jovens utilizando oculos de realidade virtual

O que acontece quando a academia e o mundo corporativo decidem se aproximar? Para fomentar a inovação e o desenvolvimento de soluções móveis, a Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo) e a Samsung inauguraram, nesta quinta-feira(14), um novo laboratório que vai funcionar como um centro de capacitação tecnológica dentro da universidade.

Instalado em uma área de 300 m2 do departamento de engenharia de produção da Poli, o laboratório Ocean irá oferecer cursos nas áreas de programação, desenvolvimento de hardware, criação de games e realidade virtual, com destaque para atividades de ensino e pesquisa dedicadas à internet das coisas, uma tecnologia capaz de conectar diversos dispositivos de uso cotidiano.

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Além de oferecer suporte para a capacitação tecnológica, os cursos também contarão com formações voltadas ao mundo dos negócios, incluindo gestão de projetos, marketing, empreendedorismo e planejamento estratégico. Eles irão servir tanto para atividades curriculares de cursos da universidade, quando para o acesso aberto de pessoas que não possuem conhecimento na área, sendo ofertados na modalidade de extensão.

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Divulgação/Samsung

“Entendemos que, ao vir para dentro da universidade e interagir com os alunos, conseguirmos criar uma base de inovadores para o Brasil”, explica Gabriel Farias, diretor de inovação da Samsung na América Latina. De acordo com ele, a parceria ajuda a oferecer metodologias e ferramentas para transformar ideias em soluções concretas.

Embora a administração esteja sob a responsabilidade da universidade, o Ocean irá contar com a parceria da Samsung para desenvolver uma série de atividades e cursos. A ideia é que essa aproximação consiga unir o conhecimento acadêmico com a experiência do mercado para estimular a criação de novos projetos. “O laboratório significa um passo para o futuro, porque o laboratório é um espaço de experimentação e descoberta. E a descoberta nos leva ao futuro”, anunciou Eduardo Zancul, professor do departamento de engenharia de produção da Poli e um dos coordenadores do espaço.

Nos mesmos moldes do espaço inaugurado na USP, uma unidade do Ocean já está em funcionamento há quase dois anos na UEA (Universidade Estadual do Amazonas), em Manaus. Segundo o vice-reitor da universidade, Mario Bessa, a experiência já rendeu alguns resultados interessantes. “É realmente um centro de formação onde os alunos têm aprendido tanto a parte formal de educação, quanto a parte de empreendedorismo”, conta.

Entre os projetos que já sugiram no espaço, Bessa cita o exemplo do aplicativo Giulia, que utiliza inteligência artificial para facilitar a comunicação com deficientes auditivos. Para o vice-reitor, o contato dos alunos com as empresas incentiva que eles possam seguir carreira na área e até mesmo investir na criação do seu próprio negócio.

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Este artigo foi originalmente publicado em Porvir

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