protagonismo

Entender seu papel (e seu poder) na própria trajetória para alcançar seus objetivos influencia na sua capacidade de executar – e, consequentemente, de atingir resultados. A quem, ou ao quê, você atribui responsabilidade pelos eventos que acontecem na sua vida?

Existe um termo na psicologia para isso: locus de controle. Ele determina como alguém encara e reage às coisas boas e ruins que lhe acontecem. O locus de controle pode ser interno ou externo – e é importante ressaltar que ninguém “tem” um ou outro – são, na verdade, mentalidades assumidas por todos, que refletem no comportamento de cada um.

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Locus interno e locus externo

Quem assume mais um locus externo deposita a responsabilidade de sucesso em fatores externos – como sorte, circunstâncias, economia, o trânsito, o chefe. Ou seja, se posiciona como coadjuvante de uma história ditada por outros fatores.

Já quem assume o locus interno de controle acredita que pode mudar seu destino. Dessa forma, busca sempre analisar sua contribuição para tudo que lhe acontece. E, assim, associa os resultados alcançados ao seu próprio esforço e competência. Se algo está errado, por sua vez, pensa no que pode fazer para reverter a situação.

Locus interno e autoliderança – uma relação poderosa

Ter um locus de controle interno fortalecido ajuda a reforçar o protagonismo e a autoliderança. Consequentemente, a capacidade executora se potencializa – e estudos psicológicos comprovaram isso ao longo da história. Duas pesquisas sobre os hábitos das pessoas de sucesso, por exemplo, chegaram a conclusões semelhantes sobre o impacto do locus de controle interno em seus êxitos.

A primeira foi comandada por um psicólogo da Universidade de Harvard, David McClelland, em 1982, e a segunda, que durou 20 anos, foi realizada pelo autor Napoleon Hill e detalhada em sua obra “A Lei do Triunfo”. A conclusão dos dois estudos: pessoas de sucesso – pessoal ou profissional – acreditam que elas próprias sejam as principais responsáveis por (quase) tudo que lhes acontece.

Não há dúvidas de que cada ser humano é muito influenciado pelos fatores externos em sua vida. Porém, se eles fossem os únicos responsáveis pelas adversidades ou triunfos, todos os submetidos aos mesmos agentes teriam o mesmo resultado, certo? E não é o que acontece.

Protagonismo: responsabilizar-se é assumir o controle

Na realidade, as pessoas reagem de formas diferentes diante das mesmas variáveis impostas pelo meio externo e esta reação ajuda a definir as consequências. Por exemplo: ao chegar atrasado a um compromisso por conta de trânsito, é possível isentar-se do próprio papel no fato – “cheguei atrasado porque peguei trânsito”. Alternativamente, também é possível chamar para si a responsabilidade: “cheguei atrasado porque planejei mal o tempo que gastaria no trajeto”.

Da mesma forma, por exemplo, um comerciante atribui sua falência “ao mercado”; as dificuldades financeiras são culpa “do governo”; a desmotivação profissional tem origem “na empresa” ou “no chefe”. Claro, todas estas barreiras existem e são relevantes. Mas, então, dado que elas, de fato, existem e há pouco que possas ser feito a respeito, o que é mais determinante é a reação.

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Cada um vive as decorrências de suas próprias escolhas – conscientes e inconscientes. Passar a responsabilidade para fora de si, além de diminuir o controle acerca dos resultados, gera sensação de impotência diante do que acontece. Ou seja: fazer escolhas sabendo do seu protagonismo no próprio sucesso é o que garante mais chances de alcançar o desejado.

O intuito de se responsabilizar pelos acontecimentos com o locus de controle interno não é fomentar sentimento de culpa – não é ele que te ajuda a caminhar. A intenção é despertar outro sentimento: o de que você (e só você) tem o poder de conduzir a vida em direção aos seus objetivos.

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