No mês de maio o Na Prática organizou a primeira Conferência Na Prática com foco em mercado financeiro – conferência de carreira para conectar jovens com grande potencial e interesse nesta área e empresas em busca de talentos.
Bancos de atacado, varejo, de investimentos, fundos de venture capital, fundos de private equity, seguradoras e gestoras de meios de pagamento marcaram presença no evento. O presidente do JP Morgan do Brasil, José Berenguer, foi o palestrante oficial.
Mas, além dele, outros executivos de sucesso conversaram com os participantes e deram dicas e conselhos para quem quer se destacar logo no começo da carreira. Profissionais de empresas como, por exemplo, Ambev, Bradesco e Thompson Reuters também falaram sobre o que procuram quando recrutam jovens profissionais:
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1. José Berenguer, presidente do JP Morgan do Brasil:
“Na hora de contratar, procuro brilho no olho e paixão. Só querer ganhar dinheiro não é o caminho. Sinto falta de paciência no jovem de hoje. Ele acredita que a carreira vai se materializar da forma como ocorria no passado, mas a média de remuneração dos últimos cinco anos foi inferior ao período anterior. As pessoas entram nas organizações com metas pré-definidas, mas nem sempre isso acontece, a conjuntura não ajuda, etc.”
2. Bernardo Carneiro, empreendedor e sócio da Arpex Capital:
“Para nós, o mais importante é o espírito de dono, pois somos um negócio de empreendedor. Buscamos inteligência, energia e integridade.”
3. Ricardo Gomes, superintendente de operações do mercado de balcão na BM&FBovespa
“O jovem tem que sempre continuar estudando, se antenar nas práticas internacionais e, principalmente, ser aberto a debates e discussões. Opiniões divergentes, quando somadas, resultam numa conclusão melhor – e procuramos por profissionais que entendam isso.”
4. Vivian Morroni, gerente de desenvolvimento humano e organizacional da Península Participações
“Acreditamos em três premissas básicas. Queremos pessoas empreendedoras pois, mesmo aos que estão em início de carreira, as responsabilidades delegadas serão grandes. Humildade é essencial, pois você sempre terá algo a desenvolver. E prezamos por trabalho em equipe, pois nenhum trabalho aqui é de uma área ou de outra, mas da empresa como um todo.”
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5. Carla Juliana Perez Ardergue, coordenadora de recrutamento e seleção do Bradesco
“A gente busca por pessoas que tenham energia e que queiram crescer dentro da organização. Trabalhamos em um banco em que se faz carreira e os profissionais lá dentro querem muito aprender. Assim, tanto a empresa quanto os profissionais saem ganhando.”
6. Guilherme Fleury, diretor de M&A da Ambev
“Queremos alguém com capacidade de solução de problemas, vontade de fazer diferente e com garra. Também acredito que é importante o jovem profissional não fazer sua carreira baseada em momentos curtos e efêmeros, mudando de organização de seis em seis meses.”
7. Daniel Buttino, head of sales da Thomson Reuters
“Preparo e boa formação são importantes, mas, numa empresa global como a Thomson Reuters, o inglês fluente é fator de corte numa seleção. Sem isso, não conseguimos atuar de acordo com o que a organização se propõe. Também é importante ter uma boa articulação e relacionamento interpessoal, características essenciais numa negociação.”
8. Leonardo Cabral, sócio da gestora de recursos SPX
“Busca constante por conhecimento e curiosidade incessante, além das tarefas recebidas são as características de quem quer crescer com a gente. É preciso também paixão por entender o mundo, desde geopolítica, economia e tudo o que está acontecendo à nossa volta, levando isso para a realidade profissional da sua área. Também é preciso ser um profissional analítico, objetivo e com atenção aos detalhes.”
9. Danielle Nascimento, gerente de recursos humanos da XP Investimentos
“Para nós, o principal é a veia empreendedora. Queremos uma pessoa de atitude, protagonista e responsável pela própria carreira. Precisa ter cabeça de dono, ser parceiro em vez de funcionário.”
10. Marcelo Henrique, analista de asset management da 3G Radar
“O jovem precisa correr atrás. Não é preciso se importar com conhecimento técnico ou com o curso que seguiu na graduação, isso é menos relevante. Olhamos para aquele que quer aprender e se desenvolver.
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Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com