na área de coaching para líderes, empreendedores e executivos. Especialista na área, ela defende que o processo de se tornar um líder é, na verdade, uma jornada de evolução.

“Uma coisa que sabemos como coaches de líderes e executivos é que o autoconhecimento do próprio líder é de extrema importância, e acho que esse processo demora muito mais se você tentar seguir essa jornada sozinho”, ela completa.

Leia também: Como as cidades brasileiras podem ajudar os empreendedores?

Para o empreendedor, a pesquisadora diz que um dos maiores um dos maiores desafios é se afastar do dia-a-dia da operação e entender o seu papel como líder, que passa a confiar mais na sua equipe e delegar atividades que antes eram executadas por ele mesmo.

“Aqueles empreendedores que não chegam no nível em que é possível ver o quadro geral e ser estratégico, provavelmente não conseguirão construir uma empresa de sucesso”, explica.

Em vídeo realizado pela Endeavor, ela fala mais sobre os caminhos para evoluir como líder, gestor e empreendedor. Assista aqui.

Wharton e outras escolas de negócios têm cursos online sobre liderança

Aluno de Wharton, escola de negócios da University of Pennsylvania
Wharton

Ao longo dos últimos anos, diversos projetos on-line ambiciosos vêm tornando o ensino de qualidade cada vez mais acessível, e com um importante diferencial: sem cobrar nada por isso. O Coursera, trazido ao Brasil em parceria com a Fundação Lemann, foi um dos pioneiros desse movimento e hoje já soma mais de 10 milhões de usuários.

Fundado em 2012 por dois professores de computação da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, chama atenção pelas universidades de prestígio que conseguiu engajar em seu portfolio de cursos online – além da própria Stanford, também marcam presença Princeton, Universidade da Califórnia em Berkeley, Universidade da Pensilvânia, Universidade de Michigan, e outras 80 instituições de ensino espalhadas pelo mundo.

A seguir, listamos três cursos sobre liderança que devem começar nos próximos meses. As aulas são gratuitas, mas há a possibilidade de reivindicar um certificado de conclusão oficial com o pagamento de uma taxa.

Leia também: Conheça o Autoconhecimento Na Prática, o novo programa de desenvolvimento do Na Prática

1) Mais liderança, mais prosperidade (em inglês)

Escola de Negócios Wharton, Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos 

De 8/2 a 23/4

O curso será ministrado pelo professor Stewart D. Friedman, criador da filosofia de liderança Total Leadership e autor do best-seller com o mesmo nome. Você aprenderá um método prático sobre como articular valores e visão, construir uma relação de confiança com as pessoas que considera mais importantes, e conseguir ser bem-sucedido nas suas relações com trabalho, família, comunidade – e também com você mesmo.

Para o professor, não se trata de um equilíbrio, o famoso work-life balance, pois trabalho e vida pessoal não estão de lados diferentes da balança, competindo por atenção. O segredo é se tornar um líder em todas dimensões da sua vida, e é isso que ele prentende ensinar no curso.

2) Inspirando a Liderança através da Inteligência Emocional (em inglês)

Universidade Case Western Reserve, nos Estados Unidos

De 2/2 a 18/4

Os grandes líderes nos estimulam através de nossas emoções. Segundo o professor Richard Boyatzis, isso acontece porque esses líderes estabelecem conosco uma conexão emocional profunda, chamada resonância. Mas o que permite criar e manter essas relações de resonância? Para Boyatzis, a resposta está na inteligência emocional (IO), um tema cada vez mais debatido nos campos da psicologia (lembra do best-seller de Daniel Goleman?). O propósito do curso é desenvolver, através da inteligência emocional, a capacidade de desenvolver uma liderança resonante.

Leia também: Participe do Laboratório, nosso programa de formação de lideranças

3) Liderança e Comportamento Organizacional (em inglês)

Universidade Comercial Luigi Bocconi, na Itália

De 6/3 a 4/4

Líderes em empresas, governos e no terceiro setor trabalham cada vez mais ultrapassando fronteiras nacionais e integrando ambientes multiculturais. Para o alemão Franz Wohlgezogen, responsável pelo curso, esse novo cenário representa um desafio. “Enquanto ser exatamente você mesmo não costuma ser uma receita para o sucesso, por outro lado, ser cuidadoso demais, buscando não ofender ninguém, pode criar a impressão de que você não é autêntico e confiável”, ele explica.

As possíveis formas de resolver esse conflito serão discutidas ao longo do curso. O objetivo é desenvolver competências interculturais para liderar com sucesso ambientes e equipes internacionais.

Educação e tecnologia: combinação que atrai investimentos

Aula do Coursera, plataforma de educação online
Coursera

Os negócios na área de tecnologia voltada para educação andam bastante aquecidos. Trata-se de um setor repleto de empresas recém-nascidas e com ideias inovadoras, mas que ainda não conseguiram se mostrar eficazes – ou rentáveis.

Isso não parece desanimar os investidores, que continuam injetando dinheiro em empreendimentos que vão desde aplicativos de gestão de sala de aula até cursos de idiomas estrangeiros para adultos.

Segundo o The New York Times, o financiamento na forma de equity (investimento em empresas que ainda não são listadas em bolsa de valores, para alavancar seu desenvolvimento) para empresas de tecnologia do setor do ensino aumentou para quase 1,87 bilhão de dólares em 2014 – uma alta de 55% em relação ao ano anterior.

Leia também: Especialista aponta educação entre os negócios mais promissores para 2015

Entre as empresas que mais se beneficiaram desse cenário estão a Pluralsight, que proporciona treinamento online para profissionais de tecnologia e captou 135 milhões de dólares; a Remind, um serviço gratuito de mensagens para professores se comunicarem com alunos e pais e que captou 40 milhões; e o Edmodo, uma rede social para uso em sala de aula, que recebeu 30 milhões em investimento.

“Educação é uma das últimas indústrias a serem afetadas pela tecnologia da internet, e estamos testemunhando um esforço para alcançar outros setores”, disse Betsy Corcoran, CEO da EdSurge, um serviço de notícias especializado. “Estamos vendo nomes mais clássicos do capital de investimento começarem a prestar atenção nesse mercado” , ela conclui. Pense, por exemplo, em Kleiner Perkins, Andreeseen Horowitz e Sequoia Capital.

Os valores, no entanto, ainda são modestos quando comparados ao dinheiro investido em outras áreas tecnológicas, como software para o consumidor. Somente o aplicativo Uber, para a contratação de motoristas, captou 2,7 bilhões de dólares no ano passado – quantia maior do que a aplicada no setor da tecnologia de ensino como um todo.

Leia também: Educação, a chave para um Brasil melhor

Barreiras As somas menores injetadas nessa indústria ilustram os desafios que essas startups enfrentam ao tentar convencer o sistema público norteamericano a adotar seus produtos inovadores. Frequentemente essas empresas precisam lidar com secretarias locais de ensino com orçamento limitado e processo de compras e contratações lento. Para vencer a burocracia, muitas startups estão oferecendo aplicativos e sites gratuitos diretamente para os professores, na esperança de que as escolas acabem comprando a versão completa do serviço.

“Ainda existem muitas questões sobre o modelo de negócio de algumas empresas”, diz Matthew Wong, analista de pesquisas da CB Insights, empresa responsável pelo relatório que apontou o crescimento dos investimentos nesse setor. “Se o produto é gratuito, uma das perguntas é: como lucrar com esses usuários?”, completa.

Uma das possibilidades de ganhar escala e, ao mesmo tempo, obter lucros, é o modelo freemium (mistura de gratuito e pago, em inglês), já empregado com sucesso em aplicativos como o Spotify, de streaming de músicas.

No campo em questão, o Coursera é um exemplo bem-sucedido de monetização por meio do modelo freemium. A plataforma fornece cursos online gratuitos, mas gera receita ao cobrar pela emissão de certificados oficiais para aqueles que completam o curso e desejam ter o documento. No Brasil, foi lançado em parceria com a Fundação Lemann.

Você pode continuar lendo sobre o assunto em artigo d’O Estado de São Paulo.

Leia também: Veja entrevista com Denis Mizne, diretor executivo da Fundação Lemann

Bain: entenda as etapas para chegar a sócio da consultoria

Consultores em sala de reunião
Bain & Company

Uma das marcas registradas das consultorias estratégicas, do ponto de vista de carreira, é a possibilidade de rápido crescimento profissional. Por meio de um sistema de promoção conhecido como up-or-out, em os que permanecem na empresa são aqueles que sobem de cargo, o ápice dessa escalada é o convite para se tornar sócio da consultoria. Algumas levam esse modelo mais a sério do que outras, embora seja uma tendência atual incorporar certa flexibilidade na carreira.

De qualquer forma, chegar ao topo leva anos dedicação intensa e muito aprendizado. Se nem todos que entram na consultoria completam esse ciclo, os que saem costumam assumir excelentes postos em outras indústrias, constituindo uma bem-sucedida rede alumni.

As etapas até a sociedade na Bain

Com a Bain & Company, uma das consultorias estratégicas de maior prestígio, não é diferente. Na unidade de negócios da América do Sul, administrada a partir do escritório de São Paulo, cerca de 10% da equipe é composta por sócios. O Na Prática conversou com funcionários da consultoria para entender cada etapa dessa escalada na carreira:

Leia também: Como entrar na consultoria Bain & Company

Associate Consultant

O cargo de associate consultant (AC) costuma ser tratado sob o mesmo status de “analista”, e corresponde a uma preparação para o cargo de consultor – dura de dois a três anos. A típica carreira na Bain tem início aí, embora estágios estejam disponíveis para estudantes de qualquer curso a partir do penúltimo ano da faculdade. “Uma parte importante de seus associate consultants foram estagiários”, comenta André Chaves, gerente na consultoria.

“O analista dá suporte ao time, começa responsável por formar uma massa de dados quantitativos e tem uma parte importante no Excel”, explica Daniela Carbinato, hoje consultora. “Conforme ele vai ficando mais sênior, entra uma parte mais qualitativa, de análise mesmo”, completa. Ela entrou na Bain como AC em 2011, enquanto realizava mestrado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e em 2013 teve sua promoção.

Dada a grande diversidade de clientes da Bain, os AC’s têm oportunidade de aprendizado em diversas indústrias, desde automobilística até telecomunicações, de private equity a bens de consumo. O começo de carreira é bastante generalista, e só nos cargos mais altos começa a ocorrer certa especialização.

Desde o início, o AC já tem contato com o cliente e está bem envolvido no projeto. “No meu primeiro ano como associate consultant eu cheguei a fazer apresentação ao presidente de uma empresa. Já estava bem confiante no assunto. Também fui a uma reunião de board de uma das maiores empresas do Brasil”, conta Rafael Martines, que no momento realiza MBA na Columbia Business School e é case team leader. Ele está na Bain há sete anos, quando se formou em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).

Consultor

Os consultores, segundo a Bain, estão envolvidos em todos os aspectos do projeto, desde o desenvolvimento de um plano para resolver os problemas em questão e a realização de análises, até a tradução dessas análises em recomendações reais e o estímulo para que os clientes as coloquem em prática.

Na ponte entre os cargos de AC e Consultor, Vitor D’Agnoluzzo, hoje case team leader, realizou um MBA na Harvard Business School patrocinado pela Bain. “Realizar um MBA nesses termos é muito interessante, porque você já tem uma oferta muito boa de emprego para voltar, e isso te dá uma grande liberdade para testar lá o que você tiver vontade”, explica Vitor, que sempre gostou de empreendedorismo. Durante o curso no exterior, abriu uma empresa online de casamentos.

Leia também: Entenda o que fazem as consultorias 

Case Team Leader (CTL)

Os CTL’s são, a grosso modo, gerentes em treinamento. Eles gerenciam todo o processo de análise de dados e informações, e começam a se especializar em certas operações ou indústrias. É o momento de começar a se tornar um expert, e ser capaz de dar recomendações de alto impacto. Apesar de ajudar na parte de gestão de time e projeto, o case team leader ainda tem uma participação limitada na construção de relacionamento com o cliente.

Manager (Gerente)

Os managers são um dos pontos principais na execução de um projeto de consultoria. É deles, junto com os sócios, a responsabilidade de entregar resultados para o cliente. Desde a identificação dos problemas cruciais até a apresentação de uma solução que seja implementável, são os gerentes que – como o próprio nome sugere – devem gerir cliente e equipe para que o projeto seja bem-sucedido.

“O gerente passa a proposta negociada com o cliente para as demais pessoas da equipe e começa a parte de development do projeto”, explica Rafael Martines, complementando que um dos desafios dessa carreira é exatamente uma exposição maior ao cliente. “Na primeira semana o gerente aloca quem vai fazer o que dentro do time, quem está em cada frente de trabalho e quais são elas”, conclui.

“Os gerentes são mais experientes, aprendem a ter uma sensibilidade, um faro para consultoria, e por isso têm a função de alavancar o trabalho da equipe”, acrescenta Daniela Carbinato. Para ela, como se trata de um time de pessoas muito qualificadas, a própria ideia de gestão ganha novos contornos.

Leia também: Como resolver cases em processos seletivos de consultorias?

Partner (Sócio)

Receber o convite para se tornar sócio é o maior reconhecimento de mérito profissional dentro da consultoria. Nesse momento, você passa a ser, de fato, dono da empresa, e sua remuneração é variável, dependendo do desempenho tanto da empresa como individual. Depois de ter se tornado consultor, a proposta para ocupar o posto de partner pode demorar de cinco a sete ou mais anos.

Os partners assumem um papel mais amplo dentro das operações globais da Bain, tomando as decisões de negócios da própria consultoria, e liderando o estabelecimento de um bom relacionamento com clientes novos e existentes. Apesar dessas funções mais generalistas, o sócio continua bastante envolvido com o trabalho sendo feito pelos times responsáveis por cada projeto, sendo o responsável por liderar intelectualmente o tema e dar suporte às equipes com o conhecimento e a expertise que adquiriu ao longo da carreira.

“Os projetos, no final das contas, começam com o sócio, que é quem vai fazer a proposta para o cliente”, explica Rafael. “Nessa parte, é necessário mostrar que temos ideia do problema e que podemos propor soluções”, completa. Uma vez vendido o projeto, o sócio também definirá time e prazos. Esse cargo exige um bom conhecimento prévio da indústria de que seus clientes fazem parte (cada sócio fica a cargo de certos mercados), assim como disponibilidade para viajar.

Esta reportagem faz parte da seção Explore, que reúne uma série de conteúdos exclusivos sobre carreira em negócios. Nela, explicamos como funciona, como é na prática e como entrar em diversas indústrias e funções. Nosso objetivo é te dar algumas coordenadas para você ter uma ideia mais real do que vai encontrar no dia a dia de trabalho em diferentes setores e áreas de atuação.

EUA querem facilitar contratação de estrangeiros por empresas de tecnologia

Ambiente de trabalho do Google
Google

Boa notícia para brasileiros que sonham em trabalhar em startups ou grandes empresas de tecnologia nos Estados Unidos, como Apple, Microsoft, Facebook e Google. Na última terça-feira (13/01), segundo relata a Reuters, senadores norte-americanos (republicanos e democratas) apresentaram um projeto de lei que tornará mais fácil para as empresas de alta tecnologia contratarem especialistas estrangeiros em ciência, tecnologia e engenharia.

Leia também: ‘Somos uma startup bem grande’, diz diretor da Google Brasil

O projeto propõe um aumento do número de vistos para funcionários de empresas de alta tecnologia de 65 mil para 115 mil por ano. Se a demanda por trabalhadores for ainda mais alta da que esses políticos esperam, esse número pode ser elevado para até 195 mil vistos anuais. Entre outras propostas, o projeto também prevê a diminuição das restrições para esse trabalhadores e seus dependentes conseguirem status de residentes permanentes no país.

Esse projeto havia sido apresentado pela primeira vez em 2013, e foi incorporado em um outro projeto de lei de imigração, porém que não chegou a ser analisado pela Câmara dos Deputados.

Leia também: Momento é o melhor da história para engenheiros

Leia os mesmos livros que Mark Zuckerberg em 2015

Mark Zuckerberg
Mark Zuckerberg

O criador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, fez uma resolução de ano novo pública: ler um livro a cada 15 dias. E convidou todos os usuários do Facebook para se juntar a ele nesse desafio, por meio da página A Year of Books (Um ano de livros, em português).

Na página, além de ficar a par dos títulos que Zuckerberg anda lendo, também é possível participar de debates sobre a obra e até mesmo enviar perguntas para o autor. O primeiro (e por enquanto único) livro escolhido foi O Fim do Poder, do venezuelano Moisés Naím.

Em poucos dias, o livro alcançou o topo entre os mais comprados nos principais sites de diversos países. No Itunes, a versão em áudio alcançou o primeiro lugar. A versão em português, publicada pela editora Leya, está na terceira posição da Amazon brasileira.

Leia também: Por que o fracasso é tão importante para o Google

Em uma postagem feita na sua página pessoal, Zuckerberg escreveu que focaria suas escolhas em livros sobre diferentes culturas, crenças, histórias e tecnologias. Sobre O fim do Poder, disse se tratar de “um livro que explora como o mundo está mudando para dar às pessoas a quantidade de poder que tradicionalmente só era possível para grandes governos, organizações militares e outras entidades”.

Moisés Naím é ex-diretor executivo do Banco Mundial e foi Ministro do Comércio e Indústria da Venezuela. O livro, lançado há dois anos, já havia aparecido na lista dos melhores livros de 2013 organizada pelo jornal britânico Financial Times.

Goldman Sachs: veja a rotina de um analista de crédito no banco

Ambiente de trabalho de empresa do mercado financeiro
Goldman Sachs

Sabah Azim tem 24 anos e é um analista na equipe de risco de crédito do Goldman Sachs, o maior e um dos mais antigos bancos de investimento do mundo. Trabalha na filial de Londres. “O trabalho de um analista em um banco de investimento é conseguir informações profundas sobre determinada indústria e determinada empresa, muitas vezes para um cliente, permitindo que ele tome decisões de investimento melhores. Uma grande parte do trabalho é apresentar a informação de uma forma confiante e criativa”, ele explicou ao portal Vault.

Para Sabah, como o dia-a-dia envolve bastante modelagem e análise financeira, uma graduação em economia ou matemática é bastante útil, porém não se trata de um pré-requisito para se dar bem na profissão. Ele defende que o bom analista é aquele que sabe absorver rapidamente uma grande quantidade de informações, e ao mesmo tempo sabe lidar com pressão e responsabilidades. A seguir, relata como é seu dia como analista no Goldman Sachs:

Leia também: Como entrar no banco americano Goldman Sachs

8h30 A primeira coisa que eu faço quando chego é ler o Financial Times, que eu compro no caminho para o trabalho ou acesso online. A BBC business também é uma das minhas fontes mais importantes. Eu leio matérias sobre macroeconomia, prestando atenção nas manchetes ou notícias sobre as contrapartes com que nós fazemos negócios..

Se alguma coisa relevante aparece, o que costuma acontecer com bastante frequência, eu sinalizo para a equipe de cobertura na divisão de crédito. Nós, então, discutimos o assunto entre nós e decidimos se precisamos fazer um follow-up com o cliente ou com a equipe de relacionamento com o cliente do Goldman.

9h Toda segunda-feira de manhã nós temos uma reunião de departamento. Durante essa reunião, discutimos notícias de mercado, o panorama atual nas áreas de equity e crédito e também fazemos atualizações sobre a empresa.

Nessas reuniões, geralmente tem um pouco de ‘serviço de casa’ para fazer, como por exemplo, fazer a recepção de novos integrantes, organizar eventos do departamento, como recepções e coquetéis. É uma oportunidade muito boa para uma comunicação eficaz.

10h O trabalho que nós fazemos é bastante multidimensional. Uma parte envolve trabalhar com a mesa de operações para definir um apetite por risco compatível com o perfil de risco da contraparte. As contrapartes são, basicamente, as empresas com que fazemos negócios, e vão desde grandes corporações até mesmo outros bancos de investimento, e por aí vai.

Outra dimensão seria trabalhar com a equipe de investment banking em um projeto, como uma fusão ou uma aquisição. Neste caso, nós basicamente fornecemos aviso de crédito no que diz respeito a estrutura de capital, financiamentos e notação de dívida. Na maioria dos casos, nós gastamos uma quantidade considerável de tempo trabalhando em modelos financeiros com a equipe de investment banking.

A terceira dimensão seria o trabalho de gestão de risco que temos de fazer rotineiramente, revendo as contrapartes, seus posicionamentos financeiros, seus perfis de negócios, e isso nos ajuda a determinar nosso apetite por fazer negócios com eles.

11h Em muitos casos, quando nós trabalhamos com o time de banking, ficamos bastante envolvidos na preparação de modelos financeiros para a transação. Fornecemos informações sobre coeficientes de crédito, capacidade de endividamento, notação de risco, etc.

12h Enquanto isso, podemos receber um pedido para aprovar uma nova contraparte no Oriente Médio para uma operação comercial. Normalmente, eu e o analista sênior da equipe de cobertura nos reunimos para falar com a mesa de operações daquele setor específico, como energia ou telecomunicações. Tentamos conseguir com eles todas as informações relevantes sobre essa operação, a estrutura e o volume de negócio.

Depois disso, nós precisamos partir para o próximo nível e envolver o cliente. Isto significa ligar para o cliente no país em que ele estiver, pesquisar o website oficial, batendo o olho em todas as notícias em que o cliente apareceu, entre outras coisas, para entender todas as questões que podem estar afetando o risco. Em alguns casos, o contato por telefone pode não ser a opção mais adequada, e nós temos que viajar para fora do país .

Leia também: Entenda a cultura de trabalho no Goldman Sachs

12h30 O almoço é bastante flexível. Eu normalmente demoro cerca de 15 ou 20 minutos, ou almoço na minha mesa. Às vezes, este é um bom momento para conversar com o meu mentor ou com meus amigos fora do departamento.

13h Na parte da tarde, eu volto para o projeto em que estava trabalhando mais cedo. Aproveito para ficar o mais confortável possível com o modelo em questão e fazer algumas leituras sobre os vários aspectos da transação. Isso envolve pesquisar notícias, ler relatórios de agências, etc.

14h Depois de fazer isso, sento e tento resumir meus pensamentos sobre os aspectos de crédito e risco da transação em que estamos trabalhando. Normalmente, isso envolve preparar uma seção de crédito eu vou sentar e tentar resumir meus pensamentos sobre os aspectos de crédito da operação que estamos trabalhando. Isso geralmente envolve a preparação de uma seção de crédito para um relatório, ou memorando, que será lido pela direção da firma. Esse comunicado costuma trazer também seções do time de investment banking com informações sobre a transação, a estrutura do negócio, precificações, etc.

15h Nossa parte no comunicado tem que ser bastante concisa e deve apontar quaisquer preocupações que tenham surgido. Essas questões, uma vez destacadas, vão ser analisadas com a devida atenção. Os pontos fortes e fracos da análise de risco da operação devem estar bem claros, para que as equipes envolvidas possam formar uma visão objetiva e informada da situação.

16h Somos movidos pela deadline para produção desse relatório e temos de ajustar nossos horários de acordo com esse prazo. Normalmente nós preparamos os esboços iniciais e checamos com os profissionais mais seniores do departamento, antes de enviá-lo para aqueles responsáveis por fechar o negócio.

17h Preparar esses esboços e deixá-los no formato certo pode levar bastante tempo, dependendo da complexidade da transação e das complicações envolvidas. Eu gosto de ir para a academia depois de ter terminado isso, e volto para casa por volta das 20h. Quando há mais trabalho a ser feito, eu costumo jantar na cafeteria do prédio ou pedir para um restaurante entregar comida no escritório.

Pitch: três dicas para apresentar sua ideia a investidores

Homem faz seu pitch em sala
Dicas para um bom pitch endeavor

Lembrando que “A primeira impressão é a que fica”, a apresentação para potenciais investidores do seu negócio é uma etapa que precisa ser bem preparada, pois além de ser crítica para o entendimento da oportunidade, serve também como demonstração da capacidade de comunicação do(s) empreendedor(es), uma habilidade fundamental para qualquer negócio.

Usualmente, ela é divida em 3 partes principais, conforme apresentado nas dicas a seguir:

DICA 1

O Pitch, também conhecido como Elevator Pitch ou “Discurso do Elevador”, é uma apresentação de 2 a 3 minutos (como se fosse para apresentar se encontrasse o investidor no elevador e tivesse o tempo de apresentar durante a subida/descida) em que deve “vender” a sua ideia de forma clara e concisa. Apesar de ser uma apresentação curta, pela necessidade de se conseguir conquistar a atenção do investidor, muitas vezes representa um grande desafio, assim, concentre-se no que é essencial ao seu negócio, aquilo que irá chamar a atenção do investidor.

Não se preocupe com os detalhes e procure além de praticar “no espelho”, apresentar para parentes e amigos e perguntar o que eles entenderam, pois é muito comum pelo envolvimento do empreendedor, esquecer-se de dar uma informação básica sobre a essência do seu negócio.

O Pitch deve poder ser feito tanto apenas verbalmente, quanto eventualmente suportado por uma apresentação de slides (chamada de Deck), caso o empreendedor tenha oportunidade de apresentar em público, lembrando também que não deverá ter mais de 5 a 6 slides, que devem conter pelo menos as seguintes informações:

a. O mercado-alvo e a necessidade atendida

b. Como o produto/serviço atenderá esta necessidade

c. Sua inovação/diferenciação

d. O potencial do negócio

Leia também: Confira a história de sete grandes empreendedores brasileiros

DICA 2

O Sumário Executivo é um documento normalmente de 1 a 2 páginas que contem as informações básicas do modelo do negócio e da empresa, incluindo seus sócios e equipe. Ele é utilizado para ser enviado para os investidores que não puder apresentar o Pitch ou como material complementar ao mesmo.

DICA 3

Uma Apresentação do Modelo de Negócio, normalmente contêm de 15 a 20 slides, detalhando cada tópico (iremos detalhar sobre esta apresentação no próximo artigo bem como o que deve buscar conhecer sobre o investidor)

Leia também: Conheça as cidades mais empreendedoras do Brasil

Cassio A. Spina foi empreendedor por 25 anos, sendo atualmente investidor-anjo. É o fundador da Anjos do Brasil e autor do livro Investidor Anjo: Guia Prático Para Empreendedores e Investidores.

‘Gestão não tem ideologia’, diz Falconi

Vicente Falconi

Para conseguir uma gestão mais eficiente, a presidente Dilma Rousseff deveria focar suas prioridades em dois pontos neste segundo mandato: planejar o futuro e valorizar o funcionário público.

Quem dá a receita é Vicente Falconi, consultor especialista em gestão que já trabalhou para diversas empresas privadas e órgãos públicos.

“Precisamos planejar o futuro. Sem isso o país ficará ao sabor dos acontecimentos, com crises a todo o momento. Ninguém aguenta isso”, afirma o consultor.

Após a eleição de Dilma, Falconi divulgou três cartas à presidente, com os temas gestão e o futuro do país. Dentre as sugestões, o consultor destaca a criação de uma organização focada em fazer contas para planejar as decisões do governo.

Falconi foi um dos responsáveis pelo que ficou conhecido como “choque de gestão” do governo Aécio Neves (PSDB), em Minas Gerais. O processo ajudou a reorganizar as contas do estado.

Segundo Falconi, o país ter 22 mil cargos comissionados é um acinte. “Os Estados Unidos têm 200”, diz. “Uma maneira de prestigiar a nossa máquina pública é recrutar bem, treinar bem, educar bem, prestigiar o nosso funcionário, fazê-los progredir na carreira e não ficar enfiando gente de fora, de partido. Isso não tem sentido”, afirma o consultor.

Veja também: Assista ao bate-papo em vídeo com Vicente Falconi

Leia os principais trechos da entrevista.

EXAME.com – Quais deveriam ser as primeiras medidas do segundo governo Dilma em termos de gestão?

Vicente Falconi – Se estivesse ao lado dela dando palpite, eu iria aconselhá-la a iniciar um planejamento estratégico para o país. Existem alguns países do mundo, como a Coreia do Sul, que planejam os próximos 60 anos.

Aí alguém pode falar que isso é impossível, que tudo muda. Se a gente acha que não pode planejar 60 anos, vamos planejar 20. Mas temos que pensar no futuro, e temos que fazer conta.

Por exemplo: se queremos crescer 3% ao ano, o que isso requer de energia? Quanto tenho de investir? Em termos de infraestrutura, o que isso requer dos portos? Como vão ser as exportações? Tem que ter um quadro, alguma coisa que ilumine o gestor público para que ele possa tomar decisões.

Como fazer esse planejamento?

Isso só seria possível se houvesse uma organização que fizesse essa formulação estratégica para o país. Então o que sugiro é isso: estabelecer estruturalmente uma organização de Estado para fazer essa formulação estratégica nacional. Basicamente é uma organização para fazer conta. E essa organização deveria ter uma verba própria para contratar os melhores especialistas do Brasil.

Formulação estratégica é tentar olhar um pouco mais para frente no futuro para que a gente possa se organizar melhor. A alternativa a isso seria ficar gerenciando o país ao sabor dos acontecimentos, com crise aqui, crise ali, apagão acolá. Ninguém aguenta isso, é muito estressante.

Que outras medidas seriam importantes?

São várias. Temos o exemplo do governo do Rio de Janeiro, que nos contratou para mexer na parte de educação. Uma das coisas que percebemos foi que a secretaria de educação do Rio tinha mais de 100 mil pessoas trabalhando e não tinha um departamento de recursos humanos. Qualquer empresa no Brasil com 500 pessoas tem um RH.

Aí fui descobrir que no governo as pessoas confundem RH com departamento de pessoal que trata de salário. Não tem nada a ver. Pedimos para ele colocar um departamento de RH que cuidasse de educação e treinamento, avaliação de desempenho, recrutamento e seleção. Cuidar do tratamento das pessoas. O governo topou e montamos. Em três anos, o estado do Rio de Janeiro saiu do penúltimo lugar em educação no Brasil e foi para quarto lugar.

Isso poderia ser aplicado no governo federal?

Sugiro para a presidente montar um RH nacional, montar um plano de carreira para todos os funcionários, não só para alguns. Na Polícia Federal hoje tem carreira, na Receita Federal também tem. Mas se você for a outros setores do governo federal não tem. Precisamos reforçar o funcionalismo público. A máquina do estado brasileiro é uma máquina do nosso funcionalismo, temos que prestigiá-lo.

Leita também: O sonho de modernizar a gestão pública por meio da tecnologia da informação

Há algum bom exemplo no governo federal hoje?

Existem vários setores do governo federal e dos governos estaduais que são muito bons. A própria Polícia Federal teve uma melhora fantástica depois que Lula colocou o Márcio Thomaz Bastos para atuar ali. Ele estruturou a organização de uma tal maneira que hoje ela está dando resultado.

Eu estive lá, a Polícia Federal foi nossa cliente, e é um espetáculo. Dá até orgulho de ver uma organização bem montada, com as pessoas, os funcionários jovens, acreditando. É bonito.

Então por que não pode ser o governo inteiro assim? A máquina pública pode funcionar perfeitamente, desde que seja prestigiada. É preciso estruturar as carreiras em todo o governo federal, equalizar os salários por nível de dificuldade, existem muitas discrepâncias salariais. Tem que dar uma arrumada geral, por isso que precisa de um RH.

Além de ter um RH, que outras medidas ajudariam a prestigiar esses trabalhadores?

No Brasil temos um vício acumulado de vários governos, um vício nacional, que não se limita a esse ou àquele partido, que é o fato de termos 22 mil cargos comissionados. Os Estados Unidos têm 200.

Isso é um acinte à máquina pública do estado. Uma maneira de prestigiar a nossa máquina pública é recrutar bem, treinar bem, educar bem, prestigiar o nosso funcionário, fazê-los progredir na carreira e não ficar enfiando gente de fora, de partido. Isso não tem sentido.

Minha sugestão é, dentro do politicamente possível, tentar reduzir essa massa de cargos comissionados. E de preferência reduzir na lei, proibir acima de 500, por exemplo. Acho que esse é outro ponto deletério para o nosso país.

Essas sugestões que o senhor dá não são especificamente para a situação do governo Dilma. São problemas que estão aí há décadas.

Pois é, mas alguém tem que começar a consertar isso.

Considerando a atual situação política e econômica, o senhor acha que o governo federal precisa de um “choque de gestão”?

Essa expressão tem muita bobagem por trás, muita disputa política, não gosto dela. O que todo mundo precisa, tanto as empresas quanto os governos, seja federal, estadual ou municipal, é de gestão. Gerenciamento. As pessoas precisam entender o que é isso para começo de conversa, porque a maioria não sabe o que é.

Em termos práticos, o que é gestão?

Gestão é simples. É você colocar um sonho, pensar “para onde quero levar o meu país?”. A partir disso, fazer a formulação estratégica, colocar metas, montar os planos de ação, correr atrás, implementar os planos, pegar os resultados, pegar a máquina operacional e traçar os processos, padronizar, treinar as pessoas. Tudo isso é gestão, e muito pouco disso é feito. Não precisa dar choque, não! Tem que ter gestão.

Os políticos devem brigar lá entre si para decidir que direção o país vai ter. Agora, técnico não gosta disso, técnico gosta de trabalhar, para quem quer que seja. Gestão não tem ideologia. Qualquer ideologia que estiver lá deveria colocar meta, ter plano de ação, padronizar, reforçar a máquina pública.

O senhor chegou a ser convidado para atuar junto ao governo em gestão?

No primeiro governo Dilma fui trabalhar junto com o Jorge Gerdau, assim como outras consultorias foram. Mas a sensação que tive é que a prioridade da presidente não desce na máquina. Não desce com a mesma intensidade que está na cabeça dela, e aí isso vai para a imprensa mais distorcido ainda, entendeu?

Quando falo para reforçar a máquina pública é exatamente para que essas orientações possam escoar melhor. A presidente me falou que ela queria atuar nos postos de saúde, e montamos uma proposta para atuar nos postos de saúde e nos hospitais. Fizemos uma proposta e ela está lá no Ministério da Saúde. Não toparam.

Leia também: Sete maneiras de fazer a diferença trabalhando na esfera pública

Acha que isso é uma característica desse governo especificamente?

Independentemente do partido ou da pessoa que esteja no poder, o que é prioridade na cabeça do presidente nem sempre escoa de forma uniforme na máquina pública. No governo Lula foi a mesma coisa. Percebemos uma dificuldade crescente na medida em que você desce na máquina pública. Não sei se isso acontece porque a máquina é fraca, não sei por quê. Mas fiquei muito triste com essa história do Ministério da Saúde. Isso me afetou particularmente.

E nesse segundo mandato de Dilma, existe alguma conversa com o senhor?

Não. Estou doido que tivesse, viu?

O senhor criticou os cargos comissionados. Qual o problema com eles?

Vamos fazer um paralelo com as empresas. Quando um jovem entra na empresa, ele fica de olho em crescer. Ele quer aprender mais coisas, evoluir. No governo, a pessoa que ser ministro, ou quer ser secretário-geral do ministério.

Na hora que você desembarca com 22 mil pessoas por cima, indicações políticas, primo, tio de não sei quem, você desmoraliza a máquina, desmoraliza todo aquele esforço. A máquina fica sem cultura, sem destino, não tem comprometimento, não existe uma cooperação pessoal porque falta confiança, ninguém sabe para que aquela pessoa veio. É um negócio muito triste.

Sou sempre contra contratar gente de fora. Prefiro promover de dentro. Porque quando você contrata de fora, é um recado para a máquina, como se dissesse: “Vocês são uns incompetentes, eu tive que trazer de fora”. É um balde de água fria. Aí depois ficamos reclamando que educação, saúde e segurança estão ruins.

Agora, pensando nos servidores e funcionários que fizeram concurso público. Como estimular essas pessoas a serem mais eficientes?

Você não precisa estimular ninguém para ser eficiente. Já chegamos em locais com pessoas desanimadas e vimos aquilo virar. Ser humano é tudo igual. Você não tem um ser humano funcionário público e um ser humano funcionário de empresa privada. As pessoas têm as mesmas necessidades, todos querem ser respeitados, gostam de ter o seu trabalho reconhecido, sentem prazer em atingir uma meta.

Agora você vai para uma máquina pública que você desrespeita, que enche de quadro político, ou de parente de político, e você quer que uma pessoa dessa ainda fique animada? Não dá treinamento, não cuida do desenvolvimento das pessoas e ainda quer que elas sejam produtivas? Francamente, isso é uma total insensibilidade. Não admito que uma pessoa fale que funcionário público é improdutivo, ou ineficiente. Não concordo. Eles são matéria-prima tão boa quanto em qualquer multinacional.

Outro ponto sempre levantado é a necessidade de corte de custos. Há muito desperdício de recursos na gestão pública?

Olha, uma coisa é custo, outra coisa é desperdício. Existem custos que devem até ser aumentados, não vamos nos enganar. Quando propomos reduzir custos traduza por eliminar desperdícios.

Os desperdícios são dos mais variados que você pode imaginar. Por exemplo: você vai importar um remédio para distribuir para a rede de postos de saúde. Mas aí o processo de compra é demorado. Depois, a alfândega demora para liberar. Aí vai para o depósito e demora para distribuir. Aí distribui errado, em vez de mandar 500 unidades para um hospital, manda 5 mil. E aí em certos lugares o remédio já chega vencido. O desperdício está embutido em muitas coisas.

Leia também: Será que a carreira pública está alinhada aos seus objetivos?

Então cortar custos não significa ameaçar programas sociais e políticas públicas?

Não, só pode ser melhorar política pública. Porque custo que você realiza para o bem, você pode até aumentar. Nas empresas é a mesma coisa. Por exemplo, você tem custo de marketing. Você não deve tirar. Porque se tirar, suas vendas caem. Aquilo é um custo bom.

No trabalho que fizemos para o estado do Rio de Janeiro em educação, a primeira coisa foi a redução de desperdício. Em um ano, só na secretaria de educação, tiramos R$ 170 milhões. Para onde foi esse dinheiro? Para os professores. Foram criados vários programinhas para melhorar a vida dos professores. R$ 170 milhões é muita grana, e era tudo dinheiro jogado fora. Tiramos esse dinheiro e não alterou em nada a vida da secretaria.

O senhor falou sobre a questão da autoestima dos funcionários. O que fazer para recuperar a autoestima de uma empresa envolvida num escândalo com o da Petrobras?

Prefiro não responder a essa pergunta. É um assunto que está quente, que está no domínio político, é um assunto sensível.

Só te digo uma coisa: tenho imenso respeito pela Petrobras, conheço várias pessoas lá, já prestei serviço lá nos últimos 30 anos e tenho muito orgulho. É uma empresa que montou um processo complexo, superou desafios. Eles encontraram 252 dificuldades e montaram 252 projetos, venceram todos. Chegaram a 1.500 metros de profundidade e passaram. Hoje estão no pré-sal, a 7 mil metros de profundidade.

É uma empresa maravilhosa. Aposto com você que tem gente que chora de raiva quando fica sabendo de um caso de corrupção. Porque as pessoas têm orgulho da empresa que trabalham. Tenho muitos amigos lá e me preocupo com eles, eles devem estar muito chateados com tudo o que está acontecendo. Isso não é bom para a empresa, não é bom para o país.

Leia também: “Para fazer a diferença no terceiro setor é necessário dialogar com políticas públicas’, diz Denis Mizne

O sonho de modernizar a gestão pública por meio da tecnologia da informação

Homem profissional com crachá

O setor público se transformou em um importante cliente do mercado de consultoria nas últimas décadas. O principal indicador disso talvez tenha sido a transferência da sede da gigante Booz Allen Hamilton para Washington D.C., capital norte-americana, em 1992, para ficar mais próxima de seu principal cliente: o governo federal. De sua receita anual de cerca de 5 bilhões de dólares, estima-se que 99% venha do setor público. Outras grandes consultorias como EY (Ernst & Young), McKinsey, Bain e Falconi também vêm ampliando seu portfólio no governo.

No Brasil, a Consultoria em Administração Municipal (Conam) dedica-se exclusivamente a atender organizações de diversas cidades, prestando seus serviços a prefeituras, câmaras de vereadores, autarquias, entre outros. Há 35 anos no mercado e com sede na capital paulista, atende quase uma centena de clientes espalhados por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, estado em que abriu recentemente uma filial.

A demanda pela ajuda desses consultores cresceu com duas leis recentes, que obrigaram a prefeitura a rever práticas: a Lei de Acesso à Informação, que regulamenta a disponibilização pública de dados para o cidadão, e a Lei de Responsabilidade Fiscal, que prevê maior controle nas contas públicas.

Leia também: Será que a carreira pública está alinhada aos seus objetivos?

História
Fabian Rodrigues Caetano, hoje diretor da Conam, viu de perto o desenvolvimento da empresa. Filho de um dos fundadores, cresceu bastante envolvido com o setor público. “Meu pai trabalhava na prefeitura, mas percebeu que, naquela época, ia ter dificuldades de crescer e adquirir novos conhecimentos. Foi aí que fundou a Conam e começou a trabalhar para, e não mais no setor público”, brinca.

“Quando eu era criança ele me levava às vezes às prefeituras. Foi aí que eu percebi que o servidor público é muito carente de capacitação, e essa possibilidade de ajudá-lo é o que mais me agrada no que eu faço”, conta Fabian, que formou-se em Tecnologia da Informação pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e desde então tem se focado no desenvolvimento de projetos envolvendo TI.

Ele aposta em um serviço completo, que dá conta das necessidades administrativas, jurídicas e tecnológicas dos clientes. “Não somos contratados por área, mas para dar consultoria como um todo”, esclarece. Isso explica em grande parte a composição variada da equipe: enquanto a maioria dos 170 funcionários são administradores ou advogados, também estão lá engenheiros, analistas de sistemas e programadores. Estes últimos dão conta do desenvolvimento de poderosos aplicativos de informática, um dos elementos chave na estratégia da consultoria.

Leia também: A missão de inovar e modernizar o setor público

Tecnologia
A cena folclórica do funcionário de repartição pública sentado atrás de um balcão de madeira, usando máquina de escrever e um carimbo de protocolo é algo que a Conam empenha-se em desconstruir. Há 20 anos a empresa começou a investir na área de tecnologia, e hoje desenvolve soluções tecnológicas próprias para otimizar procedimentos específicos do setor público.

Imagine a seguinte situação: determinada cidade precisa aumentar sua arrecadação. Os consultores podem sugerir, por exemplo, que se institua a nota fiscal eletrônica como forma de melhorar a fiscalização e diminuir a sonegação de impostos. Diante disso, a equipe jurídica auxilia na elaboração da lei que obrigará os estabelecimentos a utilizarem esse sistema. A equipe de tecnologia, por sua vez, implanta na prefeitura o programa que mais se adequa a essa necessidade e capacita os funcionários.

Atualmente, a Conam trabalha com um sistema próprio de notas fiscais na nuvem, o que possibilita maior agilidade nas emissões, acesso remoto, além de cruzamento de informações e insights estratégicos. “É possível saber, por exemplo, qual é o serviço mais ativo na região, e a partir daí buscar atrair empresas desse ramo”, explica Fabian, reforçando que os dados entregues sempre buscam auxiliar o gestor público em suas decisões.

Leia também: Conheça jovem de 26 anos que ocupa diretoria de órgão público

Perfil
O que o Estado espera das consultorias, muitas vezes, é uma transferência de expertise organizacional do setor privado para o setor público. Para Fabian, no entanto, ter alguma experiência em administração pública é um diferencial. Dos consultores, ele espera um conhecimento mais profundo de contabilidade, planejamento e planos de conta no setor público. Já em relação aos advogados, é necessário ter domínio de direito tributário, licitações, recursos humanos ou direito público. Para a equipe de tecnologia, não há demanda específica de especialização, mas afinidade com a área governamental será sempre bem-vinda.

Esta reportagem faz parte da seção Explore, que reúne uma série de conteúdos exclusivos sobre carreira. Nela, explicamos como funciona, como é na prática e como entrar em diversas indústrias e funções. Nosso objetivo é te dar algumas coordenadas para você ter uma ideia mais real do que vai encontrar no dia a dia de trabalho em diferentes setores e áreas de atuação.

Inspire-se para empreender com 18 ideias de negócio simples e bem-sucedidas

Profissionais com computadores em mesa de trabalho

Não existe fórmula secreta para ter sucesso com o próprio negócio. Mas existem algumas pistas. Boa parte dos negócios mais bem sucedidos costuma estar baseada em uma premissa: a simplicidade. A ideia simples, mas bem executada, pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso.

Conheça 18 casos de pequenas empresas que apostaram em ideias simples, mas descoladas e bem feitas, e estão crescendo:

 

Leia também: A ferramenta para tirar qualquer projeto do papel

 

#1 A Bela do Dia

No meio do concreto que cerca São Paulo, uma bicicleta, daquelas com cestinha, avança cheia de flores. A ideia partiu de uma dupla de amigas e a A Bela do Dia faz e entrega arranjos de flores pela cidade.

O meio de transporte ganhou pontos com a instalação de ciclofaixas na cidade e traz de volta um pouco da gentileza à cidade grande. Além de entregas especificas, a empresa trabalha com assinatura de flores. O pedido mínimo é de 30 reais.

#2 A Gathering of Stitches

Apps, smartphones, tecnologia. Na contramão do avanço dos aparelhos eletrônicos, uma nova leva de interessados em atividades manuais começa a surgir. São artistas ou amadores que gostam de pintar, costurar ou bordar que se reúnem no A Gathering of Stitches, espaço para atividades de artesanato nos Estados Unidos.

#3 ASAP54

Um nicho do mercado de apps é matar a curiosidade dos usuários. Já existem programas para descobrir até o nome de uma música que está tocando. Se a curiosidade está em uma peça de roupa, o problema está resolvido. Uma brasileira criou, em Londres, um app que identifica uma peça de roupas através da foto. O ASAP54 já recebeu 3,8 milhões de dólares em aportes de três investidores.

 

O que é liderança e por que ela é tão importante para uma carreira?

 

#4 ChocoVivo

A preocupação com a saúde fez muita gente abrir os olhos para processos mais artesanais e naturais de produção de comida. É o caso da ChocoVivo, que faz de barras a chocolate quente sem usar aditivos químico, leite em pó e outros componentes comuns aos produtos industrializados.

#5 Conceição Discos

Na frente, uma loja de discos de vinil, como antigamente. No fundo, mesas transformam o lugar em um dos mais falados dos últimos tempos em São Paulo. Pilotado pela chef Talitha Barros, o Conceição Discos é um misto de restaurante e café, que serve lanches rápidos e pratos no almoço, sem deixar de ser uma loja de discos.

Conceição Discos [reprodução]

#6 CustomMade

Quer um produto específico e não encontra pronto? A CustomMade reúne produtores de várias áreas que topam desenvolver um produto específico para cada cliente. De móveis a joias, os usuários conhecem os “fazedores” e encomendam o produto com as características que procuram.

#7 Glamsquad

Ter um maquiador ou cabeleireiro em casa costuma ser luxo de celebridades. A Glamsquad está mudando este cenário nos Estados Unidos, oferecendo serviços como cabelo e maquiagem em casa a preços mais acessíveis. Os agendamentos podem ser feitos com 90 minutos de antecedência, pelo aplicativo.

#8 Hampton Creek

A Hampton Creek ainda é uma pequena empresa, mas já movimentou o mercado. No ano passado, a companhia foi processada pela Unilever, nos Estados Unidos. O principal produto da Hampton Creek é um molho, tipo maionese, o Mayo, feito sem ovos.

A inovação incomodou a dona da Hellmann’s, que afirma que a empresa faz propaganda enganosa e promove concorrência desleal. Além do molho, a companhia faz cookies e tem investidores de peso, como Bill Gates, que já aportaram mais de 120 milhões de dólares no negócio.

#9 Instastore

O Instagram já ultrapassou a marca de 300 milhões de usuários. As fotos na rede social ganharam o mundo rapidamente e viraram moda. Para ganhar este mercado, a brasileira Instastore permite imprimir as imagens publicadas no Instagram e transformá-las em álbuns, posters ou ímãs.

Instastore [reprodução]

#10 Minipresso

A garrafinha da foto parece mais uma opção para armazenar café durante o dia. Mas a Minipresso, da Wacaco, tem um diferencial em relação a outras garrafas térmicas: ela é uma cafeteira portátil. Com cápsulas ou pó, é possível produzir a bebida na hora, pressionando várias vezes um botão.

Leia também: Veja as  ideias de negócio mais promissoras para 2015

#11 Moda Livre

Com casos cada vez mais comuns de condições degradantes de trabalho na produção de roupas, o consumo consciente virou moda e foi parar no smartphone. O app Moda Livre indica se determinada marca faz uso de métodos questionáveis de contratação de mão de obra. O app foi feito pela ONG Repórter Brasil, referência na defesa dos direitos humanos.

#12 Mollusk Surf Shop

Metade loja de itens esportivos, metade galeria de arte. Esta loja na Califórnia leva o surfe a sério e expõe e comercializa obras de arte inspiradas nas ondas, além de quase tudo que os surfistas precisam, de roupas a pranchas e acessórios. O negócio foi eleito um dos mais descolados de 2014, segundo o Business Insider.

#13 Na Garagem

A lanchonete Na Garagem conseguiu o que muitos empreendedores tentam: começar um negócio pequenino, dentro de uma garagem, e ter sucesso rapidamente. Com poucos lanches no cardápio, o local, em São Paulo, vive cheio de gente querendo provar os sanduiches, vendidos literalmente em uma garagem. A simplicidade, neste caso, foi o acerto do chef Gilson de Almeida.

#14 Postmates

O Postmates é uma plataforma de delivery que garante entrega de produtos no mesmo dia quando a remessa acontece em uma mesma cidade. Os entregadores ganham até 25 dólares por hora para fazer as entregas. Ideal para pequenos negócios e startups, o negócio já recebeu investimento de 23 milhões de dólares.

#15 Spoiler Shield

Para muitos fãs de séries e programas de TV, as redes sociais são perigosas. Os spoilers deixam muita gente de mau humor. Para acabar com isso, o app Spoiler Shield cria um filtro para dezenas de programas e evita que o usuário leia notícias sobre episódios que ainda não assistiu. Basta programar a rede social e o nome do programa para não correr nenhum risco.

#16 Tem Fila?

É fato: ninguém fica feliz em enfrentar filas. Pensando nisso, o app Tem Fila? mostra como está o tempo de espera em bancos e restaurantes próximos ao usuário. Assim, fica mais fácil programar o dia sem perder tempo. É um caso típico de negócio que pode resolver o problema de muita gente.

#17 The Green Microgym

A maioria das pessoas vai à academia para gastar energia. Um empreendedor americano, no entanto, pensou em como transformar essa energia em algo realmente útil. Com equipamentos específicos, a The Green Microgym usa o esforço do exercício para gerar energia. O resultado é uma academia que gasta até 85% menos eletricidade do que as convencionais.


The Green Microgym [reprodução]

#18 Unroll.me

Centenas de e-mails por dia inúteis e indesejados. Muita gente assina newsletters sem nem perceber e se incomoda com tanta propaganda no e-mail. A ferramenta Unroll.me facilita o cancelamento de várias listas ao mesmo tempo. A plataforma mostra os remetentes e o usuário decide se quer ou não continuar recebendo a propaganda.

 

Esta matéria foi originalmente publicada em Exame.com.

Leia