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5 competências essenciais em um profissional de marketing

Aplicativos do iPhone

Quando se assiste a um comercial de algum produto ou serviço da TV, é comum pensar que trabalhar fazendo isso deve ser simples e divertido, como a linguagem usada ali. Mas não é bem assim. Meses antes daquela publicidade, a empresa realizou uma série de estudos para definir como divulgar a novidade da melhor maneira, que públicos seriam atingidos, o que os concorrentes fizeram antes, em quanto tempo este investimento em publicidade vai se pagar, entre outros pontos. E quem pensa nisso é o profissional de marketing.

Os jovens que desejam trabalhar na área precisam ter algumas competências um tanto abrangentes, até mais do que o necessário em outras carreiras executivas. Isso por que, ao mesmo tempo em que ele deve ser criativo, caraterística bastante subjetiva, também precisa ter familiaridade com matemática, na mesma proporção.

Para Daniela Khauaja, profissional com mais de vinte anos de experiência e hoje professora da FIA e da ESPM, quem quer muito trilhar esse caminho pode até mesmo fazer outra graduação para se preparar. “O mais recomendado é fazer uma faculdade em Administração porque assim vai ter uma visão mais abrangente do que é um negócio e qual é o papel do marketing”, disse.

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Seguir estudando e ter experiências no exterior também rendem oportunidades de crescimento pessoal e profissional. “O profissional precisa ter a capacidade de conseguir ver o mundo com o olhar do outro”, explica ela. “A experiência internacional te faz começar a olhar a sua cultura com outra visão. É claro que ninguém consegue se despir totalmente do que é, mas é preciso tentar.”

Seja como for, o investimento deve valer a pena. Afinal, esta ainda é uma área em ascendência: em 2015, uma habilidade com marketing, SMO e SEO foi a quarta mais buscada globalmente, segundo o LinkedIn. No ranking brasileiro, habilidades com marketing em mídias sociais e marketing digital também apareceram bem cotadas.

A seguir, o gerente de marketing de categoria do Boticário, Ricardo Gritsch, e o professor do programa Certificate in Marketing Management do Insper, Giancarlo Greco, dão algumas dicas para quem se interessa pela função:

1. Ter bastante curiosidade

Os profissionais de marketing não desligam: mesmo quando estão passeando no shopping no tempo livre, ou folheando uma revista na cama, ficam analisando comportamentos e tendências de consumo. Por que tal produto foi um sucesso, e o outro um fracasso? Por que lançaram tal produto agora? O que achei desse produto que acabei de testar? Será que isso agradaria o consumidor da minha marca? Que impacto essa novidade tem no meu negócio? São perguntas que ele se faz o tempo todo. “Você tem que gostar de bater perna na rua, de entrar nas lojas e ficar analisando o ambiente e os clientes. Se viajar para outra cidade, deve ficar com o radar sempre ligado”, afirma o gerente de marketing do Boticário.

2. Saber se comunicar bem

As pessoas que trabalham nessa área transitam mais que a média dos colegas nos outros setores da empresa. A interação com a equipe financeira, jurídica e com os técnicos que criam produtos ou serviços é intensa. Sem falar do contato com a agência de publicidade, que tem outra cabeça. “É preciso ter facilidade de falar em público, sendo objetivo e claro nas suas apresentações, assim como deve conseguir conversar de maneira técnica com o engenheiro e ajudar a criar um comercial com a garotada da agência de publicidade”, diz o professor do Insper. Se isso for uma barreira, vale procurar livros e cursos no mercado para treinar!

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3. Desenvolver familiaridade com números

Por muito tempo, as empresas pouparam o profissional de marketing da necessidade de provar os resultados da sua área em números. Certamente, é mais desafiador para este profissional mensurar o resultado de um consumidor satisfeito do que para um financeiro apresentar a conta de um corte de gastos. Mas agora a situação mudou. Cada vez mais, as empresas exigem desses profissionais a capacidade de mensurar tudo relacionado a seu universo – como o impacto das campanhas nas redes sociais, por exemplo – e a justificar suas ideias em números. E não adianta contar com a área financeira. O próprio setor deve ser capaz de fazer seus cálculos.

4. Falar bem pelo menos um outro idioma

Se a própria palavra “marketing” não ganhou tradução do inglês em português, imagine outras que aparecem no cotidiano desse profissional. “Briefing”, “brainstorm”, “marketplace”, “mailing”, “branding”, “franchising”… A lista de expressões usadas em inglês é infinita. Trata-se de uma comunicação quase bilíngue, e isso é tão natural, que o profissional nem sente que está falando em outro idioma. Portanto, ter fluência em inglês é uma obrigação. Recomenda-se também ser fluente em espanhol, porque, como o Brasil faz parte da América Latina, em quase todas as empresas multinacionais a língua é bastante usada nas reuniões entre os executivos da região.

5. Entender de redes sociais 

Não adianta só gostar de passar horas no Facebook e no Twitter, olhando as atividades dos amigos. O profissional de marketing precisa saber como as redes funcionam, o que é um grande desafio, pois as regras mudam todo ano, e a publicidade cada vez mais migra para a internet. Além de monitorar constantemente a atividade do público nas redes e as interações com a página da marca, é necessário fazer presente na vida do consumidor levando conteúdo de qualidade para ele – seja com textos, imagens, vídeos ou campanhas. Fazer com que a marca de fato converse com seu consumidor nas redes. Como isso é algo totalmente novo, poucas empresas e profissionais sabem fazer direito. Por isso, é um diferencial competitivo para o jovem que gosta do assunto e consegue dominá-lo.

No vídeo a seguir, descubra como o publicitário Nizan Guanaes, do Grupo ABC, descobriu sua paixão pelo mercado de propaganda!

Autoconhecimento e ação são os pontos-chave para um bom coaching

Jovens conversando

No começo de maio o Na Prática organizou a primeira conferência Ene com foco em mercado financeiro, tornando-se o maior evento de carreira e recrutamento do Brasil específico para esse mercado. Durante a conferência, os coaches Felipe Rigoni e Daniela Regina, entre outros, atenderam os participantes para conversar sobre suas dúvidas sobre carreira e escolhas profissionais. De formações diferentes – ele em engenharia de produção, ela em psicologia –, os dois têm em comum a vocação de auxiliar outros em seu autodesenvolvimento.

O processo de coaching, que pode ser utilizado para aprofundar o autoconhecimento e melhorar o desempenho em diversos aspectos da vida, envolve muito diálogo e reflexão, além do estabelecimento de metas e planos de ação para o progresso esperado. Ao longo do dia, ambos os coaches perceberam que os participantes da conferência tinham dúvidas similares, tanto a respeito de si mesmos quanto sobre a melhor maneira de se posicionar no mercado.

Leia também: Coach x Mentor: entenda como cada um pode ajudar a acelerar sua carreira

Há três anos atuando como coach, Felipe disse que boa parte de quem lhe procurou trazia questionamentos básicos: Será que o mercado financeiro é minha praia? Se sim, o que preciso fazer pra me preparar para tanta competição?

Foco do evento, o mercado financeiro busca profissionais proativos, com curiosidade analítica e bastante engajamento com o trabalho, resume ele. Para se tornar um bom candidato, é importante entender a demanda das empresas e explorar suas próprias fortalezas. “Foi o que mais fiz em termos de coaching”, diz.

A resposta para as duas perguntas mais frequentes está enraizada no autoconhecimento. “Começamos investigando os valores, o que realmente importa para você e se isso está conectado à cultura e aos valores da empresa”, explica. “Se fosse compatível, a dúvida estava praticamente sanada.”

Caso contrário, era hora de começar a buscar o que faz brilhar os olhos. “Alguns tinham paixão por análise lógica, algo que se encaixa no mercado financeiro, enquanto outros tinham certa paixão mas que poderia ser satisfeita em outras muitas coisas”, explica.

Para começar a reflexão, ele sugere se perguntar três questões: 1. O que eu gosto de fazer? 2. O que faço e não percebo o tempo passar? 3. No que falam que eu sou bom?

“A pergunta de ‘o que eu realmente quero fazer?’ é a mais frequente e todos passamos por isso”, lembra ele, que aconselha que jovens experimentem o que puderem. “Vai aparecer várias vezes ao longo da vida e é bom revisitá-la para fazer possíveis ajustes e inovações.”

coaching ene na pratica
Coahing durante a Conferência Ene [NaPrática]

Ação Quem procurou Daniela não raro trouxe junto o relatório de perfil gerado pelos processos seletivos da Fundação Estudar, um resumo de valores, personalidade e estilo de trabalho (o teste pode ser feito por aqui). “Eles diziam coisas do tipo: ‘O mercado financeiro é agressivo, mas meu perfil diz que não sou’”, conta.

Foi preciso lembrar que a ferramenta é um auxílio, não um obstáculo. E para que os jovens pudessem extrair ao máximo as oportunidades daquele dia, quando podiam interagir com funcionários de empresas importantes em busca de boas vagas de trabalho, Daniela criou planos de ação de curtíssimo prazo.

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“Eu pedia que eles fizessem uma lista de seus gostos e desgostos e procurassem uma empresa de acordo com isso, porque ela também está ganhando você”, conta. Em seguida, criavam uma rota da porta da sala de coaching até a cadeira em frente ao representante da companhia. “O plano começava em ‘vou sair daqui e caminhar até lá!’”

Coach há dez anos, ela diz que também pode enxergar em seus clientes uma espécie de trava. Esse tipo de comportamento – que ela percebeu mais claramente em uma pesquisa sobre empreendedorismo – se dá quando há tanta informação que o jovem nunca se sente de fato preparado para começar, mesmo com anos de estudo debaixo do braço.

“A pessoa sempre procura mais e mais informações e isso pode criar uma paralisia”, diz. “Mas quando a pessoa estuda muito e não age, nada acontece.”

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Com a ONG Renovatio, jovem quer ajudar brasileiros em situação de vulnerabilidade social

menina usando oculos

A missão parece enorme – atacar a vulnerabilidade social brasileira em geral –, mas pragmatismo é um dos traços mais marcantes de Ralf Toenjes. “Reinserir alguém na sociedade demora e a pessoa precisa viver dignamente, ter uma renda”, diz. “Mas não conseguiríamos empregar o Brasil inteiro.” O jeito foi cofundar a ONG Renovatio em 2013, que ele define como uma plataforma de modelos de projetos sociais que tenham impacto social e que sejam escaláveis a nível nacional.

A organização nasceu no Insper, em São Paulo – onde, na época, Ralf estudava Economia e Administração – e estabeleceu sua credibilidade com a primeira iniciativa, o Projeto VerBem. Criada em parceria com os estudantes Fabio Rodas Blanco, Bruna Vaz e Eduardo Bastos Borim, hoje tem três pessoas em tempo integral na equipe (incluindo Ralf) e cerca de 15 voluntários.

Quer trabalhar no mercado financeiro? Veja como se destacar nos processos seletivos

Jovens na Ene

No mês de maio o Na Prática organizou a primeira Conferência Na Prática com foco em mercado financeiro – conferência de carreira para conectar jovens com grande potencial e interesse nesta área e empresas em busca de talentos.

Bancos de atacado, varejo, de investimentos, fundos de venture capital, fundos de private equity, seguradoras e gestoras de meios de pagamento marcaram presença no evento. O presidente do JP Morgan do Brasil, José Berenguer, foi o palestrante oficial.

Mas, além dele, outros executivos de sucesso conversaram com os participantes e deram dicas e conselhos para quem quer se destacar logo no começo da carreira. Profissionais de empresas como, por exemplo, Ambev, Bradesco e Thompson Reuters também falaram sobre o que procuram quando recrutam jovens profissionais:

Leia também: Para presidente do JP Morgan no Brasil, transição para o mercado financeiro é possível

1. José Berenguer, presidente do JP Morgan do Brasil:

“Na hora de contratar, procuro brilho no olho e paixão. Só querer ganhar dinheiro não é o caminho. Sinto falta de paciência no jovem de hoje. Ele acredita que a carreira vai se materializar da forma como ocorria no passado, mas a média de remuneração dos últimos cinco anos foi inferior ao período anterior. As pessoas entram nas organizações com metas pré-definidas, mas nem sempre isso acontece, a conjuntura não ajuda, etc.”

2. Bernardo Carneiro, empreendedor e sócio da Arpex Capital:

“Para nós, o mais importante é o espírito de dono, pois somos um negócio de empreendedor. Buscamos inteligência, energia e integridade.”

3. Ricardo Gomes, superintendente de operações do mercado de balcão na BM&FBovespa

“O jovem tem que sempre continuar estudando, se antenar nas práticas internacionais e, principalmente, ser aberto a debates e discussões. Opiniões divergentes, quando somadas, resultam numa conclusão melhor – e procuramos por profissionais que entendam isso.”

4. Vivian Morroni, gerente de desenvolvimento humano e organizacional da Península Participações

“Acreditamos em três premissas básicas. Queremos pessoas empreendedoras pois, mesmo aos que estão em início de carreira, as responsabilidades delegadas serão grandes. Humildade é essencial, pois você sempre terá algo a desenvolver. E prezamos por trabalho em equipe, pois nenhum trabalho aqui é de uma área ou de outra, mas da empresa como um todo.”

Leia também: O que fazer para impressionar recrutadores do mercado financeiro?

5. Carla Juliana Perez Ardergue, coordenadora de recrutamento e seleção do Bradesco

“A gente busca por pessoas que tenham energia e que queiram crescer dentro da organização. Trabalhamos em um banco em que se faz carreira e os profissionais lá dentro querem muito aprender. Assim, tanto a empresa quanto os profissionais saem ganhando.”

6. Guilherme Fleury, diretor de M&A da Ambev

“Queremos alguém com capacidade de solução de problemas, vontade de fazer diferente e com garra. Também acredito que é importante o jovem profissional não fazer sua carreira baseada em momentos curtos e efêmeros, mudando de organização de seis em seis meses.”

7. Daniel Buttino, head of sales da Thomson Reuters

“Preparo e boa formação são importantes, mas, numa empresa global como a Thomson Reuters, o inglês fluente é fator de corte numa seleção. Sem isso, não conseguimos atuar de acordo com o que a organização se propõe. Também é importante ter uma boa articulação e relacionamento interpessoal, características essenciais numa negociação.”

8. Leonardo Cabral, sócio da gestora de recursos SPX

“Busca constante por conhecimento e curiosidade incessante, além das tarefas recebidas são as características de quem quer crescer com a gente. É preciso também paixão por entender o mundo, desde geopolítica, economia e tudo o que está acontecendo à nossa volta, levando isso para a realidade profissional da sua área. Também é preciso ser um profissional analítico, objetivo e com atenção aos detalhes.”

9. Danielle Nascimento, gerente de recursos humanos da XP Investimentos

“Para nós, o principal é a veia empreendedora. Queremos uma pessoa de atitude, protagonista e responsável pela própria carreira. Precisa ter cabeça de dono, ser parceiro em vez de funcionário.”

10. Marcelo Henrique, analista de asset management da 3G Radar

“O jovem precisa correr atrás. Não é preciso se importar com conhecimento técnico ou com o curso que seguiu na graduação, isso é menos relevante. Olhamos para aquele que quer aprender e se desenvolver.

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

‘Aprendi o que os outros levariam um ano’, diz jovem aprovado no trainee da Arpex

pessoas conversando

Aos 25 anos e prestes a concluir o curso de Engenharia Mecânica no Centro Universitário FEI, Pedro Monastero ainda se lembra da rotina intensa que levou em idos de 2015 ao acumular estudos, um estágio na TAM e os quatro meses do processo seletivo da Arpex Capital – fundo de investimentos brasileiro que possui no portfolio empresas como Stone, Pagar.me e Mundipagg e está com processo seletivo aberto até 18/5.

“O Recruta Arpex é uma mistura de processo seletivo com imersão cultural, e quem entra por ali aprendeu o que outros levariam mais de um ano”, resume. Dos milhares de inscritos em seu ano, onze acabaram selecionados.

Eles foram alocados em setores diferentes, de tecnologia a jurídico. Pedro, para sua surpresa, foi parar na parte comercial da MundiPagg, uma das empresas do fundo. Seis meses depois, já com conhecimentos sobre vendas e processos comerciais, viu a necessidade de criar uma nova área de projetos e novos produtos.

Aprovada no trainee da Arpex dá dicas para ir bem nos processos seletivos

A sugestão foi aceita e hoje ele gere a própria equipe, que direciona estratégias em diferentes partes da empresa. “Aqui tudo cresce muito rápido, há muitos processos para definir e áreas para criar”, empolga-se.

A ideia que motiva os funcionários, explica, é vinculada a fazer acontecer apesar das dificuldades pelo caminho. “Você pode errar, mas aprenda a consertar seu erro o mais rápido possível.”

Autoconhecimento No fim de 2014, enquanto ainda decidia qual seria seu próximo passo profissional, Pedro se inscreveu na Conferência Ene, organizada pela Fundação Estudar para jovens que querem encontrar uma carreira de alto impacto. “O desafio envolvido com o processo seletivo da Ene, que inclui testes de perfil, lógica e vídeo, me interessaram muito”, diz.

Pedro Monastero - Recruta Arpex
[acervopessoal]

Foi selecionado e logo se viu cercado por centenas de pessoas e companhias. Sentou-se com empresas como Falconi e Bain & Co., arrepiou-se com palestras e guarda até hoje a pasta com seu perfil que ganhou da organização, que o fez pensar com mais cuidado sobre autoconhecimento. “Minha cabeça se abriu”, resume.

Para quem quer aproveitar a Ene ao máximo, ele dá a dica: exponha-se. “A Ene é um núcleo de gente boa, mas para trocar conhecimento e crescer, você precisa vencer aquela timidez e abordar as pessoas e empresas.”

Imersão cultural Pedro foi contatado pela Arpex, uma das participantes da Ene, dois meses depois do evento. Seu perfil combinava com o que eles estavam buscando em futuros recrutas – e o processo de seleção ali era um pouco diferente.

Percebeu o crivo logo no primeiro teste, de lógica. “Encarei como qualquer outro e levei um susto, logo peguei um caderno e uma calculadora”, lembra. A dinâmica de grupo, que durou cerca de doze horas, foi outro ponto de destaque.

“Na hora de apresentar o case, quem nos avaliava eram os sócios, que faziam perguntas extremamente capciosas”, conta. Precisou tomar decisões difíceis em público e mostrar iniciativa – tudo projetado para ver como os participantes se sairiam sob pressão.

No meio tempo, Pedro pode conversar com lideranças e se aproximar um pouco mais dos valores de uma empresa, algo que lhe atrai profissionalmente. “Para mim, valor é construir algo do zero no Brasil e fazer as coisas do jeito certo. É um empreendedorismo bem enraizado”, diz.

Sincronizado com os elementos fundamentais da companhia – que inclui “missões” como leituras de livros entre as etapas do processo seletivo –, o estudante foi chamado para uma etapa final, que aconteceu em um resort no Rio de Janeiro.

A ideia era ver como os candidatos interagem uns com os outros e também com dezenas de outras pessoas da empresa. Com os perfis dos participante em mãos, que incluem sonhos e propósitos de cada um, os avaliadores querem conhecer a fundo os possíveis colegas.

“A mentalidade do Recruta é tirar a pessoa da zona de conforto, que é quando você realmente consegue inovar”, explica ele, que hoje faz parte da equipe de avaliadores. Resiliência é outra palavra-chave, já que o processo pode ficar pesado. Batalhar, inclusive, é justamente um dos fatores avaliados.

O conselho final, no entanto, é simples: seja você mesmo. “Mostre o que você realmente quer da vida e de sua carreira, não quem o avaliador quer ver”, diz. As inscrições para o processo estão abertas até 18/5.

Terceiro setor: como é ser trainee na Fundação Lemann?

Chinesa olhando pra cima

O portal MyTrainee entrevistou Julia Tami Ishikawa, trainee da Fundação Lemann. Na conversa, temas como educação, projetos que realizou e o desenvolvimento de carreira foram abordados. Além disso, Julia, formada em jornalismo pela USP, também compartilhou a experiência de trabalhar no terceiro setor e deu dicas importantes para quem está pensando em participar do processo seletivo da Fundação, que está com as inscrições abertas até o dia 8/5.

Compartilhe conosco um pouco da sua experiência acadêmica e profissional
Sou formada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo. Durante a graduação, participei de diferentes atividades acadêmicas e entidades, como projetos de extensão universitária, empresa júnior e iniciação científica. Também tive a oportunidade de estudar um período da graduação na França, por meio de um convênio acadêmico. Morando em Paris, tive a minha primeira experiência profissional, em um estágio na UNESCO. Sempre com interesse por educação, todas as minhas experiências profissionais estão de alguma forma relacionadas ao setor.

Como surgiu o interesse em trabalhar com o terceiro setor?
O interesse por trabalhar no terceiro setor está muito relacionado ao meu interesse por educação. A possibilidade de trabalhar com algo em que acredito e enxergar o impacto positivo das ações e esforços diários no trabalho são fatores que me atraíram e continuam me atraindo para o terceiro setor.

Leia também: ‘Os empreendedores é que vão salvar o Brasil’, diz Jorge Paulo Lemann

MyTrainee: O que é educação para você?
É difícil definir educação em uma frase. Mas, de maneira bem geral, entendo a educação como processo fundamental para a descoberta, o desenvolvimento e a autonomia das pessoas. Com uma educação de qualidade, os estudantes são formados para fazerem de maneira livre, consciente e autônoma as suas próprias escolhas.

A fundação Lemann desenvolve e apoia diversos projetos relacionados a educação. Fale um pouco a respeito deles e compartilhe se já teve a oportunidade de se envolver em algum.
Participando do programa de trainee, eu tive a oportunidade de conhecer todas as áreas e quase todos os projetos da Fundação Lemann. No semestre passado, trabalhei na área de Operações, apoiando o desenvolvimento e gestão de produtos para educação. Dentre eles, a parceria com a Khan Academy e o Coursera no Brasil, a criação do aplicativo Gatópolis para alfabetização e o lançamento da ferramenta Remind de comunicação entre pais, alunos e professores. Atualmente, estou na área de políticas educacionais, trabalhando em projetos relacionados à produção e disseminação de evidências para subsidiar a tomada de decisão, a implementação de políticas públicas e reformas educacionais.

Falando sobre desenvolvimento de carreira, comente sobre as evoluções que você percebeu desde que se tornou trainee da Fundação Lemann.
Percebo um desenvolvimento pessoal e profissional significativo desde que entrei no programa de trainee. Com uma dinâmica bastante intensa, o programa proporciona um volume enorme de aprendizado e sempre propõe desafios. Aprendemos de maneira muito prática e ganhamos gradativamente autonomia, impactando positivamente a carreira.

Para finalizar, quais dicas você daria para quem está participando do processo seletivo.
Acredito que conhecer profundamente o trabalho da organização ajuda muito no processo seletivo. Estar apropriado dos projetos, pesquisas e iniciativas nos ajuda a compreender a missão e o perfil de trabalho que se espera. Hoje a Fundação tem ótimos canais de comunicação e divulgação, onde é possível encontrar informações detalhadas sobre as diferentes áreas e projetos.

Para se inscrever no Processo Seletivo da Fundação Lemann, clique aqui.

Leia também: ‘Não acredito em moleza’, diz o empresário Jorge Paulo Lemann

 

Este artigo foi originalmente publicado em MyTrainee

 

Os 100 melhores cursos de administração do Brasil

Calculadora e caneta sobre papel

Todos os anos, o RUF (Ranking Universitário da Folha) traz a mais ampla avaliação de qualidade de instituições de ensino superior do Brasil. Organizado pelo jornal Folha de São Paulo, o ranking classifica todas as 192 universidades brasileiras. Além do ranking geral, disponível aqui, a publicação também avaliou individualmente diversos cursos de graduação segundo os seguintes critério: avaliação do mercado, qualidade de ensino, proporção de professores com mestrado e doutorado, nota no Enade (Exame Nacional de Avaliação dos Estudantes), proporção de professores com dedicação integral e avaliação do MEC (Ministério da Educação).

Leia também: Veja as universidades do Brasil mais respeitadas no mercado internacional

No mais recente ranking dos melhores cursos de Administração, carreira com maior número de calouros do país, chama atenção o fato de que faculdades privadas aparecem a frente de grandes universidades públicas. A Fundação Getúlio Vargas (FGV­) de São Paulo obteve o segundo lugar em administração, à frente das federais de Minas e do Rio. Segundo dois critérios — percepção pelo mercado de trabalho e avaliação do MEC — a faculdade aparece empatada com a Universidade de São Paulo (USP), primeira colocada do ranking geral do curso.

Por que administração?

Decidir qual graduação seguir nunca é uma escolha fácil. Ouvir de gente mais experiente, no entanto, é sempre um exercício que pode ajudar. Nos vídeos a seguir, alguns egressos notórios do curso de Administração explicam como escolheram o curso:

Fábio Porchat, ator

Flavio Rocha, CEO da Riachuelo

Walter Schalka, presidente da Suzano

Florian Bartunek, CIO da Constellation Investimentos

Como é administração

Administração é um curso conhecido por oferecer uma visão ampla de negócios. Não é raro que sirva de base tanto para empresários quanto para pessoas de outras áreas, que decidem fortalecer seus fundamentos de business na graduação e se aprofundar em outros temas depois.

Leia também: Estudar ou não Administração? Veja como grandes líderes decidiram pelo curso

O caminho oposto – administração como segundo diploma – também é possível. CEO da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka decidiu-se pela pós-graduação na FGV-SP logo que se formou em engenharia, no ITA. O propósito era aprender mais sobre gestão para atuar em empresas. “Não queria ser um engenheiro de prancheta”, disse ao Na Prática.

Fábio Barbosa, que presidiu ambos o Grupo Santander Brasil e o Grupo Abril, formou-se administrador pela FGV-SP. Chegou sem saber  o que esperar e descobriu, com o tempo, que gostava de gestão de pessoas (e que era ótimo nisso). “Fui meio sem saber o que era, mas sabendo que matemática e o mundo de negócios e da política eram coisas que eu gostava”, disse. “É fundamental se conectar com o que você gosta de fazer.”

Florian Bartunek, sócio-fundador e CIO da Constellation Investimentos, sabia que queria se envolver com empresas, mas não só. “Eu gostava de marketing e queria ser empreendedor, e em que curso eu poderia ter um pouco de tudo?”, lembra ele, que estudou na PUC-Rio. “Você pode inclusive treinar caminhos mais específicos, como administração com foco em finanças.”

Os melhores cursos de administração do Brasil

Universidade de São Paulo (USP)

 Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo (FGV-EAESP)

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE)

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER)

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

10º Universidade Federal do Paraná (UFPR)

11º Universidade Federal da Bahia (UFBA)

12º Universidade do Vale do Rio Dos Sinos (UNISINOS)

13º Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)

14º Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)

15º Universidade de Brasília (UNB)

16º Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)

17º Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)

18º Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

19º Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

20º Faculdade de Administração da Fundação Armando Alvares Penteado (FAE-FAAP)

21º Faculdade Ibmec, de Minas Gerais (IBMEC)

22º Faculdade de Economia e Finanças Ibmec (FACULDADES IBMEC)

23º Universidade Federal do Ceará (UFC)

24º Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

25º Universidade Estadual do Ceará (UECE)

26º Universidade Paulista (UNIP)

27º Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

28º Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS)

29º Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

30º Universidade Federal Fluminense (UFF)

31º Universidade Estadual de Londrina (UEL)

32º Universidade Federal de Viçosa (UFV)

33º Universidade Federal de Goiás (UFG)

34º Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

35º Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

36º Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

37º Universidade Estadual de Maringá (UEM)

38º Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)

39º Centro Universitário Das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)

40º Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

41º Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

42º Universidade Nove de Julho (UNINOVE)

43º Universidade de Pernambuco (UPE)

44º Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

45º Universidade Feevale (FEEVALE)

46º Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)

47º Universidade Norte do Paraná (UNOPAR)

48º Universidade Fumec (FUMEC)

49º Universidade Regional de Blumenau (FURB)

50º Universidade Veiga de Almeida (UVA)

51º Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)

52º Universidade Positivo (UP)

53º Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC GOIÁS)

54º Universidade Estácio de Sá (UNESA)

55º Universidade de Cuiabá (UNIC / PITÁGORAS)

56º Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana Pe Sabóia de Medeiros (FEI)

57º Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)

58º Universidade Católica de Brasília (UCB)

59º Universidade Anhembi Morumbi (UAM)

60º Universidade Salvador (UNIFACS)

61º Centro Universitário de Brasília (UNICEUB)

62º Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)

63º Universidade Metodista de São Paulo (UMESP)

64º Universidade de Caxias do Sul (UCS)

65º Universidade da Amazônia (UNAMA)

66º Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI)

67º Centro Universitário Una (UNA)

68º Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

69º Universidade São Judas Tadeu (USJT)

70º Universidade Federal de Lavras (UFLA)

71º Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)

72º Universidade Potiguar (UNP)

73º Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

74º Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

75º Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)

76º Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS)

77º Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

78º Centro Universitário Newton Paiva (NEWTON PAIVA)

79º Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

80º Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

81º Centro Universitário do Norte (UNINORTE)

82º Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC)

83º Universidade Federal do Pará (UFPA)

84º Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

85º Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

86º Faculdade Ideal (FACI)

87º Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP)

88º Faculdade Maurício de Nassau de João Pessoa (FMN JOÃO PESSOA)

89º Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)

90º Faculdades Integradas Espírito Santenses (FAESA I)

91º Universidade do Ceuma (UNICEUMA)

92º Faculdade Sete de Setembro (FA7)

93º Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)

94º Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN)

95º Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)

96º Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy (UNIGRANRIO)

97º Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

98º Centro Universitário Cândido Rondon (UNIRONDON)

99º Universidade Vila Velha (UVV)

100º Universidade de Uberaba (UNIUBE)

Matéria originalmente publicada em 16/9/2015 e atualizada em 5/5/2016.

Sonha em trabalhar com impacto social? Conheça o trainee da Fundação Lemann!

pessoas olhando para o computado

Fundada em 2002 pelo empresário Jorge Paulo Lemann, a Fundação Lemann é uma organização sem fins lucrativos que quer garantir educação de qualidade para todas as crianças brasileiras e melhorar as políticas públicas no país. Nessa missão, atua também na formação de líderes focados no desenvolvimento social do Brasil, por meio de bolsas de estudo e apoio a inciativas inovadoras.

Está alinhado com esse valores? Então a boa notícia é que você pode fazer parte do time que faz tudo isso acontecer, por meio do Programa de Trainee que recebe inscrições até 8 de maio, por aqui.    

Como funciona? O programa de trainee e aceleração de talentos da Fundação Lemann busca identificar e desenvolver jovens recém-graduados com potencial, valores e competências para serem os futuros líderes da organização. 

Com duração de um ano e meio, o trainee terá a oportunidade de trabalhar em três áreas da organização, aprendendo na prática como mudar o Brasil. Além disso, treinamentos no Brasil e exterior, projetos individuais e encontros mensais com a diretoria possibilitam um rápido processo de desenvolvimento da carreira.

“A oportunidade de rotacionar nas diferentes áreas proporcionou um aprendizado intenso e muito prático. Acabo de terminar meus seis meses em operações, com desenvolvimento e gestão de produtos inovadores, e estou animada para a minha fase em políticas educacionais”, diz Julia Tami, da formada em jornalismo pela USP.

Qual o perfil? A Fundação Lemann está em busca de jovens obcecados em melhorar o Brasil (pra valer!), orientados por resultados, com visão de dono, colaborativos, com alta capacidade de entrega, e que sejam íntegros e resilientes.

A missão Como parte do time, o trainee ajudará a contruir as grandes metas da Fundação Lemann: contribuir para que o Brasil tenha, até 2018, soluções inovadoras de alta qualidade no cotidiano da educação de 30 milhões de pessoas, mais 200 mil professores capazes de garantir o aprendizado de todos os seus alunos, 65 líderes promovendo e acelerando transformações sociais de alto impacto e um padrão claro e de altas expectativas do que é esperado que todos os alunos aprendam.

O modo de alcançar esse sonho envolve um estilo de gestão herdado de Jorge Paulo Lemann e da cultura 3G, com as devidas adaptações para a realidade do terceiro setor. “Temos uma cultura muito grande de decisão com base em números, em resultados concretos, além de metas desafiadoras”, diz Felipe Proto Gonzalez, da equipe de Gente e Gestão. “Queremos atrair pessoas muito boas e desenvolvê-las, dando desafios cada vez maiores”.

Inscreva-se até o dia 8 de maio

No vídeo a seguir, é possível entender mais sobre o programa:

Programa apoia novas startups de tecnologia em educação

crianças mexendo em tablets

Abrir sua própria empresa e entrar no mercado de inovações tecnológicas para educação pode não ser fácil. Mas, quem acredita que boas ferramentas ajudam a melhorar o aprendizado dos alunos deve conhecer o Start-Ed Lab.

Trata-se de um programa da Fundação Lemann que apoia empreendedores que estão começando a desenvolver produtos que unam o lado educativo e o tecnológico, e está com inscrições abertas até o dia 13 de maio por aqui.

O edital de 2016 irá selecionar de seis a oito equipes para melhorar suas soluções e dar todo apoio para que os produtos sejam lançados no mercado e a receita da empresa seja dobrada, além de receber aporte financeiro.

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Em princípio, qualquer startup de tecnologia que tenha impacto na educação básica brasileira pode ser inscrita no programa. Entretanto, é necessário que alguns requisitos sejam cumpridos.

Entre eles, estão: o empreendedor que inscrever a empresa deve estar 100% dedicado a ela; o produto inscrito deve ser o principal da startup e estar em estágio inicial de desenvolvimento, ou seja, com menos de 18 meses (um ano e meio) no mercado ou ainda não ter sido lançado, além de considerar as condições das escolas do país. Em outras palavras, isso significa na aposta em soluções que não demandem grandes investimentos e infraestrutura tecnológica.

Inscrição e Seleção Para a inscrição, o empreendedor deverá responder, entre outros tópicos, qual foi a principal motivação para a criação da startup, qual é experiência como empreendedor e no setor educacional e quais são os diferencias da equipe, que pode ser composta por até três pessoas.

O formulário preenchido será analisado pela equipe da Fundação Lemann, que irá selecionar os candidatos com base nos critérios: competências, experiência e motivação da equipe de empreendedores; qual é a proposta de valor do produto; a escalabilidade do modelo de negócios e potencial de impacto.

O próximo passo do processo é uma entrevista com a equipe da Fundação, que irá analisar o nível de conhecimento e engajamento no setor educacional. Por fim, os empreendedores irão responder perguntas da banca avaliadora, que irá divulgar os resultados dos selecionados no dia 24 de junho, no site da Fundação Lemann.

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Encontros presenciais As equipes selecionadas deverão participar de cinco encontros presenciais, em São Paulo, nos dias 14 e 15 de julho, 15 e 16 de agosto, 22 e 23 de setembro, 20 e 21 de outubro e 10 e 11 de novembro. Nessas datas, os empreendedores irão receber workshops sobre empreendedorismo e desenvolvimento de novos negócios inovadores com foco em educação e orientação para validação do produto.

Essas reuniões irão contar com a presença de profissionais que são referencia em educação e empreendedorismo. Além disso, o espaço dos encontros irá favorecer a interação, troca de ideias e o recebimento de feedback dos especialistas convidados.

Todos os participantes irão receber apoio financeiro para custear a ida a todos os encontros, de presença obrigatória.

O edital do Start-Ed Lab 2016 pode ser consultado aqui. As inscrições vão até o dia 13 de maio e podem ser realizadas nesse link.

O sonho grande de ter mais mulheres brasileiras na liderança

renata moraes empreendedora do impulso beta

Dar um impulso na carreira de mulheres no Brasil todo, nos mais diversos setores. Essa é a ideia por trás da startup ImpulsoBeta, fundada pela empreendedora Renata Moraes. O projeto surgiu em 2014, quando Renata estava terminando o MBA no Insper e começou a pensar em construir algo que pudesse ajudar as mulheres a chegar mais longe em suas carreiras. “Estava muito inspirada em algumas iniciativas e empresas fora do Brasil e sentia que havia necessidade de ferramentas por parte das mulheres e das empresas preocupadas com diversidade de gênero. Vi que naquele momento existia uma real oportunidade, eu me sentia preparada e queria muito me lançar a esse desafio”, conta.

A oportunidade de mercado, como é dito no jargão dos empreendedores, estava ali. Nunca se falou tanto sobre a importância de ter mais mulheres na liderança das empresas. Numa linha de raciocínio apoiada por nomes como Sheryl Sandberg, do Facebook, e Christine Lagarde, do FMI, argumenta-se que a igualdade de gênero é uma questão não só de direitos como também de economia – em uma pesquisa recente, a McKinsey revelou que a igualdade feminina no mundo do trabalho somaria novos EUA e China ao PIB global.

“O Brasil ainda é um país com muitas desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Mesmo as mulheres sendo já maioria na universidade e tendo participação quase igual no mercado de trabalho, são minoria absoluta nas posições de liderança de todos os setores”, ela explica. Já podemos considerar como fato: o problema existe, e precisa ser resolvido. Se, por um lado, políticas públicas e corporativas são parte da solução, Renata também acredita no protagonismo feminino e mudança de atitude como forma de acelerar a carreira de mulheres rumo ao topo. É aí que entra a Impulso Beta.  

Ao mesmo tempo, não é como se o “comichão” do empreendedorismo não estivesse começando a falar alto a Renata. Filha de empreendedores e formada em Jornalismo pela USP, ela não havia se encontrado no ambiente das redações. Depois te ter começado a carreira na revista de maior circulação do país, mudou de área e foi trabalhar na Fundação Estudar – na época uma empresa de cinco pessoas, onde ela fez de tudo um pouco. “Foi na Estudar que me descobri, de fato, empreendedora. Tive a oportunidade de criar vários produtos do zero e me sentir empreendendo num ambiente protegido”, conta.  

Seu próximo passo foi, de fato, rumo ao empreendedorismo, criando a ImpulsoBeta. “Nossa missão é contribuir para que as mulheres atinjam seus objetivos profissionais e impulsionar negócios por meio do talento feminino. Acreditamos que a igualdade de gênero no mercado de trabalho é bom para as mulheres, as famílias, as empresas e a sociedade com um todo”, ela explica. Atualmente, a empresa aposta em cursos e workshops presenciais e online voltados para mulheres que querem acelerar suas carreiras, além de uma plataforma online de liderança feminina lançada em 8 de março. O Na Prática, inclusive, fez uma parceria com a ImpulsoBeta para oferecer desconto a suas leitoras no curso de liderança feminina. É possível realizar a inscrição aqui!

impulso beta
Curso presencial de liderança feminina [ImpulsoBeta]

A seguir, Renata compartilha com exclusividade dicas para as mulheres que querem impulsionar suas carreiras rumo à liderança. Confira:

1. Rompa crenças limitantes de que realização pessoal e profissional só podem andar juntas se reduzirem suas ambições de carreira. 

2. Escolha bons parceiros para a vida: se for se casar, certifique-se que a pessoa torce pelo seu sucesso e valoriza tanto sua carreira quando a sua própria.

3. Escolha uma empresa que acredita em mulheres: as mudanças no mercado ainda são lentas, mas há empresas comprometidas em encontrar soluções para incluir mulheres e outras que estão satisfeitas com o status quo. Para as empreendedoras, isso pode ser aplicado em relação aos clientes.

4. Não espere que seu trabalho fale por você. Sim, você tem que trabalhar duro. Mas tem que saber promover suas realizações, buscar visibilidade e construir relacionamentos que abram oportunidades. Ninguém fará isso por você.

USP e Samsung inauguram centro de inovação tecnológica

jovens utilizando oculos de realidade virtual

O que acontece quando a academia e o mundo corporativo decidem se aproximar? Para fomentar a inovação e o desenvolvimento de soluções móveis, a Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo) e a Samsung inauguraram, nesta quinta-feira(14), um novo laboratório que vai funcionar como um centro de capacitação tecnológica dentro da universidade.

Instalado em uma área de 300 m2 do departamento de engenharia de produção da Poli, o laboratório Ocean irá oferecer cursos nas áreas de programação, desenvolvimento de hardware, criação de games e realidade virtual, com destaque para atividades de ensino e pesquisa dedicadas à internet das coisas, uma tecnologia capaz de conectar diversos dispositivos de uso cotidiano.

Leia também: Como as competições universitárias podem ajudar na sua formação profissional

Além de oferecer suporte para a capacitação tecnológica, os cursos também contarão com formações voltadas ao mundo dos negócios, incluindo gestão de projetos, marketing, empreendedorismo e planejamento estratégico. Eles irão servir tanto para atividades curriculares de cursos da universidade, quando para o acesso aberto de pessoas que não possuem conhecimento na área, sendo ofertados na modalidade de extensão.

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Divulgação/Samsung

“Entendemos que, ao vir para dentro da universidade e interagir com os alunos, conseguirmos criar uma base de inovadores para o Brasil”, explica Gabriel Farias, diretor de inovação da Samsung na América Latina. De acordo com ele, a parceria ajuda a oferecer metodologias e ferramentas para transformar ideias em soluções concretas.

Embora a administração esteja sob a responsabilidade da universidade, o Ocean irá contar com a parceria da Samsung para desenvolver uma série de atividades e cursos. A ideia é que essa aproximação consiga unir o conhecimento acadêmico com a experiência do mercado para estimular a criação de novos projetos. “O laboratório significa um passo para o futuro, porque o laboratório é um espaço de experimentação e descoberta. E a descoberta nos leva ao futuro”, anunciou Eduardo Zancul, professor do departamento de engenharia de produção da Poli e um dos coordenadores do espaço.

Nos mesmos moldes do espaço inaugurado na USP, uma unidade do Ocean já está em funcionamento há quase dois anos na UEA (Universidade Estadual do Amazonas), em Manaus. Segundo o vice-reitor da universidade, Mario Bessa, a experiência já rendeu alguns resultados interessantes. “É realmente um centro de formação onde os alunos têm aprendido tanto a parte formal de educação, quanto a parte de empreendedorismo”, conta.

Entre os projetos que já sugiram no espaço, Bessa cita o exemplo do aplicativo Giulia, que utiliza inteligência artificial para facilitar a comunicação com deficientes auditivos. Para o vice-reitor, o contato dos alunos com as empresas incentiva que eles possam seguir carreira na área e até mesmo investir na criação do seu próprio negócio.

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Este artigo foi originalmente publicado em Porvir

‘Google chinês’ investirá R$100 mil em startups de universitários brasileiros; veja como participar

predio baidu

A empresa chinesa Baidu selecionará duas startups mobile criadas por estudantes universitários brasileiros para participar de sua aceleradora, a Baidu Acelera. Cada projeto vencedor ganhará R$ 100 mil em tráfego em seus serviços web, além de mentoria e acesso à infraestrutura e aos serviços de relações públicas do escritório paulista por seis meses.

São elegíveis aplicativos compatíveis com sistema Android, que tenham um protótipo pronto e pelo menos um integrante universitário no grupo. Quem vier de fora de São Paulo precisa arcar com os custos de vida de maneira independente durante o período. Em troca, as startups devem estar dispostas a oferecer 5% em share options.

Interessados devem enviar um texto de 800 toques e um slide deck sobre o negócio através do site oficial até 28/4, quando terminam as inscrições para a primeira etapa da seleção.

O projeto é feito em parceria com a Ideation Brasil, que tem como propósito alavancar o empreendedorismo e inovação e já atuou com 2600 estudantes no país. Considerada a sexta empresa de internet mais valiosa do mundo, a Baidu foi criada em 2000 e domina mais de 70% do mercado chinês de buscas online.

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