se preparar para os processos seletivos

Assim como para ir bem em uma prova, estudar é uma boa tática, durante os processos seletivos, a história é parecida: dedicação e treino também oferecem resultados positivos na busca por se destacar. Isso porque apesar de cada oportunidade ser diferente, há estruturas seguidas pela maioria das seleções e muitos dos recrutadores, inclusive, dão valor a vários pontos em comum.

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“Parece clichê, mas o avaliador valoriza brilho nos olhos, saber que o jovem está escolhendo aquela empresa por um motivo”, afirma Leonardo Gomes, coordenador de seleção e responsável pelo recrutamento do programa Líderes, da Fundação Estudar. Na prática, funciona mostrar isso explicando por que escolheu a empresa relacionando com seu perfil, interesses, etc., também deixando claro que pesquisou.

Dessa forma, segundo ele, o candidato facilita a escolha, já que uma das coisas que o recrutador avalia são os riscos – “qual a probabilidade de tal profissional dar certo na vaga”.

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Como se preparar para os processos seletivos

Leonardo destaca três aspectos a focar para se preparar para os processos seletivos.

1. Autoconhecimento

O autoconhecimento é um dos pontos mais relevantes, porque influencia diretamente em como a pessoa conta a sua história. De acordo com o coordenador de seleção, há assuntos considerados “clássicos” (de tão importantes!). “Mesmo que não perguntem, é bacana trazer”, diz ele.

É preciso traçar sua trajetória, de modo a mostrar o que aprendeu com as experiências anteriores, o que percebeu que precisa desenvolver, o que gostaria de priorizar como ponto forte, o que já aprendeu com erros, quais são as próprias limitações, o que gostaria de aprender, se tem minimamente um plano de curto prazo, onde busca referências. Esses são alguns dos tópicos citados pelo especialista.

Nas fases iniciais de carreira, ele aconselha a abordar quaisquer tipos de experiência, esportes, atividades extracurriculares, grupos da faculdade. Sempre evitando aumentar ou dramatizar exageradamente. Na medida certa, tudo serve como material para mostrar a capacidade de executar projetos, de influenciar, de se organizar.

“O avaliador consegue fazer uma analogia de como ele seria encarando um trabalho mais complexo”, explica Leonardo. “[O objetivo] é mostrar essa capacidade do growth mindset, de que ele está ativamente buscando oportunidade de desenvolvimento”, completa.

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2. Testes padrões

Também é possível treinar os testes, já que a maioria segue um padrão. Os mais comuns são ligados a temas como capacidade analítica, inteligência espacial, capacidade de analogia, análise crítica de texto e até resolução de cases. Nesse quesito, o coordenador de seleção recomenda buscar material de apoio na internet.

O Na Prática, por exemplo, já destrinchou os testes de lógica e os desafios de cases, entre outros. Vale vasculhar!

3. Entendimento da cultura

Além do autoconhecimento, entender a cultura da organização serve como um diferencial em muitos processos seletivos. Basicamente, o recrutador busca saber o quanto você entenda da cultura da companhia.

“Na hora, [o objetivo] não é ficar mostrando que sabe, mas provavelmente vai vir alguma pergunta a respeito. E, no final da entrevista, se você faz perguntas para o avaliador sobre a empresa, sobre carreiras, cultura, visão de futuro, etc., em geral isso é valorizado.”

Para isso, procure informação. Notícias e relatórios de investidor podem ser boas fontes sobre movimentações recentes, traços marcantes da cultura, posicionamento, employer branding, exemplifica Leonardo. Tendo ou não um contato lá dentro, vale ir atrás de alguém para dados complementares e até mais específicos.

Disciplina anda junto com organização

Depois de ter definido os pontos em que precisa se preparar para os processos seletivos, quebre-os em tarefas menores. Assim, evita o medo de “começar” e ajuda a criar uma rotina de treinamento. Por dia, 30 minutos é o suficiente, o importante é ser consistente e se comprometer a desenvolver os aspectos.

O Na Prática também tem material extenso sobre como organizar as tarefas, definir micro-objetivos, administrar o tempo e até priorizar.

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