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Mulheres líderes podem se inscrever para programa gratuito de networking com executivas do mercado

Foto por CoWomen via Unsplash

O Mulheres de Impacto, programa gratuito e online de networking focado em lideranças femininas, está com inscrições abertas até o dia 13 de março. A ideia é formar um grupo de mulheres diversas que estejam vivendo seus primeiros anos como líderes, desempenhando funções de gestão direta ou indireta de equipes. Em encontros semanais, as formadoras conduzem conversas sobre temas fundamentais para líderes que querem melhorar suas competências em gestão, além de estabelecer uma rede de networking valiosa. São 40 vagas para a primeira turma.

Com apoio do Instituto Four e Fundação Estudar, o programa foi idealizado por Regina Papadopoulos, marketeira e estrategista que passou pelo Burger King, Grupo Boticário e Stone. Os encontros também contam com a presença de executivas como Thais Nicolau (Burger King/Mercado Livre/Nomad), Flavia Faugeres (Ambev/BRF), Verônica Hoe (META), Mariana Orsini (Dow) e Laura Andrews (Weber Shandwick), entre outras. 

Como participar 

O Mulheres de Impacto é destinado a mulheres que estão no começo de suas trajetórias de liderança. Não é preciso que a profissional tenha assumido o cargo de gestora há pouco tempo, mas os conteúdos são voltados aos desafios enfrentados antes de uma posição de liderança executiva. 

A primeira fase de seleção consiste no preenchimento de um formulário online. A partir dele, a equipe avaliará questões como diversidade, experiências das candidatas e capacidade de aprender novas habilidades de forma rápida. Depois, algumas serão selecionadas para entrevistas. 

O programa começa no dia 16 de abril, às 19h30, e terá duração total de seis semanas. Os encontros são online e acontecem sempre às terças-feiras, durante 1h30. Confira o calendário abaixo:

  • 16/04 – O que é ser líder?
  • 23/04 – Como ter uma visão estratégica?
  • 30/04 – Como desenvolver uma boa comunicação e lidar com conflitos?
  • 05/05 – Chegou a hora, e agora como formar um time?
  • 14/05 – Como desenvolver um network que te ajude?
  • 21/05 – Encerramento

 

Aspire 2024: Workshop Internacional oferece oportunidade para talentos femininos na consultoria

As inscrições para o ASPIRE 2024 já estão abertas. Este evento de recrutamento internacional, voltado exclusivamente para mulheres, promete uma experiência única em consultoria, cultura do BCG e resolução de problemas. A ideia, segundo a organização, é ajudar a formar as novas lideranças femininas do setor.

Inscreva-se aqui no Aspire 2024

Edição especial

Para esta edição especial, estamos levando brasileiras talentosas para participar de um workshop em Barcelona, Espanha. Durante os dias 15 a 17 de maio, as selecionadas terão a oportunidade de mergulhar em um programa de eventos de três dias, repleto de atividades enriquecedoras.

O ASPIRE 2024 oferece uma série de eventos, incluindo painéis de discussão, experiências de trabalho de casos reais e atividades extras projetadas para facilitar conexões e networking. 

Além disso, as participantes terão a chance de conhecer mais sobre a cultura do BCG e se envolver em estudos de casos inspiradores.

Este workshop é destinado a estudantes universitárias de graduação, mestrado, doutorado ou recém-formadas que desejam impulsionar suas carreiras na consultoria e se destacar no mercado de trabalho.

Inscreva-se

Não perca essa oportunidade de transformar o seu futuro! O prazo final para envio das informações é 10 de março

Inscreva-se agora e faça parte do ASPIRE 2024, uma jornada única de aprendizado e crescimento profissional.

 

5 estratégias para empreender no setor de investimentos, segundo sócio da Valor Capital

O mundo dos investimentos é vasto e complexo, mas também repleto de oportunidades para empreendedores visionários. Conversamos com Paulo Passoni, sócio-gerente da Valor Capital Group, uma das principais gestoras de fundos de Venture Capital e Growth Equity do país, para entender as estratégias-chave para o sucesso neste setor dinâmico.

Paulo Passoni, 45 anos, é um veterano no mundo dos investimentos, com uma carreira impressionante que o levou a ocupar cargos de destaque em empresas de renome internacional. Antes de ingressar na Valor Capital, ele atuou como sócio-gerente de investimentos dos fundos latino-americanos do SoftBank, onde desempenhou um papel fundamental em vários conselhos de empresas de destaque. Com formação em negócios e finanças pela FGV e diplomas da Harvard Business School e da Kennedy School, Passoni é uma autoridade no setor.

As 5 estratégias para empreender no setor de investimentos

#1. Avaliação do setor e autoavaliação profissional

Segundo Passoni, a primeira etapa crucial para empreender no setor de investimentos é entender a dinâmica do mercado em que se deseja atuar.

“É como um lago”, ilustra ele. “O empreendedor precisa avaliar se há ou não peixes e escolher o lago correto. Isso vale para qualquer segmento, tanto no de renda fixa como no de Venture.

Além disso, explica Passoni, é essencial fazer uma autoavaliação honesta para identificar suas próprias habilidades e preferências profissionais, adaptando sua estratégia de acordo.

“Cada pessoa possui um perfil diferente”, resume. “Alguns são extremamente quantitativos e não tão bons em lidar com pessoas. Há quem seja bom em lidar com pessoas, por exemplo, mas não é tão bom com análises. E tem profissionais que são bons em ambos

#2. Identificação de oportunidades e tendências

Para identificar oportunidades de investimento, Passoni destaca a importância de encontrar uma razão de ser dentro da indústria escolhida. Seja através da identificação de mudanças tecnológicas disruptivas ou da criação de soluções inovadoras para problemas existentes, é fundamental ter clareza sobre o valor que sua empresa pode agregar ao mercado.

“Hoje em dia, obviamente, seria inteligência artificial. E aí você pode imaginar vários negócios utilizando essa nova ferramenta. Outra opção é você entender muito de uma certa indústria e tentar criar algo que a torne melhor. Do ponto de vista da Valor, quando olhamos para empresas privadas, o indicador crucial é qualidade do time e quanta clareza eles têm em relação ao que eles estão fazendo, se estão gerando valor para os seus clientes”

#3. Desenvolvimento de rede e relacionamentos

No mundo dos investimentos, construir uma rede sólida é fundamental. Passoni enfatiza a importância de conhecer uma ampla gama de profissionais do setor, mas também ressalta a necessidade de discernimento ao cultivar relacionamentos valiosos. Priorizar conexões genuínas e de alta qualidade, na visão dele, é essencial para maximizar o impacto da sua rede no sucesso empreendedor.

“Toda vez que encontramos em nossas vidas pessoas de qualquer âmbito que possuem habilidades especiais, que trocam ideias de uma forma legal, essas sim são importantes para termos ao nosso redor. A cada 10 pessoas que você encontrar, talvez apenas uma seja extraordinária.”

#4. Gerenciamento de riscos e tomada de decisões

Em um ambiente sujeito a riscos significativos, a habilidade de gerenciamento de riscos e tomada de decisões é crucial. Passoni destaca a importância de manter uma mente aberta e estar disposto a reavaliar suas decisões à luz de novas informações. Além disso, ele enfatiza a importância de criar uma cultura organizacional baseada na confiança mútua, facilitando o debate e a tomada de decisões informadas.

“Algumas decisões são reversíveis, outras não”, pontua Passoni. “As reversíveis podem ser tomadas de forma mais rápida. As demais merecem debate com o seu time. E o que gera uma boa discussão é a confiança entre os membros. Quanto maior a confiança dos entre eles, melhor será o debate.”

#5. Utilização de tecnologia e inovação:

A tecnologia desempenha um papel cada vez mais importante no mundo dos investimentos. Passoni diz que o potencial da inteligência artificial para transformar a forma como as análises são conduzidas e as decisões são tomadas. Além disso, ele enfatiza a importância de manter uma equipe altamente capacitada e curiosa, capaz de aproveitar ao máximo as ferramentas tecnológicas disponíveis.

Em suma, empreender no setor de investimentos exige uma combinação única de visão estratégica, habilidades interpessoais e adaptabilidade às mudanças tecnológicas. Com as estratégias certas e uma mentalidade de crescimento contínuo, os empreendedores podem navegar com sucesso neste emocionante e competitivo campo.

 

20 perguntas de entrevista de emprego e como respondê-las

Duas mulheres conversam em um escritório com vista para um prédio branco. Uma delas faz perguntas de entrevista de emprego para outra
Foto por Christina Morillo via Pexels

Preparar-se para uma entrevista de emprego é essencial para aumentar suas chances de sucesso. Conhecer as perguntas mais comuns e como respondê-las de forma eficaz pode ajudá-lo a se destacar entre os concorrentes.

Neste artigo, vamos explorar as 20 perguntas mais frequentes em entrevistas de emprego e fornecer dicas sobre como responder a cada uma delas.

#1. Fale-me sobre você.

Esta é sua chance de apresentar um resumo conciso de sua experiência profissional relevante e destacar suas principais realizações.

#2. Quais são suas maiores forças e fraquezas?

Destaque suas habilidades e competências relevantes para a posição ao mencionar suas forças. Para as fraquezas, seja honesto, mas também mostre como está trabalhando para melhorá-las.

#3. Por que você quer trabalhar aqui?

Demonstre seu conhecimento sobre a empresa e como sua visão e valores se alinham com os seus. Destaque também o que o atrai na posição específica.

#4. Como você lida com pressão e prazos apertados?

Demonstre sua capacidade de priorizar tarefas, manter a calma sob pressão e entregar resultados de qualidade dentro do prazo.

#5. Onde você se vê daqui a cinco anos?

Demonstre ambição e interesse na progressão dentro da empresa, alinhando suas metas pessoais com as oportunidades de crescimento oferecidas.

#6. Por que devemos contratá-lo?

Destaque suas realizações passadas e como elas podem agregar valor à empresa. Mostre também sua paixão e comprometimento com a função.

#7. Fale sobre um desafio que você superou.

Descreva um desafio específico que você enfrentou, as ações que tomou para superá-lo e os resultados positivos alcançados.

#8. Quais são suas habilidades de trabalho em equipe?

Destaque sua capacidade de colaborar efetivamente com colegas, ouvir e respeitar diferentes pontos de vista e contribuir para o sucesso do grupo.

#9. Como você lida com feedback construtivo?

Demonstre abertura e capacidade de aprender com feedbacks, mostrando como os utiliza para melhorar seu desempenho e desenvolvimento profissional.

Leia: Feedback: Guia definitivo para dar, receber e pedir no dia a dia

#10. Qual é a sua maior conquista profissional até o momento?

Fale sobre uma conquista relevante que demonstre suas habilidades e contribuições para o sucesso, destacando os resultados alcançados.

#11. Como você se mantém atualizado em sua área de atuação?

Mencione recursos específicos que você utiliza, como livros, cursos online, workshops ou conferências, demonstrando seu compromisso com o aprendizado contínuo.

#12. Por que você está deixando seu emprego atual?

Seja honesto, mas mantenha uma abordagem positiva. Foque nos aspectos que você busca em uma nova oportunidade e como ela se alinha melhor com seus objetivos profissionais.

#13. Qual é a sua abordagem para lidar com a mudança?

Demonstre flexibilidade, adaptabilidade e disposição para aprender e se ajustar a novos desafios e ambientes.

#14. Quais são suas expectativas salariais?

Pesquise sobre faixas salariais para a posição e sua experiência, e forneça uma faixa razoável com base nisso. Você também pode mencionar que está aberto a discutir isso mais tarde.

Pretensão salarial: o que responder nessa hora e como ir bem?

#15. Descreva um momento em que você teve que resolver um conflito no trabalho.

Demonstre sua capacidade de comunicação eficaz, empatia e habilidades de resolução de problemas ao descrever como você lidou com a situação de maneira positiva e construtiva.

#16. Qual é o seu estilo de liderança?

Descreva seu estilo de liderança, destacando suas qualidades como motivador, mentor e facilitador de equipe.

5 técnicas indispensáveis para ser uma liderança de sucesso

#17. Como você define sucesso?

Dê uma resposta que mostre sua orientação para metas, realização pessoal e impacto positivo, tanto pessoal quanto profissionalmente

#18. Como você se adaptaria a uma cultura de empresa diferente da que está acostumado?

Demonstre flexibilidade e capacidade de se adaptar a diferentes ambientes de trabalho, enfatizando sua disposição para aprender e contribuir de forma positiva.

#19. Fale sobre um momento em que você falhou e como lidou com isso.

Descreva uma situação em que você enfrentou uma falha, as lições que aprendeu com ela e como usou essa experiência para crescer e melhorar.

#20. Você tem alguma pergunta para nós?

Sempre tenha pelo menos uma pergunta preparada para mostrar seu interesse na empresa e na posição. Perguntas sobre a cultura da empresa, oportunidades de crescimento ou projetos futuros são sempre boas opções.

Conclusão

Conquistar uma oportunidade de emprego envolve mais do que apenas apresentar um currículo impressionante. É durante a entrevista que você tem a chance de mostrar quem você é e por que seria um ótimo ajuste para a empresa. Ao se preparar para as 20 perguntas mais comuns em entrevistas de emprego e praticar suas respostas, você estará melhor equipado para enfrentar qualquer desafio que surgir durante o processo de seleção.

Lembre-se sempre de ser autêntico, confiante e focado em demonstrar como suas habilidades e experiências podem agregar valor à organização. Ao mesmo tempo, não se esqueça da importância da comunicação verbal e não verbal, pois sua linguagem corporal e tom de voz também desempenham um papel crucial na forma como você é percebido pelos entrevistadores.

Storytelling em entrevistas de emprego: como usar para contar sua história profissional?

Mulher sorri para uma outra pessoa, de costas para o plano. Ela está desenvolvendo seu storytelling em entrevistas de emprego

As entrevistas de emprego são momentos cruciais na vida profissional de qualquer pessoa. É nesse momento que temos a oportunidade de mostrar quem somos, o que fazemos e por que somos os candidatos ideais para a vaga. 

No entanto, transmitir todas essas informações de forma eficaz e memorável pode ser desafiador. É aí que entra o storytelling, uma técnica poderosa que pode transformar sua entrevista em uma experiência envolvente e cativante para o recrutador. 

Neste artigo, vamos explorar como utilizar o storytelling para se destacar em entrevistas de emprego e conquistar aquela tão sonhada oportunidade.

O que é Storytelling?

Storytelling é a arte de contar histórias. Das pinturas rupestres à Hollywood morderna, a humanidade vem aperfeiçoando as formas de captar e prender a atenção de diferentes plateias.

No contexto de uma entrevista de emprego, o storytelling envolve contar sua história de vida ou trajetória profissional de uma forma que seja relevante para a vaga e impactante para o recrutador.

Leia também: Fez uma entrevista de emprego e ainda não recebeu resposta? Vale a pena cobrar ou atitude prejudica?

Por que utilizar o Storytelling em uma entrevista de emprego?

Utilizar o storytelling em uma entrevista de emprego pode trazer diversos benefícios:

Memorabilidade

Uma boa história é mais fácil de lembrar do que uma lista de fatos e realizações. Ao contar sua história de forma envolvente, você aumenta suas chances de ser lembrado pelo recrutador.

Conexão emocional

O storytelling cria uma conexão emocional entre você e o recrutador. Ao compartilhar suas experiências e desafios de forma autêntica, você cria uma empatia que pode influenciar positivamente a percepção do recrutador sobre você.

Demonstração de habilidades

O storytelling permite que você demonstre suas habilidades de comunicação, pensamento crítico, resolução de problemas e trabalho em equipe de uma forma natural e orgânica.

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Como utilizar o Storytelling em uma entrevista de emprego?

Aqui estão algumas dicas para utilizar o storytelling de forma eficaz em uma entrevista de emprego:

#1. Identifique sua história principal

Antes da entrevista, identifique a história principal que deseja contar. Pode ser sua jornada profissional até o momento, um desafio específico que superou ou uma experiência que o moldou como profissional.

#2. Conheça sua audiência

Antes de começar a contar sua história, leve em consideração quem é seu público – o recrutador. Pesquise sobre a empresa e a vaga, e adapte sua história para destacar como suas experiências e habilidades estão alinhadas com as necessidades da empresa.

#3. Use a estrutura de storytelling

Uma estrutura comum de storytelling é o “arco narrativo”, que inclui elementos como introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão. Comece apresentando o contexto da sua história, desenvolva os desafios que enfrentou, destaque o momento de virada (o momento em que superou o desafio) e conclua com as lições aprendidas e como isso o preparou para a vaga em questão.

#4. Seja autêntico e transparente

Ao contar sua história, seja autêntico e transparente. Não tenha medo de compartilhar seus desafios e fracassos, pois são essas experiências que mostram sua resiliência e capacidade de aprendizado.

#5. Pratique, pratique, pratique

Por fim, pratique sua história várias vezes antes da entrevista. Isso ajudará você a se sentir mais confiante e articulado durante a entrevista.

A fórmula do Story Circle para criar um Storytelling para entrevistas de emprego

Uma vez que você identifica os elementos principais da sua história, é hora de montá-la de forma envolvente. Uma maneira eficaz de simplificar essa tarefa é recorrer ao Story Circle, uma técnica desenvolvida pelo roteirista Dan Harmon.

Para isso, comece sua narrativa explicando sua formação ou suas primeiras experiências profissionais. Descreva o que você almejava alcançar desde o início do seu caminho e como suas aspirações moldaram suas escolhas.

Em seguida, compartilhe como você saiu da zona de conforto para buscar seus objetivos, os desafios que enfrentou e as adaptações que teve que fazer para superá-los. Lembre-se de que toda jornada profissional tem seus altos e baixos, então reflita sobre o que poderia ter sido diferente em seu caminho e as lições que aprendeu com essas experiências.

Por fim, destaque onde essa jornada te levou e apresente sua realidade atual. Discuta como você cresceu e se desenvolveu ao longo dessa trajetória, demonstrando seu amadurecimento profissional e pessoal.

Caso prefira, assista ao nosso guia em vídeo, no canal do YouTube:

Conclusão

Em resumo, o storytelling é uma ferramenta poderosa que pode ajudá-lo a se destacar em entrevistas de emprego. Ao contar sua história de forma envolvente, você cria uma conexão emocional com o recrutador e demonstra suas habilidades e experiências de uma forma memorável. Então, na próxima vez que estiver se preparando para uma entrevista, lembre-se de utilizar o storytelling para deixar uma impressão duradoura.

Inscrições abertas para o programa Multiplicadores Fundação Estudar

A Fundação Estudar está com inscrições abertas para o seu programa Multiplicadores Fundação Estudar. Focado em formação em impacto e liderança, o programa receberá inscrições até o próximo dia 15 de março e terá duração de dois meses.

Os multicplicadores cuidam da prospecção de potenciais clientes, da divulgação e venda final dos cursos da Fundação Estudar. Até hoje, o programa já levou as iniciativas da organização para mais de 240 cidades. Mas, com a modalidade ao vivo dos cursos remotos, é possível levar desenvolvimento pessoal também para moradores de cidades que ainda não recebiam as formações presenciais.

A ideia é que os Multiplicadores da Fundação Estudar possam passar por uma experiência prática, com metas e objetivos, a fim de criar um primeiro case profissional para apresentar a recrutadores no futuro.

Ficou interessado? As inscrições podem ser realizadas até 15 de março pelo Na Prática.

Como funciona o Programa Multiplicadores Fundação Estudar?

Multiplicadores são parte essencial da iniciativa da Fundação Estudar de levar cursos de desenvolvimento pessoal e para a carreira para todos os estados brasileiros. Para exercer tais atividades, é essencial que o candidato tenha mais de 18 anos. Além disso, é necessária disponibilidade para participar de um ciclo de voluntariado de no mínimo três meses, com dedicação de, no mínimo, duas horas diárias.

5 benefícios do trabalho voluntário para a carreira

Também são competências buscadas a conexão com os valores da Fundação Estudar, senso de urgência, comunicação verbal e escrita, comprometimento, interpretação de texto e resiliência.

Entre os diferenciais para exercer a função, estão:

  • Conhecimento em técnicas de vendas e/ou sobre os cursos da Fundação Estudar
  • Ter ideias criativas
  • Saber dar e receber feedbacks

Seleção

A inscrição será em 3 etapas:

#1. Os candidatos preenchem um formulário com dados pessoais, profissionais e acadêmicos.

#2. Ao ser aprovado nesta, o jovem participa de uma entrevista

#3. Por fim, após a aprovação nas 2 etapas, o jovem passa por uma formação inicial de preparação.

Por que ser um Multiplicador?

Além de ajudar a espalhar o impacto dos cursos pelo Brasil, quem participa do Programa Multiplicadores Fundação Estudar se desenvolve pessoal e profissionalmente. Ou seja, é possível aprender na prática habilidades valiosas para o mercado e para a vida. Não só por conta das atividades rotineiras que exercerá, mas porque receberá treinamento especializado para bater suas metas e evoluir constantemente na função.

Você aprenderá:

  • Escuta e comunicação;
  • Rapport e negociação;
  • Gerenciamento de tempo;
  • Inteligência Emocional;
  • Agilidade na resolução de problemas;
  • Engajamento e motivação;

Saiba como o trabalho voluntário pode impactar sua carreira

Os multiplicadores também têm muitas possibilidades de networking por ter acesso a uma rede de gente boa de alto potencial: além de outros multiplicadores, bolsistas da Fundação Estudar e lideranças inspiradoras.

Por fim, há outros benefícios exclusivos para quem entra para o programa, como participação em eventos da organização e isenção em curso da organização, por exemplo.

Inscreva-se até 19 de julho

 

Multiplicadores Fundação Estudar: Experiências que ficam para toda a carreira

Você já pensou em se tornar um agente de transformação por meio da educação? Se sim, o Programa Multiplicadores da Fundação Estudar pode ser a porta de entrada para essa jornada enriquecedora. Com inscrições abertas até 15 de março, esta iniciativa busca capacitarem jovens comprometidos com o propósito de disseminar conhecimento e impactar positivamente suas comunidades.

Para oferecer uma perspectiva mais próxima e autêntica sobre essa experiência inspiradora, o Na Prática teve a oportunidade de entrevistar dois participantes engajados no programa: Vinício Mendes, aluno de engenharia de produção na Usp, e Hayala Constantino, redatora. Suas vivências e reflexões proporcionam insights valiosos sobre o que é ser um Multiplicador e como essa experiência pode moldar o futuro pessoal e profissional dos voluntários.

Inscreva-se até 15 de março clicando aqui

O que é, afinal, o programa de Multiplicadores?

NP: Gostaria de saber, nas palavras de vocês, o que é o Programa Multiplicadores da Fundação Estudar?

VM: O Programa Multiplicadores forma pessoas que desejam disseminar os valores da Fundação Estudar de maneira prática e dinâmica.

H: Concordo com o Vinício. É uma oportunidade de capacitação e também de divulgar os valores e o impacto da Fundação.

Vinício é aluno de engenharia da Produção na Usp e tem 20 anos

NP: Interessante! Agora, sobre o processo de voluntariado em si, como vocês descreveriam essa experiência e o que ela oferece para quem participa?

VM: O processo não é linear, mas traz muito conhecimento e troca de experiências. Depende muito do perfil de cada multiplicador e como ele se coloca nessa experiência.

H: Concordo. Foi uma oportunidade de aprendizado prático, tanto em comunicação quanto em autoconhecimento. Além disso, proporcionou networking e contato com pessoas engajadas.

Hayala tem 33 anos e atualmente trabalha como redatora

Aprendizados práticos para a carreira

NP: Falando em aprendizado prático, o que vocês acham que aprenderam no programa e como planejam utilizar esses conhecimentos em suas atividades futuras?

VM: Aprendi técnicas de comunicação e persuasão que já posso aplicar, como iniciar uma conversa com um objetivo claro.

H: Para mim, foi importante aprender a passar valor para outras pessoas, o que também pretendo utilizar em entrevistas e no meu currículo, destacando a experiência de voluntariado.

NP: Ótimo! E considerando futuros processos seletivos, quais aspectos do programa vocês acham que serão cruciais para se destacar?

VM: Dedicação, trabalho em equipe e disposição para aprender. Arriscar também é importante.

H: Concordo. Além disso, organização, foco em resultados e a habilidade de vender ideias são aspectos essenciais.

Dicas importantes para se sair bem

NP: Parece que vocês obtiveram uma experiência rica e cheia de aprendizados. Há algo mais que gostariam de acrescentar?

VM: Gostaria de destacar a importância de aproveitar os encontros e conversas do programa, que podem trazer aprendizados valiosos.

H: Concordo. Também queria encorajar os próximos multiplicadores a não desistirem, mesmo diante dos desafios e da questão do tempo.

Ficou interessado/a na oportunidade?

Inscreva-se até 15 de março clicando aqui

Itaú Unibanco abre inscrições para Programas de Estágio Corporativo e Comercial com salário de 2,4 mil.

O Itaú Unibanco, maior banco da América Latina, anuncia a abertura de inscrições para seus programas de estágio, oferecendo oportunidades tanto no setor corporativo quanto na rede de agências do banco. Com vagas disponíveis em diversas áreas e regiões do Brasil, os programas visam proporcionar aos estudantes uma experiência enriquecedora de aprendizado e desenvolvimento profissional.

Sem tempo para ler? Clique no play abaixo para ouvir esse conteúdo.

Programa de Estágio Corporativo

O Programa de Estágio Corporativo do Itaú Unibanco tem como missão desenvolver, capacitar e integrar profissionais no mercado de trabalho, proporcionando aprendizado, desenvolvimento e desafios constantes. Com duração máxima de 2 anos, com renovação anual, o programa oferece oportunidades em diversas áreas, como dados, operações, finanças, tecnologia, marketing, design, recursos humanos, comercial, varejo, atacado, entre outras.

Os estagiários selecionados terão a oportunidade de trabalhar em um ambiente colaborativo e inovador, explorando as diversas possibilidades oferecidas pelo Itaú Unibanco. O programa inclui marcas como Itaú Shop, Rede e Itaú BBA, proporcionando uma experiência abrangente dentro do banco.

Programa de Estágio Comercial

O Programa de Estágio Comercial na rede de agências do Itaú oferece aos estagiários a oportunidade de aprender e desenvolver competências comerciais fundamentais para oferecer um atendimento de excelência e construir relacionamentos sustentáveis com os clientes. Os estagiários atuarão no atendimento aos clientes, orientando sobre produtos bancários e gerando novos negócios relevantes.

Benefícios de participar

Ambos os programas oferecem bolsa auxílio no valor de R$ 2.440,00 para estágio de 6 horas e R$ 1.626,67 para estágio de 4 horas, além de benefícios como:

  • plano de saúde e odontológico
  • seguro de vida,
  • vale-refeição
  • vale-transporte (apenas ônibus municipal)
  • convênio com academias
  • descontos em farmácias
  • entre outros.

Requisitos e etapas da seleção

Para participar dos processos seletivos, os interessados devem atender aos seguintes requisitos:

  • Disponibilidade para estagiar 4, 5 ou 6 horas por dia;
  • Cursos nas áreas de Exatas ou Humanas, com no mínimo 1 ano e meio para a formação (formação a partir de 07/2025).

O processo seletivo inclui diversas etapas, desde inscrições e testes online obrigatórios até entrevistas com gestores e contratação.

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas através do site oficial do Itaú Unibanco. Os interessados devem ficar atentos às comunicações do banco, pois novas vagas estão sendo abertas constantemente.

Ficou interessado/a?

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6 maiores salários em tecnologia para 2024, segundo a Robert Half

Imagem: Cottonbro via Pexels

No dinâmico cenário tecnológico, as profissões estão em constante evolução, e a busca por talentos qualificados é uma constante. A consultoria Robert Half, especializada em carreira, publicou em seu Guia Salarial 2024 as carreiras no setor que prometem liderar a tabela salarial no próximo ano. Conheça as posições e descubra o que faz cada uma delas:

Estas projeções salariais indicam não apenas a importância dessas funções no ambiente tecnológico, mas também a valorização crescente de profissionais qualificados.

Seja você um aspirante a uma carreira em tecnologia ou um profissional experiente, considerar essas posições pode ser um passo estratégico para o sucesso profissional em 2024.

Esteja atento às tendências, invista em suas habilidades e prepare-se para colher os frutos em um setor que não para de evoluir.

E se você ainda não trabalha com tecnologia, mas deseja mudar para o setor, considere uma transição de carreira para a área.

Entenda o conceito de liderança, a importância e como ser líder

liderança

Você sabe o que é liderança? A definição até pode variar de acordo com a época, mas sua importância nunca foi maior. Neste artigo reunimos tudo sobre o assunto, confira!

Índice da matéria

O que é liderança?
Como pensar como um líder
Liderança na carreira
Cursos de liderança e autoconhecimento
Liderança jovem: onde atuar?
Competências e talentos essenciais
Por que pedir feedback?
O que um grande líder tem
O que é Liderança Nível 5
Testes de liderança
Livros sobre liderança

Não pode ler esta matéria sobre Liderança? Ouça o conteúdo!

O que é liderança?

Assim como o conhecimento humano, que se expande todos os dias, a definição de conceitos sobre o que é liderança também está em constante atualização. Hoje em dia, o líder é um agente de mudanças, alguém capaz de impactar tanto sua própria realidade quanto a realidade dos outros através do protagonismo e da execução.

Está buscando potencializar sua performance como liderança? Conheça o Programa Executivo: Liderança Transformadora da Fundação Estudar

Pessoal e profissionalmente, liderança significa saber quem você é, o que quer e como traçar planos para atingir seus objetivos, o que exige autoconhecimento como base e ferramentas e conceitos (que explicamos ao longo desta matéria) que o ajudem a estruturar seus planos.

Leia também: Quer conhecer melhor seu perfil profissional? Faça seu Teste Vocacional!

Ao se tornar um líder, você também ganha a capacidade de motivar a si mesmo, a chamada autoliderança, e a chance de moldar o futuro que quiser. É capaz de criar e seguir seu próprio direcionamento de carreira e colocar-se numa trilha profissional que lhe traga satisfação pessoal, gere resultados concretos e tenha impacto positivo em qualquer setor de atuação.

Em resumo, saiba que um bom líder não se preocupa com seu status ou sua fama de liderança. Preocupa-se principalmente com o que pode criar, como pode melhorar seus resultados e a si mesmo, como pode motivar e inspirar as pessoas ao seu redor – e é uma prática diária.

Como desenvolver a liderança – ou pensar como um líder

Locus de controle

O que está por trás do desenvolvimento de um líder – e do que é liderança, de fato – é, principalmente, sua maneira de pensar e ver o mundo e sua capacidade de executar e se responsabilizar por suas ações. E existe um termo psicológico especificamente para isso, o locus de controle, que determina como a pessoa encara e reage aos acontecimentos (bons e ruins) da vida.

Funciona da seguinte maneira: quem tem locus externo de controle procura respostas do lado de fora: o que aconteceu comigo foi sorte ou azar, imprevistos ou chance, e por aí vai. Aqui, você é o coadjuvante da sua história.

Já pessoas com locus interno de controle naturalmente associam o que acontece ao seu próprio esforço, mérito e competência. Se algo está errado, elas pensam: o que posso fazer para reverter essa situação?

Um locus de controle interno fortalecido reforça o protagonismo, a capacidade executora e o sentimento de dono – e, portanto, a liderança. Abaixo, você aprende como desenvolver seu locus interno de controle:

Baixe o e-book gratuito: 15 Aprendizados de Liderança com a CEO da Fundação Estudar

Tire ideias do papel: executar é parte de ser líder

Aprenda a fazer um plano de ação

Se você quer traçar um caminho num mapa, precisa saber onde está e onde quer chegar, certo? A lógica do plano de ação é a mesma. Ele funciona como um mapa cronológico para a conquista de objetivos de todos os tipos, incluindo aqueles mais difíceis ou complexos.

Abaixo, você pode saber um pouco mais sobre cada passo e ainda baixar sua própria ferramenta de plano de ação.

Passo #1: Elabore o plano de ação do princípio

Comece pelo começo e não pelo final: estipule recursos, tempo e dinheiro necessários antes de colocar a mão na massa rumo ao objetivo.

Passo #2: Saiba estratificar

Este plano é uma sequência cronológica das ações necessárias para atingir um certo objetivo. Para que dê tudo certo, é importante que você quebre grandes tarefas em pedaços menores, como degraus, que serão a base do planejamento, um momento que é chamado de “estratificação”.

Por exemplo, quer estudar na França mas não fala francês?

Aprender francês é, portanto, uma tarefa fundamental do seu plano de ação, que você pode quebrar, por exemplo, em três passos: pesquisar escolas, escolher entre um curso mais ou menos intensivo e matricular-se até o dia X.

Isso torna a conquista mais factível tanto do ponto de vista objetivo como subjetivo – não parece tão assustador agora, certo?

Faça download da ferramenta Plano de Ação aqui!

Passo #3: Não apenas pense, rabisque!

Não importa se é em um arquivo de computador ou em uma folha de papel: torne seu plano de ação real e tire-o da sua cabeça. Defina o ponto A (onde você está) e o ponto Z (onde quer chegar). Em seguida, complete o espaço entre os dois pontos com as tarefas estratificadas no passo anterior.

Algumas podem ser simultâneas e outras, cumulativas. Colocar tudo no papel vai deixar essa sequência mais clara, lógica e concreta.

Passo #4: Saiba medir seu progresso

Acompanhar seu progresso é um aspecto vital para não perder a motivação. E podem ser, sim, pequenos passos, pequenos progressos e pequenas comemorações – quem manda no seu plano de ação é você!

Para medir o progresso em si, estabeleça alguns guias: quanto dinheiro você pode investir? Quem são os responsáveis pela execução de cada tarefa? Quais são os prazos? Assim, você também saberá quando estourou seu orçamento, onde estão os gargalos e o que está indo bem.

A importância da liderança para ascender na carreira

Demonstrar atitudes de liderança no trabalho – baseadas em protagonismo e capacidade de execução – também é benéfico.

O profissional consegue enxergar mais claramente quais são os níveis que existem em seu ambiente, o que ele deve fazer para concluir suas responsabilidades da melhor maneira possível e o que é preciso para avançar.

6 níveis de liderança

Segundo Ram Charan, consultor de gestão e autor do best-seller Pipeline de Liderança, um modelo de desenvolvimento de liderança adotado por grandes empresas ao redor do mundo, líderes passam por seis níveis profissionais.

Começam como gerentes de si mesmos e então passam, nessa ordem, a gerentes de outros, gerentes de gestores, gerentes funcionais, gerentes de negócios, gerentes de grupo e gestores corporativos (o cargo mais alto, como um CEO).

O que muda entre um nível de liderança e outro?

Cada novo estágio de liderança exige tipos de habilidades, gerenciamento de tempo e valores de trabalho que precisam ser adquiridos.

No primeiro nível, por exemplo, um líder gerencia a si mesmo e executa suas próprias tarefas da melhor maneira possível. As habilidades necessárias são aquelas que levam à excelência do trabalho e sucesso, nesse momento, é fazê-lo bem.

No segundo nível, quando passa a gerenciar outros, o líder precisa descobrir quais são as mudanças comportamentais necessárias (como aprender a motivar e se comunicar claramente com a equipe, por exemplo) e definir o que é sucesso naquela etapa (como medir o desenvolvimento da equipe?) para que continue agregando valor ao seu papel.

Quando uma organização segue o fluxo natural desse canal, os conhecimentos e vivências em relação à liderança se acumulam e o líder se torna cada vez mais abrangente.

Faça cursos de liderança

Desenvolver ou fortalecer atitudes novas exige esforço – quantas vezes você já não largou um artigo, vídeo ou algo difícil pela metade? –, e um curso estruturado ajuda bastante a mantê-lo motivado.

A Fundação Estudar, organização do qual o Na Prática faz parte, oferece o Programa Executivo: Liderança Transformadora, uma experiência híbrida com momentos presenciais e imersivos, onde você aprenderá com uma metodologia exclusiva utilizada para identificar e desenvolver líderes. O programa é para quem busca potencializar a sua performance para conquistar grandes objetivos e se manter atualizado com um conteúdo de ponta, embasado pelas melhores universidades do mundo, como Stanford e Harvard.

 

O programa busca potencializar sua performance, tanto individual, quanto com a sua própria equipe. No primeiro módulo, você aprenderá sobre os valores da Fundação Estudar e como eles se conectam ao conceito de Liderança Transformadora, além de realizar um projeto individual que passará por uma avaliação e ajudará você a desenvolver suas competências de comunicação. Você finaliza o curso aprendendo como mobilizar as pessoas em torno de um objetivo comum e como se tornar um líder facilitador. 

Saiba tudo sobre o Programa Executivo: Liderança Transformadora.

Invista em autoconhecimento

A Fundação Estudar também oferece seu curso de Autoconhecimento, que você pode começar quando quiser, através da plataforma Escola de Liderança

No curso, você será guiado por um jornada de interna e refletirá sobre quem você é: sua história, identidade, pontos positivos e negativos, sua imagem pelos outros. Além de entender melhor, quais comportamentos e características deve desenvolver e como.

Além dos cursos, a Fundação Estudar também disponibiliza três testes gratuitos de autoconhecimento:

1. Teste de valores

Valores são um conjunto de crenças pessoais que guiam nossas escolhas e avaliações e também influenciam nossa satisfação profissional no médio e longo prazo.

Quando trabalhamos em uma empresa que os compartilha, ficamos engajados – e vice-versa. Ao entender quais são seus valores, você está mais bem preparado para entender sua compatibilidade com diversas oportunidades profissionais.

Faça o teste de valores aqui!

2. Teste de estilo de trabalho

Você já deve ter percebido que estilos e culturas de trabalho podem mudar muito entre uma empresa e outra.

Ao entender qual é seu próprio estilo de trabalho – se prefere algo mais informal, orientado para resultados, estável etc. –, você também pode entender em que ambientes estará facilmente alinhado, o que se traduz em uma adaptação mais rápida e uma menor rotatividade.

Faça o teste de estilo de trabalho aqui!

3. Teste de personalidade

Este modelo de teste de personalidade traz 5 atributos que se mantém razoavelmente estáveis no longo prazo: extroversão, agradabilidade, diligência, estabilidade emocional e curiosidade intelectual.

É uma medida muito útil na hora de entender seu alinhamento com funções e tarefas específicas de cada trabalho, já que assim você consegue entender melhor se prefere trabalhar em grupos ou sozinho ou como lida com pressão, entre outros insights.

Faça o teste de personalidade aqui!

Liderança jovem: onde atuar?

É possível desenvolver suas atitudes de liderança em qualquer idade, dentro ou fora de uma posição remunerada. Na época estudantil, isso fica ainda mais fácil através de movimentos estudantis, empresas juniores e outras iniciativas do tipo onde jovens têm um grau alto de autonomia e responsabilidade.

Há, por exemplo, a AIESEC, Movimento Empresa Júnior (MEJ), Choice, IEEE Brasil e Enactus, todas empreitadas nacionais. Além disso, vale a pena pesquisar o que existe (e o que pode ser criado!) dentro de cada instituição como ligas universitárias, centros e diretórios acadêmicos, conselhos universitários e associações atléticas.

Para quem já se formou, há organizações como Vetor Brasil, Fundação Lemann e Ensina Brasil, que oferecem formação de liderança para quem participa de seus programas.

Para quem procura projetos voltados para a liderança feminina há o Impulso Beta, que busca impulsionar carreiras femininas e tem dois programa de lideranças, e o Technovation Brasil, parte de um grupo internacional que incentiva meninas a se interessarem por exatas ainda na escola.

Se você se interessa por alguma área ou causa, pesquise as organizações que já existem. Boa parte delas aceita embaixadores!

Capacidade de liderança: competências e talentos essenciais, segundo Daniel Goleman

Um dos psicólogos mais famosos do mundo é Daniel Goleman, especialista em ciência comportamental, inteligência emocional e teorias de liderança. Ele acompanha de perto – e escreve uma série de bestsellers – sobre o tema, apontando tendências e pontos de atenção para ambos executivos estabelecidos e jovens talentos.

Para Goleman, o mundo está prestes a passar por um período turbulento no mercado de trabalho – devido principalmente à automação, à globalização e aos desejos diferentes da nova geração –, mas as características fundamentais de um líder continuarão as mesmas.

“A liderança depende da mobilização de habilidades humanas. Sempre dependeu. Sempre dependerá”, escreveu.

Com isso em mente, o acadêmico compartilhou as competências e talentos essenciais para a liderança:

4 talentos essenciais para a liderança

1. Motivação

Vá além de suas próprias ambições e abrace objetivos maiores, investindo tempo e trabalho para melhorar sua performance continuamente. Egoísmo não funciona.

2. Curiosidade

Esteja aberto a novas experiências e informações e sempre peça feedback sobre sua performance, incluindo quais são seus pontos fortes e pontos que pode melhorar. Mostre que está aberto a mudanças e quer aprender.

3. Engajamento

A liderança acontece quando o entusiasmo se espalha através de uma visão persuasiva, da habilidade se conectar com as pessoas emocional e racionalmente e da paixão pelo que se faz.

4. Determinação

Seja capaz de lutar para conquistar objetivos difíceis, assuma desafios complicados e recupere-se depressa de contratempos.

8 competências para a liderança

1. Orientação estratégica

Significa ser capaz de pensar analiticamente e criar uma estratégia.

2. Insight de mercado

Entender o mercado e o negócio.

3. Orientação para resultados

Ter vontade de atingir resultados através de melhorias constantes avaliadas por métricas.

4. Impacto no consumidor

Paixão por agradar consumidores e clientes.

5. Colaboração e influência

Trabalhar bem com outros e ser capaz de influenciar também aqueles que não estão sob sua gerência.

6. Desenvolvimento organizacional

Desenvolver fortalezas para a empresa ao recrutar, reter e desenvolver jovens líderes.

7. Liderança de time

Construir times vencedores.

8. Liderança transformacional

Liderar o caminho rumo a novos objetivos.


Feedback: a chave para melhorar suas habilidades de liderança

Às vezes. por estarmos muito imersos no que fazemos e em nossos próprios sentimentos e emoções, vale a pena pedir a opinião de terceiros sobre uma ação, resultado ou comportamento nosso.

É o chamado feedback, que nem sempre é agradável mas é frequentemente útil – e muito valioso para quem quer se desenvolver como líder. E o que fazer com a opinião dos outros quando ela chegar? Descubra:

Passo 1: Agradeça

O primeiro passo após receber um feedback, é agradecê-lo. Mesmo que tenha sido algo crítico ou que você discorde e seu impulso reativo seja outro, resista: um feedback é um presente que pode torná-lo uma pessoa ou profissional melhor ao te dar insumos para reflexões.

Passo 2: Reflita com calma

Em seguida, dê um passo para trás. Tente ver a informação não como um julgamento sobre você como pessoa, mas uma visão de você num momento. Não leve para o lado pessoal.

Isso é especialmente importante quando o feedback traz algo que você discorda e, portanto, já está preparado para deixar de lado. Analise tudo com calma. Faz parte do processo.

Passo 3: Refaça seus passos

Depois vem a parte importante: pense profundamente sobre o que aquilo envolve. Então você deixou centralizou responsabilidades num trabalho em grupo? Não conseguiu entregar as coisas no prazo? Está desmotivado e isso atrapalha seu rendimento? Pense nas raízes de suas ações e também reações a esses comentários.

Em todo caso, vale o exercício de se imaginar tendo agido de outras maneiras para praticar, sem pressão, outros caminhos mentais. Isso vale tanto para feedbacks positivos quanto negativos: sempre há espaço para melhorar.

Afinal, estamos sempre aprendendo novos comportamentos e jeitos de encarar desafios!

O que um grande líder tem, segundo um especialista de Harvard

Em Harvard, Ronald Heifetz é figura carimbada quando se fala de liderança: ele fundou o Center for Public Leadership em 2000, quando já tinha duas décadas de experiência no assunto.

Para ele, ser um líder não basta. É a prática contínua, em todo e qualquer nível organizacional, que faz a liderança existir.

É esse o raciocínio por trás do conceito de ‘liderança adaptativa’, de sua autoria, que exige atenção constante para mudar de rumo e ajustar as velas sempre que for necessário.

Uma de suas principais lições? Autoridade e liderança não precisam caminhar juntas.

O que um grande líder tem?

Ronald Heifetz: Coragem, um profundo senso de propósito e a capacidade de aprender publicamente. Isso significa não ter vergonha de aprender em público e entender que o trabalho adaptativo exige tentativa e erro – e encorajar outros a fazerem isso também.

Que características terá o líder do futuro?

Coragem, capacidade de parar para refletir no meio da ação – o que exige disciplina psicológica e emocional – e uma paixão por fazer a diferença no mundo, não apenas avançar nele.

Para ser líder, é preciso ter autoridade?

É fundamental distinguir entre liderança e autoridade.Podemos desenvolver pessoas, jovens ou não, para que pratiquem a liderança sem autoridade.

Não são apenas os empreendedores que irão liderar ao começar novas organizações, mas também as pessoas que começarem a liderar do lado de dentro ou de fora, fazendo com que a mudança suba pela hierarquia e se espalhe nas quatro direções.

Como um líder pode empoderar outros?

As pessoas em posições altas devem fazer as melhores perguntas ao invés de oferecer todas as respostas – e encorajar e proteger as pessoas que fizerem as perguntas difíceis.

Leia a entrevista na íntegra: Liderança ou autoridade? Professor de Harvard explica a diferença ao Na Prática

Liderança Nível 5: o conceito de Jim Collins que mostra a importância da humildade

Um dos grandes clássicos entre livros de negócios é Empresas Feitas Para Vencer, de Jim Collins. O que torna um líder excelente, para ele, não é questão de gênio, personalidade ou carisma, mas de a unidade pessoal.

“O líder que faz a empresa se tornar excelente tem um espírito de servir – a uma causa, empresa, meta. São pessoas ambiciosas, incansáveis”, disse.

Após analisar a liderança dentro de diversas organizações, incluindo sucessos e fracassos estrondosos, ele classificou líderes em cinco níveis em termos de habilidades principais: nível 1 (tem habilidades individuais), nível 2 (de equipe), nível 3 (de administração) e nível 4 (de liderança).

Humildade é chave

Já o líder nível 5, considerado o melhor de todos pelo pesquisador, reúne todas essas habilidades e adiciona uma essencial: a humildade. São líderes preocupados em fazer com que seus projetos avancem sem eles e não por causa deles.

Para isso, precisam desenvolver uma cultura corporativa forte e sentimento de dono entre seus funcionários – que são sempre valorizados –, além de preparar sucessores para que o legado continue a ser construído sem sua presença.

Quer exemplos de líderes famosos que praticam esse estilo de liderança? Pois bem, não há. Eles são tão discretos, explica Collins, que 99% são completamente desconhecidos do público – mas sem dúvida admirados por seus funcionários.

5 dicas para aplicar esse estilo de liderança no dia a dia

Não é preciso ser CEO de uma grande empresa para ser um líder nível 5.

Mesmo num trabalho de faculdade ou em uma organização pequena, você pode se esforçar para genuinamente motivar a equipe e levá-la ao topo junto com você – sem alardes e de maneira humilde, sempre disposto a ouvir e aprender.

Abaixo, elencamos algumas atitudes cotidianas muito relacionadas com o que é liderança e com potencial de ajudar na formação de um líder excelente:

1. Escutar

Escute diversos pontos de vista antes de tomar as decisões

2. Valorizar

Valorize a tarefa de cada membro da equipe para chegar aos resultados (e demonstrar essa valorização)

3. Responsabilidade

Chamar para si a responsabilidade de algum fracasso da equipe, mesmo que a “culpa” não seja do líder

4. Exemplos na equipe

Evitar falar de si próprio nas reuniões e palestras e utilizar exemplos de outras pessoas da equipe

5. Humildade

Dar o exemplo de humildade em cada atitude

Quer descobrir seu perfil? Veja testes de liderança

A liderança envolve diversos aspectos, como autoliderança e gestão de equipes.

Pensando nisso, reunimos alguns testes profissionais de liderança, cada um com um foco para ajudar você a identificar seu perfil em diversas situações.

# Sua equipe é engajada?

Um time motivado tem a clareza de que faz parte de algo maior, compartilha objetivos comuns e tem autonomia e responsabilidade. Para descobrir o que você pode fazer para aprimorar o engajamento em sua equipe, faça o teste!

# Que tipo de líder você é?

Guardião, idealista, visionário ou inspirador? Como se relaciona com outros e enfrenta situações de conflito? Faça o teste!

# Qual seu nível de inteligência emocional?

A inteligência emocional está diretamente ligada à sua capacidade de se conectar e ser um bom líder. Faça o teste!

# Você sabe falar em público?

Comunicar-se com clareza é fundamental para um líder. Nesse teste, você consegue identificar que pontos desenvolver para melhorar sua habilidade de falar em público. Faça o teste!

6 livros que falam sobre liderança

1. A cabeça de Peter Drucker, de Jeffrey Krames

O autor resume as lições mais importantes de Peter Drucker, considerado inventor da administração moderna que influenciou empresários como Bill Gates e Jack Welch.

2. Empresas feitas para vencer, de Jim Collins

Collins mapeia as empresas que mais valorizaram na bolsa de valores e entrevista seus CEOs e presidentes em busca das razões para o sucesso.

3. Paixão por vencer, de Jack Welch

Jack Welch ganhou por ter revolucionado a General Electric (GE). No livro, voltado para pessoas em todos os níveis organizacionais, ele apresenta seus princípios básicos.

4. Blink: A decisão num piscar de olhos, de Malcolm Gladwell

O autor escreve sobre o ato de tomar decisões e os fundamentos da intuição através de diversas histórias e estudos científicos e defende que grandes decisões não precisam exigir muito tempo.

5. Quiet leadership: Six steps to transforming performance at work, de David Rock

O neurocientista David Rock se especializou em mostrar maneiras de aprimorar a capacidade de liderança. Neste guia, ele apresenta mudanças que influenciam performance, produtividade e satisfação no trabalho.

6. Jobs, de Walter Isaacson

Considerado um novo clássico, cobre toda a vida de Steve Jobs, o visionário à frente da Apple, e demonstra os altos e baixos de seu estilo de liderança e como o mesmo mudou ao longo dos anos.

Leia também: 10 livros que os alunos de Harvard leem sobre liderança

5 lições do livro Cultura de Excelência para jovens profissionais

Fundada há mais de duas décadas por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, a Fundação Estudar tem em sua essência a mesma cultura corporativa que tornou empresas como AB InBev e Kraft Heinz sucessos tão grandes.

A diferença é que a organização aplica essa mesma cultura para identificar e potencializar jovens talentos brasileiros, afinando atitudes que compõem uma cultura de excelência em qualquer idade.

Escrito por David Cohen, o livro Cultura de Excelência, que conta também histórias de jovens apoiados pela Estudar, é uma ótima introdução sobre o que é liderança no cotidiano: um jeito colaborativo, focado e inspirador de liderar todos os dias.

A seguir, a equipe da Fundação Estudar compartilha 5 das muitas lições contidas na obra:

1. Tenha garra

Para atingir a excelência, é preciso ser obstinado em seus esforços mesmo quando encontrar obstáculos. Afinal, estar sempre um pouco insatisfeito nos leva à ação, ao trabalho e, consequentemente, ao resultado.

2. Seja protagonista

Atue sempre com espírito de liderança, independente do cargo que ocupa. Se é liderado por alguém, tenha espírito de dono e proponha caminhos.

Se está liderando, faça isso pelo exemplo, promovendo a autonomia do time. Sempre assuma suas responsabilidades e tenha foco.

Baixe o ebook: 5 Técnicas indispensáveis para um líder

3. Busque estar perto de pessoas melhores que você

Ao invés de se sentir ameaçado por pessoas com habilidades superiores, conte com isso para crescer. Afinal, se não há ninguém para tomar o seu lugar, você pode ficar estagnado a ele: quem não pode ser substituído não pode ser promovido.

4. Seja ético em tudo o que faz

Relações de confiança são construídas com transparência e integridade. Lembre-se que atalhos morais acabam levando a becos sem saída.

5. Amplie suas habilidades (não só as de liderança)

Não ter embasamento sobre determinado assunto não é motivo para não fazer algo. Pelo contrário: é o primeiro passo para ampliar suas habilidades. É fazendo que se aprende!

BCG abre inscrições para processo seletivo de Associates e Interns 2024

O renomado Boston Consulting Group (BCG) abriu neste mês suas portas para talentos em potencial, com inscrições para o processo seletivo de Associates e Interns, até o dia 2 de abril de 2024. Para entender melhor o programa, o Na Prática conversou com Michelle Neaime, Gerente Sênior de Campus Recruiting, que nos ajudou a entender os detalhes que moldam o caminho para uma carreira de sucesso na consultoria estratégica.

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Principais habilidades e competências demandadas

Segundo Michelle, o BCG busca profissionais que possuam habilidades fundamentais como comunicação, resolução de problemas, análise e uma curiosidade intelectual marcante. “A capacidade de expressar ideias de forma clara, pensar analiticamente e o desejo genuíno de aprender sobre diversas indústrias também são características cruciais procuradas nos candidatos”, ressalta ela.

O processo seletivo é meticuloso na análise da experiência acadêmica e profissional dos candidatos. Participação em entidades estudantis, estágios e experiências full-time são avaliados, considerando como essas vivências contribuíram para a formação profissional, habilidades de colaboração em grupo e motivação do candidato ao escolher determinados caminhos.

Não há, porém, exigência de cursos específicos procurados pela consultoria.

Dicas de preparação

Conselhos valiosos para os candidatos incluem participação em eventos de preparação, como o “Crack the Case” e “Crack the Test”, visando à importância do GMAT e do Case no processo seletivo. 

“A preparação efetiva pode ser alcançada através de simulados disponíveis na página de carreiras do BCG, sites e aplicativos, fornecendo prática essencial para o sucesso”, diz Michelle.

Entrevistas comportamentais

Durante as entrevistas, a clareza e assertividade na comunicação são fundamentais. Os candidatos são incentivados a apresentar sua trajetória de forma concisa, destacando pontos cruciais e, sobretudo, evidenciando a motivação para ingressar na consultoria.

“A cultura colaborativa e o foco nas pessoas são a espinha dorsal da cultura do BCG”, conta Michelle. “Esses valores refletem em todas as etapas do processo seletivo, onde os candidatos interagem com outros colaboradores do BCG para auxílio na preparação e para avaliação do ajuste cultural.”

Por que o BCG vai te atrair?

A carreira em consultoria no BCG é descrita como estruturada, dinâmica e acelerada, proporcionando uma visão de negócios completa e uma rápida curva de aprendizado. A cultura colaborativa e o foco em pessoas garantem a sustentabilidade dessa carreira acelerada a longo prazo, com uma abordagem generalista em diversos setores e indústrias.

Em resumo, o BCG abre portas para uma carreira desafiadora e recompensadora, onde a preparação meticulosa e alinhamento com os valores da empresa são fundamentais para o sucesso no competitivo processo seletivo.

Interessados em se candidatar são aconselhados a superar o desafio comum da falta de preparação, na visão de Michelle, focando especialmente nas provas de GMAT, Case e inglês na primeira etapa do processo seletivo. 

“A recomendação final é um olhar crítico sobre a escolha da empresa, garantindo uma preparação robusta e compreensão profunda da cultura da organização”, finaliza a recrutadora.

Ficou interessado/a?

Clique aqui para se inscrever agora mesmo no processo seletivo para Associates e Interns do BCG

Geração Nem-Nem: o que é, desafios e impactos para o Brasil

Número de jovens brasileiros que não trabalham nem estudam chegou a mais de 10 milhões; especialistas discutem complexidade do problema e possíveis soluções (Imagem: Ivan Rocco)

Nos últimos anos, tem se destacado uma realidade que desperta preocupações e debates no cenário social brasileiro: a da chamada Geração Nem-Nem, representada engloba jovens de 15 a 29 anos que não trabalham nem estudam.

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Segundo dados do IBGE publicados no fim de 2023, uma a cada cinco pessoas dessa faixa etária podem ser consideradas nem-nem. O número, que representa 22,3% do grupo, totaliza 10,9 milhões de brasileiros.

O que é a Geração Nem-Nem?

A Geração Nem-Nem é composta por jovens de 15 a 29 anos que estão afastados tanto do ambiente educacional quanto do mercado de trabalho.

Essa condição pode ser resultado de uma combinação de fatores, incluindo: a falta de oportunidades, desigualdades sociais, problemas familiares, e até mesmo questões psicológicas.

Principais desafios enfrentados por essa geração

Desigualdades Sociais e Econômicas

Muitos jovens da Geração Nem-Nem enfrentam barreiras econômicas e sociais que dificultam seu acesso à educação e ao mercado de trabalho. A falta de recursos financeiros e a escassez de oportunidades podem perpetuar esse ciclo.

Existe uma corrente, inclusive, que prefere usar o termo “Sem-sem” para se referir a esses jovens, considerando que eles estão, na verdade, “sem acesso” a ensino e trabalho de qualidade.

Problemas Educacionais

Alguns jovens podem ter abandonado os estudos devido a problemas no sistema educacional, como a falta de qualidade no ensino, falta de suporte pedagógico, ou até mesmo desinteresse e traumas relacionados ao método de ensino.

Na visão de Michele Sarubbi, especialista em Educação, problemas estruturais de falta de renda familiar e referências fazem com que os jovens deixem os estudos em segundo plano na fase final do ensino regular.

“O que eu via como professora de ensino médio Muitos alunos estão na escola para cumprir uma obrigação, e muitos estão  com a cabeça no trabalho para retorno imediato”, explica.

Essa lógica do imediatismo, segundo a especialista, faz com que os jovens não se desenvolvam educacionalmente na fase correta porque o investimento da educação é apenas a médio e longo prazo. Ou seja: se o retorno financeiro vier só em alguns anos, algumas pessoas não podem esperar.

Desemprego e Precarização do Trabalho

A dificuldade em encontrar emprego, muitas vezes devido à falta de experiência ou à exigência de qualificações específicas, pode levar os jovens a desistirem de procurar trabalho.

Saúde Mental

Aspectos relacionados à saúde mental também desempenham um papel significativo. Problemas como ansiedade, depressão e falta de autoestima podem levar os jovens a se afastarem tanto da escola quanto do trabalho.

Uma pesquisa da Chegg.org, realizada com países de todo o mundo, mostrou que o Brasil é o país em que os universitários mais relatam ansiedade.  Aqui, segundo o estudo, 65% dos estudantes dizem que sentem ansiedade todos os dias.

Impactos no País

A presença significativa da Geração Nem-Nem na sociedade brasileira tem implicações profundas para o país:

Desperdício de Potencial

A não participação desses jovens na educação e no trabalho representa um desperdício de potencial humano, impedindo o país de aproveitar as contribuições valiosas que esses indivíduos poderiam oferecer.

As projeções, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é de que o país deixou de injetar 46 bilhões de reais no Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, devido aos nem-nem.

Aumento da desigualdade social

A Geração Nem-Nem é frequentemente composta por jovens de comunidades mais vulneráveis, o que contribui para o aumento da desigualdade social. Isso pode alimentar um ciclo intergeracional de pobreza.

Impacto econômico a longo prazo

O não engajamento desses jovens no mercado de trabalho pode resultar em impactos econômicos negativos a longo prazo, pois uma população economicamente inativa não contribui para o crescimento econômico.

Possíveis soluções

Investimento em educação

Melhorar a qualidade da educação e torná-la mais acessível é crucial. Isso inclui reformas no sistema educacional, investimentos em infraestrutura e programas de apoio para alunos em situações vulneráveis.

Iniciativas de capacitação profissional

Incentivar e facilitar o acesso a programas de capacitação profissional pode preparar os jovens para o mercado de trabalho, tornando-os mais competitivos. A Fundação Estudar, instituição da qual o Na Prática faz parte, possui uma série de cursos gratuitos que podem melhorar o acesso ao mercado de trabalho.

Acesse aqui os cursos gratuitos da Fundação Estudar

Apoio psicossocial

Implementar serviços de apoio psicossocial nas escolas e comunidades pode ajudar a lidar com questões de saúde mental, reduzindo os obstáculos emocionais que impedem a participação na educação e no trabalho.

Políticas de emprego juvenil

Desenvolver políticas específicas para incentivar a contratação de jovens, como incentivos fiscais para empresas que empregam essa faixa etária, pode ser uma estratégia eficaz.

Conclusão

A Geração Nem-Nem representa um desafio significativo para o Brasil, exigindo uma abordagem multifacetada que envolva setores governamentais, educacionais e empresariais. Ao enfrentar os problemas subjacentes que levam à exclusão desses jovens, o país pode criar um ambiente mais inclusivo, garantindo que todos tenham a oportunidade de contribuir para um futuro mais próspero e equitativo.

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