adrian jovem em viagem

A supervisão de um canteiro de obras em Paris foi o primeiro estágio do engenheiro Adrian Moll.

O início inusitado – Adrian supervisionou uma equipe de construção civil da RATP, responsável pelo transporte público na cidade – é uma exigência da École Centrale de Nantes, onde ele estudou entre 2009 e 2011 em um programa de duplo diploma com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), quando tornou-se parte da rede Líderes Estudar, que reúne jovens de alto impacto.

“Pede-se um mês de trabalho braçal mesmo, para que você sinta na pele como é estar na base”, explica ele, lembrando-se das risadas que deu ao lado dos trabalhadores portugueses da equipe.

A experiência mais difícil, no entanto, foi outra: a transição da vida de estudante para a profissional. “Eu estava muito ansioso para ter a certeza que estava trilhando o caminho certo”, conta. “Mas hoje sei que deixar as coisas acontecerem não é se acomodar, e que mesmo involuntariamente você está aprendendo.”

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Vivência no exterior

Durante a graduação, ele escolheu conhecer o maior número de caminhos possíveis, dentro e fora do Brasil. Na USP, deixou os planos de se formar em Engenharia Mecânica – técnica demais apesar de sua paixão por carros – pela Engenharia de Produção, mais generalista e focada em gestão. Na França, descobriu que tinha preferência por um ambiente mais aberto, ao contrário de sua experiência anterior no Grupo Renault. Na Alemanha, onde estagiou na Henkel, aprovou a valorização individual em equipes multinacionais.

De volta a São Paulo, estagiou na consultoria estratégica BCG (Boston Consulting Group) e na Ambev, em busca de experiências que refletissem o cenário nacional.

Começo de carreira Após ter estagiado nessas duas grandes empresas, seu primeiro emprego efetivo foi na startup de e-commerce Men’s Market, onde enfim sentiu-se confortável e tomou gosto pelo ambiente menor e mais diverso. A oportunidade de trabalho surgiu por acaso, quando uma amiga lhe indicou para a vaga de gerente de purchasing.

Adrian permaneceu lá por um ano, energizado pela possibilidade de enxergar o impacto de seu trabalho em primeira mão. “Foi lá que aprendi que uma empresa não precisa só de gente boa com números, as pessoas precisam trabalhar por uma causa.”

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Outra ideia que tomou forma durante o mesmo período foi a vontade de voltar a trabalhar como engenheiro. Filho de um economista e uma administradora de escritórios, Adrian sempre vislumbrou o sucesso em áreas comerciais, e estava preparado para usar os conhecimentos adquiridos na Poli no mundo dos negócios.

Surpreendeu-se quando se viu sentindo falta de sua formação e resolveu tentar algo novo – de novo. Aceitou recentemente um convite do Banco Itaú para trabalhar na área de Operações e Tecnologias, e segue em seu processo de autoconhecimento. Apesar da inquietude suscitada em certos períodos, ele recomenda seu método experimental aos mais curiosos: “Hoje tenho a clareza que estou construindo minha trajetória.”

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