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Marketing e vendas: o cliente em primeiro lugar

Jovens usam ferramenta design thinking em reunião de trabalho

De nada adianta uma empresa ter o presidente mais visionário ou a fábrica mais eficiente se ela não tem uma boa estratégia para vender seus produtos. Quem cuida disso nas companhias são as áreas de marketing e de vendas. Sabe quando um comercial de cheeseburger com batata frita deixa você com água na boca? Ou quando você vai passear no shopping e compra por impulso um relógio na promoção? Esse é o resultado de estratégias criadas pelos profissionais de marketing e vendas. Isso parece simples, mas estas são funções bastante complexas, que envolvem conhecimento de mercado e uma boa dose de ousadia.

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Por muito tempo, o papel de uma empresa era fabricar e vender. Mas, no início do século passado, quando uma infinidade de companhias surgiu no mercado, descobriu-se que se saía melhor quem dava mais atenção ao consumidor. Depois, foi possível perceber que clientes satisfeitos falavam bem da empresa para os amigos, e eles também se tornavam futuros compradores. Essa influência também acontecia com os clientes insatisfeitos, mas de modo inverso: eles falavam mal do produto para os amigos, que perdiam o interesse na compra. Mas como identificar e satisfazer as necessidades dos consumidores? A ciência conhecida como marketing, que está cada vez mais associada à área de vendas, surgiu exatamente para responder a esta pergunta.

O que fazem as equipes de marketing e vendas

São os profissionais de marketing e vendas que cuidam do relacionamento entre cliente e empresa em todos os momentos. Em uma empresa fabricante de tênis de corrida, por exemplo, ele pensaria a estratégia de cada uma das etapas, da criação à divulgação e venda de um novo produto. Funciona assim:

1. Criação
O gosto dos consumidores muda o tempo todo – por isso, a equipe de marketing deve estar em contato constante com eles para perceber esses sinais e reportar à empresa. Para criar um novo produto, cabe ao profissional acompanhar o que é tendência de consumo dentro e fora do país, como cores da moda ou novas tecnologias de amortecimento. Assim, ele pode ajudar a equipe técnica na hora de criar novos modelos, que devem estar alinhados ao gosto dos clientes – mas sem perder a identidade da marca.

2. Divulgação
Com o produto pronto, chega a hora de cuidar da divulgação. É o profissional de marketing que senta com a agência de publicidade para pensar nas campanhas publicitárias. Ele também mune de informações os vendedores das lojas para ajudar nas vendas. No Brasil, a divulgação é especialmente desafiadora porque somos um país com diversas culturas. Isso também deve ser levado em consideração pelos profissionais da área.

3. Vendas
Se a comercialização do produto está atingindo as metas, são as equipes de marketing e de vendas que fazem a ponte com o restante da empresa para sugerir a manutenção da estratégia. Caso algo esteja errado, também são esses profissionais que podem sugerir uma alteração drástica no modo como o produto é apresentado ao consumidor, inclusive sua visibilidade nos pontos de venda.

4. Pós-venda
O time também é responsável pela estratégia de atendimento pós-venda, como entender e indicar os melhores canais para que os consumidores possam tirar dúvidas, trocar produtos ou sugerir melhorias.  É o chamado marketing de experiência, tendência na última década. Entre as ferramentas para manter contato com os consumidores, no caso de uma fabricante de tênis de corrida, está a promoção de eventos, provas de atletismo, e a criação de conteúdo específico – como um guia com dicas de saúde para quem pratica esportes. Ultimamente, as redes sociais têm ajudado bastante as empresas a se aproximar dos clientes de um modo até então nunca visto.

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Esta reportagem faz parte da seção Explore, que reúne uma série de conteúdos exclusivos sobre carreira em negócios. Nela, explicamos como funciona, como é na prática e como entrar em diversas indústrias e funções. Nosso objetivo é te dar algumas coordenadas para você ter uma ideia mais real do que vai encontrar no dia a dia de trabalho em diferentes setores e áreas de atuação.

Sete dicas para quem sonha em trabalhar em bens de consumo

Jovem é entrevistado por RH de empresa, formado por duas mulheres e um homem

Cada setor tem as suas particularidades, e uma característica marcante da indústria de bens de consumo é o foco no produto. Porém, para quem quer trabalhar em empresas do setor, é preciso ter em mente que igualmente importantes são os anseios e a satisfação do cliente.

“Os departamentos de recursos humanos das empresas de bens de consumo estão percebendo que não basta um candidato ter estudado numa excelente universidade, ter conhecimentos técnicos apurados, um MBA no currículo e inglês fluente se ele não consegue se colocar no lugar do cliente e antecipar os desejos deles”, diz Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisa Data Popular.

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Nesse contexto, as empresas devem optar por flexibilizar os critérios técnicos em seus processos seletivos e focar em outras habilidades do candidato. Confira algumas dicas de especialistas para você se preparar e entrar nessa indústria:

Falar inglês bem

Muitas das empresas de bens de consumo no Brasil são multinacionais ou mantêm relações com outros países. O profissional que pretende fazer carreira em empresas desse tipo e gerenciar alguma área, precisa, necessariamente, falar inglês. Muitas pesquisas de produtos são publicadas apenas em inglês. É preciso, também, conhecer os termos técnicos nesse idioma.

Mostrar-se flexível

A indústria de bens de consumo é muito vasta e, dentro de uma única empresa, há inúmeras possibilidades de atuação. Por isso, os profissionais que decidem trabalhar nela devem se mostrar estar dispostos a mudar de área ou de produto. Alguém que queira ocupar a função de marketing de uma companhia de bens de consumo de higiene, beleza e produtos de limpeza, por exemplo, deve estar disposto a trabalhar com outros produtos da empresa.

Pensar como o cliente

O profissional dessa indústria deve entender e oferecer ao consumidor de cada camada socioeconômica os produtos e serviços apropriados para a sua realidade, sempre antecipando os seus desejos. “Por isso, é tão importante que eles consigam pensar como o nosso cliente”, explica Alessandra Ginante, diretora de recursos humanos da Avon.

Ser criativo

Inovação é muito importante nessa indústria, pois a concorrência é grande. Por isso, o profissional que deseja trabalhar na área de desenvolvimento de produtos deve ser criativo e gostar de experimentar. Quem for para a área de marketing também precisa ter esse espírito. Com a globalização, a competição é internacional.

Estar conectado

As empresas estão empenhadas em se conectar com seus consumidores. Antes, essa conexão passava, necessariamente, pelas redes varejistas. Agora, cada empresa tem também a sua base de fãs nas redes sociais. Gerir essas páginas institucionais e cuidar da relação direta com o consumidor é um dos desafios dos profissionais de mídias digitais dessa indústria. Aos outros profissionais do setor, cabe a sensatez de fazer bom uso da página pessoal. Postar elogios ao concorrente, por exemplo, pode motivar uma advertência ou até demissão.

Cuidar da sua imagem nas redes

Manter seu perfil em redes sociais voltadas ao mercado de trabalho, como o LinkedIn, é interessante para quem está procurando emprego. “Buscamos muitos profissionais por meio dessas redes sociais”, comenta Alessandra. É importante ter uma foto no perfil também, já que perfis com imagem são sete vezes mais visitados que aqueles sem imagem nenhuma. Essa foto, no entanto, deve conter algumas especificações. Óculos escuros, regatas e roupa de banho estão banidos para quem procura emprego em ambientes mais sisudos. “A foto ideal é aquela que o candidato não teria vergonha de mostrar aos colegas e chefe no escritório”, diz Milton Beck, diretor de vendas do LinkedIn.

Planejar fazer um MBA

Um curso de aperfeiçoamento é o caminho mais rápido para evoluir na carreira, especialmente na área de marketing. Mas não vale para todos os momentos da carreira. Para Peter von Loesecke, presidente da feira MBA Tour, o MBA só é indicado para profissionais com pelo menos cinco anos de experiência no mercado. “Esses cursos devem ser feitos por quem já tem experiências para trocar”, comenta Peter.

Leia também: O dia a dia de um profissional de trade marketing na Unilever

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Bens de consumo: o foco no produto

Tapetes coloridos enrolados em loja de decoração

O shampoo com o qual você lavou seu cabelo hoje pela manhã, a cerveja que tomou com os amigos no fim de semana, as roupas que você está vestindo agora, a cadeira em que está sentado, lendo esta matéria. Todos esses produtos têm algo em comum: eles foram produzidos pela indústria de bens de consumo.

Este é um setor bastante amplo, comumente dividido em três subsetores, de acordo com o nível de engenharia requerido para sua produção, a forma como é manufaturado e seu formato final: durável, semi-durável ou não durável.

Os produtos duráveis são aqueles que podem ser utilizados várias vezes pelo consumidor, por longos períodos, como televisão, carro e máquina de lavar roupas, por exemplo.

Já os semi-duráveis são usados por um período de tempo um pouco menor, como roupas e sapatos.

Por fim, os não duráveis são aqueles que devem ser consumidos dentro de um prazo de validade relativamente curto, como sorvetes e refrigerantes.

Como o mercado de bens de consumo é tão pulverizado, uma das prioridades das empresas dessa indústria é a inovação – e não somente em design e construção de produtos. Também é preciso inovar no marketing, no modelo operacional, em soluções de logística.

As empresas precisam chegar aos canais de distribuição, colaborando com os varejistas e também desenvolvendo relacionamento com os consumidores. Um profissional que entender essas necessidades e apresentar soluções criativas para elas tem espaço para crescer nesse setor.

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A indústria de bens de consumo no Brasil

Profissionais do setor precisam estar sempre antenados com o comportamento do consumidor, que muda como consequência de confiança na economia nacional, tendências e decisões políticas, entre outros fatores.

Ou seja, dinamismo e flexibilidade são palavras-chave para quem atua com bens de consumo.

No Brasil, por exemplo, que há três anos via grandes aumentos no setor, a crise econômica e política transformou o panorama, que segue bastante instável.

Em junho, o Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getulio Vargas, recuou quase seis pontos em um mês na esteira de novas investigações e dificuldade de recuperação do mercado de trabalho.

Nada disso não significa que ninguém consome mais nada, mas que se consome menos e de um jeito diferente.

Segundo a consultoria McKinsey, o consumidor brasileiro é leal a marcas apenas se seu orçamento permitir. Como ele prefere utilizar seu dinheiro ao máximo, se uma marca ou loja preferida estiver cara, por exemplo, ele não vê problema em trocar se puder comprar mais.

De acordo com uma pesquisa feita em junho de 2016, 35% dos brasileiros buscam seus produtos favoritos em lojas com preços mais baixos, 21% trocaram de marca e 19% compram menos dos itens que gostam.

A mesma consultoria, numa pesquisa de tendências para 2030, explica que cinco forças dominantes devem mudar a indústria: novos tipos de consumidores (como uma maior população idosa e um número maior de mulheres trabalhando), novas dinâmicas geopolíticas (que têm consequências econômicas), novos padrões de consumo (como foco em saúde ou demanda por personalização e compartilhamento), avanços tecnológicos e mudanças estruturais (como modelos de venda direta).

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São insights como esses que informam as estratégias de grandes empresas do setor, como aquelas de alimentos e bebidas – necessidades fundamentais do dia a dia –, o que exige criatividade e inovação em departamentos como marketing, vendas e operações.

Pense na Ambev, uma companhia muito desejada por jovens profissionais e dona de um dos processos seletivos mais concorridos do país.

Além de criar novas embalagens para seus produtos que mais vendem, como Skol e Brahma, para atrair os olhos do consumidor, tem apostado em otimização de sistemas para economizar água e na aquisição de novas marcas para ampliar as ocasiões de consumo.

Como trabalhar na indústria de bens de consumo

Em tempos de crise como o atual, as grandes companhias – além da Ambev, o top 10 do setor brasileiro inclui Cargill, Bunge, JBS, BRF, JBS Foods, CRBS, Unilever Brasil, Spal e Aurora Alimentos – buscam ativamente nichos de crescimento e um pé firme no mercado.

Por isso, disputam os melhores talentos mais do que nunca em suas concorridas seleções profissionais, em que costumam se destacar formados em Engenharia de alimentos ou produtos, embora a formação não seja determinante.

Para se destacar entre tantos outros candidatos, há diversas coisas que você pode fazer. Investir no inglês, por exemplo, é fundamental, já que muitas das companhias são multinacionais, têm relações internacionais frequentes ou fazem uso de termos técnicos no idioma cotidianamente.

Flexibilidade para atuar em diferentes áreas, seja na área de gente ou de vendas, e conhecer a fundo os negócios do ponto de vista de diferentes consumidores também são pontos importantes.

Ao estudar pesquisas sobre o comportamento do consumidor brasileiro – há muito material disponível online – e interagir com ele através de redes sociais e outros canais, você conseguirá entender como cada camada socioeconômica consome e assim pensar em como atrair ou antecipar os desejos dos clientes.

E para se destacar de verdade, é fundamental conhecer o processo inteiro.

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‘Chinese Wall’: o que significa o termo, tão usado no mercado financeiro

reuniao em escritorio

Desde que a Muralha da China foi concluída, no século XV (ela demorou 2 mil anos para ficar pronta!), não foi superada por nenhuma outra estrutura militar de defesa. A construção, que já chegou a ter mais de 20 mil quilômetros, continua invicta como a maior barreira já criada pelo homem. Provavelmente é essa a razão pela qual o mercado financeiro emprestou o termo para se referir às suas próprias barreiras de proteção.

No caso do chinese wall administrativo, o objetivo obviamente não é proteger um território contra invasores, mas sim impedir a circulação de informações que possam gerar conflito de interesses. Em outras palavras, é uma barreira que garante que, dentro de uma mesma empresa, as áreas que têm informações privilegiadas sobre o mercado (prestando assessoria corporativa em caso de fusões e aquisições, por exemplo) não tenham contato com quem de fato opera nele.

Assista ao bate-papo com André Esteves, presidente do BTG Pactual

Como funciona

Imagine que um banco esteja coordenando a fusão de duas empresas que são suas clientes. Para isso, as empresas confiam à instituição informações financeiras e estratégicas confidenciais. A área responsável pela operação claramente sabe de coisas que o resto do mercado não sabe.

Sem o chinese wall, essa informação chegaria ao Departamento de Asset Management (responsável pela gestão de investimentos de empresas), que poderia usá-la para privilegiar seus clientes e garantir um lucro maior para o próprio banco. Essa conduta, além de antiética, configura crime em grande parte dos países (desde 1997, também no Brasil). O uso indevido de informações não-públicas para conseguir vantagem no mercado é chamado de insider trading.

Seria ingênuo simplesmente pedir que os asset managers não aplicassem esse conhecimento em suas decisões. Afinal de contas, também é função deles apostar nas melhores oportunidades para seus clientes. Aí é que está o conflito de interesses! Portanto, deve existir uma barreira para que certas informações não circulem entre setores responsáveis por negociações e gestão de investimentos de recursos de terceiros e aqueles que têm acesso a informações sigilosas.

Essa barreira pode ser virtual, por meio de sistemas de computador guardados com senhas para restringir o acesso a documentos confidenciais, ou mesmo física, garantindo que as áreas conflitantes fiquem localizadas em andares ou mesmo em prédios diferentes.

Leia também: O trabalho de gerir recursos e assessorar empresas

Imprensa financeira

A metáfora do chinese wall também usada para se referir a práticas de proteção em outros setores relacionados ao mercado financeiro. Na imprensa financeira, o cuidado com informações sigilosas também é bastante cobrado. Em 2013, uma das principais agências de informação do mundo, a Bloomberg, foi acusada de espionar clientes de um serviço de dados financeiros provido pelo próprio banco.

Jornalistas e funcionários acessavam os históricos de leituras de seus clientes, entendendo que notícias haviam sido visualizadas – informação privilegiada que poderia revelar dados sobre a estratégia dessas empresas. Quando essa prática veio a público, a Bloomberg foi alvo de diversas críticas e inevitavelmente perdeu a credibilidade de seus clientes.

A bolha da Internet
[bloomberg]
Outros casos de mal uso de informações no mercado financeiro vieram à tona após a chamada bolha da internet, em 2000, quando descobriu-se que bancos estavam promovendo ações de empresas que eram suas clientes e inflacionando os preços, caso claro de um muro que desmoronou.

Alguns processos se arrastaram por anos nos tribunais. Um deles se resolveu só em 2014, quando a agência reguladora americana multou o Citigroup em US$ 15 milhões por não supervisionar adequadamente seus analistas. Entre as condutas inadequadas estavam jantares em que analistas discutiam com clientes outras opções de ações, diferentes das publicadas. (O banco decidiu fazer um acordo com o governo, sem explicações públicas.)

Também suscitou debate a falta de uma ‘Chinese wall’ em IPOs, ou ofertas públicas primárias. Andrew Ross Sorkin, colunista financeiro do jornal The New York Times, chamou atenção para um caso de 2011, quando um grande banco tornou-se underwriter do IPO de uma empresa. (O underwriter é a instituição financeira que media a oferta de ações inicial.) Separadamente, no entanto, seu ramo de fundos mútuos já a tinha em seus negócios. A aposta não deu certo, as ações não subiram e o investimento se mostrou um fracasso milionário.

Na teoria, escreveu Sorkin, a parede entre diferentes tipos de negócio existe. Na prática, banqueiros admitem que podem haver tentações – e quem não lê a linha fina de um contrato pode ficar sem saber.

“Para ser justo, em todos os casos que vi bancos como Morgan Stanley e Goldman anunciaram apropriadamente os potencial conflitos ao público”, disse, referenciando seções contratuais em que os bancos admitem que a empresa faz parte da cartela de investimentos. “Ainda assim, mesmo com essa certa distância entre os investimentos, as perguntam surgem entre os investidores.”

Esta reportagem faz parte da seção Explore, que reúne uma série de conteúdos exclusivos sobre carreira em negócios. Nela, explicamos como funciona, como é na prática e como entrar em diversas indústrias e funções. Nosso objetivo é te dar algumas coordenadas para você ter uma ideia mais real do que vai encontrar no dia a dia de trabalho em diferentes setores e áreas de atuação.

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