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‘Educação é campo fértil para quem gosta de inovação’, diz diretora acadêmica da Kroton

mulher trabalhando com computador na cama

Formada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), a paulistana Camila Cardoso, de 29 anos, sempre quis atuar na área de consultoria estratégica. Trabalhou por sete anos na Bain & Company, uma das líderes mundiais em consultoria de negócios. Como consultora, atendeu a vários setores (finanças, varejo, e-commerce, dentre outros), e teve a oportunidade de morar nos Estados Unidos, Chile e Canadá. A certa altura da carreira, começou a ficar insatisfeita com a pura visão de negócios – matéria bruta do trabalho do consultor. Sentia necessidade de estar mais próxima da geração de desenvolvimento econômico-social a partir de sua atuação profissional direta.

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Em 2011, ainda na Bain, chegou a experimentar a atuação numa ONG, em Moçambique, durante um externship de três meses, quando elaborou o plano de negócios para uma associação de avicultores. Mas, mesmo atuando por uma causa, não foi possível vislumbrar os resultados que queria. “Entendi que aquele também não era meu caminho quando percebi que todo o esforço de visitar as granjas, planilhar o quanto cada frango comia, e montar o business plan não traria mudanças concretas porque não existia um foco em resultados por parte de toda a equipe”, conta.

Dois anos depois dessa experiência, numa conversa informal com um colega, Camila soube que a Kroton Educacional, uma das maiores instituições de ensino do mundo e a maior empresa privada de educação no Brasil – com clientela de 1 milhão de estudantes –  estava com ambições de oferecer serviços ao Pronatec, programa do governo federal de acesso ao ensino técnico e que acabara de abrir-se ao mercado do ensino superior privado.

Conseguiu, então, fazer a transição que tanto buscava, oferecendo sua visão de negócios num ramo de atividade com impacto social. “Entrei muito empolgada para criar os cursos para o Pronatec dentro da Kroton. Eu mesma tive formação técnica, antes da faculdade, e acredito muito na necessidade do ensino profissionalizante para o Brasil”, diz.

Camila conta que programa foi construído do zero e ela se sentiu atuando numa startup, mesmo que dentro de um grupo empresarial grandioso. “Entrei para criar um produto totalmente novo, sem saber que cursos seriam oferecidos, a que preço, em quais unidades de ensino, para quantos alunos e com que material didático”, conta.

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Recentemente, assumiu a diretoria acadêmica da empresa, tornando-se responsável por gerenciar a produção de todo o material didático digital e impresso utilizado pelos alunos da Kroton e fornecer material de apoio aos professores da rede. Ela está animada com a nova função, cujo desafio maior é colaborar para tornar as formas de ensino-aprendizagem mais eficientes e adequadas aos novos perfis de estudantes.

“Para quem gosta de inovação, o mundo da educação é um campo fértil e que está passando por uma mudança grande. Tenho certeza de que o meu sobrinho de seis anos da idade não vai aprender como eu aprendi, essencialmente com aula expositiva dentro de uma sala. Isso já começa a valer para os estudantes que atendemos hoje e nos obriga, diariamente, a pensar em novas formas de ensinar”.

Quando questionada sobre como será a educação no futuro, Camila responde: “Ninguém sabe. Não existe um caminho pronto, até porque temos que preparar os alunos para problemas que ainda não existem. Mas creio que o modo de ensinar, no futuro, vai estar muito ligado a questões como interatividade, quebras no tempo de aprendizagem, espaços fora da sala de aula, recursos do audiovisual, internet, simuladores e materiais didáticos que tragam sempre provocações a reflexões”.

Assista ao bate-papo do Na Prática com Rodrigo Galindo, CEO da Kroton 

Camila Cardoso participou do Imersão Educação, programa de preparação e decisão de carreira promovido pelo Na Prática. Quer conhecer melhor as oportunidades de carreira no mercado de educação que transforma o Brasil? Saiba mais aqui

 

Como um nadador se encontrou no programa de estágio da Heinz

embalagem de Ketchup Heinz

Quando se candidatou para o programa de estágio da Heinz, no ano passado, Luis Fernando Freitas tinha uma grade horária bastante puxada na Universidade de São Paulo (USP), onde cursa Engenharia de Produção no campus de São Carlos. Isso, no entanto, não impediu que ele alcançasse o sonho de trabalhar na tradicional empresa do setor alimentício.

Assista ao bate-papo do Na Prática com Bernardo Hees, CEO da Heinz

Meritocracia Atleta e praticante de natação desde cedo, ele encontrou na Heinz o mesmo ambiente meritocrático que estava acostumado a ver no mundo dos esportes. “Na natação a gente treina e colhe os frutos do nosso treinamento, e aqui no trabalho é a mesma coisa: a gente executa um bom trabalho todo dia para colher os melhores resultados explica. “É essa visão que seleciona os melhores e faz da Heinz o ambiente ideal para quem é bom e quer ser reconhecido pelo seu trabalho”.

Além das tarefas da área, cada estagiário também precisa desenvolver um projeto de melhoria para a empresa. Ao final do semestre, todos os estagiários apresentam seus projetos para os diretores e para o presidente da Heinz para América Latina. “O melhor projeto rende ao estagiário um passaporte especial, que leva ele direto para a última etapa do processo de trainee do ano em que ele se formar”, explica Marcelo Faria, diretor de Recursos Humanos.

Hoje, Luis Fernando trabalha na área de Working Capital (Capital de Giro) da Heinz. Entre suas tarefas, está mapear e automatizar processos, realizar um report diário de contas a receber, e fazer o acompanhamento diário de problemas logísticos. Seu projeto pessoal envolve o desenvolvimento de uma ferramenta de cobrança automática para a toda carteira da empresa.

Leia também: Por dentro do trabalho na área de finanças da Heinz

Luis Fernando Freitas [acervo pessoal]

Agilidade Outra semelhança com a sua vida de atleta é a velocidade dos processos na empresa, já que Luis Fernando treinava para cumprir provas de curta distância no menor tempo possível. “A velocidade como tudo gira, como as informações circulam e como as pessoas interagem, tudo isso é fantástico e faz a gente aprender muito em muito pouco tempo”, conta o estagiário. “Eu me sinto em casa com esse ritmo de trabalho”, conclui.

Para ele, grande parte dessa agilidade vêm da filosofia open office da empresa: não existem paredes entre as mesas ou salas privativas, nem mesmo para os diretores. “Você levanta da sua cadeira e na mesa ao lado tá o pessoal do comercial, da logística, e você pode discutir com eles o que quiser. Não ter essa barreira física entre os departamentos facilita muito a comunicação”, explica Luis.

Outro fator que contribui para esse ambiente ágil é a tal ‘visão de dono’, outro valor bastante importante para a empresa. “Quando as pessoas compartilham da mesma visão, que é a visão de dono do negócio, todo mundo quer melhorar os processos, quer ver as coisas andarem. Essa é uma postura que faz a máquina girar, faz a empresa andar”, ele explica, concluindo com um mantra da companhia: “Aqui na Heinz ninguém aceita ser bom, a gente quer ser sempre o melhor”.

O programa de estágio da Heinz está com inscrições abertas até o dia 31 de maio. As vagas são para São Paulo, Goiás e Paraná, e podem participar estudantes de todos os cursos de graduação. Inscreva-se aqui.

Especial Na Prática: tudo sobre mercado financeiro – parte 1

homens trabalhando na bolsa de valores

O mercado financeiro existe para conectar as pessoas que têm dinheiro com as pessoas que precisam de dinheiro. Parece simples, mas a necessidade das pessoas e empresas por esse serviço deu origem a uma indústria gigantesca. Quem faz o trabalho de intermediário são os bancos, e os responsáveis por cuidar da saúde do sistema financeiro são instituições públicas – no Brasil, o Ministério da Fazenda e o Banco Central no Brasil.

Você sonha em trabalhar no mercado financeiro e quer saber mais sobre essa carreira? Não tem certeza se a área é para você, e gostaria de entender melhor o perfil profissional? Preparamos um Especial com todas essas informações, para te ajudar a tomar a melhor decisão profissional!

Descubra mitos e verdades sobre o mercado financeiro

É inegável que ao pensar em mercado financeiro a imagem que vem a cabeça de muitas pessoas é a do antigo pregão da bolsa de valores onde os operadores gritavam o mais alto possível para cumprirem o máximo de ordens nos melhores preços, ou de cenas de exageros como no recente filme O Lobo de Wall Street.

A realidade dessa indústria, atualmente, está bem distante desses estereótipos. A maioria das operações de uma bolsa, por exemplo, são feitas de forma eletrônica e sem gritaria. Ao mesmo tempo, depois das recentes crises globais, ética e disciplina nunca foram tão valorizadas.

A verdade é que o mercado financeiro existe para conectar quem têm dinheiro com quem precisa de dinheiro. É uma lógica simples, mas a necessidade das pessoas e empresas por esse serviço deu origem a uma indústria gigantesca. Para fazer essa engrenagem girar, são diversas instituições e pessoas trabalhando intensamente em virtualmente todos os países do mundo.

No Especial Mercado Financeiro #1, você vai encontrar informações sobre como as empresas do setor funcionam, quais são as possibilidades de carreira e o que é necessário para se dar bem na área. Confira:

Baixe também o Especial Mercado Financeiro #2, sobre o dia a dia dos profissionais do setor

Falta proximidade entre administração e tecnologia nas universidades brasileiras

homens trabalhando em grupo se divertindo

A FGV (Fundação Getúlio Vargas), considerada a melhor escola particular de administração do país, e a Poli­-USP, melhor pública em engenharias, firmaram parceira para oferecer uma disciplina conjunta em empreendedorismo. A ideia do curso, denominado Criação de negócios tecnológicos, é capacitar alunos de graduação das duas escolas para a criação de novos negócios de base tecnológica, ou seja, startups e novas soluções que evolvem tecnologia.

Assista ao bate-papo do Na Prática com Rodrigo Kede, o mais jovem presidente da IBM Brasil

As duas escolas já tinham feito uma experiência anterior, em caráter embrionário, com trinta alunos das duas escolas,  mas as aulas aconteciam só na FGV e os docentes também eram apenas da escola de administração. Dessa experiência, participaram também mentores com uma trajetória empreendedora já solidificada. Entre os negócios que estão em desenvolvimento pelos alunos do grupo “embrionário” estão, por exemplo, uma solução de otimização de uso da água para irrigação agrícola e uma solução para monitoramento remoto de saúde de pacientes.

Leia também: Consultorias de tecnologia representam possibilidade de carreira para os ‘antenados’

Dessa vez, no entanto, a ideia é incentivar mais uma troca: cada semana o curso será em uma das instituições, e os professores serão das duas universidades. Para Sabine Righetti, especialista em políticas de educação e ciência e autora do blog Abecedário (onde a notícia foi primeiramente publicada), a experiência conjunta das duas escolas é interessante porque aproxima duas áreas que ainda estão separadas por muros nas instituições de ensino superior do Brasil: o conhecimento em administração e em tecnologia. Segundo ela, a união desses dois tipos de conhecimento é imprescindível para boa parte dos empreendedores. Juntas, uma escola se beneficia do conhecimento da outra. Quem já empreende sabe o quanto é importante aliar administração e tecnologia.

 

A importância de focar no que é fundamental

multidão

O minimalismo é uma palavra com amplitude de significados. O termo começou a ser utilizado no meio da década de 1960, nos Estados Unidos, no mundo das artes. Pintores, escultores, músicos e escritores passaram a utilizar de poucos elementos em suas composições.

Duas décadas depois, essa linha de pensamento essencial passou a ser vista com bons olhos por arquitetos que passaram a dedicar linhas retas e elementos básicos e cores sóbrias aos seus projetos de casas e prédios.

Não demorou muito para que observadores entendessem a base do minimalismo: o foco é o essencial. Todo o resto é excesso. Como ainda não havíamos pensado nisso antes?

Leia também: ‘Quando percebi meu propósito, encontrei sentido para encarar os desafios’, relata empreendedora

Desde então, uma filosofia sem muitos autores e pesquisadores vem sendo colocada em prática. A base é a mesma dos artistas, lá na década de 1960. Poucos elementos, escolhidos a dedo por cada criador. O que é essencial para você? O que é necessário para lhe fazer feliz? Esse é o seu foco. Qualquer coisa a mais é supérflua.

Na rotina atual, tudo é urgente, muito importante e precisa ser feito ou resolvido com máxima agilidade. Mas onde ficam as nossas escolhas e reais prioridades?

O minimalismo busca a essência de forma prática e seletiva. O que não te faz bem, o que te incomoda, o que transborda, está fora da sua ordem ou do seu momento atual, é eliminado. Cada coisa tem seu propósito. E o que não tem propósito está fora. Para dizer sim à sua essência é preciso dizer não ao que não é fundamental. E, minimalistamente, encerro esse artigo por aqui.

Graziella Giannini é mestre em cyberjornalismo, pesquisadora, professora e blogueira. Escreve para o Minimalismo na Prática desde 2011.

Este artigo foi publicado originalmente em DRAFT

O recado de Ken Blanchard, guru dos líderes, aos brasileiros

Ken Blanchard guru dos líderes

“O minuto mais importante é aquele que você passa com o seu time”. Assim, Ken Blanchard, um dos mais conhecidos especialistas em liderança da atualidade, começa o seu recado aos chefes brasileiros.

Participe do Laboratório, programa de formação de lideranças do Na Prática

A declaração em vídeo foi gravada ontem pelo CEO da Enora Leaders, João Marcelo Furlan, durante a feira internacional ATD (Association for Talent Development), que acontece em Orlando, na Flórida.

“Se você não gosta de gente volte a ser um colaborador individual, porque liderar tem a ver com a sua equipe. Ela é seu cliente número um”, diz Blanchard, que tem o cargo de CSO na The Blanchard Companies.

Bem cuidado e bem treinado, o time vai cuidar melhor do seu cliente número dois que são as pessoas que usam seus produtos e serviços, segundo o especialista. “E então eles vão amá-lo e contribuir com a sua equipe de vendas e isso é essencial para cuidar do terceiro cliente mais importante: os investidores”, continua.

Leia também: O que o megainvestidor Warren Buffet busca em um líder?

Não aja como se fazer negócios fosse apenas fazer dinheiro, indica Blanchard. “O lucro é o aplauso que você ganha por criar um ambiente motivador para sua equipe para que ela cuide dos seus clientes”, diz. Veja o vídeo:

Webinar hoje, direto da ATD no EUA

Ainda na feira ATD, João Marcelo Furlan vai participar de um webinar gratuito hoje às 17h30. O objetivo da palestra é falar sobre as novidades do maior evento mundial de tendências em treinamento e desenvolvimento organizacional.

O webinar terá duração de aproximadamente 45 minutos e será realizado via Hangouts do Google+. Os interessados devem fazer a inscrição pelo site da Enora Leaders.

Este artigo foi originalmente publicado em Exame.com

Quais são as empresas mais inovadoras do Brasil?

troféus do Prêmio Nacional de Inovação

O Prêmio Nacional de Inovação, uma iniciativa do Sebrae e da CNI (Confederação Nacional da Indústria), divulgou os vencedores da edição 2015. O objetivo do prêmio é reconhecer iniciativas de gestão e execução em inovação. Mais de 2.200 empresas de pequeno, médio e grande porte de todo o país participaram da seleção, que chegou a 28 finalistas.

Leia também: Como é trabalhar com inovação em uma grande empresa?

A Natura foi a vencedora na categoria Inovação em Modelo de Negócio, modalidade grandes empresas, que identifica e apoia novos projetos capazes de gerar impactos positivos em toda a instituição. A ação premiada foi a plataforma de vendas online Rede Natura, proposta que permite a customização do espaço de venda dos consultores, atendimento personalizado ao consumidor, facilidade de pagamento e entrega em casa.

Assista ao bate-papo do Na Prática com Alessandro Carlucci, ex-presidente da Natura

Para Marcela Carvalho, gerente de comunicação e marketing da Rede Natura, o modelo traz novas formas de acesso aos consumidores e oportunidades de negócios online para os consultores. “Ficamos muito orgulhosos com esse prêmio, especialmente porque valoriza nosso jeito diferente de pensar o e-commerce. É o reconhecimento para a evolução do nosso modelo de negócio”, disse.

As empresas mais inovadoras doBrasil

Na categoria Gestão da Inovação, os prêmios foram para a Paiva Piovesan Software (MG), a indústria calçadista Dublauto Gaúcha (RS) e a fabricante de peças Ciser (SC). A categoria Agente Local de Inovação premiou a desenvolvedora de apps Jera (MS), a Central das Impressoras (AL) e a Tecsistel, de automação industrial. Em Inovação Tecnológica, os selecionados foram a Hi Tecnologies (PR), de tecnologia médica, aProfilática Produtos Medico Odonto Hospitalares (PR) e a Votorantim Cimentos (SP).

Leia também: “Lucro e propósito devem andar juntos”, diz CEO da consultoria de inovação Mandalah

A premiação organizada pelo Sebrae e pela CNI é uma iniciativa da MEI (Mobilização Empresarial pela Inovação), com apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), do MBC (Movimento Brasil Competitivo) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

A Natura já foi reconhecida em outras duas edições. Em 2012, foi vencedora na categoria Modelo de Negócio com o case Strategic Sourcing TBL, em que apresentou o desenvolvimento de uma cadeia produtiva cada vez mais eficiente e sustentável. Na edição 2013/2014, o prêmio reconheceu a linha Natura SOU, na categoria Inovação Tecnológica em Grande Empresa.

Este artigo foi originalmente publicado em DRAFT

Como você ousa (não) ser um CEO?

homem com braços cruzados de terno

Durante os últimos quinze anos eu tenho trabalhado com os altos executivos das maiores empresas operando no Brasil. Planejamento estratégico, execução operacional, transformação cultural. desenvolvimento de lideranças, excelência em vendas e formação de times têm sido nossas principais agendas nessas organizações, e tivemos mais de 75 mil executivos e gerentes envolvidos de alguma forma com nossas ferramentas e nosso serviço de consultoria.

Diante disso, eu posso dizer: os altos cargos executivos nas grandes corporações são, de fato, charmosos e estimulantes para aqueles que têm vontade de desenvolver uma trajetória de carreira sólida rumo ao topo. Pessoalmente, eu tenho um tremendo respeito por esses homens e mulheres encarregados de dirigir milhares de pessoas, entregar bilhões de dólares em lucro e servir a milhões de consumidores. Eles realmente têm um impacto no mundo.

Leia também: ‘A vida é muito curta para trabalhar em uma empresa chata’, diz CEO da maior cervejaria do mundo

Ainda assim, de acordo com pesquisas recentes, os jovens da geração millennial (nascidos nos anos 1980 e 1990, também chamados de geração Y) têm rejeitado ofertas de trabalho nestas grandes empresas para, no lugar disso, escolherem ser pequenos empreendedores ou colaborarem com companhias de pequeno e médio porte. Gerentes seniores estão deixando seus cargos e levando consigo uma larga fatia do conhecimento tático.

Essa é uma situação complicada.

Os tradicionais modelos de comando-controle, inspirados em estruturas militares, não são mais capazes de garantir alta produtividade e laços de longo prazo com os funcionários. Para milhões de pessoas, da Ásia aos Estados Unidos, empregos para a vida toda, em um mesmo lugar, deixaram de ser uma proposta de valor interessante.

Diante desse cenário, lendas urbanas sobre a vida corporativa em grandes empresas surgem a todo tempo e começam a se tornar a opinião generalizada.

Abaixo, compartilho o que considero cinco mitos sobre como é a vida profissional e pessoal de um CEO:

1. Alma a venda: O sucesso é medido pela quantidade de dinheiro que você tem.

2. Ausência de equilíbrio: A razão de viver é ser produtivo, influente e poderoso. Toda a atenção é completamente focada em objetivos corporativos e conquistas profissionais.

3. Vaidade: Os CEOs acreditam ter um toque especial, são seres iluminados e arrogantes.

4. Poder monárquico: Reis, rainhas, castelos… Você pode pensar que eles se foram com o fim das monarquias europeias, mas eles continuam entre nós vestindo ternos.

5. Coração de pedra: Enquanto as pessoas de bom coração se dão bem em áreas como educação e terceiro setor, as batalhas corporativas demandam uma postura fria e rígida.

Não ficou nada inspirado, certo? Então talvez eu deva contrapor esse raciocínio baseado em mitos com cinco argumentos reais sobre porque você deve se atrever a se tornar o CEO de uma grande empresa: poder de fazer o bem; networking com as as pessoas certas, no momento e lugar certos; oportunidade de liderar pessoas brilhantes; atuar no topo do conhecimento humano e da tecnologia; e, por fim, gerar um impacto profundo e duradouro no mundo.

Leia também: Quatro vídeos para refletir sobre sonho grande, valores e propósito

No entanto, para ser honesto, também é necessário falar das principais razões que levam os CEOs a falharem e impedem que eles consigam obter esse impacto. São elas: desenvolver escotoma, ou seja, só enxergar o que quer; ter um bobo-da-corte; ter um elevador privativo; liderar as tropas sem conhecer bem o campo de batalha e os adversários; esquecer que um dia (quem sabe amanhã) outra pessoa assumirá esse posto.

Não importa qual seja a sua escolha, vale a pena lembrar que nada é permanente. No final, você será lembrado e julgado de acordo com o seu legado e o impacto que causou em outras pessoas. É humano desejar e trabalhar para aumentar o seu poder e o seu dinheiro. Mas é superior buscar melhorar o seu próprio equilíbrio. Isso é algo que todo CEO deveria saber.

 

Daniel Augusto Motta, colunista do Na Prática, é PhD em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). Ele é fundador e CEO do BMI Brazilian Management Institute, uma consultoria de nicho baseada em São Paulo. Já lecionou na Thunderbird School of Global Management, FGV, Insper, PUC-SP e ESPM. Hoje é professor do MBA da Fundação Dom Cabral. Possui artigos publicados nos jornais Valor Econômico, Folha de São Paulo, e Harvard Business Review Brasil, e é autor do livro A Liderança Essencial.

Conheça iniciativas empreendedoras que transformam a educação brasileira

sala de aula vazia com mochila

Devolver à sociedade o que foi proporcionado como direito é dever de todos, e é nesse sentido que atuam os tranformadores sociais. A seguir, trazemos alguns exemplos de iniciativas transformadoras que buscam solucionar problemas de um dos setores ainda deficitários em nosso país: a educação.

Há exemplos que mudam vidas e que disseminam a noção de empreendedorismo e transformação social através da educação. Vamos exemplificar esta ideia em três cases: incentivo infantil, protagonismo de adolescentes e ensino preparatório para o vestibular:

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Histórias para ver, ouvir e tocar

Rosangela Kirst da Silveira acredita que a transformação da educação brasileira começa em sua sala de aula ao influenciar educadores e alunos de todos os lugares através da ação. A professora da Escola de Educação Básica Professora Maria do Carmo de Souza, em Palhoça (SC), fez acontecer o projeto ‘Histórias para ver, ouvir e tocar’, finalista do 2o Prêmio RBS de Educação.

Acreditando que a leitura possui papel fundamental na relação dos seres humanos com o mundo, cumpre sua missão como educadora planejando intervenções entre as crianças e os livros. Sistematizou e aplicou um esquema de rodas de leitura entre turmas de 1o a 4o ano, levando em conta a empolgação que seus alunos possuíam e seu desejo de tornar ainda mais claro à todos eles a importância deste hábito na vida das pessoas.

Nesta pequena grande ação realizada entre turmas diferentes, teve a certeza de ter fomentado atitudes leitoras naqueles que estão começando sua vida escolar e nos que já conviviam com a leitura mais tempo. As rodas de leitura vivenciadas possibilitaram reflexões e mudança de comportamento, compondo ferramentas de intervenção entre o leitor e seu livro.

Quíron: Educação para o Protagonismo

Daniel Dipp é um dos atores responsáveis por uma organização educacional de ensino complementar e participativo, que busca o empoderamento pessoal e a formação de protagonistas para a sociedade, de acordo com as habilidades de cada aluno. Quíron era um centauro que treinava heróis, segundo a mitologia grega. O nome reflete a essência e a missão da organização: treinar jovens heróis através de uma educação participativa.

Os serviços são vendidos para escolas particulares e para prefeituras e organizações interessadas em levar esse conteúdo para as escolas públicas. Atualmente são desenvolvidos três projetos principais: Formação de jovens protagonistas; Formação Despertando Potenciais; Formação Professores Transformadores.

O curso, com sede em Curitiba (PR), oferece uma formação no contraturno escolar que expande perspectivas e oferece ferramentas para que o jovem alcance seus sonhos, com atenção focada no indivíduo e no desenvolvimento coletivo. Assim, são capacitados jovens para transformarem suas vidas e o espaço em sua volta.

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Projeto Integrar: Educação Comunitária

Bruno Nichel conta a história como algo muito vivo em sua mente: eram cerca de quinze professores e diversos alunos precisando de aula. Ele trabalhava em um cursinho pré‐vestibular em Florianópolis (SC), mas as fontes de financiamento eram duvidosas e a insistência dos professores por transparância fez com fossem expulsos e obrigados a buscar ajuda de um colégio público para manter o projeto de aulas que haviam estabelecido.

‘Na cara e na coragem’, em 2011 foi montado outro cursinho, gratuito e voluntário: o Projeto Integrar. Em quatro edições de vestibulares de duas universidade públicas, foram aprovados mais de 150 alunos. Esses números garantem um percentual de aprovação superior aos pré‐vestibulares particulares da cidade.

Apesar dos números, bons resultados percentuais não são a única marca da busca por qualidade do programa, que atende cerca de 140 alunos por semestre. O grupo de professores tem uma visão plural do ensino, mas são direcionados: querem uma educação que se importe com as pessoas, não só em repassar conteúdo e obter uma aprovação.

A ideia é projetar a educação como um todo e oferecer ensino comunitário que vá além da sala de aula. Por isso, também são desenvolvidos projetos nas próprias comunidades dos alunos.

Todos estão sendo ajudados, alunos e professores são estudantes. Estão aprendendo a melhorar a educação através de ações transformadoras e que mudam os rumos de muitas histórias de vida.

Este texto foi escrito por integrantes do Laboratório, programa de formação de lideranças do Na Prática, como parte do salto coletivo com a temática Educação. Saiba mais aqui

Quais os maiores erros cometidos pelas startups?

homens jovens conversando com cerveja sobre a mesa

Não importa se a sua empresa é uma nova pizzaria ou a mais badalada novidade em produtos para softwares: estas nove suposições são problema na certa para sua startup! Fique de olho e saiba como evitar estes erros fatais.

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1. Supor que você sabe o que o cliente quer

O primeiro e mais mortal pecado é a crença por parte da liderança de que ele ou ela entende perfeitamente quem é o seu público, sabe do que ele precisa e como vender para ele.

Qualquer observador imparcial reconheceria que, no primeiro dia, uma startup não tem nenhum cliente, e a menos que seu fundador seja um especialista de verdade na área, ele ou ela só poderá tentar adivinhar o público, problema, e modelo de negócios, certo? No primeiro dia, portanto, uma startup é uma iniciativa baseada na fé e construída a partir de suposições.

Sendo assim, para ter sucesso, os fundadores precisam transformar essas suposições em fatos o mais rapidamente possível, saindo do escritório para pedir que os clientes confirmem se suas hipóteses estão corretas e rapidamente adaptando as que estão erradas.

2. Achar que sabe que características construir

O segundo falso pressuposto é implicitamente gerado pelo primeiro. Os fundadores, presumindo que conhecem seus clientes, assumem que sabem todas as características e recursos de que o público precisa.

Eles então especificam, projetam e constroem um produto cheio de recursos, utilizando métodos de desenvolvimento clássicos, sem nunca sair do escritório. No entanto, é claro que, sem contato direto e contínuo com o cliente, não dá para saber se essas funcionalidades realmente vão ser atrativas, não é?

3. Focar na data de lançamento

Tradicionalmente, Engenharia, Vendas e Marketing sempre se orientam segundo a inadiável data do lançamento. O Marketing tenta escolher um evento (feira, conferência, blog, etc.) onde podem lançar o produto, e os gestores ficam de olho nessa data e no calendário, trabalhando em contagem regressiva para poder soltar fogos de artifício no dia em que o produto é lançado. Nesse contexto, nem gestão nem investidores toleram erros que resultam em atrasos.

Vale lembrar, porém, que a data de lançamento e a primeira entrega ao cliente significam simplesmente a data em que a equipe de desenvolvimento do produto acredita que a sua primeira versão comercializável está pronta. Isso não significa que a empresa entende seus clientes ou a forma de vender para eles, mas em quase todas as startups, estando prontos ou não, os relógios dos departamentos estão marcados de forma irrevogável para a primeira entrega ao cliente. E o que pode ser ainda pior, os investidores da startup também estão gerindo suas expectativas financeiras com base nessa data.

4. Enfatizar execução em vez de testes, aprendizagem e repetição

Empresas estabelecidas executam modelos de negócio em que clientes, problemas e características necessárias do produto são todos conhecidos. Startups, por outro lado, precisam operar em “modo pesquisa” enquanto testam e provam cada uma de suas hipóteses iniciais.

Elas aprendem com os resultados de cada teste, refinam a hipótese e testam novamente — sempre em busca de um modelo de negócios repetível, escalável e rentável. Na prática, as startups começam com um conjunto de estimativas iniciais, a maioria das quais vai acabar sendo incorreta. Diante disso, focar a execução e entrega de um produto ou serviço com base nessas hipóteses iniciais e não testadas é um caminho direto para fechar as portas da empresa.

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5. Bolar um plano de negócios que não permite tentativa e erro

Planos de negócios e modelos de desenvolvimento de produtos tradicionais têm uma grande vantagem: eles fornecem à diretoria e aos fundadores um caminho certeiro, com metas claramente definidas que a diretoria presume que poderão ser alcançadas.

O progresso financeiro, por exemplo, é rastreado usando métricas como declaração de renda, balanço e fluxo de caixa. O problema é que nenhuma dessas métricas são muito úteis, afinal, não medem o progresso visando o único objetivo da sua startup, isto é, encontrar um modelo de negócios repetível e escalável.

6. Confundir cargos tradicionais com as necessidades de uma startup

A maioria das startups simplesmente pega emprestado títulos de cargo de empresas estabelecidas. Mas lembre-se de que estes são postos de trabalho em uma organização que está executando um modelo de negócios conhecido.

O termo “vendas” em uma empresa já existente refere-se a uma equipe que vende repetidamente um produto conhecido a um grupo bem compreendido de clientes, com apresentações, preços, termos e condições padronizados. Startups, por definição, têm pouco — ou nada — disso. Na verdade, elas estão justamente procurando por isso!

O processo de descoberta do cliente exige que as pessoas se sintam confortáveis ​​com a mudança e o caos, com aprender com seus erros e que estejam também à vontade trabalhando em situações de risco e instáveis, sem um roteiro predefinido.

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7. Agir com base em um plano de vendas e marketing

Contratar executivos e VPs com os títulos certos, mas as habilidades erradas, leva a mais problemas, à medida que esse pessoal poderoso de Vendas e Marketing chega a pesar na folha de pagamento para executar “o plano”. Gestores executivos e membros do conselho, acostumados a sinais mensuráveis ​​de progresso, irão se concentrar nessas atividades de execução, afinal, isso é o que eles sabem fazer (e o que acreditam que foram contratados para fazer).

Claro que em empresas estabelecidas, com clientes e mercados conhecidos, esse foco faz todo o sentido. Até em algumas startups em “mercados existentes”, em que clientes e mercados são conhecidos, ele poderia funcionar. Mas, na maioria das startups, medir o progresso com base no lançamento de um produto ou no plano de receitas é um progresso falso, já que há uma ausência total de feedbacks do cliente de verdade e que diversas suposições podem estar erradas.

8. Pressupor o seu sucesso e, assim, dimensionar sua empresa prematuramente

O plano de negócios, a sua previsão de receita e o modelo de introdução do produto assumem que cada passo de uma startup leva — sem nenhum obstáculo — ao próximo. Isso deixa pouca margem para erros, aprendizagem, repetição ou feedback do cliente.

Até mesmo os executivos mais experientes são pressionados a contratar mais pessoal de acordo com o plano, independentemente do progresso. Isso leva ao próximo desastre nas startups: escalonamento prematuro.

9. Gerir pela crise, o que leva a uma espiral da morte

As consequências da maioria dos erros das startups começam a se mostrar na época da primeira entrega, quando as vendas não estão acontecendo de acordo com o plano. Pouco tempo depois, o gestor de vendas provavelmente é demitido como parte da solução.

Um novo gestor de vendas é então contratado e rapidamente conclui que a empresa simplesmente não entendia seus clientes ou como vender para eles. Como o novo gestor de vendas foi contratado para “consertar” as vendas, o departamento de Marketing deve agora responder a alguém que acredita que tudo o que foi criado anteriormente na empresa estava errado. Afinal de contas, isso fez com que o último gestor fosse demitido, certo?

Mas o problema real é o fato de que nenhum plano de negócios sobrevive ao primeiro contato com o cliente. As premissas em um plano de negócios são só uma série de hipóteses não testadas. Quando os resultados reais entram em cena, as startups inteligentes mudam seu modelo de negócios com base nos resultados. Não é uma crise, é parte do caminho para o sucesso!

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Steve Blank é um empreendedor serial que se tornou educador e está mudando a forma como startups são construídas e como empreendedorismo é ensinado. Ele criou a metodologia Customer Development (Desenvolvimento de Cliente), que gerou o movimento Lean Startup, e escreveu sobre o processo em seu primeiro livro, The Four Steps to the Epiphany. Seu segundo livro, Startup. Manual Do Empreendedor. O Guia Passo A Passo Para Construir Uma Grande Empresa, é um guia passo a passo para montar um negócio de sucesso. Blank já deu aula em Stanford University, U.C. Berkeley, UCSF, NYU, Columbia University, The National Science Foundation e The National Institutes of Health. Ele escreve regularmente sobre empreendedorismo em www.steveblank.com, onde o artigo apareceu pela primeira vez.

Este artigo traduzido foi originalmente publicado em Endeavor

Cinco dicas de networking para pessoas tímidas

networking entre profissionais de terno

Se você começa a suar só de pensar em networking, aí vai um refresco: a missão é difícil até para os seus colegas mais extrovertidos.

Os tímidos só estariam em desvantagem, explica Maurício Cardoso, co-fundador do Clube do Networking, se obter sucesso na tarefa dependesse meramente de trocar sorrisos, falar amenidades e distribuir cartões. Não é o caso.

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Fazer contatos, explica o especialista, não é uma ocasião social, em que os “populares” se sobressaem aos “quietinhos”. Trata-se de um investimento complexo, de longo prazo, que exige profundidade, seriedade e comprometimento para dar certo.

Outro detalhe coloca extrovertidos e introvertidos em pé de igualdade: os brasileiros, independentemente de sua personalidade, têm resistências culturais à prática.

“Ao contrário dos norte-americanos, por exemplo, os latinos veem o networking como um jogo interesseiro, um modo de tirar proveito de outras pessoas”, explica Fabrício Barbirato, diretor executivo do IDCE (Instituto de Desenvolvimento de Conteúdo para Executivos).

O que é difícil para os tímidos? Ainda que o desafio exista para todos, também é verdade que os tímidos enfrentam um obstáculo adicional por conta de seu comportamento. “Eles sofrem mais para dar o primeiro passo, entrar em rodas, se apresentar para desconhecidos”, explica Cardoso.

No entanto, essa resistência inicial não está condenada a virar paralisia – há inúmeros truques para driblá-la. Veja a seguir algumas propostas dos especialistas ouvidos por EXAME.com:

1. Seja seletivo

Se você perde energia com a interação social, a palavra mágica é economia. Por isso, diz Barbirato, o tímido deve especialmente criterioso na hora de escolher os contatos em que vai investir.

“Para evitar desgastes à toa, os seus tiros devem ser certeiros”, afirma o especialista. Ter menos alvos na mira também significa mais tempo de preparação para cada um deles.

2. Recorra a intermediários

Se estabelecer o primeiro contato com um estranho é a sua maior dificuldade, uma boa dica é pedir a um conhecido que apresente você a ele.

“É uma tática para quebrar o gelo e engatar uma conversa usada até pelos mais extrovertidos”, comenta Cardoso.

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3. Use (mas não abuse) de recursos digitais

A internet e as redes sociais alteraram significativamente a forma de fazer networking – para melhor, muito melhor, diriam os tímidos.

Barbirato diz que as mídias digitais podem e devem ser usadas, principalmente para fazer contatos iniciais. Tudo com moderação, claro: encontros presenciais são necessários de vez em quando.

4. Chegue mais cedo a eventos

Vai a um congresso ou feira? A dica de Cardoso é ser um dos primeiros a aparecer no local do evento.

“Quando ainda há poucas pessoas no ambiente, fica mais fácil se aproximar e começar conversas com mais tranquilidade”, explica.

5. Vá preparado para as conversas

O segredo do networking não está em falar, mas em ouvir. Por isso, diz Barbirato, você não precisa ser um grande tagarela para conquistar o outro – basta fazer as perguntas certas.

“Se você estudar e pesquisar o suficiente, saberá elaborar questões interessantes sobre a sua área profissional”, afirma. “Além de causar uma boa impressão, você ainda se livra da necessidade de falar sobre amenidades”.

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

Google abre inscrições para treinamento gratuito de mobile no Brasil

mulher segurando iPad com google aberto

Com o objetivo de ajudar o mercado brasileiro a entender o peso que o celular ganhou na jornada de compra dos consumidores, o Google vai realizar no próximo dia 10 de junho, às 16h, o Mobile Day. 

Assista ao bate-papo do Na Prática com Fabio Coelho, diretor do Google Brasil

Trata-se de um treinamento que acontece simultaneamente em 22 salas de cinema de dez cidades do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Belo Horizonte, Salvador, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e Barueri.

Apresentado em formato de documentário com experts do Brasil e do mundo, o Mobile Day é uma chance de colocar o mobile no currículo, especialmente para profissionais de comunicação e marketing que estão começando a carreira. Alguns conceitos serão ilustrados com situações reais de cinco consumidores do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Ao que tudo indica, a tecnologia mobile veio para ficar: hoje, o celular faz muito mais que ligações, trazendo dicas de estabelecimentos próximos, colocando seu negócio no mapa, transformando a busca e te ajuda a escapar dos congestionamentos. E isso não é para poucos: só em outubro de 2014, foram vendidos 7 milhões de smartphones, e nos últimos 18 meses o acesso ao 3G no mundo aumentou 123%.

As pré-inscrições já estão abertas por este site. Os profissionais fazem seu cadastro e recebem a confirmação de sua vaga no evento até o dia 4 de junho.

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