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Gabriel Bayomi: talento da tecnologia, brasileiro quer usar progresso para democratizar conhecimento

Gabriel Bayomi

Trabalhando com inteligência artificial na Apple, Gabriel Bayomi trocou a engenharia pela computação para desenvolver tecnologia que ajudasse a criar produtos que impactem a sociedade por meio de dados. Ele é membro dos Líderes Estudar, rede de alto impacto da Fundação Estudar, que está com pré-inscrições abertas para sua turma de 2024.

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Em entrevista ao Na Prática, o jovem falou sobre seu desenvolvimento como um profissional de tecnologia, suas conquistas e sobre como ele imagina que a tecnologia pode transformar a sociedade.

Desenvolvendo-se como talento de tecnologia

O interesse de Gabriel por tecnologia começou com sua afinidade com matérias como matemática e física no ensino médio. “Mas eu também gostava de humanas, participava de simulações da Organização das Nações Unidas (ONU), de trabalhos de discussão e debate. Tudo isso me deixou em dúvida entre direito e engenharia”, aponta. A decisão veio quando ele participou de um projeto, no qual precisava criar uma empresa e administrá-la por seis meses.

“Tinha que criar um produto, vender, ter lucro e retornar esse dinheiro para quem investiu em você. Foi muito legal, mas o melhor foi ver os estudantes usando o nosso produto. Pensei que dentro da engenharia eu poderia fazer coisas para tornar a vida das pessoas melhores, criar produtos úteis à sociedade”, relembra. Então, ele começou a cursar engenharia elétrica na Universidade de Brasília (UnB).

Leia também: O que fazer com um diploma de engenharia no Brasil? Professor analisa o mercado para quem vai começar a carreira

“Eu achei que era uma opção mais abrangente, mas me decepcionei um pouco. Não sentia aquela ligação com criar coisas. Não sei se foi pelo sistema universitário ou por falta de fit com o curso. Mas comecei a fazer uma pesquisa sobre rede de computadores com um professor de ciência da computação e o nosso projeto foi convidado para participar de uma competição na Alemanha. Estávamos muito animados e éramos os mais novos na competição, mas ganhamos”, celebra.

Gabriel afirma que a experiência mudou a visão dele sobre a criação de produtos para a sociedade. “Chegamos lá sem testar o produto porque no Brasil não tínhamos dinheiro para comprar tablets para fazer o teste. Tivemos que fazer tudo lá. Deu errado, mas conseguimos arrumar em um dia. No fim, nosso produto tinha a maior performance. Percebi que se a gente tentar, mesmo com as dificuldades, tem como criar produtos úteis e no mesmo nível de qualquer lugar, e isso me impulsionou”, divide.

De Brasília para os Estados Unidos

Depois da competição, Gabriel Bayomi participou de vários outros projetos como empresa júnior e voluntariados. Mas foi o programa de intercâmbio Ciência Sem Fronteiras que mudou os rumos de sua trajetória profissional. “Fui estudar na Universidade Cornell, em Nova York. Foi uma experiência fantástica. Conheci pessoas brilhantes do mundo inteiro. Como eu tinha flexibilidade no currículo, decidi estudar computação e administração, ao invés de engenharia elétrica. Mudou muito minha visão e a minha cabeça”, relata.

O brasiliense afirma que durante o período em Cornell ele se apaixonou pela computação, especialmente a parte de dados. “Fiquei fascinado em como criar produtos mais inteligentes. Fiz dois estágios de verão em uma multinacional de computação em nuvem. Pude criar um painel de ciência de dados dentro de um projeto. Gostei muito da experiência, mas queria aprender ainda mais. Acabei voltando para o Brasil e fiz mais um estágio, enquanto me formava em engenharia elétrica”, indica. Sobre a diferença entre os dois países, Gabriel percebe que nos Estados Unidos a tecnologia é vista como um investimento, enquanto no Brasil ela é um custo. 

Porém, durante esse tempo Gabriel fez uma pesquisa com um professor de Stanford sobre cloud sourcing, processo de terceirização de produtos e serviços em nuvem. “Com isso, me inscrevi para um mestrado na Universidade Carnegie Mellon, uma das melhores em inteligência artificial, para estudar processamento de linguagem. Fui aprovado e participei de um projeto que trabalhava com assistentes pessoais, como Alexa e Siri. Nossa equipe foi selecionada por um prêmio da Amazon para criar projetos relacionados a assistente pessoal e desenvolver um protótipo de futuro”, explica.

Foi nessa época que Gabriel Bayomi se tornou bolsista da Fundação Estudar. “A Fundação me ajudou financeiramente no mestrado e a encontrar pessoas com objetivos parecidos. Indivíduos ambiciosos, com planos grandes e que trabalham na área de tecnologia. Em termos de contato e inspiração foi incrível. Você fica muito inspirado com a história dos outros bolsistas e quer fazer ainda mais, além de conseguir boas dicas profissionais”, revela.  

Ele fez parte de vários projetos de pesquisa relacionados a inteligência artificial e linguagem em diversas frentes. Seu trabalho foi selecionado para grandes congressos do segmento. Com o mestrado concluído, Gabriel foi contratado pela Apple para trabalhar como engenheiro de software com a Siri e atua com inteligência artificial e processamento de linguagem. “Tem sido uma jornada muito legal. Consegui viajar bastante e aprender muito sobre o tema”, relata.

Além disso, ele tem participado de grupos no Vale do Silício que trabalham com diversidade, buscando criar tecnologias que sejam representativas para todos os usuários.

O que é preciso para ser bem-sucedido na área de tecnologia? 

A primeira habilidade que Gabriel cita como relevante para trabalhar em tecnologia é ter boa comunicação interpessoal. “Entender como se comunicar bem é muito essencial, até para explicar um conceito muito complicado para um cliente ou para quem vai usar o produto. Às vezes não é algo simples mas necessário para mostrar como gera valor e como vai ser útil, sem desperdiçar tempo e para fora do processo d criação”, indica. 

Outro ponto é saber criar códigos de forma clara e eficiente. “As empresas nem pede diploma às vezes, mas cobram a habilidade de conseguir entregar um produto ou código de qualidade. No Vale do Silício, em geral, valorizam mais o que você consegue fazer do que o seu diploma ou para onde você já foi. Eles querem saber se você realmente entrega. Também é a importante entender machine learning. Não só de ler papers, mas também transformar esse conhecimento em algo útil porque às vezes as pessoas têm entendimento, mas falta ver como você transformar isso em produto”, finaliza. 

E o que esperar dos próximos 30 anos?

Em um vislumbre dos próximos trinta anos, Gabriel Bayomi compartilha uma perspectiva ousada sobre a crescente digitalização global. O avanço inegável da conectividade, na visão dele, deverá moldar as relações sociais, comerciais e governamentais em passos largos.

No contexto brasileiro, porém, Bayomi destaca a necessidade premente de ações direcionadas à redução das profundas desigualdades que assolam o país, a fim de acompanhar e colher os benefícios desse processo iminente. Apesar dos dados recentes indicarem que mais de 70% da população com dez anos ou mais possui acesso à internet, o líder ressalta que tal acesso, em grande parte, se restringe a uma conexão precária, predominantemente por meio de dispositivos móveis e redes sociais.

“Tenho convicção que nenhuma mudança significativa ocorrerá se as transformações do mundo da tecnologia continuarem apenas a privilegiar pequena parcela da sociedade, não buscando maior abrangência de ferramentas e de pessoas.”

Além isso, o jovem destaca a importância crucial de investimentos substanciais na área educacional, não como mero clichê, mas como um caminho seguro e consistente para atingir a meta almejada.

“A educação é a chave do conhecimento, que por sua vez, promove a inclusão e aumenta o leque de oportunidades a quem desconhece ainda o significado da palavra futuro.”

A ênfase de Gabriel recai, principalmente, sobre o investimento robusto em educação como um meio de proporcionar o acesso a conteúdo de qualidade, fundamental para o desenvolvimento do espírito crítico. Esse desenvolvimento, por sua vez, é um requisito indispensável para reduzir a vulnerabilidade às fake news e mitigar os efeitos da instantaneidade das redes sociais, na visão do Líder.

“A democracia do conhecimento, que pode acontecer por meio digital é fundamental para construir uma sociedade mais igualitária e próspera nos próximos trinta anos.”

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Brasileiro leva primeiro par de óculos de grau a mais de 100 mil pessoas

Ralf Toenjes está à frente da ONG Renovatio desde 2014 e já ajudou a levar o primeiro par de óculos a mais de 100 mil pessoas (Imagem: Redes Sociais)

Em um país desigual como o Brasil, itens de necessidade básica podem representar um luxo para uma parcela significativa da população. Um simples par de óculos de grau, por exemplo, pode jamais chegar ao acesso de pessoas excluídas do sistema de saúde.

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Foi pensando nessa dor específica que nasceu a organização Renovatio, que é tocada desde 2014 pelo brasileiro Ralf Toenjes. Em uma entrevista ao Na Prática, o bolsista do Programa de Líderes Estudar compartilhou suas reflexões sobre o papel fundamental da nova geração na construção do país dos sonhos e falou sobre as conquistas de sua ONG.

Quem é Ralf Tonjes?

Com uma visão focada no presente e um olhar atento ao futuro, Toenjes é uma pessoa que sempre destaca a importância de decisões conscientes hoje para esculpir um amanhã mais promissor. Seu engajamento, hoje, transcende as barreiras tradicionais da política, concentrando-se em um desafio mais íntimo e, ao mesmo tempo, global: a saúde oftalmológica.

Ao fundar a Renovatio em 2014, aos 22 anos, o jovem mergulhou de cabeça na missão de transformar o panorama da saúde ocular no Brasil. Em um país onde 70% dos municípios carecem de médicos oftalmologistas, Toenjes decidiu ser a mudança que ele queria ver.

“Cada dia é um passo em direção ao meu objetivo. A Renovatio já impacta mais de duzentas mil vidas, e isso é apenas o começo”, compartilha Toenjes, reconhecendo o apoio fundamental recebido ao longo da jornada, incluindo a Fundação Estudar.

Sua visão, que vai além de projetos políticos partidários, se estende às comunidades carentes, onde a falta de acesso à saúde visual é uma realidade persistente. Investir na educação e capacitar os jovens a moldar seu próprio futuro são peças-chave no que Toenjes vê como a construção do Brasil nos próximos trinta anos.

Renovatio: enxergando além das fronteiras

No universo do terceiro setor, Ralf Toenjes emerge como um catalisador de mudanças. Hoje, ele se orgulha de liderar uma organização dedicada à saúde oftalmológica que já impactou positivamente a vida de mais de duzentos mil brasileiros.

A Renovatio, segundo ele, não se limita apenas a doar óculos; ela é uma força transformadora que alcança os rincões mais remotos do país. Nesse caminho, Toenjes compartilha histórias tocantes, como a de Dona Suzana, de 72 anos, no interior do Amazonas, que experimentou seu primeiro atendimento oftalmológico e recebeu seu primeiro par de óculos da vida através da Renovatio.

“Com os óculos, ela pôde costurar pela primeira vez depois de doze anos e pôde voltar a ajudar a sustentar novamente a sua família”, celebra Ralf. “Nós, da Renovatio, fomos o primeiro médico, o primeiro oftalmologista e o primeiro óculos de muitos brasileiros e conseguimos chegar aonde o governo não consegue.”

Ralf destaca, no entanto, a complementaridade do terceiro setor em relação ao governo, citando exemplos de iniciativas como os Expedicionários da Saúde e associações locais que, com recursos limitados, desempenham papéis vitais. Para ele, Terceiro Setor e Estado precisam andar juntos para resolver problemas sociais como o de saúde oftalmológica.

Com mais de 108 mil óculos doados em todo o Brasil, a Renovatio não apenas enxerga, mas ilumina caminhos para um Brasil mais inclusivo. 

“Eu tenho muita esperança que o Brasil vai dar certo. Mais do que isso, eu tenho a certeza que o Brasil vai dar certo e o terceiro setor garante que vamos fazer isso sem deixar ninguém pra trás.”

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Uma das mulheres mais poderosas do oriente médio, Claudia Massei quer usar tecnologia para ampliar oportunidades

Claudia Massei

Hoje, Claudia Massei é Head of Executive Transformation da Siemens. Membro da rede de alto potencial da Fundação Estudar, Líderes Estudar, a brasileira foi considerada a 68ª executiva mais poderosa do Oriente Médio em 2020 pela revista Forbes, uma das publicações mais reconhecidas no mundo dos negócios, no prêmio Power Businesswomen in The Middle East. Tudo isso, na época, por sua atuação como CEO da Siemens do Omã.

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O Programa Líderes Estudar oferece bolsa de estudo, mentoria, orientação de carreira, além do acesso à rede de alto potencial. As pré-inscrições para a edição 2024 estão abertas. Candidate-se já!

Embora nem de longe estas sejam todas as suas conquistas durante a trajetória, ela considera que ainda não atingiu seu “sonho grande“, o objetivo movido por seu propósito, que é o de ajudar o desenvolvimento de um país.

Ao Na Prática, Massei falou sobre sua visão acerca do papel da tecnologia para ampliar as oportunidades, e não o oposto.

Entrevista com Claudia Massei

NaPrática: Claudia, como você vê a contribuição da tecnologia para garantir um futuro mais promissor para todos? Como a tecnologia amplia oportunidades para a população?

Claudia Massei: “A tecnologia tem um papel fundamental, e eu destacaria três aspectos principais: escala, transparência e otimização. A escala é crucial. Empresas como Uber e iFood, por exemplo, proporcionam acesso a oportunidades de trabalho paralelo para muitas pessoas, independentemente de sua localização. Além disso, plataformas educacionais oferecem acesso a conteúdo e ensino, transformando a educação em algo acessível a qualquer pessoa com conexão à internet”

NaPrática: A transparência é outro ponto importante. Como ela influencia na equidade?

Claudia Massei: Com dados transparentes e disponíveis, podemos promover maior equidade e evitar a concentração desigual de recursos. As redes sociais, como Twitter, Facebook e Instagram, dificultam a ocultação de informações, contribuindo para manter a ordem e o respeito às regras.

NaPrática: E sobre otimização, como a tecnologia pode ajudar a fazer mais com menos?

Claudia Massei: A otimização é a ideia de maximizar recursos, especialmente naturais, pensando em eficiência energética e no consumo de energia. Isso não apenas beneficia a sustentabilidade, mas também nos ajuda a enfrentar ameaças como as mudanças climáticas.

NaPrática: Mudando um pouco de foco, qual é, na sua visão, o papel das lideranças no Brasil? Como elas podem contribuir para essas transformações que você descreveu?

Claudia Massei: Eu acredito que o principal papel das lideranças é concentrar pessoas competentes para desenvolver uma visão abrangente. Essa visão, que combina inovações tecnológicas com aspectos sociais, econômicos e culturais, deve garantir a eficiência dos nossos recursos. A negociação justa é crucial para que todos se beneficiem, evitando que alguém fique para trás.

NaPrática: Como essa visão pode ser executada com sucesso?

Claudia Massei: A execução deve ser baseada na colaboração entre todas as partes, inspirada em melhores práticas implementadas em diferentes regiões. Parcerias entre o Estado e a iniciativa privada são essenciais para trazer inovações que beneficiem toda a população.

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A Fundação Estudar está com inscrições abertas para o processo seletivo do Programa de Líderes, do qual Claudia Massei faz parte.

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Propósito: o que é, importância e ferramentas para encontrar o seu

procurando um propósito

Na jornada da carreira profissional, encontrar um propósito vai além de cumprir tarefas diárias ou buscar um salário. É sobre encontrar significado e paixão no trabalho que fazemos.

Neste artigo, vamos explorar:

  • O conceito de propósito
  • Importância para o crescimento profissional e pessoal
  • Dicas práticas para descobrir seu próprio propósito
  • Ferramentas que podem ser úteis nessa busca

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O Que é Propósito?

O propósito é uma sensação profunda de direção e significado em tudo o que fazemos. É a resposta à pergunta: “Por que estou aqui?”.

Ter um propósito em sua carreira significa encontrar uma conexão entre seus valores, paixões e as atividades que você realiza no trabalho.

A Importância do Propósito na Carreira Profissional

Encontrar um propósito na carreira é muito mais do que simplesmente seguir uma profissão ou buscar um emprego que pague bem. É sobre criar uma conexão significativa entre quem você é, o que valoriza e como você contribui para o mundo por meio do seu trabalho.

Aqui, estão alguns aspectos essenciais que destacam a importância do propósito na carreira profissional:

#1. Motivação Intrínseca e Engajamento

Trabalhar com propósito desperta uma motivação intrínseca que vai além das recompensas financeiras. Quando você está envolvido em uma atividade que ressoa com suas paixões e valores, você naturalmente se sente mais motivado para se dedicar ao trabalho.

Esse tipo de motivação é duradoura, ajudando você a manter o entusiasmo e a energia mesmo diante dos desafios.

#2. Satisfação e Realização Pessoal

Ao alinhar sua carreira com seus anseios individuais, você experimenta um profundo senso de satisfação e realização. Ver os resultados positivos das suas ações e contribuições no trabalho aumenta a sensação de que você está fazendo algo valioso e significativo.

Essa satisfação pessoal é um impulso poderoso para a autoestima e a confiança.

#3. Resiliência e Superando Desafios

O propósito atua como uma âncora nos momentos difíceis. Quando você enfrenta obstáculos ou adversidades, ter um propósito claro ajuda a manter sua determinação e resiliência. Você é mais capaz de encontrar soluções criativas e não desistir facilmente, pois compreende o impacto positivo que seu trabalho pode ter a longo prazo.

Então as coisas não saíram como planejado? Arianna Huffington explica a importância da resiliência na vida

#4. Direcionamento e Clareza

Ter um propósito define um caminho claro para sua carreira. Isso ajuda a eliminar a sensação de deriva ou incerteza sobre o que você está buscando. Você tem um guia interno que ajuda a tomar decisões mais alinhadas com seus objetivos e valores, o que leva a um senso maior de direcionamento e foco.

#5. Impacto e Contribuição

O trabalho com sentido tem um impacto significativo no mundo ao seu redor. Isso pode ser sentido por colegas, clientes, comunidade e até mesmo em escala global, dependendo da natureza do seu trabalho. Sentir que você está contribuindo positivamente para algo maior do que você mesmo aumenta a sensação de significado e a importância do que você faz.

#6. Estímulo à Inovação

O propósito é uma fonte inesgotável de criatividade e inovação. Quando você está apaixonadamente comprometido com o que faz, é mais provável que pense fora da caixa, explore novas ideias e encontre maneiras inovadoras de abordar desafios. A busca pelo propósito incentiva a constante evolução e melhoria.

Dicas para Encontrar Seu Propósito Profissional

Autoconhecimento: Reflita sobre suas paixões, valores, habilidades e experiências. Pergunte a si mesmo quais atividades ou tarefas o fazem sentir mais realizado.

Autoconhecimento: o que é, como desenvolver e testes interativos para 2023

Explore Diferentes Áreas: Esteja aberto a explorar diferentes áreas de interesse. Às vezes, o propósito pode ser descoberto ao experimentar coisas novas.

Converse com Pessoas Inspiradoras: Converse com pessoas que admiram. Suas histórias e jornadas podem fornecer insights valiosos sobre sua busca.

Defina Seus Objetivos: Defina metas claras para o que você deseja alcançar em sua carreira. Isso pode ajudar a direcionar seus esforços em direção ao seu propósito.

Ferramentas para Auxiliar na Busca do Propósito

Teste VIA de Caráter

Esta ferramenta avalia seus principais valores e características de personalidade, ajudando a identificar áreas de força que podem se alinhar com seus objetivos.

Roda da Vida

A roda da vida é uma ferramenta de autoavaliação que ajuda a identificar áreas em sua vida que podem estar desequilibradas, guiando você a buscar um propósito mais equilibrado.

Clique aqui para saber como montar uma roda da vida e baixe a sua gratuitamente

Livros e Cursos

Muitos livros e cursos abordam o tema do propósito. “Comece pelo Porquê”, de Simon Sinek, é uma leitura recomendada para entender a importância do propósito.

Mentoria e Coaching

Buscar orientação de mentores ou coaches pode fornecer insights valiosos e direcionamento personalizado na busca do propósito.

Mentoria: o que é e como conseguir um mentor para acelerar sua carreira

Conclusão

Encontrar um sentido na carreira profissional é uma jornada emocionante e gratificante. Quando você se alinha com o que ama e acredita, experimenta um nível mais profundo de satisfação e realizações.

Usando as dicas mencionadas e aproveitando ferramentas que podem ajudar, você estará no caminho certo para descobrir seu propósito único e trazer uma nova dimensão de significado para sua vida profissional e pessoal.

Lembre-se: o propósito não é apenas uma palavra; é uma força transformadora que pode moldar positivamente seu futuro.

Empresa Júnior: Um trampolim para o desenvolvimento profissional

Muitos estudantes universitários estão constantemente buscando maneiras de impulsionar suas carreiras e ganhar experiência prática enquanto ainda estão na faculdade. Uma opção que vem ganhando destaque é a participação em uma empresa júnior.

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Mas, afinal, o que é uma empresa júnior e como ela pode ajudar no desenvolvimento profissional? Neste blog post, vamos explorar essas questões e fornecer dicas valiosas para aproveitar ao máximo essa experiência.

O Que é uma Empresa Júnior?

Uma empresa júnior é uma organização formada por estudantes universitários que buscam aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula na resolução de problemas do mundo real. Geralmente, essas empresas são ligadas a uma instituição de ensino superior e funcionam de maneira semelhante a uma consultoria empresarial, oferecendo serviços a empresas reais.

Leia também: Como a atuação em uma empresa jpunior destaca jovens no mercado de trabalho?

Para Que Serve uma Empresa Júnior?

As empresas juniores têm múltiplas finalidades e benefícios:

Desenvolvimento Profissional

Elas oferecem aos estudantes a oportunidade de ganhar experiência prática, desenvolver habilidades de negociação, liderança, comunicação e gestão de projetos, que são essenciais no mundo profissional.

Aplicação do Conhecimento

Os membros da empresa júnior têm a chance de aplicar na prática o conhecimento teórico adquirido na universidade, tornando o aprendizado mais significativo e relevante.

Networking

Trabalhar em uma empresa júnior permite que os estudantes construam uma rede de contatos profissionais, o que pode ser valioso para futuras oportunidades de emprego ou empreendedorismo.

Contribuição para a Comunidade

As empresas juniores muitas vezes prestam serviços a empresas locais, organizações sem fins lucrativos e empreendedores, contribuindo para o desenvolvimento da comunidade.

Preparação para o Mercado de Trabalho

A experiência adquirida em uma empresa júnior ajuda os estudantes a se destacarem no mercado de trabalho após a formatura, tornando-os profissionais mais preparados e competitivos.

Como as empresas juniores se organizam?

As empresas juniores no Brasil são representadas por diversos órgãos e associações que desempenham papéis importantes na promoção, fortalecimento e desenvolvimento do movimento das empresas juniores no país.

Alguns dos principais órgãos de representação das empresas juniores no Brasil incluem:

Brasil Júnior

A Brasil Júnior é a Confederação Brasileira de Empresas Juniores e é a principal entidade de representação das empresas juniores no Brasil. Ela atua como um órgão de coordenação e articulação das empresas juniores em todo o país, promovendo a troca de experiências e melhores práticas entre elas.

Federação de Empresas Juniores do Estado (FEJEs)

Cada estado brasileiro geralmente possui sua própria Federação de Empresas Juniores, como a FEJESP (Federação de Empresas Juniores do Estado de São Paulo), por exemplo, ou a FEJECE (Federação das Empresas Juniores do Estado do Ceará). Essas federações estaduais desempenham um papel importante na representação das empresas juniores em seus estados específicos.

Conselho Nacional das Empresas Juniores (CNEJ)

O CNEJ é um órgão de representação e articulação das empresas juniores no Brasil, atuando em nível nacional. Ele busca promover a integração entre as empresas juniores de diferentes estados e apoiar o desenvolvimento do movimento em todo o país.

Núcleos Regionais e Locais

Além das federações estaduais, muitas regiões e cidades têm seus próprios núcleos de empresas juniores ou associações locais que representam as empresas juniores em âmbito regional ou municipal.

Instituições de Ensino Superior

As próprias instituições de ensino superior muitas vezes desempenham um papel importante na coordenação e apoio das empresas juniores vinculadas a elas. Elas podem oferecer recursos, orientação e infraestrutura para as empresas juniores.

Dicas para aproveitar ao máximo a experiência em uma Empresa Júnior

Se você está pensando em se envolver em uma empresa júnior ou já faz parte de uma, aqui estão algumas dicas para tirar o máximo proveito dessa experiência:

  1. Esteja Comprometido: Trate a empresa júnior como um compromisso sério. A dedicação e o empenho são fundamentais para aproveitar ao máximo a experiência.
  2. Aprenda com os Erros: Não tenha medo de cometer erros. Eles fazem parte do processo de aprendizado e podem ser valiosas lições para o futuro.
  3. Assuma Responsabilidades: Procure oportunidades para assumir responsabilidades adicionais e liderar projetos. Isso demonstra iniciativa e desenvolve habilidades de liderança.
  4. Colabore com a Equipe: Trabalhe bem em equipe e esteja disposto a ouvir e aprender com os outros membros da empresa júnior.
  5. Networking: Aproveite as oportunidades de networking oferecidas pela empresa júnior para construir relacionamentos profissionais valiosos.
  6. Busque Feedback: Peça feedback regularmente aos seus colegas e supervisores. Isso ajudará no seu crescimento profissional.
  7. Equilíbrio com os Estudos: Lembre-se de que a sua prioridade principal é a sua formação acadêmica. Mantenha um equilíbrio saudável entre os estudos e o trabalho na empresa júnior.
  8. Estabeleça Metas: Defina metas claras para o que deseja alcançar durante a sua participação na empresa júnior e trabalhe de forma consistente para alcançá-las.
  9. Mantenha o Foco no Aprendizado: Lembre-se de que o principal objetivo é aprender e crescer profissionalmente. Valorize cada oportunidade de aprendizado.
  10. Divirta-se: Por fim, divirta-se! Participar de uma empresa júnior pode ser uma experiência enriquecedora e gratificante.

Conclusão

Em resumo, uma empresa júnior é uma plataforma excepcional para o desenvolvimento profissional de estudantes universitários.

Além de adquirir habilidades práticas, essa experiência oferece a oportunidade de fazer a diferença na sua comunidade e de se preparar para uma carreira de sucesso.

Portanto, se você tiver a chance de se juntar a uma empresa júnior, não a deixe passar. É um trampolim valioso para o seu futuro profissional

Conheça Marcelo Barbosa, advogado que empreendeu duas vezes e foi presidente da CVM

Foto via Anbima

“Frio na barriga você pode ter a vida inteira. É um sinal de que você está atento às coisas. Ele não está certo ou errado, é uma sinalização.” 

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É assim que Marcelo Barbosa responde quando perguntado sobre suas corajosas transições de carreira. O advogado é Líder Estudar e o primeiro membro da rede a ser também conselheiro da Fundação Estudar. 

Conseguiu sua entrada no programa e bolsa de estudos quando tinha apenas um ano e meio de formação como advogado. Com a bolsa, foi fazer mestrado na Universidade Columbia, nos EUA. “Minha rede seria outra, minhas referências seriam outras, sem a Fundação Estudar”, relata ele. 

“É muito importante saber usar a rede e ser parte dela. Quando fui estudar fora, para escolher a faculdade, eu recorri a pessoas que me ajudaram com boas opiniões”, exemplifica. “Procurar a rede não só para pedir, mas para saber como as pessoas estão e se mostrar disponível. A partir daí você estabelece relações bilaterais ou multilaterais que serão uma força importante na sua vida”

“Sempre me apoiei muito em boas relações. É preciso saber ceder, trabalhar com outros pontos de vista, ouvir.” 

Transição para a CVM e a coragem de mudar

Quando foi para o mestrado, Marcelo tinha recém fundado um escritório com mais dois sócios. Voltou do exterior e trabalhou lá por 22 anos, até que sentiu a necessidade de explorar um novo caminho. “Estava em uma zona de conforto que me incomodava”, diz.  

Por isso, retomou um antigo assunto. Já havia sido sondado antes para atuar na CVM, Comissão de Valores Mobiliários, instituição que regula o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus protagonistas. Retomou os contatos e foi convidado pelo Ministro da Fazenda, em 2017, para a presidência da autarquia, cargo em que ficou por 5 anos. 

Filho de servidores públicos, passou a ter de gerir quase 500 servidores públicos, além de lidar com a imprensa e a opinião pública e organismos internacionais. 

“Um negócio ao mesmo tempo familiar e completamente diferente para mim”, conta. “Tinha trabalhado a vida inteira na área de mercado de capitais, fundos, companhias abertas… A CVM cria as regras sob as quais eu trabalho, e supervisiona. Então estar lá, realizar todos os estudos prévios, entender as razões do regulador, foi excelente”, explica. 

“Me dispus, em uma fase já avançada da carreira, a fazer uma coisa completamente diferente, em termos de função e ambiente. O impacto do trabalho no setor público é incomparável, e a CVM é conhecida por seu corpo técnico de excelência. Foi o maior aprendizado da minha vida.” Para ele, é importante “estar sempre pronto para começar de novo, experimentar”. 

Nova empreitada e reflexões

Depois da CVM, Marcelo fundou outro escritório de advocacia, menor e focado em Direito Societário e Mercado de Capitais, o que era seu desejo há muitos anos.

Como a leitura é um fator importante em sua rotina, incorporou a prática na cultura do time. “​​No escritório, temos uma tarde por semana reservada para discutirmos as novidades do nosso meio, decisões, regras novas, etcetera. Os mais novos relatam. É preciso ler, chegar estudado e discutir.”

Sobre os desafios a que se dedica atualmente, para além da nova empreitada no mundo jurídico, Marcelo destaca o esforço em garantir uma perspectiva profissional interessante para os membros da equipe. “Especialmente  nesse reinício, as coisas dependem muito de mim, isso me mantém muito atento pelo peso da responsabilidade com as pessoas. Mas ao mesmo tempo, foi planejado e é um desafio bom de se enfrentar.”

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A Fundação Estudar está com inscrições abertas para o processo seletivo do Programa de Líderes, do qual Marcelo Barbosa faz parte. 

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9 profissões que vão desaparecer nos próximos anos

Foto por Antoni Shkraba

No mundo em constante evolução, várias profissões enfrentam desafios significativos que podem levar à sua extinção. Avanços tecnológicos, mudanças culturais e novas demandas do mercado de trabalho estão transformando a paisagem profissional. 

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Pensando nisso, o Na Prática traz hoje uma seleção de 9 profissões (ou funções, se preferir) que correm o risco de desaparecer nos próximos anos.

9 profissões em extinção

Dicas para se atualizar sempre

Esteja disposto a aprender continuamente

Cultivar uma mentalidade de aprendizado contínuo é essencial para se manter atualizado. Esteja aberto a novas informações, desafios e oportunidades de aprendizado, seja por meio de cursos, leitura ou experiências práticas.

Leia aqui um guia sobre Lifelong Learning e descubra se faz sentido para os seus objetivos

Invista em habilidades digitais e tecnológicas

O mundo está cada vez mais digital, e investir em habilidades tecnológicas é crucial. Explore cursos online, participe de workshops e esteja atento às inovações. Dominar ferramentas digitais aumenta sua adaptabilidade e relevância no mercado de trabalho.

Descubra as habilidades de tecnologia mais importantes para aprender

Mantenha-se atualizado sobre as tendências do mercado de trabalho

Fique atento às mudanças no mercado de trabalho relacionadas à sua área de atuação. Acompanhe blogs, revistas especializadas e eventos do setor. Entender as tendências permite que você antecipe as demandas e esteja à frente da concorrência.

Data Science e Machine Learning: especialistas compartilham tendências e técnicas

Considere uma transição de carreira, se necessário:

Esteja aberto à ideia de mudar de carreira se sua paixão ou as demandas do mercado apontarem nessa direção. Avalie suas habilidades transferíveis e busque oportunidades que estejam alinhadas aos seus objetivos profissionais e aspirações.

Desenvolva habilidades interpessoais, como comunicação e trabalho em equipe

Além das habilidades técnicas, as habilidades interpessoais desempenham um papel fundamental. Aprimore sua capacidade de comunicação, empatia e colaboração. A habilidade de trabalhar efetivamente em equipe é valorizada em quase todos os ambientes profissionais.

Ram Charan: Um mestre da liderança e estratégia empresarial

ram charan

No mundo dos negócios e da liderança, há figuras que se destacam como verdadeiros luminares, e Ram Charan é, sem dúvida, uma delas. Com uma carreira recheada de sucessos e uma abordagem única para liderança e estratégia empresarial, ele é uma referência incontestável para aqueles que buscam orientação e inspiração em suas carreiras.

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Neste artigo, vamos explorar quem é Ram Charan, seus pensamentos, sua Obra e como seus ensinamentos podem beneficiar a carreira das pessoas.

Quem é Ram Charan?

Nascido em Uttar Pradesh, na Índia, em 1939, Ram Charan é um autor best-seller, palestrante renomado e consultor de gestão. Ele é amplamente reconhecido como uma das maiores autoridades mundiais em liderança e estratégia empresarial. Sua educação inclui um mestrado em engenharia química pela Universidade de Banaras e um MBA e doutorado pela Universidade de Harvard.

Pensamentos de Ram Charan

O que torna Ram Charan tão notável é a clareza e a simplicidade de seus pensamentos sobre negócios. Ele acredita que a liderança eficaz e a estratégia sólida são cruciais para o sucesso de qualquer organização. Seus ensinamentos se concentram em três áreas fundamentais:

Foco nas Pessoas: Ram Charan enfatiza a importância de cultivar e desenvolver líderes eficazes. Ele argumenta que líderes fortes são essenciais para uma empresa prosperar e alcançar seus objetivos.

Rigidez na Estratégia: Ele acredita que uma estratégia de negócios sólida é fundamental para qualquer organização. Isso envolve identificar oportunidades, tomar decisões ousadas e adaptar-se rapidamente às mudanças do mercado.

Execução Disciplinada: Charan argumenta que a execução é muitas vezes negligenciada, mas é onde muitas estratégias falham. Ele promove a ideia de que a disciplina na execução é crucial para transformar planos em resultados tangíveis.

Obras de Ram Charan

Ram Charan é autor de diversos livros que se tornaram best-sellers e referências na área de negócios. Alguns de seus livros mais conhecidos incluem:

“Execution: The Discipline of Getting Things Done”

Este livro explora a importância da execução na concretização de estratégias empresariais e fornece insights valiosos sobre como tornar a execução uma parte integral da cultura organizacional.

“Leadership in the Era of Economic Uncertainty”

Neste livro, Charan discute como líderes podem navegar com sucesso em tempos de incerteza econômica, oferecendo conselhos práticos para tomar decisões informadas.

“The Attacker’s Advantage”

Aqui, ele aborda a necessidade de empresas serem proativas e ágeis em vez de reativas, a fim de ganhar uma vantagem competitiva no mercado.

Como os ensinamentos de Ram Charan podem beneficiar sua carreira

Os ensinamentos de Ram Charan podem ser inestimáveis para profissionais de todas as áreas. Aqui estão algumas maneiras pelas quais seus princípios podem impulsionar sua carreira:

#1. Desenvolvimento de Liderança

Ao adotar sua ênfase na liderança eficaz, você pode desenvolver suas habilidades de liderança e se tornar um ativo valioso para qualquer organização.

#2. Melhoria da Estratégia

Aprender a criar e executar estratégias sólidas pode ajudá-lo a tomar decisões mais informadas e a contribuir para o crescimento e sucesso da sua empresa.

#3. Foco na Execução

Tornar-se disciplinado na execução de tarefas e estratégias pode garantir que você entregue resultados tangíveis e alcance seus objetivos de carreira.

Resumo

Ram Charan é um verdadeiro guru no mundo dos negócios e da liderança. Seus pensamentos e ensinamentos têm o poder de transformar a maneira como você aborda sua carreira e seus objetivos. Portanto, não hesite em mergulhar em seus livros e palestras para colher os benefícios de sua vasta experiência e sabedoria. Lembre-se de que, como ele mesmo diz, “a liderança eficaz é uma habilidade que pode ser aprendida”.

Daniel Goleman: Quem é o gênio da inteligência emocional?

Daniel Goleman em palestra
Daniel Goleman é um dos maiores expoentes na área de inteligência emocional em todo o mundo (Foto por Kris Krug via Flickr)

Daniel Goleman é um nome que ressoa profundamente no mundo da psicologia e do desenvolvimento pessoal. Renomado por seu trabalho pioneiro na área da inteligência emocional, Goleman tem sido um catalisador para mudanças significativas em como entendemos e valorizamos as emoções humanas.

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Neste artigo, mergulharemos na vida, na carreira e nas contribuições notáveis de Daniel Goleman, explorando o impacto duradouro que ele teve na sociedade contemporânea.

Quem é Daniel Goleman?

Daniel Goleman nasceu em 7 de março de 1946, em Stockton, Califórnia, EUA. Ele é um psicólogo, escritor e jornalista científico amplamente conhecido por seu trabalho na área da inteligência emocional. Goleman obteve seu diploma de graduação em Antropologia pela Universidade de Harvard e completou seu doutorado em Psicologia Clínica e de Desenvolvimento na Universidade de Harvard, bem como um mestrado em Educação na Universidade de Harvard. Seus anos de pesquisa e experiência o prepararam para abordar uma das áreas mais cruciais da psicologia humana: a inteligência emocional.

O Conceito de Inteligência Emocional

Daniel Goleman é mais conhecido por popularizar o conceito de inteligência emocional. Ele trouxe esse conceito para o público em geral com o lançamento de seu livro “Inteligência Emocional” (Emotional Intelligence) em 1995, que rapidamente se tornou um best-seller e teve um impacto profundo na educação, negócios e psicologia.

A inteligência emocional se refere à capacidade de reconhecer, entender, gerenciar e usar eficazmente as emoções, tanto em si mesmo quanto nos relacionamentos interpessoais. Goleman argumenta que a inteligência emocional é tão ou até mais importante do que a inteligência intelectual (QI) para o sucesso pessoal e profissional. Ele identificou cinco componentes principais da inteligência emocional:

  1. Autoconhecimento emocional: A capacidade de reconhecer e compreender suas próprias emoções.
  2. Autorregulação emocional: A habilidade de controlar impulsos emocionais e lidar com o estresse de maneira construtiva.
  3. Motivação intrínseca: A capacidade de se motivar e perseguir objetivos com paixão.
  4. Empatia: A habilidade de entender e se conectar emocionalmente com os sentimentos e perspectivas dos outros.
  5. Habilidades sociais: A capacidade de se relacionar eficazmente com os outros, construir relacionamentos sólidos e comunicar-se de forma clara.

Leia nosso artigo completo sobre Inteligência Emocional

Contribuições e Impacto de Goleman

As contribuições de Daniel Goleman para a psicologia e a sociedade são vastas e significativas:

1. Educação:

Goleman destacou a importância da educação emocional nas escolas, argumentando que ensinar habilidades emocionais é tão crucial quanto ensinar habilidades acadêmicas. Sua influência levou a mudanças nas políticas educacionais em muitos países, com um foco crescente na educação emocional nas salas de aula.

2. Negócios:

O conceito de inteligência emocional também teve um grande impacto no mundo dos negócios. Goleman argumenta que líderes eficazes são aqueles que podem entender e gerenciar suas próprias emoções e as emoções de suas equipes. Essa perspectiva deu origem a programas de treinamento em inteligência emocional para líderes e gerentes em todo o mundo.

3. Saúde Mental:

Goleman escreveu extensivamente sobre o papel da inteligência emocional na saúde mental. Ele defende a ideia de que o autoconhecimento emocional e a autorregulação podem ajudar a prevenir problemas de saúde mental, como estresse, ansiedade e depressão.

4. Livros de Sucesso:

Além de “Inteligência Emocional,” Daniel Goleman escreveu vários outros livros de sucesso, incluindo “Inteligência Social,” “Ecologia da Mente” e “Foco.” Esses livros continuam a influenciar leitores em todo o mundo, promovendo a compreensão e aprimoramento pessoal.

Dicas de Goleman para Desenvolver a Inteligência Emocional

Daniel Goleman oferece insights valiosos sobre como desenvolver a inteligência emocional:

  1. Pratique a autorreflexão: Tire um tempo para refletir sobre suas emoções, pensamentos e comportamentos. Isso pode ajudá-lo a desenvolver um maior autoconhecimento emocional.
  2. Cultive a empatia: Tente entender as emoções e perspectivas dos outros. Isso fortalece seus relacionamentos e sua capacidade de se conectar com as pessoas.
  3. Aprenda a autorregular: Desenvolva habilidades para lidar com o estresse e controlar impulsos emocionais. A meditação e a prática da atenção plena são técnicas eficazes.
  4. Defina metas com clareza: Ter metas claras e motivadoras pode aumentar sua motivação intrínseca.
  5. Trabalhe em suas habilidades sociais: Melhorar sua capacidade de se comunicar eficazmente e construir relacionamentos sólidos é fundamental para o sucesso pessoal e profissional.

O Legado Duradouro de Daniel Goleman

Daniel Goleman é um visionário que desafiou as concepções tradicionais de inteligência. Sua pesquisa e escritos continuam a inspirar indivíduos, educadores, líderes empresariais e profissionais de saúde em todo o mundo. Goleman mostrou que a inteligência emocional é uma habilidade vital que pode ser cultivada e aprimorada, e seu impacto perdurará por muitas gerações.

Em suma, Daniel Goleman é uma figura notável que nos ensinou que entender e gerenciar nossas emoções é fundamental para uma vida bem-sucedida e satisfatória. Seu trabalho continua a moldar nossa compreensão das complexidades humanas e a nos lembrar da importância da inteligência emocional em nossas vidas.

Conheça a carreira de Rodrigo Vella, Líder Estudar e um dos principais advogados de direito societário no Brasil

Rodrigo Vella é considerado um dos principais advogados de Direito Societário no Brasil por várias publicações e rankings locais e internacionais, como Chambers Latin America, Chambers Global, Legal 500 e Latin Lawyer. Com uma carreira de destaque potencializada por experiências internacionais, encontra motivação no desejo de “impactar mais pessoas, deixar um legado no mercado jurídico e melhorar o Brasil.”

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Durante a trajetória, enfrentou diversos marcos que exigiram resiliência até se tornar um profissional reconhecido e com atuação relevante nas áreas de Fusões e Aquisições, Financiamentos, Infraestrutura e Direito Imobiliário, para além do Direito Societário.

Dentre os maiores obstáculos e conquistas até então, ele destaca seu mestrado nos Estados Unidos, a admissão ao New York State Bar Association (equivalente à OAB no Brasil, mas com caráter estadual), a fundação do Vella Pugliese Buosi Guidoni (VPBG) e a fusão do escritório com o Dentons, maior escritório de advocacia do mundo. 

Seu principal objetivo para o futuro é conduzir o VPBG, do qual também é sócio, à uma posição de liderança na indústria, enquanto lida com desafios de gestão e da perpetuidade do negócio. Para tanto, se apoia no aprendizado e foco em desenvolvimento pessoal, temas pelos quais se considera “absolutamente aficionado”. 

Experiência internacional que potencializa e empreendedorismo 

Graduado pela faculdade Mackenzie, com especialização em Direito Tributário pela PUC-SP e em Direito no setor de Energia pela FGV, Rodrigo tem passagem pelos escritórios TozziniFreire, onde fez seu primeiro estágio e retornou posteriormente, FreitasLeite, assim como no banco BBA Creditanstalt (hoje parte do Itaú BBA). 

Com oito anos de carreira, decidiu fazer seu LL.M (Master in Laws, em português, “mestrado em Direito”), na Universidade Georgetown, em Washington, D.C., nos EUA. “Foi um período longo e difícil. Lembro que muitas pessoas próximas chegaram a me desestimular pelo grau de dificuldade do processo. Mas ao fim tive certeza de que foi muito bem montado. O saldo não poderia ter sido melhor, foi extremamente compensador e faria tudo novamente”, relata. 

Nessa época, Rodrigo entrou para a rede do Programa Líderes Estudar e conquistou uma bolsa de estudos para o mestrado em Georgetown. “Sou muito grato pela oportunidade que tive e acredito muito no potencial da Fundação e de seus líderes para transformar o Brasil.”

Concluindo o LL.M, Rodrigo prestou o New York State Bar e foi admitido. Nos EUA, atuou em dois dos melhores escritórios de advocacia do mundo: Cleary Gottlieb Steen & Hamilton e Proskauer Rose. “O fato de eu ter trabalhado e estudado no exterior, em uma universidade muito reconhecida, serviu como um grande diferencial na minha carreira e imagem.”

Em 2006, de volta ao Brasil, investiu na abertura do Vella Buosi Advogados, seu próprio escritório especializado em fusões e aquisições, mercado de capitais e direito internacional, que em 2009 foi fundido com um escritório de advocacia de contencioso para formar o VPBG. “Me deparei com vários desafios, pois montei o escritório muito cedo e sempre concorri com as maiores e mais tradicionais bancas do mercado”, conta ele. “Tive que aprender muita coisa sozinho no tocante ao empreendedorismo.” 

“Em 2017, fiz a fusão do escritório com o maior escritório de advocacia do mundo, Dentons. Hoje sou conselheiro global do Dentons e líder global de Private Equity e Venture Capital.” Além disso, faz parte do conselho de ex-alunos da Universidade Georgetown. 

Desenvolvimento contínuo como lema 

Desenvolvimento, aprendizagem contínua, resiliência e soft skills. Estes são assuntos que guiam a jornada de Rodrigo e se refletem, inclusive, em seu mote pessoal: “1% better every day” (em português, “1% melhor todo dia”). Ele se interessa especialmente pela importância e impacto desses temas no longo prazo.  

“Não era um excelente aluno no colégio e demorei para perceber a importância dos estudos e da busca por conhecimento e aprendizagem. A sensação de estar atrás de muitos me incentivou a desenvolver uma cultura de aprendizagem contínua”, reflete.

Ainda no campo de crescimento e aprendizagem, o advogado se apoia em diversos mentores – “um ou mais para cada área da vida” – e se inspira em grandes nomes do empreendedorismo e Direito, como Jorge Paulo Lemann, Pinheiro Neto e José Luis de Salles Freire. 

Assim como Rodrigo, faça parte da rede Líderes Estudar

A experiência internacional com a bolsa da Fundação Estudar transformou a carreira de Rodrigo. Que tal fazer parte dessa rede de líderes de impacto e ter acesso à diversos benefícios? Inscreva-se no Processo Seletivo do Programa Líderes Estudar, que está com inscrições abertas!

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Premiado internacionalmente, Wilian Cortopassi se dedica à pesquisa de soluções para doenças desafiadoras como câncer e malária

Ainda adolescente, Wilian Cortopassi decidiu que seu objetivo seria contribuir cientificamente para o tratamento do câncer. A motivação veio de experiências próprias, já que aos 14 anos viu seu tio paterno falecer e também seu pai, pouco tempo depois; ambos pela doença. “Meu pai sempre estava ao lado da gente, eu e minhas irmãs. Era ele quem fazia o café da manhã, acordava a gente, levava pra escola porque minha mãe trabalhava em dois empregos”, lembra ele.

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As doenças na família e as inúmeras visitas a hospitais tiveram um papel decisivo na forma com que Wilian, ainda muito jovem, passou a ver suas aptidões – e sua relação com seus objetivos. “Odiava ir ao hospital. Mas sempre gostei de Química, Matemática e Física.” No ensino médio, enquanto ainda acompanhava o tratamento do seu pai, escolheu se dedicar à Química Medicinal, começando com um estágio focado em malária realizado na Fiocruz, sendo parte do grupo de Antoniana Krettli, professora que considera sua primeira de diversos mentores com quem conta até hoje.

Wilian, em sua infância, rodeado pelos pais (Imagem: Acervo Pessoal)

Enquanto fazia um curso preparatório para entrar no Instituto Militar de Engenharia (IME), seu pai faleceu. “Uma semana depois do velório, fiz a prova, e fui aprovado no IME”, conta. “Me lembro de minha mãe falando que meu pai pedia pra ela não compartilhar detalhes [da doença] comigo, pois o sonho dele era me ver aprovado lá e seguir meu sonho.”

Aos 33 anos, Wilian já desenvolveu diversas pesquisas em Química Medicinal, ciência multidisciplinar, recebeu prêmios e publicou artigos em revistas renomadas. No entanto, destaca os desafios da trajetória que escolheu. “Ser pesquisador não é uma carreira fácil. Você provavelmente só vai ver resultados da sua pesquisa quando tiver seus 50-60 anos. E algumas vezes pode demorar gerações”, e acrescenta: “no final, o caminho é gratificante, pois sabemos que estamos construindo um mundo melhor”. “A gente tem que amar o que a gente faz, olhar no espelho todo dia e estar feliz com a gente mesmo. Isso é o mais importante. Os momentos difíceis vão nos acompanhar a vida toda.”

Desbravando incertezas à atuação científica internacionalmente reconhecida

No IME, conheceu a Fundação Estudar. Na época, conta que estava em um momento complicado da carreira, marcados por dúvidas relacionadas a seu objetivo de ser um pesquisador. “Nas minhas interações com as palestras da Estudar, percebi que se me juntasse a um time de líderes que provavelmente passaram por desafios parecidos, poderia aprender muito, e tomar decisões mais conscientes.”

Por não querer seguir carreira militar, Wilian saiu do IME para a PUC-Rio, onde estudou Química. Fez seu doutorado na Universidade de Oxford com bolsa e lá pôde aperfeiçoar seu inglês. Foi o primeiro da família a viajar para fora do país. “Estar longe de tudo e todos foram desafios diários”, relata.

 Durante o doutorado, recebeu dois prêmios pela American Chemical Society, uma das maiores sociedades científicas do mundo, com foco em Química: “Excelência Científica” e “Futuros Líderes em Química”. 

Já no pós-doutorado, na Universidade da Califórnia, foi escolhido para participar de uma competição internacional organizada pela farmacêutica Merck KGAA, na Alemanha. O projeto em química medicinal do seu time, com foco em “bibliotecas codificadas por DNA”, conquistou o segundo lugar. 

Em uma de suas pesquisas na Universidade da Califórnia, Wilian usou química computacional e realidade virtual para estudar o motivo de alguns pacientes pediátricos com leucemia não responderem aos tratamentos – estudo publicado em uma das revistas mais renomadas do mundo em oncologia, “Cancer Discovery”. “Foi um time multidisciplinar, mas nossa contribuição usando química computacional ajudou a fornecer hipóteses sobre como outros tratamentos mais personalizados podem ajudar em futuros tratamentos pediátricos”, explica. 

Com uma trajetória de alto impacto na Ciência, Wilian considera que uma de suas maiores conquistas profissionais seja o desenvolvimento de tratamentos para malária através de um projeto com a Fiocruz, realizado com a professora Antoniana Krettli, em colaboração com pesquisadores da Universidade da Califórnia, PUC-Rio e Universidade Federal de Alagoas.

“Desenvolvemos um fármaco que chamamos de DAQ. Esse composto tem se mostrado eficaz em testes pré-clínicos de malária resistente à cloroquina, e pretendemos avançar com estudos de toxicidade em breve”, relata Wilian. O projeto, a que dedica seus finais de semana, está em avaliação quanto a um pedido de patente internacional. O DAQ, por sua vez, já foi tema de dois artigos de revistas científicas internacionalmente conhecidas no ramo de parasitologia.

Na empresa farmacêutica Novartis, onde ficou por quatro anos e teve sua primeira experiência fora do ambiente acadêmico, desenvolveu pesquisas na área de novos tratamentos para Saúde Global, em malária e outras doenças de relevância para o Brasil, como a doença de Chagas. Posteriormente, teve alguns dos resultados desse trabalho divulgado na revista “Science”, uma das mais renomadas publicações do tipo no mundo. 

Ainda na Novartis, também utilizou realidade virtual para aprimorar discussões científicas entre químicos computacionais e químicos experimentais. Pelo seu destaque na organização, recebeu o prêmio “The Dorothy Crowfoot Hodgkin”, concedido a exemplos em excelência acadêmica e cultural. 

Mais recentemente, recebeu uma proposta para trabalhar como Pesquisador Científico Sênior na Gilead Sciences, onde estuda novos tratamentos na área de oncologia.  

Um propósito nítido, não sem desafios, e muito apoio na jornada

Sobre o que mais o motiva em sua jornada, Wilian destaca “o potencial em ajudar pessoas a passarem mais tempo com outras pessoas que elas amam”. “Serem felizes, longe de hospitais.”

“Aos 40 anos, espero ter contribuído para pelo menos um tratamento de malária, Chagas ou câncer, que tenha avançado para a fase clínica. Aos 50/60 anos, ficaria feliz ao saber se alguns desses fármacos chegaram a pacientes, tendo sido aprovados por agências reguladoras depois das fases clínicas.” Para que um fármaco avance para as fases clínicas, é necessário ter investimento, alinhamento estratégico e sorte, de acordo com o pesquisador. 

Hoje, relata que seu maior desafio é continuar acreditando e se preparando para lidar com as adversidades enquanto tenta atingir seu objetivo. Por isso, busca se desenvolver tecnicamente e interagir com outros pesquisadores com trajetórias parecidas. Também conta com pessoas queridas como suporte. “Ter o amor da família ajuda muito. Recentemente, me abri sobre ser homossexual, o que é grande parte da minha identidade. Fiquei muito feliz pelo acolhimento, foi um peso a menos a ser carregado.”

Para além do apoio, Wilian destaca a importância de se cercar de pessoas que inspiram (e trabalhar o amor próprio). “Preocupe-se menos pelo que os outros pensam de você. Mas, ao mesmo tempo, escute o que pessoas mais experientes têm a te dizer. Isso não significa que você necessariamente vai seguir os passos de outros, mas há muito a aprender”, finaliza.

Assim como Wilian, faça parte da rede Líderes Estudar

Wilian faz parte da rede do Programa de Bolsas Líderes Estudar, onde histórias inspiradoras e de impacto são comuns e se destrincham por muitos campos de atuação. 

Se você se identifica com a vontade do pesquisador de contribuir para um mundo melhor, conheça mais sobre o programa e realize sua pré-inscrição para o processo seletivo da Fundação Estudar.

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Procrastinar: o que é, causas e como parar definitivamente

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A procrastinação pode ser uma inimiga da rotina para quem não consegue fugir dela. Adiar as tarefas é contraprodutivo quando se quer otimizar o tempo e tirar o máximo de um dia. Mas é um problema tão enraizado no ser humano, que pesquisadores conseguiram compilar uma coletânea de filósofos que estudaram o tema ao longo da história. E como parar de procrastinar?  

Tratar uma questão praticamente intrínseca às pessoas (salvo exceções) com técnicas ditas “fáceis”, como hacks, então, tem uma eficiência limitada. Por isso, o site Quartz criou um guia, que combina hacks com táticas pessoais para você examinar seus processos internos. E, assim, criar uma “própria abordagem holística” para entender como parar de procrastinar – de uma vez por todas.

 

Procrastinação: o que é?

Por que a procrastinação acontece?

Embora pareça um mal da vida moderna, procrastinar é uma realidade desde as civilizações antigas. O poeta grego Hesíodo, por exemplo, escreveu, por volta de 800 a.C., “deixar seu trabalho até amanhã e no dia seguinte”.

De forma geral, o cérebro humano “se rende” à procrastinação porque tem preferência pela recompensa imediata. Por isso, tende a lutar com tarefas que prometem vantagens futuras em troca de esforços no presente.

“Isso porque é mais fácil para nossos cérebros processarem coisas concretas em vez de abstratas, e o incômodo imediato é muito tangível em comparação com aqueles irreconhecíveis e incertos benefícios futuros”, explica a especialista Caroline Webb em artigo da Harvard Business Review.

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Alguns lidam mais frequentemente com a procrastinação porque ela é influenciada por fatores genéticos. Além disso, as circunstâncias “negativas” de uma tarefa também podem contribuir. Se algo é desagradável de fazer, ou mais complexo, por exemplo.

Como parar de procrastinar: 7 passos que vão te ajudar definitivamente

#1 Dê o primeiro (micro)passo para deixar de procrastinar

Fazer um pequeno primeiro movimento é uma estratégia apoiada pela ciência para vencer a procrastinação. O truque é definir uma meta baixa, “tão baixa que o hedonista em você, que prefere se sentir bem agora e lidar com coisas reais depois, não vai se negar”, resume o Quartz.

O psicólogo e diretor do Centro de Pesquisa sobre Procrastinação da Universidade de Carleton, no Canadá, Tim Pychyl, testou essa abordagem. As descobertas confirmaram sua eficácia: “uma vez que os alunos começaram, eles avaliaram as tarefas como menos difíceis e menos estressantes, e ainda mais agradáveis do que pensavam”, diz Tim.

#2 Gerencie suas emoções, não apenas seu tempo

Acreditar que você deve esperar estar com bom humor para fazer algo é uma armadilha que pode levar à procrastinação. Joseph Ferrari, um professor de psicologia na Universidade DePaul, nos Estados Unidos, descobriu que o pensamento “não estou com humor para cumprir X tarefa” pode levar a um ciclo vicioso.

De acordo com Fuschia Sirois, professora e psicóloga na Universidade de Sheffield, no Reino Unido, afirma que se esquivar de uma atividade com a desculpa “do humor” é um jeito de regular externamente as emoções. Sejam elas, medo de falhar, de decepcionar os outros, de perder autoestima, de não se sair perfeitamente, etc. “É apenas uma forma de lidar com emoções com as quais você está mal preparado para lidar”, explica Fuschia.

Isso pode ser o suficiente para paralisar e impulsionar a pessoa a procurar qualquer outra coisa para fazer além do que ela precisa – uma reação muitas vezes instintiva. Uma pesquisa corroborou a explicação da especialista e determinou que as pessoas que tem habilidade de regular as emoções mais desenvolvida, e os que aguentam mais as emoções desagradáveis, são menos propensos a procrastinar.

Para parar de procrastinar, a psicóloga recomenda refletir sobre a razão real do adiamento das tarefas, e recorrer a táticas de regulação emocional. Entre as sugeridas, estão reformular o modo como você vê uma situação (os psicólogos chamam de “reavaliação cognitiva”) ou nomear a emoção que você está experimentando (“rotular”) – que ajudam a lidar com os sentimentos estão desencadeando a procrastinação.

#3 Nomeie o problema: é mesmo procrastinação?

Clarificar o que são casos de procrastinação e o que são apenas atrasos, que têm outro sentido, facilita o processo de visualizar a prática e gerenciá-la. “Rotular corretamente um atraso é importante, porque você não pode derrotar um inimigo se sua imagem dele for vaga ou estiver turva”, resume o Quartz.

Os atrasos podem ter diversos fins, e alguns necessários para aumentar a produtividade. É o caso de quando alguém demora para cumprir uma tarefa a fim de coletar mais informações, ou descansar e refrescar a cabeça, por exemplo. Também existem outros que são inevitáveis e derivados de circunstâncias externas. 

Categorizar os tipos de atraso é um das formas de como parar de procrastinar, segundo estudiosos. Siga a seguinte classificação de especialistas de “atrasos”. 

1. Inevitáveis

Quando o cronograma de uma pessoa está sobrecarregado ou uma crise relacionada a uma obrigação a tira dos eixos em questão de produtividade.

2. De adrenalina

Quando uma pessoa atrasa uma tarefa porque gosta da pressão de fazer no último minuto.

3. Hedonísticos

Quando uma pessoa escolhe fazer algo instantaneamente gratificante e prazeroso ao invés da tarefa que precisa cumprir.

4. Devido a problemas psicológicos

Como o luto ou outro estado de humor ou estado mental, seja crônico ou agudo.

5. Propositais

Quando uma pessoa precisa fazer uma coisa antes de cumprir a tarefa.

6. Irracionais

Que são inexplicáveis ​​para o procrastinador e muitas vezes alimentados pelo medo e pela ansiedade.

#4 Pratique a procrastinação “estruturada”

Em 1996, o professor de filosofia de Stanford John Perry apresentou o conceito de “procrastinação estruturada” – sobre o qual também escreveu um livro. Procrastinar com estrutura envolve colocar a tarefa mais urgente e assustadora no topo da lista e acrescentar outras atividades igualmente valiosas, mas que são menos amedrontadoras.

Segundo John, como os procrastinadores evitam tudo o que está no topo da lista, o ideal é colocar a tarefa mais importante e aproveitar sua vontade de evitá-la para resolver todas as outras.

O especialista também recomenda preencher a lista de tarefas com atividades que você cumpriria de qualquer forma – como fazer café e carregar o celular. Assim, você aumenta o sentimento de realização e de motivação, que te ajudam a realizar tudo o que precisa.

#5 Visualize o seu futuro “eu”

“Acreditamos que o ‘eu’ de amanhã ou da próxima semana terá mais energia, mais força de vontade para seguir adiante em alguma tarefa que parece ameaçadora”, diz Fuschia. “Mas nós realmente não mudamos muito nesse período de tempo”.

Reforçar o senso de continuidade. Ou seja: entender que o futuro só vai trazer melhorias a sua produtividade, se o comportamento mudar pode levar a menos procrastinação. Essa é a opinião de estudiosos. Entre eles, Eve-Marie Blouin-Hudon, uma psicóloga pesquisadora que desenvolveu um exercício de visualização guiada.

Com duração de 10 minutos, e devendo ser praticado diariamente, pode ajudar na visualização do “eu” do futuro – “para ver que eles [‘eu’ do presente e ‘eu’ do futuro] são em grande parte um e o mesmo, e assim ser mais gentil com si mesmo”.

Para começar, escolha a área em que você mais precisa entender como parar de procrastinar. Então, imagine a si mesmo em uma certa “data limite”. Onde você está? O que vê? Como se sente? Que palavras você lê em um e-mail sobre essa tarefa? Pense sobre essas perguntas e tente se colocar no futuro. Ouça o exercício guiado completo aqui – embora seja direcionado para estudantes, pode te inspirar a criar o seu próprio.

#6 Faça planos que incluam os imprevistos

Ainda que você se comprometa a não procrastinar, os imprevistos podem acabar com seus planos. No entanto, uma mudança de comportamento pode ser o bastante para prevenir essa situação.

É o que defende Thomas Webb, psicólogo da Universidade de Sheffield. Em específico, Thomas considera que adquirir uma atitude baseada na estratégia “se-então” pode ser a melhor saída.

Criada pelo psicólogo Peter Gollwitzer, a técnica “se-então” (em inglês, if-then) consiste em identificar antecipadamente fatos externos e internos que podem te atrapalhar no cumprimento da tarefa. O segundo passo é pensar, também antecipadamente, na resposta ao “imprevisto”. A reação pode envolver uma ação ou um pensamento.

Por exemplo: alguém que planeja caminhar até o trabalho pode prever como reagiria se chovesse. Com a chuva, prevê que surgirá a vontade de ir de carro e pode se lembrar de pensar no quanto se sentirá bem depois do exercício para se motivar. Assim, com o se-então, você se prepara e evita a autossabotagem.

Como parar de procrastinar depende de, muitas vezes, planejamento. Por isso, tente cuidar do seu ambiente físico e mental para minimizar o número de situações críticas. Desligue as notificações eletrônicas, se acha que vão te distrair em algum momento, por exemplo.

#7 Para parar de procrastinar de vez, evite se repreender 

No fim das contas, os sentimentos negativos funcionam como desmotivadores e impedem que você veja com clareza a situação. “Quando os procrastinadores se sentem mal, eles não se sentem mal não apenas com as coisas que estão adiando, mas sim porque lembram de todas as vezes em que procrastinaram no passado”, explica Fuschia.

“Então isso alimenta de volta os sentimentos negativos, que contribuem para querer evitar a tarefa”, completa. Existem vários exercícios que podem ajudar no reconhecimento e no controle das emoções autodestrutivas, seja pelo perdão, ou compaixão consigo mesmo, diz a especialista.

Um dos caminhos de como parar de procrastinar que ela recomenda é sempre que lembrar de algum momento em que procrastinou, ou quando acabar de passar por isso, escrever um bilhete, como se fosse a um amigo, assegurando de que não há nada de errado ou imoral no que “ele” (o “amigo”) fez. “Somos muito mais gentis com outras pessoas que estão lutando do que com nós mesmos”, diz Fuschia.

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Normalizar os seus erros ajuda a controlar as emoções, para que você consiga seguir em frente com suas atividades, e não ficar paralisado pelos sentimentos negativos. Diga a si mesmo: “você não foi a primeira pessoa a procrastinar e você não será a última”, brinca a psicóloga.

Como parar de procrastinar com aplicativos: os melhores ligados à produtividade

Para parar de procrastinar, a tecnologia pode ser uma aliada. Confira alguns aplicativos que ajudam a quebra esse hábito. Primeiro, que te ajudam a seguir a técnica de produtividade Pomodoro. Basicamente, ela estipula definir um tempo para o trabalho focado e utilizar um timer.

Com foco no método Pomodoro, alguns exemplos de apps:

  • Be Focused (iOS)
  • Meu Pomodoro (iOS e Android)
  • Flat Tomato (iOS)
  • Cuckoo (iOS e Android)
  • Focus Timer Reborn (Android)

Outros, para bloquear distrações:

  • Freedom (iOS)
  • AppBlobk (Android)
  • SimplyNoise (iOS e Android)

Para organizar e acompanhar tarefas:

  • Todoist (iOS e Android)
  • Priority Matrix Manager (iOS e Android)
  • Evernote (iOS e Android)

Livros que te ensinam como parar de procrastinar

“Como vencer o medo, deixar de procrastinar e se tornar uma pessoa de ação”, de Steve Allen

 

O autor apresenta um método prático de como parar de procrastinar e de mudar qualquer hábito que seja prejudicial à sua rotina.

“A equação de deixar para depois”, de Piers Steel

Piers Steel usa uma mistura de psicologia, pesquisa, biologia e ferramentas de auto-ajuda. Seu método testado e comprovado de como parar de procrastinar ajuda seus leitores a identificar e compreender hábitos autodestrutivos e, enfim, levar uma vida mais produtiva.

“Trabalho focado: como ter sucesso em um mundo distraído”, de Cal Newport

O objetivo de “Trabalho focado: como ter sucesso em um mundo distraído” é ensinar ao leitor como dominar a arte do “Trabalho Profundo” para se concentrar, acabando com a procrastinação, e alcançando ótimos resultados em relação à sua produtividade.

“A arte de fazer acontecer”, de David Allen

Esse livro de David Allen não é estritamente sobre como parar de procrastinar, mas sim sobre produtividade de forma geral. Trata, principalmente, sobre sistematizar a vida e realizar o máximo possível a partir do esforço.

O que significa procrastinar?

Procrastinar é a ação de postergar ou atrasar algo, como uma tarefa, compromisso ou atividade. Isso é feito principalmente se dedicando a outras tarefas – muitas vezes, de menor importância e mais prazerosa.

O que é não procrastinar?

Não procrastinar é cumprir uma tarefa, compromisso, atividades de forma geral, sem atrasar ou postergar.

O que causa a procrastinação?

Pode ser algo consciente ou feito inconscientemente. Em ambos os casos, inclui uma decisão de “empurrar” a atividade. De forma geral, o cérebro humano “se rende” à procrastinação porque tem preferência pela recompensa imediata.

Por isso, tende a lutar com tarefas que prometem vantagens futuras em troca de esforços no presente. Isso ocorre principalmente quando a atividade em questão aciona sentimentos negativos como insegurança ou tédio.

O que é procrastinação ativa?

Procrastinação ativa é postergar ou atrasar o cumprimento de uma atividade em detrimento de outra, mais urgente ou importante.

Como quebrar o ciclo da procrastinação?

  1. Nomeie o problema: é mesmo procrastinação?
  2. Comece dando um passo pequeno da atividade em questão
  3. Gerencie suas emoções, não apenas seu tempo
  4. Pratique a procrastinação ativa, dando preferência por atividades mais urgentes ou importantes
  5. Visualize o seu futuro “eu”
  6. Faça planos que incluam possíveis imprevistos
  7. Evite se repreender

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