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‘Quanto mais cedo você começar no mercado financeiro, melhor’, diz Armínio Fraga

arminio fraga durante forum economico mundial
RIO DE JANEIRO/BRAZIL, 14APR09 - Participants captured during the World Economic Forum on Latin America in Rio de Janeiro, Brazil, April 14, 2009. Copyright World Economic Forum (www.weforum.org)/Photo by Bel Pedrosa

A família era de médicos ilustres – o avô baiano foi um dos primeiros bolsistas da Fundação Rockefeller, nos EUA –, mas ninguém se chateou quando Armínio Fraga se decidiu pela Economia. “Não tenha medo: fazer algo pelo qual você se interessa faz toda a diferença”, resume.

Formado pela PUC-Rio e doutor pela Universidade Princeton, Fraga foi presidente do Banco Central de 1999 a 2003, durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Sua carreira é extensa e inclui instituições como Soros Fund Management LLC, Salomon Brothers e Garantia. Hoje, é gestor do Gávea Investimentos, adquirido pela JP Morgan Asset Management em 2010.

Participe do Imersão Mercado Financeiro, programa de decisão de carreira da Fundação Estudar

Quando começou, no entanto, os tempos eram outros. “Fiz muita conta na mão”, lembra em um Bate-Papo com o Na Prática. Na juventude, Fraga ainda não tinha uma trajetória em mente mas foi atraído pelas oportunidades de crescimento oferecidas pela área financeira e começou estagiando em uma companhia de seguros. “O mercado financeiro tem muita coisa, desde infraestrutura até lidar com clientes”, conta.

Questionado sobre qual é o melhor momento para investir em uma carreira na área, ele é direito: quanto mais cedo, melhor. “Você precisa se virar, correr atrás, se informar, fazer um pouco de papo com quem der”, aconselha sobre este momento inicial. E se com o tempo vem a experiência, com a experiência vem a paixão sem volta. “Não tenho nenhuma intenção de sair da área”, conclui.

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Certificações financeiras: você está preparado para o CPA-20?

jovens executivos discutindo relatorio

Se o seu sonho é trabalhar no mercado financeiro há uma grande chance de você ter que prestar uma prova de Certificação chamada CPA-20 (Certificação Profissional Anbima – Série 20). A CPA-20 é o primeiro exame de certificação que a maioria dos profissionais do mercado financeiro tem que realizar.

Mais especificamente, a CPA-20 se destina a certificar Profissionais das Instituições Participantes da Anbima que atuam na prospecção, e venda de produtos de investimento e/ou na manutenção de carteira de investimentos de clientes pessoas físicas ou jurídicas, atendidas nos segmentos Varejo Alta Renda, Private Banking, Corporate e Investidores Institucionais.

Você está preparado para a prova CPA-20?
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Como funciona o CPA-20

O exame da certificação CPA-20 é aplicado por meio de uma prova computadorizada com 60 questões de múltipla escolha com quatro alternativas. Os candidatos têm duas horas e trinta minutos para acertar no mínimo 70% das questões para serem aprovados. Os tópicos cobrados são:

– Princípios Básicos de Economia, Finanças e Estatística

– Fundos de Investimento

– Demais Produtos de Investimento

– Tributação

– Órgãos de Regulação, Autorregulação, Fiscalização e Participantes do Mercado

– Compliance Legal, Ética e Análise do Perfil do Investidor

– Mensuração, Gestão de Performance e Risco

Por dentro do exame

Tais tópicos englobam uma grande parte dos conceitos utilizados no dia a dia de uma instituição financeira.  Por essa razão a CPA-20 é uma excelente certificação para os candidatos que querem começar a entender mais sobre esses conceitos, uma vez que não há pré-requisitos acadêmicos necessários para a realização do exame. É muito comum estudantes universitários que desejam seguir carreira no mercado financeiro realizarem o exame antes mesmo de conseguirem um estágio e essa prática é altamente recomendável.

Uma vez certificada, se a pessoa trabalhar em instituição associada a Anbima ela deve realizar a renovação da certificação no prazo máximo de cinco anos a partir da obtenção. Caso a pessoa não trabalhe em instituição associada o prazo cai para três anos. Essa renovação é realizada de duas formas, através de um exame de atualização com 40 questões de múltipla escolha com quatro alternativas ou participação em programas de treinamento voltados a esse propósito específico.

As taxas de aprovação para o exame são maiores que outras certificações da Anbima pois se trata de uma certificação inicial. É comum profissionais que além da CPA-20 obtém ao longo da carreira outras certificações como o CEA, CFP, CGA entre outras.  Isso deve ser encarado como um incentivo para os estudantes realizarem esse primeiro exame e aprenderem um pouco mais sobre o mercado financeiro.

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Pablo Camargo, CFA é sócio-gerente na FK Partners, empresa de treinamentos em certificações financeiras que oferece cursos presenciais e online, além de cursos customizados na área de finanças e apoio aos estudantes que desejam estudar no exterior. Trabalhou anteriormente como Portfolio Manager e Trader de grandes instituições brasileiras e estrangeiras.

Tire suas dúvidas sobre as bolsas de estudo da Fundação Estudar

bolsistas da fundacao estudar durante encontro anual 2015

Há 25 anos, o Programa de Bolsas da Fundação Estudar oferece aos jovens mais talentosos do Brasil a oportunidade de estudar nas melhores universidades do Brasil e do mundo. Em 2016, as inscrições estão abertas até o dia 17 de março e podem ser realizadas por aqui.

Com o fim das inscrições se aproximando, diversas cidades receberão durante o mês de março bate-papos com representantes da Fundação Estudar sobre o Programa e a concessão de bolsas de estudo.

Os eventos são gratuitos e têm duração de uma hora. As vagas, porém, são limitadas – por isso, é necessário fazer uma pré-inscrição por meio dos links abaixo. Confira na agenda a edição mais próxima de você:

03 de março
Universidade Federal da Bahia (UFBA) – Salvador, BA

09 de março
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Porto Alegre, RS

09 de março
Insper – São Paulo, SP

09 de março
Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) – Rio de Janeiro, RJ

09 de março
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) – São José dos Campos, SP

14 de março
Ibmec Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, RJ

15 de março
Ibmec Centro – Rio de Janeiro, RJ

15 de março
FECAP – São Paulo, SP

15 de março
Universidade Federal do Ceará (UFC) – Fortaleza, CE

15 de março
Unicamp – Campinas, SP

16 de março
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – Belo Horizonte, BH

16 de março
Escola Politécnica da USP
(Poli-USP) – São Paulo, SP

18 de março
Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) – Rio de Janeiro, RJ

21 de março
Universidade Federal Fluminense (UFF) – Niterói, RJ

21 de março
Unisinos – São Leopoldo, RS

Educação executiva: conheça os benefícios deste tipo de curso

silhueta de mulher sobre predio

Para profissionais em cargos de gestão ou execução que buscam um lugar para afiar suas habilidades e adquirir algumas novas, a resposta pode ser um curso de educação executiva. O tempo exigido por essa modalidade de pós-graduação é menor que aquele de um MBA ou mestrado, tornando-a uma boa oportunidade para quem ainda está na dúvida se quer uma experiência acadêmica longa mas sabe que está na hora de se atualizar.

Recentemente a modalidade tem crescido em popularidade. Esse ano, a Fundação Estudar resolveu incluir também a educação executiva entre os cursos elegíveis para ganhar o apoio do seu tradicional Programa de Bolsas, que antes incluía apenas MBA, mestrado, doutorado e pós-doutorado entre as modalidades de pós-graduação.

Sobre a mudança no regulamento, Leonardo Gomes, responsável pela seleção dos bolsistas, explica: “Existem muitos jovens que não necessariamente estão no timing de MBA ou mestrado, mas ainda assim demonstram grande potencial de transformação”.

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A escolha por um curso desse tipo pode ter diversos motivos: da preparação para uma promoção a uma possível transição para outra carreira ou área. Seja ao longo de dias ou meses, um curso do tipo oferece uma experiência imersiva, que serve para expandir horizontes e aprimorar as capacidades de liderança dos participantes com uma série de atividades sob medida – e ainda rende uma rede de network com colegas do mundo todo.

Entre os assuntos geralmente tratados estão contabilidade, finanças, estratégia, pensamento analítico, gerenciamento de projetos e negociações, mas há ainda outros especializados em certas áreas ou indústrias, como saúde e tecnologia.

As aulas de educação executiva nas melhores universidades do mundo são no mínimo parcialmente presenciais e ministradas pelos professores da instituição dentro dos campi, o que traz também enormes possibilidades de intercâmbio cultural e vivência em ambientes inspiradores.

Abordagens diferentes Um ponto importante é que o espírito do currículo varia de acordo com as instituições. A Graduate School of Business da Stanford University, por exemplo, naturalmente privilegia a criatividade e inovação tecnológica.

Outro destaque na hora de escolher são os requisitos de cada escola, mas não há regra absoluta. Enquanto a Harvard Business School exige pelo menos 10 anos de experiência profissional, o MIT faz sua seleção levando em conta o cargo ocupado pelo candidato, como diretor geral. Vale pesquisar caso a caso até encontrar o lugar certo para suas ambições.

Para o Programa de Bolsas 2016, a Fundação Estudar incluiu apenas os melhores cursos de educação executiva do mundo – todos em universidades estrangeiras. Tomando o ranking de melhores cursos de educação executiva publicado pelo jornal Financial Times como base que leva em conta critérios como novas habilidades aprendidas, internacionalização, utilidade futura e nível de interação, a Estudar selecionou 12 universidades internacionais para integrar sua rede.

Portanto, para ser elegível a uma bolsa de estudos da Fundação Estudar para educação executiva, o candidato deve estar matriculado (ou em processo de aceitação) no curso de uma das 12 instituições listadas abaixo. Vale lembrar que, para as demais modalidades de pós-graduação (MBA, mestrado, doutorado e pós-doutorado), não há restrição de universidades, desde que sejam no exterior.

Confira abaixo as melhores instituições acadêmicas de educação executiva selecionadas pela Fundação Estudar:

Babson College
Wellesley, EUA

Columbia University
Nova York, EUA

Duke University
Durham, EUA

Harvard University
Cambridge, EUA

IESE Business School
Madri, Espanha

INSEAD
Fontainebleau, França

London Business School
Londres, Reino Unido

Massachusetts Institute of Technology
Cambridge, EUA

Northwestern University
Evanston, EUA

Stanford University
Palo Alto, EUA

University of Chicago
Chicago, EUA

University of Pennsylvania
Filadélfia, EUA

Conheça o brasileiro que pesquisa a cura do câncer em Oxford

wilian cortopassi estudante de medicina em londres

Paciência. É isso que Wilian Cortopassi quer desenvolver ultimamente, pelo menos fora dos laboratórios. Bolsista da Fundação Estudar, ele formou-se em Química pela PUC-Rio e hoje é doutorando em Química Orgânica pela Universidade de Oxford. Sonha em transformar o câncer em uma doença facilmente tratável, e está no caminho. O que frustra um pouco é que grande parte de seus modelos ainda está no estágio teórico, e as aplicações só devem aparecer em uma década. “Mas faz parte”, resume ele.

Não é como se Wilian não tivesse mostrado resultados impressionantes até agora. Hoje com 25 anos, passou sete deles trabalhando com pesquisas científicas no Brasil e publicou três artigos científicos em revistas internacionais antes mesmo de terminar a graduação.

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Logo no início da vida acadêmica, aos 16 anos, integrou a equipe da professora Antoniana Ursine Krettli, do Instituto René Rachou. É uma de suas heroínas: “Ela dedicou sua vida à novas soluções para a malária, que ainda mata 500 mil pessoas por ano, a maioria crianças na África”. A dupla ainda mantém contato, e a orientadora recentemente o visitou na Inglaterra.

História

O interesse pela área médica veio aos 15 anos, quando o pai foi diagnosticado com câncer de pulmão. A frequência de visitas ao hospital fez surgir uma vontade de mudar aquela realidade pesada de tratamentos. “A quimioterapia deixava meu pai muito mal”, lembra. Assim, em vez de derrubá-lo, a notícia serviu de propulsão para o sonho que persegue até hoje.

Se a vida de doutor não o atraía, a química medicinal mostrou-se mais promissora. Enquanto concluía o Ensino Médio, Willian começou uma iniciação científica júnior na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e, ainda adolescente, aprendeu a valorizar os pesquisadores. “Descobri que as pessoas na universidade podem até não ser protagonistas das mudanças globais, mas sem eles nenhuma transformação seria possível”, fala.

Aos 16 anos, deixou uma carta no criado-mudo dos pais explicando a decisão que tinha tomado: iria sair de Contagem (MG), sua cidade natal, e mudar-se para São José dos Campos, onde iniciaria cursinho no Poliedro. “Estou disposto a dar a minha vida à ciência (…) e acho que chegou a hora de dizer o que eu penso e pelo que eu luto”, escreveu no texto de 2006.

Wilian Cortopassi: E se pudesse controlar o que acontece no nosso corpo?

bolsista da Fundação Estudar, passou no Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro, famoso pelo curso de química medicinal. Não se adaptou à cultura e mudou-se para PUC, onde concluiu os estudos antes de rumar para Oxford, em 2013.

Falando inglês

Lá, Wilian se dedica a temas da epigenética. Ele explica: “Apenas uma herança genética não significa que você de fato terá uma doença como o câncer, mas influências externas como fumo, exposição intensa à radiação solar e depressão podem ativar esses fatores genéticos e aí sim a doença aparece.”

[acervopessoal]
[acervo pessoal]

Seu objetivo é aprender a “reverter” tais ativações. Para isso, ele usa modelos computacionais para propor soluções. Também aposta no desenvolvimento cada vez mais rápido (e barato) de técnicas de sequenciamento genético, que podem ofertar tratamentos personalizados para cada indivíduo.

“Quando uma pessoa descobrir que está com algum tipo de câncer, quero que não seja algo assustador como é hoje”, diz. “Qualquer coisa que eu puder fazer nesse sentido fará com que eu me sinta realizado.”

Pensamento científico

Pensar como um cientista o tempo todo pode ser um incômodo eventual. É Wilian mesmo quem diz: “Quando seu amigo fala ‘li em um jornal que isso faz mal para a saúde’ e você já quer perguntar qual a revista científica, a fonte da pesquisa… Às vezes é chato”.

Mas é um ceticismo saudável, que instiga o senso crítico e resulta em um melhor fluxo de informação na sociedade – e uma competência que todo mundo faria bem em desenvolver. “Meu conselho é que qualquer pessoa que queira pensar dessa forma se questione várias vezes antes de chegar a uma conclusão e sempre corra atrás de fontes confiáveis”, diz.

Quando se vê em dúvida ou enfrentando um obstáculo, Wilian procura amigos e mentores. Muitos são da própria Fundação Estudar e incluem até o próprio Jorge Paulo Lemann, que recentemente respondeu um email e fez o dia do estudante. “Sou impaciente e quero encontrar tratamentos promissores para o câncer o mais rápido possível, então é bom conversar com outras pessoas que acreditam em você.”

[acervopessoal]
[acervopessoal]

O maior apoio, no entanto, segue sendo da família. A mãe, que ele cita como sua maior inspiração, queria que o filho seguisse a carreira de padre ou de médico – tradições de Moeda, sua cidade no interior mineiro – mas acatou a carreira escolhida desde cedo. “Quando meu pai faleceu, faltava uma semana para o vestibular”, conta. “Minha mãe e minhas irmãs apoiaram minha volta a São Paulo para fazer a prova, pois era esse o desejo dele.”

Futuro

A experiência de anos com o mercado brasileiro fez com que Wilian criasse uma visão clara do que acontece por aqui, tanto dos prós quanto dos contras. E se o país conta com ótimos pesquisadores e linhas de pesquisa promissoras, ainda enfrenta o que ele chama de problema da língua da ciência.

“As novas soluções globais serão resultado de um grupo de pesquisadores, não apenas de um indivíduo”, explica ele, que se entusiasma ao pensar em como seus resultados podem ajudar outros pelo mundo a avançarem seus próprios projetos.

A lógica é que se houver uma maior internacionalização do cenário científico nacional, com entrada e saída de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, pouco importa a situação socioeconômica ou o preço do dólar – afinal, a ciência é a mesma em todo lugar. “Não existe ciência do Brasil, dos EUA ou da Inglaterra: todos temos de trabalhar juntos para resolver problemas locais e globais”, conclui.

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Antes dos 18 anos, Pedro e Henrique criaram sozinhos uma empresa milionária

Os empreendedores Pedro e Henrique

Dois talentos precoces, uma empresa milionária chamada Pagar.Me, o futuro pela frente e uma ambição: eles querem um império.

Henrique Dubugras tem 19 anos e coleciona passagens por várias escolas mundo afora. Até terminar o ensino médio, no fim de 2013, foram 12 diferentes, sendo que algumas delas ficavam no Canadá e na Alemanha, onde fez intercâmbio durante um ano. Dos 12 aos 14 anos, começou a deixar a mãe um pouco assustada. “Henrique, de onde está vindo todo esse dinheiro?”, perguntava ela, vendo as cifras subirem cada dia mais em sua conta bancária. O que o garoto tinha criado era uma maneira de burlar o pagamento no popular jogo Ragnarok — e ainda faturar com isso.

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Com sua habilidade precoce na área de programação, criou um servidor pirata para hospedar o seu próprio jogo. Assim, atraiu milhares de gamers tão viciados quanto ele, que pagavam para entrar nessa espécie de “sala” e usar os features criados pelo rapaz.

Pedro Franceschi é ainda mais novo, tem 18, e um talento igualmente assombroso. Além de ter um histórico recheado de aceitações em grandes universidades americanas (Stanford e MIT foram só algumas delas), também pode se gabar por um feito de dar inveja em muito programador com anos de estrada. Conseguiu, quando tinha apenas 12 anos, desbloquear o iPhone 3 no Brasil.

Outra façanha também ficaria famosa: dois anos depois, ele fez com que Siri, o comando de voz da Apple, falasse em português. Mais tarde, criou um aplicativo chamado Quasar, que era um gerenciador de janelas para iPad e que ficou cinco meses na lista dos mais baixados da Apple Store.

O portal Draft conversou com eles, que são bolsistas da Fundação Estudar, para contar um pouco mais sobre a trajetória empreendedora dos dois jovens.

A Pagar.Me, startup que eles criaram, tem dois anos de operação. Henrique e Pedro são as duas cabeças pensantes – e executantes – por trás do sistema de pagamentos online que, hoje, já conta com cerca de 200 clientes em todo o Brasil e movimenta milhões de reais por ano. O talento e a ambição dos dois atraiu investidores. No primeiro ano de operação, a Pagar.Me recebeu uma rodada de investimentos de 1 milhão de reais — e desde então é uma figurinha repetida (e vitoriosa) nas competições de startups pelo mundo. No ano passado, ganhou o Innovation Project, da Payments, em Harvard, e o Spark Awards, da Microsoft, em São Paulo.

A diferença do Pagar.Me para os outros sistemas de pagamento online é que ele é um “meio termo” no mercado: atende empresas pequenas e empresas não tão pequenas. Henrique explica que a principal vantagem de fazer negócio via Pagar.Me é a quantidade de conversões de transações aprovadas e o tempo para receber o dinheiro (na empresa, é de 3 a 6 dias, enquanto nas demais é de 6 a 8 meses). A cada transação feita com o Pagar.Me, a empresa fatura 1,5% + 0,50 centavos.

Leia também: Em carta aos investidores, Warren Buffet elogia ex-bolsista da Fundação Estudar

Obssessão geekie e vontade de estudar nos Estados Unidos

Os dois garotos são interessados por computadores e negócios desde muito cedo. Henrique, por exemplo, apostou de verdade em seu talento com os códigos depois de acompanhar o protagonista de sua série favorita, “Chuck”, na TV: “Quando eu tinha uns 14 anos, comecei a ver muito aquela série chamada Chuck, sabe? O cara era um hacker muito bom, mas bastante atrapalhado. Ele estudou em Stanford e eu fiquei obcecado com a história. Queria estudar em Stanford também. Coloquei isso como a minha missão de vida. Fui procurar brasileiros que tinham se formado lá”.

Foi assim que encontrou Gabriel Benarrós, do Ingresse, um site de venda de ingressos online. O empresário, de 26 anos, havia acabado de se formar e estava começando seu negócio. A proposta de Henrique foi simples: “eu programo o que você precisar, sem cobrar nada, e você me ajuda a estudar em Stanford também.”

Henrique passaria um ano trabalhando com Gabriel, mesmo contra a vontade de mãe, que não achava bom um garoto tão novo trabalhar. Quando deixou o Ingresse, decidiu que queria ter sua própria startup. Aos poucos, fez acontecer. Ele lembra: “Pensei: quero uma startup, quero uma startup, quero uma startup. O Gabriel conseguiu, eu consigo também.”

Nesta época, Henrique conheceu dois de seus melhores amigos hoje em dia: Anderson Ferminiano, que hoje tem o Plaay com o João Pedro Motta, e Gustavo Haddad, que ganhou várias olimpíadas e que se formou no MIT em dois anos. “Juntamos nós três e criamos o EstudarNosEua.com.br, onde o que a gente fazia era, basicamente, disseminar o conteúdo sobre como estudar no exterior para todo mundo que tinha esse interesse, mas que não sabia por onde começar”, lembra.

O EstudarNosEua.com.br virou um sucesso logo de cara: em pouco tempo no ar, teve 500 mil acessos. O aplicativo do site feito pelos garotos também ficou em quarto lugar na área de educação da Apple Store, e o projeto recebeu de empresários uma doação de 30 mil reais.

O interesse na área de educação no exterior só cresceu. Henrique e os amigos tiveram, pouco tempo depois, a ideia de lançar o site EduqueMe, em que aprovados do processo seletivo das universidades americanas criavam um perfil e se candidatavam a bolsas de estudos pagas por empresários. O endereço também foi um sucesso e, por causa dele, o grupo foi convidado para participar da Conferência de Venture Capital das Américas (AVCC), realizada nos Estados Unidos.

Em 2012, quando Henrique tinha apenas 16 anos, o encontro reuniu cerca de 25 empresas em estágio inicial para serem apresentadas aos maiores investidores americanos. Esse foi um dos passos que deixou Henrique de cara com a ideia do Pagar.Me.

Três ideias na rua, antes da certeira chegar

O passo seguinte foi aproveitar a viagem ao exterior para participar do Hackathon, uma competição em que programadores têm 24 horas para criar e tirar do papel ideias de programas, sites, aplicativos e afins. Henrique e os amigos criaram o AskMeOut, o primeiro aplicativo, segundo o jovem empresário, que dava um match entre pessoas, como faz o Tinder atualmente.

“O AskMeOut era o Tinder da época, mas um pouco mais nerd. Em vez de disponibilizar perfis por geolocalização, ele dava um match com amigos do seu Facebook. O conceito era: existe uma menina lá com quem você convive diariamente, mas você não quer chegar nela porque se ela falar que ‘não’ vai ficar meio awkward. Então você dá like e, se ela der like também, o app manda o match. Ganhamos a competição com esse aplicativo. O prêmio foi de 50 mil reais”, conta Henrique.

Logo que o aplicativo entrou no ar, Henrique percebeu um problema que considerava grave: os homens sempre clicavam em match com todas as meninas — o interesse era só de se dar bem mesmo, mas as mulheres não. O engajamento feminino no aplicativo era bem menor. Daí a ideia de fazer com que ele tivesse um feature pago.

“Decidimos começar a cobrar os homens. Se eles quisessem descobrir quem era a menina que tinha dado um match de volta, teriam que desembolsar cinco dólares. Só que o processo de implementação do sistema de pagamentos demorou muito tempo, umas duas semanas. Foi difícil achar um sistema que fosse ideal pra gente. Mais ou menos nesta época, conheci o Pedro”, conta Henrique. Pedro foi o terceiro passo para que a Pagar.Me saísse do papel.

Pedro e Henrique se conheceram via Twitter. Henrique começou a segui-lo e percebeu muitas postagens sobre um editor de textos de programação. Não aguentou ficar quieto. Achava que o seu editor de textos era melhor do que o dele. “Tem um negócio no mundo da programação que é quase igual aos times de futebol. O Vim é o Corinthians, que é bom, e o IMAX é o São Paulo, que é ruim”, conta ele.

Por causa dos editores de texto, Pedro e Henrique começaram uma discussão pela rede social. Quando a briga já não cabia mais em 140 caracteres, os garotos levaram a conversa para o Skype. E quando não deu mais para brigar por Skype, eles viraram melhores amigos.

O Pagar.Me seria lançado em 2013, após as tentativas frustradas de adaptar pagamentos para o AskMeOut, criado anteriormente por Henrique. Henrique, que sabia que Pedro já tinha experiência com pagamentos mobile, já que ele trabalhou um tempo numa empresa chamada M4U, posteriormente adquirida pela Cielo, começou a discutir possibilidades com o amigo.

“Por Skype mesmo, começamos um brainstorm do que seria um sistema ideal de pagamentos. Foi aí que pensamos no Pagar.Me. Nos inspiramos, no começo, no que dava certo no mercado e o que era possível fazer aqui. A gente olhava para várias empresas e falava: essa parte específica aqui é boa. As duas principais inspirações foram a Stripe e a Braintree”, revela.

Os investidores chegaram em julho daquele ano, com uma rodada de R$ 1 milhão nas mãos. “O Daniel Ibri, da Grid Investiments, e a ArpexCapital, foram os primeiros a investir na nossa ideia. Fizeram isso mais por causa da gente mesmo, porque nesta época nós só tínhamos mesmo a ideia, ainda não havíamos colocado em prática, não havia operação”, lembra Henrique, que hoje divide um andar inteiro em um prédio na movimentada Avenida Faria Lima com mais empresas do ramo.

Assista ao bate-papo do Na Prática com Bernardo Hees, presidente da Heinz e ex-bolsista da Fundação Estudar

O Pagar.Me entrou no ar seis meses depois, após muito aprendizado. Henrique diz que os garotos precisaram criar moral no mundo adulto. “O conselho que eu dou para quem quer empreender, jovem ou não, é pegar e fazer. Você vai aprender no caminho mesmo, foi o que aconteceu com a gente. Hoje, por exemplo, eu toco mais a parte de negócios. Eu vendo o que o Pedro entrega. É legal porque eu tenho muita noção da parte técnica, já que sou programador também, então consigo fazer uma venda mais especializada, que é o que o mercado pede. Hoje em dia também já consigo até ensinar o time a fazer esse comercial. Você cria confiança com o tempo”, conta.

Em 2014, a startup bateu sua principal meta do ano: dar lucro. Para 2015, a projeção é de que transacione 500 milhões de reais. Este ano também será o último de Henrique e Pedro no Brasil: os dois finalmente realizarão o antigo sonho de estudar no exterior. Foram aceitos em 2014 em Stanford, mas trancaram a matrícula por dois anos para tocar a empresa. Em 2016, garantem que assumem as vagas.

“Foi muito legal quando passamos. O processo de aplicação é bem difícil, bem complicado. Você passa o ano todo buscando os documentos e fazendo as provas e redações que eles pedem. Junto a tudo isso, passamos também para a bolsa de estudos da Fundação Estudar. Não pagaremos nada pelo curso. Somos amigos e já decidimos: não vamos perder a bolsa em Stanford. Vamos treinar gente para ficar aqui e a gente coordenar a Pagar.Me de lá. Se rolar mesmo, vamos juntos. O que decidimos é isso. Ou ficamos aqui juntos, ou vamos pra lá juntos. Separados, de jeito nenhum”, dizem em coro.

A ambição de Henrique e Pedro é formar uma gigante no Brasil. Eles querem disponibilizar produtos que se completam e que facilitam a vida dos usuários. “Não queremos criar uma empresa apenas. Nosso sonho é criar um império”, diz o empreendedor. Stanford já é o primeiro passo para isso. O futuro do empreendorismo no Brasil está nas mãos de gente faminta como eles. Ainda bem.

Este artigo foi originalmente publicado em DRAFT 

O caminho do jovem trainee Ambev que saiu da favela da Rocinha

Jovem de terno em frente a comunidade carioca

Todos os anos dezenas de milhares de candidatos tentam a aprovação no programa de trainee Ambev, um dos mais cobiçados — e, portanto, concorridos — do Brasil.

Neste ano, um dos jovens do seleto grupo de aprovados é Luiz Fernando Souza, bolsista da Fundação Estudar que estreou em janeiro no programa de trainee. Sua trajetória de esforço e dedicação fez com que sua sorte mudasse algumas vezes em apenas duas décadas de vida, boa parte delas vividas na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro.

A primeira virada 

Como estudante da rede pública de educação, Luiz viu sua sorte mudar a primeira vez aos 13 anos com a visita de uma entidade privada à escola. Entre quase 1.500 inscritos em 2005, o jovem ficou entre os 122 alunos selecionados para ganhar uma bolsa integral em um colégio particular.

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Após uma série de avaliações, como provas de português, conhecimentos gerais, lógica e entrevistas em grupo, ele foi transferido para uma instituição de ponta.

O apoio partiu do Instituto Social para Motivar, Apoiar e Reconhecer Talentos (Ismart) que trabalha para dar acesso a jovens talentos de baixa renda em programas de desenvolvimento e orientação profissional, do ensino fundamental à universidade. “Durante dois anos, para acompanhar a turma, estudei nas duas escolas ao mesmo tempo”, diz Luiz. Além da mensalidade, a bolsa também garantia a alimentação, gastos com transporte e o material escolar.

No meio do caminho, outros estudantes acabaram desistindo do processo – o programa exige que o aluno mantenha boas notas. Mas, não Luiz.

Faculdade de Direito 

A dedicação nos estudos e o incentivo de seus professores do ensino médio, que enxergaram nele um forte potencial, o levaram a optar pelo curso de Direito, anos depois.

O objetivo estava traçado e na mira estava a Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio). Era a chance de ajudar seus pais e ter uma vida melhor, fora da Rocinha. “Todos os dias eu passava em frente ao campus e dizia aos meus pais: um dia eu ainda vou estudar lá”, descreve.

O estudo diário para o processo de seleção de bolsas da universidade rendeu frutos. Além do auxílio, Luiz também garantiu uma vaga no Programa Universidade para Todos (ProUni).

Em pouco tempo, estava estudando e trabalhando. Durante os cinco anos de faculdade, estagiou em grandes escritórios, como Mattos Filho Advogados e chegou a ser efetivado no fim de sua graduação.

Porém, a vida na Rocinha não era fácil. Além da falta de segurança na comunidade, Luiz sofria preconceito ao subir o morro de terno e gravata depois do trabalho. “O clima não era legal. As pessoas me viam e me chamavam de pastor por conta da minha roupa”, diz. Com auxílio de bolsa da Fundação Estudar, que tem como objetivo potencializar jovens talentos por meio de orientação, preparação e financiamento de carreira, ele conseguiu alugar um apartamento em outra região.

Leia também: Como se destacar entre os mais de 60.000 candidatos do Trainee da Ambev?

A grande virada: o trainee Ambev

No ano passado: mais uma mudança. Agora advogado, Luiz foi um dos 70 mil inscritos no programa de trainee Ambev e um dos 24 aprovados.

A decisão de largar o escritório para ser trainee Ambev veio com a vontade de enfrentar novos desafios. “Acomodar-me não era uma opção. Quis fugir da minha zona de conforto”, relata.

A preparação para as etapas foi feita com muito estudo sobre a empresa e seus valores – ele não chegou a se inscrever em outros programas. De acordo com a professora de Gestão de Carreiras do Ibmec/RJ, Lucia Oliveira, a maioria dos jovens brasileiros participa de oito ou mais processos seletivos de trainee, mas estima-se que mais de 40% não são aprovados.

Segundo Luiz, que hoje mora em São Paulo e segue em uma das etapas do programa, a principal dica para alcançar um cargo em uma grande companhia é ter vontade e saber realmente qual o motivo de querer trabalhar naquele lugar. “As empresas apostam em pessoas que querem trabalhar em longo prazo e que tenham brilho nos olhos. É preciso saber aonde se quer chegar e não pensar só no dinheiro”. Seu próximo sonho: tornar-se sócio da companhia.

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

Mudança de carreira: das planilhas de Excel ao trabalho com cinema

pessoa operando camera durante gravacao

Aos 30 anos, o carioca Pedro Salgueiro Telles é pragmático por natureza. Bolsista da Fundação Estudar, formou-se em Administração pela IBMEC-RJ em 2006, atraído pelas diversas opções de carreira possíveis. Em 2012, percebeu que queria algo fora do leque econômico e parou para estudar as possibilidades. Cauteloso, planejou-se financeiramente por mais dois anos antes de apostar em uma área totalmente nova. Hoje, trabalha como assistente de direção freelancer.

“Sempre gostei de fotografia e cinema e fazia filmes de brincadeira com meus amigos no colégio”, conta. “Mas quando entrei na faculdade, pensei que era aquilo que eu queria mesmo.” Bolsista da Fundação Estudar, tomou gosto por macroeconomia e finanças, integrou a empresa júnior da faculdade e começou a trabalhar. Passou por dois fundos de investimento, uma empresa de shoppings e uma consultoria antes de entrar na LLX, então capitaneada por Eike Batista.

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Hoje Prumo Logística, a empresa é especializada em projetos de infra-estrutura. Foi lá que Pedro passou dois anos como especialista em investimentos e finanças, seu último posto do tipo antes da guinada. Apesar de gostar dos temas e da perspectiva de crescimento na carreira, admitiu que tinha dificuldades em ver um futuro inspirador para si. “Quando eu olhava para a rotina de diretores e executivos, via que eu ficaria satisfeito com aquela vida só até a página dois”, explica.

Uma descoberta gradual “Eu já pensava em mudar há mais tempo, mas não sabia como fazer”, conta. Foi descobrindo aos poucos o interesse por criação e chegou a cogitar uma pós-graduação na área de marketing. Após uma entrevista em uma empresa de branding, no entanto, viu que não era por ali. Foi quando deixou a paixão pela imagem falar mais alto e começou a investigar o cinema nacional.

Como há de ser com um especialista em investimentos, Pedro empregou uma estratégia. Conversou com amigos e conhecidos para ter uma perspectiva realista do mercado, angariou informações, traçou um plano e guardou dinheiro. Após pensar em cinematografia e produção executiva, decidiu-se pela direção. Deixou o emprego em novembro de 2014. “Há quem consiga levar as atividades em paralelo, mas meu caminho foi romper”, diz.

E aquele primeiro ano foi melhor do que ele imaginava: engatou trabalhos em publicidades, clipes e na série Ribanceira, do Canal Brasil. Terminou o ano como segundo assistente de direção em seu primeiro longa metragem, Pendular, de Júlia Murat. Olhando para trás, ele lembra com um sorriso que o filme veio exatamente um ano após pedir demissão.

“O assistente de direção é quem pega todos os desejos do diretor e vê, dentro das possibilidades, como fazer aquilo da melhor maneira possível”, resume Pedro, que fez um curso intensivo com um diretor experiente em 2015 e aprendeu muito na prática. Apesar de se ver nos primeiros estágios da transição (e ser remunerado de acordo), ele encara sua experiência profissional anterior como uma vantagem nesse novo mundo, especialmente quando se trata das habilidades interpessoais.

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Mas há também percalços. Entre seus maiores desafios atuais, Pedro cita a instabilidade do trabalho freelancer e a natureza de seu mercado, muito calcado em relacionamentos. “Não existe anúncio de ‘procuras-se um assistente de direção’, por exemplo.” Diz que teve sorte até agora, ao encontrar pessoas felizes em ajudá-lo a entender esse novo universo, e aposta na importância do networking para continuar crescendo.

No longo prazo, estão planos para dirigir os próprios filmes e quem sabe até empregar seus conhecimentos financeiros para criar novas maneiras de custear as produções. Questionado sobre conselhos para quem está em cima de muro quanto a mudar de área, ele não titubeia: quanto mais rápido você fizer o que quer, melhor.

Para destacar a importância deste ponto, Pedro lembra que fez a mudança em um ano difícil de crise econômica e mesmo assim não mudou de opinião. “Era torturante viver na dúvida, pensando sobre como seria se eu tivesse mudado de área há um ou dois anos”, conta. “Saia da sua zona de conforto e faça! É possível.”

Aos vinte anos, Anderson já tinha criado três empresas de sucesso na web

Anderson Ferminiano

Encontrar Anderson Ferminiano, 20, na internet não é tarefa difícil. Além de o estudante estar em todas as redes sociais, ele também é figurinha repetida em reportagens sobre empreendedorismo, games e programação. Interessado em “usar a criatividade para resolver problemas”, é sempre descrito como “o cara”. Desde 2013, é também bolsista da Fundação Estudar.

Ele é fundador do Estudar Nos EUA, um site direcionado a estudantes interessados em se formar no exterior, do Plaay, um stream de música, e do Voxus.TV, uma plataforma de vídeos que une interação e monetização em um só lugar, o rapaz se dedica, agora, a sua formação em Babson College, uma das melhores universidades americanas de negócios, e afirma que seu maior sonho é abrir uma empresa nos Estados Unidos.

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Nascido em São Paulo, Anderson se interessou cedo por games, programação e internet. Aos 12 anos, tinha uma rotina parecida com a de muitos garotos. Ia para a escola, jogava videogame na volta e, mais à noite, fazia a lição de casa. Se viu tomado pelo hobbie já nessa idade. O aperfeiçoamento veio de forma natural. “Eu gostava muito de um jogo chamado Tibia naquela época e comecei a entrar em fóruns e conhecer gente que me ensinava muita coisa. Comecei programando servidores piratas e fui me desenvolvendo a partir daí. Conheci muitas pessoas de agências pequenas e topei, aos 13 anos, programar sites inteiros por 30, 50 reais. Era legal porque eu, naquela idade, conseguia gastar o dinheiro com o que quisesse”, conta.

Criou, ainda com 13 anos e com cerca de 100 reais no bolso, sua primeira tentativa de negócio, o Pokemon Revenge, um jogo de pokemons que permitia que as pessoas escolhessem seis personagens online e batalhassem uns com os outros. Em poucos meses, Anderson conseguiu reunir cerca de 13 mil usuários, distribuídos não só pelo Brasil como também por países como Portugal, Austrália e Estados Unidos. O jogo era um sucesso, mas o primeiro problema veio rápido demais: Anderson não poderia comercializá-lo daquela forma porque os Pokemons eram um produto da Nintendo.

Início de carreira 

O desejo de Anderson de se tornar financeiramente independente só cresceu. Filho de mãe experiente em Administração, Anderson colocou os ensinamentos que adquiriu em casa em prática. Apesar de vir de família de classe média e não passar por nenhuma dificuldade, conseguiu seu primeiro emprego aos 14 anos, e decidiu, sozinho e com gosto, colaborar com as despesas pagando parte do seu ensino médio.

O paulista trabalhou como jovem aprendiz na MadeInWeb, uma empresa de desenvolvimento de sites na capital. Era programador mas, com o tempo, percebeu que só programar não era bem o que queria. Ele queria resolver problemas de forma criativa. Sabia que se daria melhor em uma área em que pudesse tirar suas ideias do papel. Teve o apoio total dos chefes. Aprendeu, então, a programar para iPhone e iniciou um setor de aplicativos na empresa.

Em 2012, poucos meses antes de deixar a empresa que o deu seu primeiro emprego, Anderson criou, com os amigos Henrique Dubugras e Gustavo Haddad, o seu primeiro grande projeto pessoal, o site Estudar nos EUA, com dicas para estudantes interessados em ter uma formação no exterior e que virou referência no assunto. Aquela foi a primeira vez que ele saía para buscar investidores – e encontrou! Recebeu mais de 50 mil reais da Fundação Lemann. A ideia de empreender o fascinou, mas ele ainda precisava tirar da lista um sonho antigo: o de estudar fora.

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Experiência internacional

Anderson se mudaria para o Vale do Silício, em São Francisco, alguns meses depois. “Fiquei na Califórnia para estudar inglês e para aprender como funcionavam as faculdades por lá. Queria conhecer, de fato, como era a realidade de estudar nos Estados Unidos. Também queria começar a empreender de verdade”, conta ele.

Demorou pouco tempo para o rapaz ter outra grande ideia. Em janeiro de 2013, pensou no Plaay, um stream de música brasileiro que, hoje em dia, tem o patrocínio da Pepsi. Trabalhou no projeto sozinho por um mês e chamou João Pedro Motta para a empreitada. Depois de redesenharem o projeto juntos, o colocaram na rua.

O Plaay também foi um sucesso, mas coordená-lo de longe não estava dando certo para Anderson – e ficaria ainda mais complicado alguns meses depois, quando ele conseguiu uma bolsa na Fundação Estudar para o Babson College, uma faculdade referência no ensino de empreendedorismo em Massachusets, nos Estados Unidos.

“Trabalhei até outubro de 2014 no Plaay, mas vendi há pouco tempo para o João e para o fundo que investiu na gente. Estava um pouco difícil tocar o projeto paralelo e continuar estudando. Eu tranquei um semestre no ano passado só para vir ao Brasil e negociar essa venda. Não sabia quando ia acabar”, diz.

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A negociação com o Plaay foi fechada duas semanas depois de Anderson ter trancado o semestre na Babson. Sem poder “voltar atrás” no trancamento, Anderson resolveu passar seis meses no Brasil. Nesse tempo, já conhecido de muitas empresas, enviou currículos para trabalhar e “ocupar” os meses até voltar aos Estados Unidos. Foi admitido em outubro de 2014 pelo Grupo Mix.

Voxus.TV

“Eu tinha muita curiosidade de saber como era trabalhar numa empresa de 50 ou 100 mil funcionários. Queria saber como era ser CEO de uma empresa grande. Queria saber como gerenciar uma empresa desse porte. Então, nesse período, fui trabalhar com o Fernando Di Genio, do Grupo Mix. Foi um trabalho legal porque aprendi muito. Comecei a trabalhar com o CEO e o meu foco era analisar todas as empresas do grupo e identificar oportunidades de implementar serviços de internet e ver como como a internet e os meios digitais poderiam melhorar aquele grupo. Eu observava as pessoas e tirava conclusões. Observei o grupo e apontei quais ações eram boas e quais poderiam melhorar”, conta.

Quando chegou ao fim dos quatro ou cinco meses de consultoria no Grupo Mix, Anderson estava realizado. Apresentou suas ideias de mudanças para o presidente do grupo e recebeu a proposta de implementar uma delas, com o aporte financeiro do Grupo. Foi assim que, em dezembro de 2014, surgiu a mais recente empresa de Anderson, a Voxus.TV.

O Voxus é uma plataforma de vídeos que ajuda os influenciadores brasileiros a ganharem dinheiro a partir de suas criações. O site tem como objetivo principal agregar canais de vlogueiros e blogueiros com conteúdo e vantagens exclusivas para assinantes (ou “fãs”, como gosta de chamar).

Com cinco meses no ar, o Voxus.TV já tem em sua plataforma canais famosos como Não Salvo e o Bobagento, e vloggers e apresentadores de peso, como Mauro Nakada e Caco de Castro. Com isso, já contabiliza 2 milhões de usuários únicos mensais e mais de 12 milhões de visualizações de vídeos por mês.

A operação do Voxus continua no Brasil, com cerca de 20 funcionários, mas Anderson, que tem como maior sonho criar uma empresa nos Estados Unidos, não vê a hora de levar a plataforma para o exterior. “A gente está crescendo a operação brasileira para chegar no momento certo para começar a operar aqui fora. Se eu crio algo aqui fora agora, perto o foco inicial de crescimento no Brasil. Provavelmente também traremos sócios daqui”, diz.

Para o jovem empreendedor, a maior facilidade da nova empresa é a ter um time forte. “Como estou me dedicando à faculdade, faço as coisas no tempo que dá. Ter um time forte e experiente no Brasil para conseguir me dar um pouco de sossedo para estudar faz a diferença. É uma equipe pequena em que eu consigo confiar. Ter confiança na equipe é a coisa mais importante na hora de tocar um negócio”, afirma.

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Este artigo foi originalmente publicado em DRAFT 

MOOCs 2.0: entenda a nova geração dos cursos online

anant argawal do edx

Fundada em 2012 por meio de uma parceria entre as universidades americanas de Harvard e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), a plataforma edX tem adotado uma série de novas funcionalidades para estimular a aprendizagem social e valorizar os certificados. Em entrevista ao Porvir, o professor do MIT e presidente-executivo da edX, Anant Argawal, detalhou as iniciativas do que classifica como MOOC 2.0.

“Quando os MOOCs começaram, eu gosto de chamá-los de MOOC 1.0, os estudantes faziam os cursos isoladamente, mesmo se houvesse 100.000 matriculados. Hoje, no MOOC 2.0, foram adicionados muitos recursos na plataforma para permitir o aprendizado social. Agora, posso criar um grupo de estudantes que decidiu fazer o curso de maneira conjunta. Eles terão acesso a um fórum de discussão personalizado, seus integrantes podem conversar entre si e o professor pode fornecer conteúdos especiais e específicos”, explica Argawal, que participou em 2013 do Transformar, evento promovido pelo Porvir/Inspirare, em parceria com a Fundação Lemann e o Instituto Península.

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Para ampliar o alcance dos cursos e transformá-los em programas (XSeries) de temas como programação em HTML5, fundamentos de administração de empresas ou China, o edX teve que adotar novos mecanismos contra fraude, que incluem envio de fotografia e de documentos de identificação do usuário. Na parte prática, a programação por trás do site consegue enviar perguntas diferentes a cada participante. “Em muitos dos cursos, é enviada uma questão completamente diferente daquela de um usuário localizado perto de você. Isso é muito difícil de fazer em uma aula dentro de uma universidade”, exemplifica.

A opção por certificados verificados (que atestam que o usuário matriculado é comprovadamente o autor das respostas) também ajudou a dar relevância aos cursos online, permitindo acrescentar a nova habilidade ao currículo em redes sociais como o LinkedIn. De quebra, ainda resolveu um velho problema dos MOOCs: a alta taxa de abandono. “Para cursos normais, o índice de aprovação era de 6 a 7%. Para pessoas que se inscrevem [e pagam] para ter um certificado com verificação, esse índice sobe para mais de 60%, mesmo se custar 25 ou 50 dólares”, diz Argawal.

Mas é na conexão com o ensino formal que o edX direciona sua estratégia. Em uma parceria pioneira com a Universidade do Arizona, é possível cursar o primeiro ano totalmente online e continuar o curso de maneira presencial, no campus da universidade. “Jovens brasileiros podem fazer um ano inteiro do curso direto de seu país e receber crédito por isso”.

A fusão entre vida online e presencial, aliás, é um dos temas levantados no último relatório do New Media Consortium, uma comunidade que reúne especialistas em educação no mundo todo. Para Argawal, a função do edX passa a ser de tornar a educação contínua. “Hoje, você aprende em um curso de graduação. Mas a partir do momento que entra no mercado de trabalho, interrompe esse processo. O que garantimos aos estudantes é a possibilidade de continuar aprendendo mesmo após a conquista de um diploma universitário e conectar a educação com o resto de suas vidas”, diz.

edX no Brasil Com 220 mil usuários, o Brasil é o quarto mercado para o edX, atrás de Estados Unidos, Índia e Reino Unido. Mais recentemente, a plataforma que soma 7 milhões de cadastrados no mundo todo lançou em português dois cursos criados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O primeiro trata de alianças público-privadas e o próximo, que inicia em março, tem como tema o desenvolvimento sustentável de cidades.

Este artigo foi originalmente publicado em Porvir

Experimentar é o segredo para se encontrar profissionalmente

adrian jovem em viagem

A supervisão de um canteiro de obras em Paris foi o primeiro estágio do engenheiro Adrian Moll.

O início inusitado – Adrian supervisionou uma equipe de construção civil da RATP, responsável pelo transporte público na cidade – é uma exigência da École Centrale de Nantes, onde ele estudou entre 2009 e 2011 em um programa de duplo diploma com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), quando tornou-se parte da rede Líderes Estudar, que reúne jovens de alto impacto.

“Pede-se um mês de trabalho braçal mesmo, para que você sinta na pele como é estar na base”, explica ele, lembrando-se das risadas que deu ao lado dos trabalhadores portugueses da equipe.

A experiência mais difícil, no entanto, foi outra: a transição da vida de estudante para a profissional. “Eu estava muito ansioso para ter a certeza que estava trilhando o caminho certo”, conta. “Mas hoje sei que deixar as coisas acontecerem não é se acomodar, e que mesmo involuntariamente você está aprendendo.”

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Vivência no exterior

Durante a graduação, ele escolheu conhecer o maior número de caminhos possíveis, dentro e fora do Brasil. Na USP, deixou os planos de se formar em Engenharia Mecânica – técnica demais apesar de sua paixão por carros – pela Engenharia de Produção, mais generalista e focada em gestão. Na França, descobriu que tinha preferência por um ambiente mais aberto, ao contrário de sua experiência anterior no Grupo Renault. Na Alemanha, onde estagiou na Henkel, aprovou a valorização individual em equipes multinacionais.

De volta a São Paulo, estagiou na consultoria estratégica BCG (Boston Consulting Group) e na Ambev, em busca de experiências que refletissem o cenário nacional.

Começo de carreira Após ter estagiado nessas duas grandes empresas, seu primeiro emprego efetivo foi na startup de e-commerce Men’s Market, onde enfim sentiu-se confortável e tomou gosto pelo ambiente menor e mais diverso. A oportunidade de trabalho surgiu por acaso, quando uma amiga lhe indicou para a vaga de gerente de purchasing.

Adrian permaneceu lá por um ano, energizado pela possibilidade de enxergar o impacto de seu trabalho em primeira mão. “Foi lá que aprendi que uma empresa não precisa só de gente boa com números, as pessoas precisam trabalhar por uma causa.”

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Outra ideia que tomou forma durante o mesmo período foi a vontade de voltar a trabalhar como engenheiro. Filho de um economista e uma administradora de escritórios, Adrian sempre vislumbrou o sucesso em áreas comerciais, e estava preparado para usar os conhecimentos adquiridos na Poli no mundo dos negócios.

Surpreendeu-se quando se viu sentindo falta de sua formação e resolveu tentar algo novo – de novo. Aceitou recentemente um convite do Banco Itaú para trabalhar na área de Operações e Tecnologias, e segue em seu processo de autoconhecimento. Apesar da inquietude suscitada em certos períodos, ele recomenda seu método experimental aos mais curiosos: “Hoje tenho a clareza que estou construindo minha trajetória.”

5 cursos online e gratuitos para você avançar na carreira em 2016

jovem usando notebook com cachorro ao lado

Os MOOCs (Massive Open Online Courses) estão revolucionando a educação. Aulas de universidades consagradas, antes restritas a um seleto grupo de pessoas, hoje estão disponíveis online para interessados do mundo todo. E o melhor: na maior parte das vezes, são gratuitas. Os estudantes só pagam se quiserem realizar uma prova ao término do curso para obterem certificado.

A seguir, o Estudar Fora selecionou cinco cursos online e gratuitos para ajudá-lo a impulsionar sua carreira neste ano:

1. Modele sua Carreira – FullbridgeX
Este curso online de 4 semanas irá ajudá-lo a identificar seus pontos fortes e áreas de interesse para que possa criar estratégias para sua carreira. Você vai desenvolver uma espécie de roteiro para sua carreira, identificando quais os tipos de organizações e profissões estão mais alinhadas com seus objetivos. Está confuso em relação aos próximos passos de sua trajetória profissional? Está em um momento de transição? Este curso deve auxiliá-lo!
Início: o curso pode ser feito a qualquer momento
Idioma: em inglês, com legendas em inglês
Duração: 4 semanas

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Leia também:

2. Negociações de sucesso: habilidades e estratégias essenciais – Universidade de Michigan 
Todos nós negociamos diariamente. No nível pessoal, negociamos com os amigos, a família, vendedores, etc. A negociação é também a chave para o sucesso profissional, afinal nenhuma empresa pode sobreviver sem contratos lucrativos. Dentro de uma empresa, as habilidades de negociação, tanto com superiores como subordinados, é essencial para sua progressão. Este curso da Universidade de Michigan é dividido em 4 módulos: 1. Planejamento de sua estratégia de negociação; 2. Táticas para o sucesso; 3. Criação de contrato; e 4. Execução e avaliação.
Início: a qualquer momento
Idioma: em inglês, com legendas em inglês, português, espanhol, ucraniano ou chinês
Duração: 7 semanas

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3. Inglês para negócios e networking – Universidade de Washington
Após a introdução do curso, você deverá fazer um teste de proficiência em inglês (também online e gratuito) para verificar seu nível de domínio do idioma e se o curso faz sentido para você. Ao longo das aulas, você irá aprender vocabulários específicos sobre fazer networking em inglês e escrever e-mails formais na língua. O objetivo é que você possa interagir com contatos de negócios pessoalmente, por telefone ou e-mail de forma eficiente.
Início: 9 de fevereiro
Idioma: em inglês, com legendas em inglês
Duração: não informado

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4. Desbloqueando sua empregabilidade – Universidade de Queensland
Um diploma de graduação ou mesmo de pós não é garantia de um bom trabalho. A chave para ser contratado pela empresa dos sonhos, segundo professores da Universidade de Queensland, na Austrália, é mostrar ao empregador o que você pode oferecer além de suas credenciais. Este curso irá mostrar-lhe como olhar para suas experiências e extrair o que você aprendeu com elas, apresentando isso de forma interessante às empresas. “Nós vamos ajudá-lo a desenvolver a sua empregabilidade, que é o conjunto de realizações, habilidades e atributos pessoais que o tornam atraente a um empregador”, promete a universidade.
Início: a qualquer momento
Idioma: em inglês, com legendas em inglês
Duração: 7 semanas

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5. Mais eficiência e menos trabalho: gestão do tempo e melhora da produtividade pessoal e profissional – Universidade da Califórnia
Você vive com a sensação de que sempre falta tempo para fazer tudo o que você gostaria? Este curso da Universidade da Califórnia promete ensinar-lhe ferramentas, métodos e técnicas para você definir seus objetivos com mais clareza e saber priorizá-los.
Início:  a qualquer momento
Idioma: em inglês, com legendas em inglês, português, ucraniano, chinês (simplificado), vietnamita, búlgaro, coreano e espanhol.
Duração: 4 semanas

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Este artigo foi originalmente publicado em Estudar Fora, o portal de estudos no exterior da Fundação Estudar

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