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Comece o ano atento às oportunidades de estágio e trainee!

Para quem mira uma vaga de trainee ou estágio, o início do ano é uma ótima época para conferir as oportunidades disponíveis! Confira a seguir 24 programas com inscrições abertas a partir de janeiro, em ordem crescente de término do prazo:

 

Aprenda a se preparar para processos seletivos de trainee, estágio e outros!

 

PwC – trainee

As áreas são auditoria, consultoria de negócios e consultoria tributária e societária. Alguns dos cursos demandados são administração, ciências atuariais, ciências contábeis e ciências econômicas, direito, estatística, física, gestão ambiental, matemática, relações internacionais, psicologia, entre vários outros, dependendo da área de atuação.

Salário: não informado

Inscrições: os prazos variam entre dezembro de 2014 e março de 2015 dependendo da cidade; as datas de acordo com cada localidade podem ser acessadas no site da empresa. São Paulo e Rio de Janeiro já recebem candidaturas. As inscrições podem ser feitas no site do programa.

 

KPMG – trainee

A KPMG International Case Competition (KICC) é uma competição de estudo de casos composta por jovens universitários e recém-formados de vários lugares do mundo.No Brasil, a empresa utiliza a competição como uma ferramenta de seleção de trainees para a prática de Advisory nos escritórios de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro RJ). Oportunidades para formados entre dezembro de 2012 e dezembro de 2016 nos cursos de administração, ciências atuariais, ciências contábeis, ciências econômicas, engenharia de produção, ciências da computação, sistemas da informação e equivalentes. Inglês avançado e disponibilidade para trabalho em São Paulo (SP) ou Rio de Janeiro (RJ) são requisitos.

Salário: não informado

Inscrições: até 5 de janeiro de 2015 pelo site da KPMG

 

Usina Batatais – trainee

Podem participar da seleção formados entre dezembro de 2012 e março de 2015 nos cursos de agronomia, engenharia agronômica, engenharia química, engenharia mecânica, administração, psicologia e pedagogia. Conhecimento avançado em informática e ao menos básico de inglês são requisitos para participar, assim como a residência em uma das cidades onde a Usina Batatais S/A Açúcar e Álcool tem unidades: Batatais (SP) e Lins (SP).

Salário: não informado

Inscrições: até 15 de janeiro pela página de trainees da empresa

 

Carioca Engenharia – trainee

Podem participar graduados entre dezembro de 2012 e dezembro de 2014 em engenharia civil e que tenha CREA ativo (até no máximo março de 2015). É preciso ter nível de inglês, no mínimo, intermediário e ter disponibilidade para trabalhar em obras de âmbito nacional (Brasil).

Salário: não informado

Inscrições: até 16 de janeiro por aqui

 

Cimento Tupi – estágio

Podem se candidatar estudantes de administração, ciências contábeis, economia, engenharias, matemática, química – bacharelado (a partir do penúltimo período) e tecnólogo em gestão ambiental. A conclusão da graduação deve estar prevista para o período entre dezembro de 2015 e dezembro de 2016. Selecionados devem ter disponibilidade para morar em Carandaí (MG), Cristiano Otoni (MG), Ressaquinha (MG), Barbacena (MG) ou Conselheiro Lafaiete (MG). Inglês intermediário é um requisito.

Salário: não informado

Inscrições:até 16 de janeiro por aqui

 

Noble Agri – trainee

O programa recruta profissionais formados entre dezembro de 2012 e dezembro de 2014. Interessa quem tem graduação em administração de empresas, ciências contábeis, comércio exterior, direito, economia, engenharias, recursos humanos e psicologia. É obrigatório ter disponibilidade de mudança para a região de São José do Rio Preto (SP), São Paulo (SP), Rondonópolis (MT) e Passo Fundo (RS). Inglês avançado é exigido para as vagas administrativas.

Salário: não informado

Inscrições: até 17 de janeiro por aqui

 

Sodexo – estágio

Podem se candidatar universitários de São Paulo dos cursos de administração, comunicação social, direito, economia, marketing, publicidade e propaganda. O local do estágio é Barueri (SP).

Salário: 1.094,86 reais para estudantes do 1º e 2º ano e 1.505,44 para estudantes do 3º, 4º e 5º ano.

Inscrições: até 17 de janeiro por aqui

 

Estácio – trainee

São 20 oportunidades para as unidades do Sudeste e do Nordeste. Podem se inscrever candidatos graduados a partir de dezembro de 2012 a dezembro de 2014, nos cursos: administração de empresas, ciências contábeis, ciências econômicas, ciências da computação, engenharia, marketing, comunicação social, sistemas de informação, direito, psicologia, pedagogia e cursos correlatos da graduação tecnológica. Os requisitos são: domínio de microinformática (Windows, Internet e pacote Office); conhecimento de inglês (nível intermediário É desejável que o candidato possua Coeficiente de Rendimento Geral mínimo de 7,0 no seu curso de formação.

Salário: não informado

Inscrições: até 18 de janeiro de 2015 por aqui

 

Samsung – trainee

São 19 oportunidades distribuídas entre as subsidiárias da Samsung no Brasil, Chile e México. A maior parte das vagas é para o escritório de São Paulo (SP), são 14 no total. Para participar do processo, o candidato deve ter concluído sua formação superior em qualquer curso universitário entre dezembro de 2010 e dezembro de 2014. É imprescindível inglês avançado e o idioma espanhol será considerado um diferencial.

Salário: não informado. A empresa oferece benefícios como seguro saúde, previdência privada e até dois salários (mensais) de bônus, por ano.

Inscrições: até 18 de janeiro por aqui

 

Croda – trainee

Podem participar candidatos formados entre 2013 e 2014 nos cursos de química, engenharia química, administração, ciências contábeis ou economia. Inglês avançado é um requisito e espanhol é desejável.Aprovados vão trabalhar em Campinas (SP) ou São Paulo (SP). Mais informações no site da Croda.

Salário: não informado

Inscrições: até 19 de janeiro por aqui

 

OdontoPrev – trainee

Podem participar universitários com graduação completa entre junho de 2012 e dezembro de 2014 nos cursos de administração, ciências atuariais, ciências contábeis, ciências econômicas, economia, engenharias, estatística, matemática, marketing, odontologia, relações internacionais, relações públicas e cursos correlacionados a TI.

Salário: não informado

Inscrições: até 20 de janeiro por aqui

 

Lafarge – estágio

O programa recruta estudantes das áreas de TI, recursos humanos, jurídico, marketing e supply chain. Há vagas no Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG). Para se candidatar, é necessário se formar até dezembro de 2016, além de ter inglês intermediário e conhecimentos em Pacote Office.

Salário: não informado

Inscrições: 23 de janeiro por aqui

 

Aprenda a se preparar para processos seletivos de trainee, estágio e outros!

 

Google – estágio

O programa Google Business Internship busca universitários que se formam em dezembro de 2015. A empresa oferece 26 vagas de estágio para atuar no seu escritório em São Paulo, em diversas áreas, como vendas, marketing e atendimento ao cliente.

Salário: não informado

Inscrições: até 15 de fevereiro pelo site da empresa

 

Hypermarcas – trainee

Podem participar recém-formados ou alunos que estejam cursando o último ano nos cursos de engenharia, administração, economia, marketing e áreas correlatas.

Salário: não informado

Inscrições: o ano todo por aqui

 

Nestlé – estágio

A empresa busca candidatos com formação prevista entre dezembro de 2015 e dezembro de 2016. São aceitos todos os cursos de graduação de acordo com o setor de atuação. Ter inglês no mínimo intermediário é pré-requisito.

Salário: não informado

Inscrições: o ano todo por aqui

 

Unicasa Móveis – trainee

Há vagas para formados entre 2009 e 2014 para atuar na área comercial da empresa. Também é importante ter disponibilidade para viagens constantes a trabalho. A turma de outubro já está fechada, mas quem cadastrar seu currículo agora poderá participar das seleções de 2015.

Salário: 3 mil reais

Inscrições: o ano pelo site da Unicasa

 

Deloitte – trainee

Para formados entre dezembro de 2011 e dezembro de 2014 nas áreas de Administração de Empresas, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Direito, Economia, Estatística, Relações Internacionais, Biologia, Engenharia (todas), Informática, Matemática, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Processamento de Dados, Análise de Sistemas e Física e correlatos. Há oportunidades também para alunos a partir do segundo ano da graduação.

Salário: não informado

Inscrições: o ano todo pelo site Seu Futuro na Deloitte

 

Gemalto – estágio

O programa de estágio é destinado a universitários de antepenúltimo, penúltimo e último ano de graduação dos seguintes cursos: administração, ciências da computação, comércio exterior, economia, engenharia da computação, engenharia elétrica, sistema da informação, marketing, psicologia, recursos humanos, relações internacionais e relações públicas. O programa tem duração de até dois anos e carga horária flexível entre 20 e 40 horas semanais.

Salário: não informado

Inscrições: o ano todo pelo site da Gemalto

 

P&G – estágio

Há 150 oportunidades em todo o país, incluindo São Paulo (SP), Manaus (AM), Rio de Janeiro e Queimados (RJ), , e as fábricas localizadas em Manaus, Rio de Janeiro e Queimados (RJ), Salvador, Via Anchieta, em São Paulo, e Louveira (SP). É necessário ter inglês fluente. Quem se candidata precisa se formar entre julho de 2015 e julho de 2016, nas áreas de marketing, vendas, tecnologia da informação, finanças e logística.

Salário: não informado

Inscrições: o ano todo pelo site da P&G

 

Ipiranga- estágio

Para se candidatar é preciso estar no penúltimo ou o último ano da graduação nas áreas de engenharias, administração, economia, contabilidade, direito, ciência da computação, química, comunicação social, propaganda e marketing, direito, psicologia, arquitetura, educação física e nutrição.Ao todo são 160 oportunidades e metade delas é para trabalhar no Rio de Janeiro.

Salário: entre 1000 reais e 1.300 reais

Inscrições: o ano todo pelo site Ipiranga

 

Itaú BBA – estágio

A empresa recruta estudantes com formação prevista entre dezembro de 2015 e julho de 2016. É exigido inglês avançado ou fluente, além de bons conhecimentos em Pacote Office. Os cursos mirados são administração de empresas, ciências contábeis, comunicação social, direito, economia, engenharia, física, estatística, marketing, matemática, pedagogia, propaganda, psicologia, publicidade e relações públicas.

Salário: 2 mil reais

Inscrições: o ano todo por aqui

 

Santander – estágio

As oportunidades são para estudantes de diversas áreas, tais como administração, ciências contábeis, comunicação social, marketing, psicologia e relações internacionais. É preciso se formar entre julho de 2015 e dezembro de 2016.

Salário: não informado

Inscrições: o ano todo por aqui

 

Citi – estágio

No programa de estágio da empresa, há vagas para estudantes de qualquer área com previsão de formatura entre julho de 2015 e dezembro de 2016. É preciso inglês a partir de nível intermediário e disponibilidade para estagiar em São Paulo (SP).

Salário: 1,6 mil reais

Inscrições: o ano todo por aqui

 

Henkel – estágio

Há vagas para trabalhar em três cidades do estado de São Paulo: Diadema, Itapevi e Jundiaí. Para se candidatar, é preciso estar entre o 2º e o penúltimo ano da graduação. A empresa busca estudantes de administração de empresas, ciências contábeis, direito, economia, engenharias, marketing, publicidade e propaganda, química e relações internacionais. Outro pré-requisito é ter inglês intermediário.

Salário: não informado

Inscrições: o ano todo pelo site da empresa

 

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‘A Liga nos permite descobrir por qual área profissional temos interesse’

Gabriel Vinholi

As Ligas Universitárias são muito tradicionais nas universidades do exterior, mas no Brasil, elas vêm ganhando espaço somente nos últimos anos. Reunindo estudantes de diversos cursos que se organizam para difundir assuntos que não são explorados na grade curricular e são de interesse comum, as Ligas têm como objetivo contribuir para a formação profissional dos alunos.

Em um primeiro momento, as Ligas Universitárias podem ser facilmente confundidas com as empresas juniores, mas a diferença é bem clara: enquanto a empresa júnior atua como uma espécie de consultoria, em que os estudantes colocam em prática a teoria aprendida em uma faculdade específica, a Liga Universitária apresenta temáticas multidisciplinares, que envolvem diferentes cursos, como empreendedorismo, por exemplo.

E foi justamente por essa área que o estudante do Bacharelado em Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do ABC, Gabriel Vinholi, se interessou. Em 2013, depois de ter contato com o Programa de Incubação de Ligas da Fundação Estudar, ele decidiu fundar a Liga Universitária de Empreendedorismo da Universidade Federal do ABC (LUE UFABC).

Assim que conheceu o programa, Gabriel não teve dúvidas e encarou o desafio de fundar uma Liga. Entre as suas principais motivações estavam contribuir para o desenvolvimento da sua universidade, deixando um legado de impacto para outros estudantes, e também desenvolver suas próprias habilidades: “Achei que a UFABC precisava de uma entidade para fomentar o tema empreendedorismo e permitir o desenvolvimento dos alunos nessa área. Além disso, seria uma boa oportunidade de desenvolvimento de soft skills – trabalho em equipe, liderança e capacidade de comunicação – e habilidades mais administrativas e gerenciais”, conta.

Ainda cursando a faculdade, Gabriel trabalhou na Endeavor e atualmente é estagiário da Fundação Estudar. Para ele, essas experiências profissionais surgiram e se tornaram realidade graças à Liga de Empreendedorismo que fundou. “Essa experiência me ensinou mais do que qualquer sala de aula. Tive a oportunidade de adquirir mais conhecimento sobre empreendedorismo, habilidades voltadas à gestão de projetos e de pessoas”, destaca.

Leia também: Ligas Universitárias promovem união do conhecimento com a prática

Como funciona a Liga
Os principais objetivos da LUE UFABC são capacitar os seus membros na área de empreendedorismo, tornando-os mais habilitados a empreender no futuro, divulgar a temática de empreendedorismo na universidade através de eventos e conectar pessoas interessadas no tema.

Para conseguir tudo isso, os alunos que fazem parte da Liga se reúnem periodicamente para discutir sobre o tema e organizar as atividades. “Participamos da Semana Global do Empreendedorismo realizando palestras, workshops e bate-papos sobre suas mais diversas frentes, como captação de recurso, metodologias para startups e empreendedorismo e universidade. O evento contou com mais de 400 pessoas e com palestrantes que eram empreendedores, CEOs, autores de livros e gestores públicos. Ele foi reconhecido como um dos maiores eventos da SGE Brasil completamente realizado por estudantes”, diz.

Entre as outras atividades desenvolvidas, Gabriel também destaca a facilitação do curso de formação de empreendedores de alto impacto, “Bota Pra Fazer”, da Endeavor; o Clube de Empreendedorismo, que permitia o encontro quinzenal dos membros para discussões mais profundas sobre temas ligados ao empreendedorismo; o apoio a pesquisas de alunos sobre o tema; e a organização de diversas outras palestras.

Para Gabriel, a participação nessas entidades ajuda a enriquecer o currículo, fornecendo uma experiência que deve ser um diferencial na hora de procurar o primeiro trabalho. “O mais importante, porém, é que ela permite que o estudante tenha contato com uma determinada área de trabalho antes de ingressar no mercado e descobrir se de fato se interessa por esse tipo de atividade”, reforça.

Leia também: Na Prática lança programa de relacionamento com organizações estudantis

Esta reportagem faz parte de uma série que o Na Prática organizou para ajudá-lo a conhecer diversas formas de aproveitar o período da faculdade ao máximo. Para conferir o especial completo, baixe o PDF abaixo:

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Ligas Universitárias: a união do conhecimento e da prática

Jovens posando para foto

As Ligas Universitárias têm como objetivo reunir estudantes interessados em desenvolver conhecimentos e atividades práticas focadas em um tema específico. Entre as temáticas mais comuns das ligas brasileiras estão, por exemplo, empreendedorismo e mercado financeiro. Na primeira edição do Programa de Incubação de Ligas Universitárias, realizado pela Fundação Estudar em 2013, 110 ligas iniciaram suas atividades, atingindo 65 universidades, em 19 estados diferentes.

O analista de Marketing e Redes da Fundação Estudar Fabiano Salgado acredita que o modelo baseado nos clubes de empreendedorismo dos EUA veio para ficar. “As Ligas são uma importante forma de os jovens universitários conseguirem juntar a teoria da sala de aula com o mercado de trabalho. Prevejo uma grande expansão do movimento e uma consolidação das ações, assim como já acontece em outras organizações estudantis, como Movimento Empresa Júnior e AIESEC”, comenta.

E é exatamente para auxiliar esse crescimento, por meio de suporte, acompanhamento e apoio, que a segunda edição do Programa de Incubação de Ligas acaba de ser lançado. “Queremos promover o conceito de Ligas Universitárias por todo o Brasil, apoiá-las em sua criação e desenvolvimento, e conectá-las com profissionais e organizações de suas áreas de atuação. Em 2015, pretendemos apoiar até 250 ligas, ajudando-as com treinamentos e materiais que auxiliem na estruturação e formação do grupo fundador e demais atividades que vai realizar”, conta.

Leia também: Na Prática lança Programa de Incubação de Ligas Universitárias 2015

Oportunidade única

O estudante de Administração de Empresas da Universidade de São Paulo (USP) Silvio Doria é chefe da diretoria da Liga de Mercado Financeiro da FEA/USP, que atualmente conta com 20 membros ativos e tem como principal objetivo aproximar esse assunto do aluno da graduação. Para ele, a experiência em uma Liga é uma ótima oportunidade para desenvolver habilidades interpessoais e o conhecimento técnico abordado. “As Ligas complementam o aprendizado das faculdades. É o lugar ideal para você aprofundar seus conhecimentos, conhecer gente nova que compartilha dos mesmos interesses que você e ganhar experiência ainda nos primeiros anos de faculdade”, diz.

Além de tudo o que aprendeu sobre o mercado financeiro, por meio dos cursos e palestras da Liga, Silvio também destaca o grande contato que teve com profissionais que atuam no mercado e o desenvolvimento de outras habilidades: “Networking é fundamental nessa área. Desenvolvi também minha comunicação efetiva, em virtude das reuniões que fazemos e da exposição de trabalhos para analistas do mercado.”

Leia também: “A Liga nos permite descobrir por qual área profissional temos interesse”

Conexão com a carreira

Segundo Silvio, os aprendizados sobre o mercado financeiro e as experiências práticas que tem vivenciado dentro da Liga estão diretamente conectados com o seu futuro profissional: ”Tive a oportunidade de conhecer como funciona o mercado financeiro em suas diversas áreas. Já fui a diversos bancos e instituições financeiras, e até entrevistei o presidente de um banco de investimento. A Liga me deu uma oportunidade incrível para treinar minhas habilidades interpessoais, ganhar conhecimento e, o mais importante, compartilhar o aprendizado adquirido”, diz.

A experiência que o universitário tem dentro de uma Liga Universitária é bem diferente da que costuma encontrar em outras organizações estudantis e, para Fabiano, da Fundação Estudar, é justamente por isso que ela se torna um grande diferencial na carreira. “Na Liga o jovem tem a oportunidade de desenvolver soluções, projetos e ações ligadas a uma trilha de carreira específica. Isso o faz entender na prática como funciona o mercado e acaba se aproximando de uma decisão mais assertiva de carreira”, finaliza.

Leia também: Na Prática lança programa de relacionamento com organizações estudantis

Esta reportagem faz parte de uma série que o Na Prática organizou para ajudá-lo a conhecer diversas formas de aproveitar o período da faculdade ao máximo. Para conferir o especial completo, baixe o PDF abaixo:

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‘No CHOICE, vi que é possível trabalhar com o que amo e sobreviver disso’

Fernando Granato

Formado em Engenharia Elétrica, Fernando Granato decidiu que sua carreira tomaria um rumo diferente do convencional. Atualmente, além de empreender na área de Educação, ele é pós-graduando em Economia Criativa e Colaborativa na ESPM e mestrando em Psicologia Cognitiva y Aprendizaje, pela FLACSO Buenos Aires y Universidad Autonoma Madrid.

Foi em 2012, quando participou do Programa de Embaixadores CHOICE, organizado pela Artemísia, que o seu caminho começou a ser trilhado. “Tive oportunidade de conhecer mais sobre negócios sociais durante a CHOICE Conference. Esse evento foi um divisor de águas para mim, saí de lá com a certeza de como iria empreender e que deveria entrar para o Movimento se quisesse aprender mais e conhecer pessoas que já estavam envolvidas”, conta. E foi isso que ele fez: durante dois anos participou ativamente do Movimento, atuando como Embaixador, mentor e membro da equipe.

A vivência permitiu que Fernando desenvolvesse competências fundamentais para a sua carreira como empreendedor e também acreditasse no poder dos negócios sociais. “Percebi que é possível criar um negócio de impacto, trabalhar com o que se ama e sobreviver disso. Vi que mesmo não sendo algo fácil, tampouco é impossível. Desenvolvi muito minhas habilidades de liderança, como facilitador e aprendi a ouvir ativamente”, diz.

Para Fernando, ter o seu próprio negócio sempre foi uma opção, mas foi dentro do Movimento CHOICE que ele teve a certeza de como iria empreender. “Antigamente minha visão ideal de mudar o mundo era montar um negócio tradicional e também uma ONG, assim, um daria dinheiro para o outro. Quando conheci os negócios sociais tive a certeza de que caminho iria seguir”, comenta.

Além de ter adquirido muitos conhecimentos sobre a área durante as suas experiências no CHOICE, Fernando também destaca a rede de pessoas a que teve acesso: “Elas foram essenciais para a abertura do meu negócio, inclusive, conheci o meu sócio dentro do Movimento”.

Leia também: Movimento CHOICE, um mergulho no mundo dos negócios sociais

Quíron – Educação para o Protagonismo
Há dois anos, junto com o seu sócio, ele começou a empreender. E da vontade de fazer a diferença no setor educacional, nasceu a Quíron, um negócio de impacto social que tem como objetivo transformar a qualidade do ensino na América Latina, ao oferecer uma educação complementar e participativa, formando pessoas protagonistas. “Atuamos principalmente em escolas públicas de Ensino Médio, levando uma formação focada em desenvolver o talento de cada jovem, abordando aulas que vão desde empreendedorismo social, design thinking, até autoconhecimento e política”, explica.

Com os bons resultados obtidos até agora, o modelo de negócio está em processo de expansão para outras regiões do país. “Estamos ajudando jovens a tirarem ideias do papel e desenvolvendo o ecossistema empreendedor e inovador dentro das escolas e comunidades. Temos casos de jovens com 15 anos escrevendo um livro de poesias e até mesmo criando um aplicativo que ajuda a localizar crianças de rua que foi premiado internacionalmente”, conta.

Antes pouco conhecido, o mundo dos negócios sociais vem ganhando cada vez mais relevância e atenção dos jovens. Para Fernando, muito dessa repercussão foi alcançada por meio das atividades desenvolvidas pelo Movimento CHOICE. “Cada vez mais universitários vêm enxergando o mercado de negócios sociais como uma oportunidade possível e muito interessante de se envolver. Em longo prazo, percebo que eles serão pioneiros de grandes histórias amanhã”, destaca. “Não se prenda a padrões ou preconceitos, existe um mundo de possibilidades esperando por você, basta começar!”

Leia também: Especialista aponta educação entre os negócios mais promissores para 2015

Esta reportagem faz parte de uma série que o Na Prática organizou para ajudá-lo a conhecer diversas formas de aproveitar o período da faculdade ao máximo. Para conferir o especial completo, baixe o PDF abaixo:

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Movimento CHOICE: um mergulho no mundo dos negócios sociais

Homem segurando placa escrito verdade

Você quer causar um impacto positivo na sociedade? Encontrar soluções viáveis e financeiramente rentáveis para resolver questões sociais ou ambientais? Trabalhar em negócios que transformem o Brasil? Então saiba que pode começar a se capacitar durante a faculdade.

O Movimento CHOICE, realizado pela Artemísia, oferece oportunidades para jovens universitários que querem aprender mais e se conectar com o campo dos negócios de impacto social. “Por meio de palestras e workshops práticos, esses jovens podem conhecer e se inspirar em casos reais de negócios de impacto social e até sair com suas próprias ideias”, conta o coordenador de Educação da Artemísia, Felipe Alves.

Todas as atividades realizadas no Movimento são organizadas pelo Embaixadores CHOICE, definidos por Felipe como “jovens com brilho nos olhos, inconformados com a realidade atual e apaixonados por negócios de impacto social”. Esses universitários passam por uma formação de liderança transformadora que os desafia a disseminar o conceito de negócios sociais por todo o Brasil. “Cada edição do programa dura um semestre letivo da faculdade. Nesse período, os jovens participam de uma formação presencial de três dias, aprendendo mais sobre empreendedorismo, pobreza, liderança e facilitação”, explica.

De volta à sua realidade local, os Embaixadores recebem desafios para complementar o aprendizado e cada um deles tem como objetivo final realizar palestras e workshops sobre negócios de impacto social, colocando tudo o que aprenderam em prática, disseminando o assunto e inspirando mais universitários.

Leia também: “No CHOICE, vi que é possível trabalhar com o que amo e sobreviver disso”

Relevância e desenvolvimento do movimento Choice

Segundo Felipe, em três anos e meio, foram mais de 600 Embaixadores CHOICE formados em 19 estados. Juntos, eles já mobilizaram mais de 60 mil jovens de todo o país por meio de palestras e workshops: “Além de muito conhecimento teórico e prático sobre negócios de impacto social, os participantes desenvolvem habilidades como liderança, autoconfiança, empatia, oratória, resiliência, trabalho em equipe e empreendedorismo”, comenta.

Além desse desenvolvimento que é mensurado por meio de avaliações, Felipe também acredita no impacto intangível causado pelo Programa: “Ele está relacionado ao empoderamento das pessoas que participam e também à ampliação de oportunidades de fazer novas escolhas. As pessoas saem dos workshops com a cabeça a mil e mudanças acontecem a partir dali.”

O estudante de Direito da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Celso Santos, participou da formação da primeira turma de Embaixadores CHOICE, em junho de 2011: “Vi na descrição do programa uma possibilidade de conhecer pessoas que tinham valores e objetivos parecidos com os meus e decidi participar. A experiência excedeu todas as minhas expectativas”, conta ele.

Entre as habilidades que desenvolveu com a experiência, Celso destaca o crescimento significativo do seu conhecimento sobre negócios sociais, além do aumento da sua capacidade enquanto articulador de redes, já que a participação no programa envolve contato com públicos e parceiros diversos e a realização de tarefas muito distintas.

Leia também: Confira as oportunidades de trabalho na Artemísia

Empreendedorismo social

Muitas portas se abrem para os universitários que se envolvem com o Movimento CHOICE. Ao entender como funciona o mundo dos negócios sociais, se conectar com outras pessoas e entrar em contato com um conteúdo inspirador, muitos acabam mergulhando de cabeça na área: “Alguns dos Embaixadores já começaram a empreender e estão trabalhando em seus negócios, muitos na área de Educação”, afirma.

“Como exemplo, temos a Marilia, empreendedora da Colibri – que muda a vida de artesãs em comunidades de Porto Alegre –, além do Daniel e do Fernando, da Quiron – que oferece uma educação diferenciada e empreendedora para jovens do Ensino Médio. Sabemos de diversos outros que estão começando, e isso nos deixa muito animados por aqui.”

Assim como Felipe, Celso também acredita que o empreendedorismo social tem ganhado espaço no Brasil: “Quando o CHOICE começou, com 50 jovens, pouca gente sabia o que era um negócio social ou sequer acreditava que era possível ganhar dinheiro e construir uma carreira a partir de uma ideia de transformação social. Hoje, quase não vejo mais essa mentalidade nas pessoas com quem converso: acho que elas entenderam que é possível conciliar rentabilidade e impacto social, e estão buscando meios de colocar em prática o que acreditam”, diz.

Leia também: Que tipo de empreendedor você é? Faça o teste!

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‘Como empresária júnior, me preparei para os desafios do mercado de trabalho’

Ana Paula Pereira

De trainee da empresa júnior de Engenharia de Produção (EJEP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) a presidente da Brasil Júnior, órgão que representa as empresas juniores em nível nacional, Ana Paula Pereira construiu uma carreira de cinco anos e muitas conquistas no Movimento Empresa Júnior. “Na EJEP, fui gerente, diretora de RH e presidente. Durante a minha gestão como presidente da empresa júnior, fui conselheira da Federação Estadual de Empresas Juniores de Santa Catarina (FEJESC). Já na Brasil Júnior, trabalhei como embaixadora na França, assessora da coordenadoria de informação e presidente”, conta.

Graduada em Engenharia de Produção Mecânica, atualmente ela trabalha como consultora associada na Bain & Company, uma empresa global de consultoria estratégica. “Se não fosse o MEJ, talvez ainda nem conhecesse a Bain, pois o primeiro contato que tive com ela foi no Encontro Nacional de Empresas Juniores de que participei. Além disso, enquanto presidente da Brasil Júnior fui responsável pelo gerenciamento da parceria que tínhamos e pude conhecer muito melhor a dinâmica do trabalho de consultoria, pela qual me encantei”, diz.

Antes mesmo de começar as aulas na UFSC, Ana Paula já tinha ouvido falar que a empresa júnior era uma boa oportunidade de desenvolvimento. Mas foi vendo o entusiasmo dos membros do Movimento que ela decidiu fazer o processo seletivo. “Queria ver o que tinha de tão interessante, e foi uma das decisões mais importantes da minha vida”, destaca.

Foi em 2012, quando presidiu a Brasil Júnior, que Ana Paula alcançou o ápice da sua carreira no MEJ. Durante o ano, ela liderou mais de 7000 estudantes universitários de 70 instituições de ensino de todo o Brasil. Além disso, a equipe direta da Brasil Júnior contava com aproximadamente 60 pessoas, entre diretores, coordenadores e assessores. “Conheci mais sobre gestão, estratégia e engenharia de produção. Desenvolvi competências de comunicação e relacionamento interpessoal, e aprendi muito sobre mim mesma, minhas capacidades e interesses, o que tem ajudado muito no caminho que tenho percorrido desde então”, diz.

Leia também: Por que você deve se tornar um empresário júnior

Conexão com a carreira
Além de ter conhecido e se aproximado da empresa que trabalha atualmente durante o tempo em que passou no MEJ, Ana Paula acredita que as experiências que teve no Movimento estão muito conectadas com o rumo que a sua carreira profissional tomou. “Elas me permitiram não somente me preparar para os desafios atuais do trabalho, como conhecer as diversas oportunidades existentes. Com isso, consegui direcionar a minha carreira para o que gostaria de construir profissionalmente. O MEJ foi o principal responsável pela minha formação e pelo que estou construindo”, explica.

Segundo ela, o Movimento proporciona aos estudantes uma vivência prática da vida profissional, o que os prepara para encarar os desafios da carreira e se torna um diferencial na visão dos recrutadores. Mas, para que os jovens aproveitem a oportunidade por inteiro, é preciso proatividade e comprometimento, porque o desenvolvimento não acontece de forma passiva. “É a dedicação e o envolvimento de cada um que faz com que se desenvolvam em maior ou menor grau.”

Agora no mercado de trabalho, ela diz que enxerga nos empresários juniores uma grande fonte de profissionais competentes. “Quero continuar próxima deles para atrair mais e melhores talentos para nos ajudar na desafiadora missão de criar alto valor para nossos clientes na Bain”, diz. “Pode parecer um sacrifício trocar algumas horas a mais de sono ou descanso por atividades extracurriculares durante a faculdade, mas o resultado é recompensador e se refletirá em todas as próximas fases de sua carreira”, conclui.

Leia também: Como entrar na consultoria Bain&Company

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Por que você deve se tornar um empresário júnior

Jovens olhando para o computador

O Movimento Empresa Júnior é o maior do mundo quando se trata da formação de empreendedores. De acordo com o último Censo realizado pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores, a Brasil Júnior, só em 2013 foram criadas mais de 29 empresas juniores, que se juntaram a uma rede que já conta com 250 escritórios confederados. Espalhados por todo o Brasil e com mais de 8 mil membros, eles contam com o suporte de Federações regionais, que trabalham para organizar e potencializar a força do Movimento. Em comum, todos dividem a missão de “formar, por meio da vivência empresarial, empreendedores comprometidos e capazes de transformar o Brasil”.

Para o vice-presidente da Brasil Júnior, Pedro Nascimento, as oportunidades oferecidas pelo MEJ acabam sendo um grande diferencial. “Milhares de jovens têm a oportunidade de se conhecer melhor, aprender a liderar, desenvolver competências profissionais e pessoais, além de executar projetos de relevância para a sociedade”, comenta. Entre as habilidades desenvolvidas por meio das experiências de gestão e trabalho em equipe, Pedro destaca a inteligência emocional, a postura empreendedora, o pensamento inovador, o senso de responsabilidade e crítico, além das habilidades técnicas e relativas ao curso de graduação do empresário júnior.

A vivência em uma empresa júnior permite que os estudantes aprendam ainda na graduação a liderar equipes, executar projetos e entregar resultados. Tudo isso acaba deixando os jovens prontos para entrar no mercado de trabalho de forma muito mais madura. “Algumas das maiores empresas do Brasil investem no Movimento Empresa Júnior e parte delas já realiza processos seletivos específicos para empresários juniores”, diz Pedro, que ressalta que oportunidades como essa, além de serem excelentes para o empresário júnior também são muito boas para a empresa parceira, que recruta um profissional já capacitado e de alto potencial. Entre os parceiros do MEJ estão grandes organizações, como Itaú, Ambev e Falconi.

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Experiências práticas

A aluna de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Viçosa, Maise Chaves, foi membro da empresa júnior de seu curso, a Soluções Consultoria, entre agosto de 2012 e julho de 2014. Nesse período, ela foi gerente de Gestão de Pessoas e Presidente. “Sinto que estou preparada para um processo seletivo, tenho boas experiências para serem compartilhadas”, conta.

Entre elas, Maise destaca o convívio com pessoas de perfis muito diferentes, o relacionamento com parceiros e a execução de projetos na área de engenharia de produção: “Em um ambiente de faculdade não teria melhor oportunidade para sair da minha zona de conforto. Em grupos de trabalhos acadêmicos, normalmente, escolhemos pessoas com as quais já temos convivência e afinidade. Na empresa júnior, porém, pude conviver com alunos de diferentes períodos e cursos, conhecer pessoas inspiradoras e aumentar muito minha rede de contatos. Precisei liderar discussões e aprendi durante a gestão torná-las objetivas, sem deixar de escutar todos os membros. Além de tudo, desenvolvi a habilidade de conversar e negociar com clientes”, diz.

Um dos grandes atrativos do trabalho em uma empresa júnior é que nela, o ambiente encontrado pelos estudantes se assemelha muito ao que vão encarar no mercado de trabalho. “Podemos antecipar a vivência de algumas situações comuns no ambiente profissional em que atuaremos depois de formados. Temos a oportunidade de descobrir ainda na faculdade nossos pontos fortes e quais podem ser melhorados, trabalhando para desenvolvê-los o mais rápido possível”, comenta.

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Esta reportagem faz parte de uma série que o Na Prática organizou para ajudá-lo a conhecer diversas formas de aproveitar o período da faculdade ao máximo. Para conferir o especial completo, baixe o PDF abaixo:

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Sete conselhos de grandes líderes para você terminar 2014 mais focado e inspirado

Jorge Paulo Lemann

Desde setembro de 2013, o Na Prática entrevista uma série de profissionais de destaque em sua área de atuação para falar sobre carreira a jovens que ainda estão no início da sua trajetória.

Com o fim do ano se aproximando, resolvemos selecionar alguns conselhos e dicas de nomes como Jorge Paulo Lemann e Sofia Esteves para você, leitor, começar 2015 mais focado e inspirado.

Eles falaram de autoconhecimento, ousadia, disciplina, propósito e sonho grande. Dá só uma olhada:

Sofia Esteves, fundadora do Grupo DMRH e da Cia de Talentos

“Autoconhecimento é o mais importante para tomadas de decisão.”

Assista ao bate-papo na íntegra com Esteves

Jorge Paulo Lemann, o maior empresário do Brasil

“A única maneira de encontrar seu caminho é fazendo, testando.”

Assista ao bate-papo na íntegra com Lemann

Bernardo Hees, presidente da Heinz

“Qualquer pessoa que trabalhe duro e que tenha ética vai fazer coisas legais na sua vida.”

Assista ao bate-papo na íntegra com Hees

Luciano Coutinho, presidente do BNDES

“Disciplina e dedicação são essenciais. Quem trabalha pouco e não tem atenção ao que faz não vai muito longe.”

Assista ao bate-papo na íntegra com Coutinho

Sandro Bassili, VP de Gente e Gestão da Ambev

“Na faculdade, produza muito, se divirta muito e não abra mão dos seus sonhos.”

Assista ao bate-papo na íntegra com Bassili

Laércio Cosentino, CEO-fundador da TOTVS

“O sonho grande é aquele sonho que nunca acaba.”

Assista ao bate-papo na íntegra com Cosentino

Alessandro Carlucci, então presidente da Natura

“Não abra mão dos seus propósitos. Fazer algo com que você não tem aderência é inadmissível.”

Assista ao bate-papo na íntegra com Carlucci

‘A AIESEC me ensinou a unir autoconhecimento e coragem’

Homem segurando criança

Leonardo Silveira, 25 anos, não se cansa de buscar novas formas de se desenvolver. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora, ele atualmente é pós-graduando em Filosofia pela Faculdade Estácio de Sá, cursa um mestrado em Liderança no Institute of Education, em Londres, e empreende na área de Educação Superior. E toda essa história começou a ser desenhada em 2008, quando ele conheceu a AIESEC.

Membro da organização entre 2008 e 2014, Leonardo aproveitou todas as oportunidades que apareceram no caminho: assumiu cargos de liderança no seu comitê local, em Juiz de Fora, fez três intercâmbios e, entre julho de 2012 e 2013, foi o presidente da AIESEC no Brasil, liderando um corpo executivo com 18 diretores e uma rede com mais de 5 mil voluntários. “Representar um país e milhares de jovens é uma grande responsabilidade. A experiência me ensinou a ter mais clareza nas minhas escolhas de carreira, unindo autoconhecimento e coragem.”

Durante os anos que passou na organização, Leonardo conheceu mais de 20 países. As viagens internacionais eram comuns na agenda e se dividiam entre conferências, que reúnem membros dos mais de 100 escritórios ao redor do mundo, e convites para participar de eventos internacionais sobre liderança jovem.

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Intercâmbios de impacto
No final da sua experiência como presidente da AIESEC em Juiz de Fora, em 2011, Leonardo decidiu sair da sua zona de conforto e foi fazer dois intercâmbios sociais na Ásia. No primeiro, em Bangladesh, morou em Daca e teve a oportunidade de trabalhar no Grameen Bank, fundado por Muhammad Yunus – ganhador do Nobel da Paz em 2006. “Por dois meses, eu fui o responsável por pesquisar, visitar e compreender a estrutura do Grameen Bank, que engloba mais de 30 organizações”, diz.

De Bangladesh, Leonardo foi direto para a Indonésia, onde viveu por mais dois meses em Bandung e trabalhou na USB Business School, dando aulas sobre empreendedorismo brasileiro e apoiando jovens no processo de estabelecimento e idealização de seus negócios: “A Indonésia é um país muçulmano – mais de 90% da população segue o Islamismo. Revi meus conceitos sobre a religião e seus seguidores e aprendi muito com um povo que tem repertório completamente diferente do meu.”

Já no final de 2013, depois de sua gestão como Presidente da AEISEC no Brasil, ele resolveu realizar outro intercâmbio, desta vez no Camboja, na cidade de Phnom Penh, trabalhando no setor em que empreende atualmente: “Por seis meses fui diretor da Brilliance International School, minha primeira experiência diretamente relacionada com Educação. Foi muito bom trabalhar e aprender a lidar com crianças, criar sensibilidade e empatia, além de ter uma posição de alta responsabilidade que me ajudou muito a compreender como funciona o sistema”, explica.

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A AIESEC e o empreendedorismo
Para Leonardo, a decisão de empreender surgiu da coragem e da rede de contatos adquirida durante o longo período que passou na AIESEC: “Ao terminar minha experiência, tinha claro que gostaria de trabalhar com Educação Superior. Acredito que as competências que aprendi na organização são tão importantes para a minha carreira quanto a parte técnica que aprendi na faculdade. Por isso, gostaria de trazer essa nova perspectiva do papel da universidade no desenvolvimento do potencial de liderança de seus alunos.”

Foi com o objetivo de atuar como um facilitador para que os estudantes encontrem seu propósito individual e consigam trabalhar de maneira eficiente para uma sociedade melhor, que a Jovem Delta foi criada. Segundo Leonardo, a atuação da empresa vai acontecer em várias frentes: desde produção de conteúdo até a implementação de projetos customizados para melhoria de universidades: “Nossa ambição é impactar mais de 5 milhões de jovens nos primeiros cinco anos da empresa,” diz.

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AIESEC: desenvolvendo liderança por meio de intercâmbios

Jovens da AIESEC

Mais de 85 mil membros voluntários ao redor do mundo e 20 mil intercâmbios realizados por escritórios espalhados em 124 países: esses são os números globais da AIESEC, reconhecida pela Unesco como a maior organização estudantil do mundo. No Brasil, ela está presente em 77 cidades e possui mais de 3 mil membros. “Oferecemos oportunidades de desenvolvimento a partir de intercâmbios profissionais, sociais e trabalho voluntário, num ambiente global de suporte e aprendizado”, explica a diretora de Relações Públicas da AIESEC no Brasil, Luciana Ambrozi.

Para participar da AIESEC, o jovem precisa ter entre 18 e 30 anos, ser universitário em qualquer nível ou recém-graduado há até dois anos e ter inglês ou espanhol básico. Qualquer pessoa que atenda os pré-requisitos pode procurar a organização para fazer um dos dois tipos de intercâmbio oferecidos: o Cidadão Global – um programa de trabalho voluntário, no qual o jovem viaja para participar de um projeto social – ou o Talentos Globais, em que o jovem faz um estágio internacional dentro do seu campo de formação com supervisão profissional. “Trabalhamos atualmente com as áreas de gestão – cujo principal destino é a Índia – e Educação – que tem como destinos principais a América Latina e o Leste Europeu.”

Além de participar dos programas de intercâmbio, o estudante pode atuar como voluntário em um dos departamentos dos escritórios locais, nas áreas de marketing, finanças, gestão de talentos ou operações. “À medida que forem ganhando experiência, os membros podem assumir cargos de gestão de projetos e diretoria local”, diz Luciana. Todas as formas de contato com a organização permitem que o jovem melhore seu autoconhecimento, sensibilidade cultural e inteligência emocional. “Também desenvolvemos orientação para resultados e capacidade de gestão de projetos e pessoas. Trabalhamos em torno de um objetivo comum, com valores claros, consciência global e socialmente responsável.”

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Experiência em projetos com intercâmbios

A estudante de Relações Internacionais na UNESP – Franca Rafaella Apuzzo entrou na AIESEC em 2009. “Desde a primeira vez que ouvi falar da organização quis fazer parte, principalmente porque sempre tive vontade de fazer intercâmbio. Também estava interessada em adquirir experiências práticas, porque sentia falta disso na minha formação acadêmica”, conta.

Por dois anos consecutivos, ela fez parte do Corpo de Liderança da AIESEC em Franca. “Tive a experiência de liderar mais de 100 membros, além de duas unidades externas em cidades próximas e do corpo executivo formado por oito diretores. Eu era a responsável final pela elaboração e acompanhamento do planejamento estratégico e operacional de todos os nossos projetos.”

No final da sua gestão, Rafaella decidiu que era hora de fazer um antigo sonho virar realidade: em janeiro de 2013, embarcou para a Sérvia para fazer um intercâmbio voluntário de três meses. Por meio do programa Cidadão Global, participou de um projeto social em uma ONG chamada Nurdor, que fica na capital Belgrado e auxilia famílias de crianças com câncer. Sua atividade principal era visitá-las para fazer atividades recreativas.

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Talentos Globais da AIESEC

Ela gostou tanto da experiência que, quando voltou ao Brasil, decidiu que era hora de fazer um novo intercâmbio. Dessa vez, pelo programa Talentos Globais. Embarcou para a Hungria em novembro de 2013 para estagiar no time de recrutamento da multinacional Tata. A princípio, Rafaella ficaria em Budapeste por um ano, mas acabou sendo contratada e atualmente ocupa o cargo de especialista em Recrutamento, tornando-se a responsável pelo processo seletivo de uma das quatro subdivisões da Tata em Budapeste.

Os dois intercâmbios lhe trouxeram novas perspectivas e sensibilidade cultural. “Vejo meu país hoje de outra forma: ao mesmo tempo que valorizo mais seu potencial, também critico os pontos que devem mudar. Aprendi a lidar com perfis completamente diversos e culturas totalmente diferentes. E percebi que tudo se adapta, de uma forma ou de outra.”

Leia também: Por que vale a pena ir além da sala de aula

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Por que vale a pena ir além da sala de aula?

Os jovens que conseguem equilibrar o desenvolvimento das suas competências técnicas e teóricas, as chamadas hard skills, com o crescimento de habilidades mais sutis e relacionadas com aspectos da personalidade, conhecidas como soft skills, saem na frente tanto na hora de escolher um lugar para trabalhar, quanto de ser selecionado para uma vaga.

“A faculdade é essencial para o aluno aprender as hard skills, mas qualquer estudante que faça um estágio percebe que há uma distância muito grande entre teoria e prática. As experiências extraclasse são uma forma de o jovem desenvolver as soft skills antes de entrar no mercado de trabalho, se preparando melhor para os desafios que enfrentará como profissional”, afirma a psicóloga Isadora Morais.

Além disso, essas experiências servem ainda como uma forma de o estudante avaliar o que aprendeu em seu curso e testar os conhecimentos na prática. Entre as soft skills desenvolvidas fora da sala de aula, Isadora cita comunicação, flexibilidade e habilidade de influenciar outras pessoas.

Ela destaca ainda que as atividades extracurriculares não só se tornaram um diferencial nos processos seletivos, mas também fazem com que o próprio estudante ganhe experiências de vida, crie seu networking profissional, teste suas habilidades e treine novas.

“Um candidato sem experiências práticas terá mais dificuldades em conseguir uma vaga na sua área de atuação, ainda mais se estiver concorrendo com pessoas que já saíram da faculdade com um currículo recheado de experiências e de estágios”, diz. “Além disso, como o estudante ainda está se desenvolvendo e conhecendo as possibilidades de carreira, é uma chance de ele entender melhor do que gosta mais e qual trabalho combina com seu perfil”, completa.

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Aproveitando as oportunidades
Para se preparar melhor para o mercado de trabalho, o estudante de Engenharia da Computação da Universidade Federal de Itajubá, Luiz Paulo Brandão, decidiu aproveitar todas as oportunidades que aparecessem durante a faculdade.

Ele foi membro voluntário da AIESEC, fez um intercâmbio social no Marrocos, monitor da disciplina “Técnicas de Programação e Estruturas de Dados” e bolsista do Programa Ciência Sem Fronteiras, pelo qual estudou um ano na Iowa State University, nos Estados Unidos.

Tantas experiências fizeram com que Luiz desenvolvesse uma série de competências, como pensamento analítico, orientação para resultados, agilidade na resolução de problemas, trabalho em equipe e comunicação efetiva.

“Cada coisa que vivi na graduação contribuiu de uma maneira para a minha formação, pois, além aplicar conhecimentos adquiridos na sala de aula, pude estar em contato com assuntos que fugiam ao meu curso. Além do desenvolvimento profissional, elas me proporcionaram momentos de reflexão essenciais para meu crescimento como pessoa”, conta.

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Especial Na Prática: saiba como aproveitar a faculdade ao máximo

Jovens sorrindo olhando para papéis

Parece clichê, mas é a mais pura verdade: aproveitar a faculdade para também adquirir experiências práticas e se envolver em atividades extraclasse não é mais uma opção para quem quer se destacar no mercado de trabalho e seus concorridos processos seletivos.

Se na época dos nossos pais ter o diploma de um curso de graduação era sinônimo de conseguir um bom emprego, agora as exigências são muito maiores. E, para corresponder às expectativas do mercado, é preciso tornar o período de estudante o mais proveitoso possível.

Como aproveitar a faculdade ao máximo

Os alunos que se engajam em atividades extracurriculares costumam escolher melhor onde trabalhar, além de serem valorizados pelos recrutadores, pois passam a ideia de que são mais comprometidos, proativos e autônomos do que os que não saíram da sala de aula.

Para te ajudar a mergulhar no infinito de possibilidades extraclasse, vamos te apresentar o perfil de organizações estudantis como AIESEC, CHOICE, MEJ, Ligas, Enactus e Rotaract, além de histórias de pessoas que passaram por elas e chegaram muito longe. Confira o especial:

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