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5 cursos online e gratuitos para você avançar na carreira em 2016

jovem usando notebook com cachorro ao lado

Os MOOCs (Massive Open Online Courses) estão revolucionando a educação. Aulas de universidades consagradas, antes restritas a um seleto grupo de pessoas, hoje estão disponíveis online para interessados do mundo todo. E o melhor: na maior parte das vezes, são gratuitas. Os estudantes só pagam se quiserem realizar uma prova ao término do curso para obterem certificado.

A seguir, o Estudar Fora selecionou cinco cursos online e gratuitos para ajudá-lo a impulsionar sua carreira neste ano:

1. Modele sua Carreira – FullbridgeX
Este curso online de 4 semanas irá ajudá-lo a identificar seus pontos fortes e áreas de interesse para que possa criar estratégias para sua carreira. Você vai desenvolver uma espécie de roteiro para sua carreira, identificando quais os tipos de organizações e profissões estão mais alinhadas com seus objetivos. Está confuso em relação aos próximos passos de sua trajetória profissional? Está em um momento de transição? Este curso deve auxiliá-lo!
Início: o curso pode ser feito a qualquer momento
Idioma: em inglês, com legendas em inglês
Duração: 4 semanas

Inscreva-se aqui

Leia também:

2. Negociações de sucesso: habilidades e estratégias essenciais – Universidade de Michigan 
Todos nós negociamos diariamente. No nível pessoal, negociamos com os amigos, a família, vendedores, etc. A negociação é também a chave para o sucesso profissional, afinal nenhuma empresa pode sobreviver sem contratos lucrativos. Dentro de uma empresa, as habilidades de negociação, tanto com superiores como subordinados, é essencial para sua progressão. Este curso da Universidade de Michigan é dividido em 4 módulos: 1. Planejamento de sua estratégia de negociação; 2. Táticas para o sucesso; 3. Criação de contrato; e 4. Execução e avaliação.
Início: a qualquer momento
Idioma: em inglês, com legendas em inglês, português, espanhol, ucraniano ou chinês
Duração: 7 semanas

Inscreva-se aqui

3. Inglês para negócios e networking – Universidade de Washington
Após a introdução do curso, você deverá fazer um teste de proficiência em inglês (também online e gratuito) para verificar seu nível de domínio do idioma e se o curso faz sentido para você. Ao longo das aulas, você irá aprender vocabulários específicos sobre fazer networking em inglês e escrever e-mails formais na língua. O objetivo é que você possa interagir com contatos de negócios pessoalmente, por telefone ou e-mail de forma eficiente.
Início: 9 de fevereiro
Idioma: em inglês, com legendas em inglês
Duração: não informado

Inscreva-se aqui

4. Desbloqueando sua empregabilidade – Universidade de Queensland
Um diploma de graduação ou mesmo de pós não é garantia de um bom trabalho. A chave para ser contratado pela empresa dos sonhos, segundo professores da Universidade de Queensland, na Austrália, é mostrar ao empregador o que você pode oferecer além de suas credenciais. Este curso irá mostrar-lhe como olhar para suas experiências e extrair o que você aprendeu com elas, apresentando isso de forma interessante às empresas. “Nós vamos ajudá-lo a desenvolver a sua empregabilidade, que é o conjunto de realizações, habilidades e atributos pessoais que o tornam atraente a um empregador”, promete a universidade.
Início: a qualquer momento
Idioma: em inglês, com legendas em inglês
Duração: 7 semanas

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5. Mais eficiência e menos trabalho: gestão do tempo e melhora da produtividade pessoal e profissional – Universidade da Califórnia
Você vive com a sensação de que sempre falta tempo para fazer tudo o que você gostaria? Este curso da Universidade da Califórnia promete ensinar-lhe ferramentas, métodos e técnicas para você definir seus objetivos com mais clareza e saber priorizá-los.
Início:  a qualquer momento
Idioma: em inglês, com legendas em inglês, português, ucraniano, chinês (simplificado), vietnamita, búlgaro, coreano e espanhol.
Duração: 4 semanas

Inscreva-se aqui

 

Este artigo foi originalmente publicado em Estudar Fora, o portal de estudos no exterior da Fundação Estudar

Pensando em mudar de carreira? Baixe o nosso ebook para te inspirar nessa jornada!

flecha apontando em direcao contraria

Sabe aquele dia que você acorda e não quer ir trabalhar? Tudo bem, todo mundo já passou por um desses. Só que quando esse dia passa a ser duas vezes por semana, ou três, ou mais, é preciso reconhecer que existe um problema. 

O Na Prática acredita que o trabalho nunca deve ser algo penoso, e sim fonte de satisfação e realização. Só assim você vai aproveitar o seu potencial e construir uma trajetória de alto impacto! Palavras como “tédio” e “desânimo” jamais devem fazer parte do seu vocabulário de carreira. Se a sua situação é essa, pode ser hora de pensar em mudar – de cargo, de empresa, de área, ou mesmo de profissão. O desinteresse pelo trabalho muitas vezes é consequência de uma carreira desalinhada com o seu propósito de vida. Assim, qualquer mudança com a pretensão de solucionar esse problema deve começar com um profundo processo de autoconhecimento.

É exatamente para isso que nasceu esse ebook: mostrar que é possível mudar de carreira, independente da sua idade ou fase profissional, e te inspirar a dar o primeiro passo. Nele você vai encontrar diversas histórias de quem trocou uma carreira segura para começar um sonho do zero em busca de propósito e realização.

Do executivo de multinacional que hoje trabalha com turismo comunitário em uma ecovila na Bahia ao médico que mudou-se para Nova York perseguindo uma carreira no teatro, passando pela executiva do mercado financeiro que resolveu empreender na área de educação, os personagens dessas histórias têm em comum a coragem de empreender mudanças e a paixão pelo que fazem atualmente. São, enfim, felizes com o trabalho – e isso se reflete também em suas vidas pessoais.

“Sou muito mais feliz atualmente. Adorava consultoria, conheci pessoas incríveis e gostava do trabalho. Mas trabalhar com propósito é diferente”, diz Joice Toyota, hoje à frente da organização Vetor Brasil, que recruta talentos para trabalhar na gestão pública.”Agora, quando saio às duas da manhã de uma reunião, acho o máximo pois estou resolvendo algo importante e que eu me propus a fazer. Antes não era bem assim. Também trabalho muito com jovens e a energia deles acaba me contagiando.”

Aplicativo propõe treinamento para exercitar o cérebro

neuronios

Tão importante quanto praticar atividades físicas, exercitar o cérebro deveria ser um hábito. Muitos pesquisadores defendem que o principal órgão dos sistema nervoso precisa ser submetido a um treinamento para se manter sempre ágil. Seguindo esse pensamento, o aplicativo Mente Turbinada reúne jogos que ajudam a trabalhar diferentes habilidades cognitivas, como atenção, memória, raciocínio, percepção e linguagem.

Com a mesma lógica de uma academia, o aplicativo identifica as necessidades do usuário e sugere um treino compatível com o seu perfil. “A ideia é você se manter bem intelectualmente”, afirma o geriatra e professor de Clínica Geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), Paulo Camiz, responsável pelo desenvolvimento do Mente Turbinada.

Conheça o Laboratório, o programa de formação de lideranças do Na Prática!

Acostumado a receber pacientes que se queixavam da dificuldade para memorizar coisas do cotidiano, Camiz pensou em criar um programa de treinamento cerebral que pudesse combinar diversão e desenvolvimento.“Toda vez que o usuário joga, ele é avaliado. Baseado no seu desempenho, sabemos quais são as funções que ele precisa trabalhar melhor”, explica. Além disso, o aplicativo também oferece um relatório de acompanhamento que apresenta o Índice de Desenvolvimento Cerebral, com a evolução de cada jogador.

Em um dos jogos sugeridos durante os treinos, por exemplo, o usuário deve ficar atento e observar quantas abelhas entram e saem de uma colmeia para acertar a quantidade que permanece dentro dela. Em outro, é preciso ter percepção e agilidade para ajudar alienígenas na sua missão de chegar a um portal com a mesma cor da sua nave.

Lançado no final do ano passado, o aplicativo já tem quase cinco mil usuários cadastrados. Segundo o idealizador, ele pode ser utilizado por diferentes públicos: de profissionais que procuram melhorar o seu potencial cognitivo, a estudantes da educação básica que desejam aumentar o seu desempenho. “Nossa expectativa é que os alunos tenham maior concentração e melhorem o seu rendimento nas aulas e nas provas”, comenta, ao mencionar que o Mente Turbinada está fechando uma parceria com uma escola para testar os neurogames com turmas de ensino fundamental e médio.

Por enquanto, os jogos do Mente Turbinada podem ser acessados pelo site ou por dispositivos Android. Em breve, devem ser lançadas as versões para iOS e Windows Phone. O usuário também pode escolher entre uma versão gratuita, com três jogos e uma programação de treino limitada, ou uma versão paga mais completa, com plano de assinatura a partir de R$ 14,90 por mês.

Este artigo foi originalmente publicado em Porvir 

Conheça o programa que quer incluir empreendedorismo social nas escolas

meninas com tinta no rosto em trote da faculdade

Mara Mourão ainda se surpreende ao pensar na resposta obtida por seu documentário Quem se Importa?, que apresenta iniciativas de empreendedorismo social pelo mundo. De salas de aula em Harvard à Nova Zelândia, foi visto por (pelo menos) centenas de milhares de pessoas e inspirou boa parte a descobrir mais sobre a área.

“Muita gente começou seu projeto social depois de ver o filme”, disse Mara em um Bate-Papo com o Na Prática. “Para mim, isso é o mais importante.”

De volta ao Brasil, o documentário se desdobrou em um movimento homônimo de educação. E em junho de 2015, rendeu mais um fruto: o Sementes de Transformação, feito em parceria com a Rede Atados de voluntariado. O programa foi lançado oficialmente em 16 de fevereiro, em São Paulo, e quer estimular jovens com mais de 14 anos a se engajarem com empreendedorismo social e o terceiro setor – as “sementes” do título. Quem quiser, pode se disponibilizar como voluntário das atividades do projeto através do site oficial.

Conheça o Imersão Impacto Social, programa de decisão e preparação de carreira do Na Prática

Entre as opções já disponíveis para as escolas interessadas estão oficinas de dois dias e encontros semanais, com mais por vir. O último, inclusive, visa concluir os meses de trabalho com a elaboração de um projeto com potencial para ser incubado pela próprio Atados, que hoje conta com o envolvimento de mais de 40 mil pessoas.

Além de oferecer acampamentos intensivos sobre o assunto para estudantes do Ensino Médio (o primeiro aconteceu em junho passado e contou com 70 participantes), o programa quer atuar em escolas, formar mentores e, por fim, tornar-se política pública e parte do currículo educacional brasileiro.

Prática deliberada: como atingir a excelência em sua carreira

homem disparando em corrida

Você já ouviu falar em Tiger Woods? Ele é considerado um dos melhores golfistas de todos os tempos. Aos 29 anos já tinha alcançado treze títulos importantes e se destacava nos rankings mundiais. Em 2009, aos 34 anos, foi apontado pela Revista Forbes como o primeiro desportista bilionário da história, arrecadando 1 bilhão de dólares em patrocínios, cachês e prêmios.

Além de ser um exemplo entre os maiores esportistas do mundo, ele também é uma referência para os jovens menos privilegiados, já que teve uma infância restrita e difícil nos Estados Unidos. 

Mas como Tiger Woods conseguiu chegar lá? Ele próprio nos dá uma pista disso. Certa vez, ao comentar sobre o fator sorte na sua vida, ele respondeu: “Eu tive sorte, mas só depois que comecei a treinar 10 horas por dia”.

O que é prática deliberada

Ele tem razão! Segundo o Dr. K. Anders Ericsson, especialista em excelência humana, a “prática deliberada” é o termo que define a relação direta entre a prática intensa e o nível de desempenho de determinadas atividades e a quantidade de anos em que se praticou esta atividade, visando o rendimento superior. Assim, a excelência somente é atingida com o mínimo de 10 anos de exercício recorrente ou 10.000 horas de prática deliberada.

Prática deliberada: como fazer

Isso não é fácil e poucos conseguem dedicar-se tanto. Entretanto, no campo dos esportes, das artes e nas ciências, nós encontramos exemplos de pessoas que comprovam a importância da prática e da persistência, para a obtenção de sucesso e de resultados superiores. Estes indivíduos apresentam três coisas em comum:

Leia também: Por que a autoestima é importante para crescer na carreira?

1. A concentração absoluta

2. A busca por estratégias de solução de problemas mais efetivas

3. O interesse em aprimorar o desempenho das tarefas que executa

Mas, atenção. Para superar nossas fragilidades, precisamos nos esforçar, mesmo que este esforço não gere prazer imediato. Além disso, a superação requer planejamento e motivação direcionada ao objetivo da melhoria de nosso desempenho. Em outras palavras, a prática só vale quando é feita com o objetivo de melhorar.  

Então, como podemos alcançar a excelência?

Conheça o Laboratório, nosso programa de formação de lideranças

Comece logo: a precocidade na aquisição de determinado domínio de conhecimento é fundamental para alcançar o sucesso na carreira.

Planeje e tenha claro um objetivo a ser alcançado: o prolongado e gradual processo de aquisição de conhecimento específico requer planejamento tanto de tempo como de recursos.

Persista: a prática deve ser regular e extensiva. Lembre-se que nada acontece apenas como um processo de sorte. Segundo o ator e diretor americano Woody Allen, “90% do sucesso se baseia simplesmente em insistir”.

Esteja atento ao ambiente: planeje os recursos e as condições do ambiente de estudo e fique atento com a qualidade de instrução recebida.

Busque apoio: as pessoas de sucesso normalmente têm o apoio de parentes, amigos ou professores que as estimulam e valorizam suas conquistas.

Nesta caminhada, é muito importante que você acredite em seus sonhos e que se mantenha bem informado sobre as demandas do mercado, direcionando seus esforços para expectativas alinhadas à realidade. 

 

Virginia
Virgínia Gherard, colunista do Na Prática, é consultora em gestão de pessoas e possui expertise em desenvolvimento de lideranças e equipes de alta performance. É psicóloga e doutoranda pela Universidade do Minho, em Portugal. Tem 26 anos de carreira construídos em grandes empresas, formação internacional em coaching e leciona nos cursos de pós-graduação e MBA da PUC e da Fundação Dom Cabral.

Como fazer uma campanha de crowdfunding dar certo? Veja dicas da CEO da Kickante

moedas empilhadas

Com o passar dos anos cada vez mais pessoas têm conhecido ou procurado o crowdfunding. Embora esse conceito venha sendo trabalhado há bastante tempo, ainda é pouco reconhecido como uma nova indústria para muitas pessoas, especialmente para aqueles fora dos Estados Unidos – onde surgiu o financiamento coletivo.

Para quem não está familiarizado com o conceito, crowdfunding é, por definição, a prática de financiar um projeto captando pequenas quantias de dinheiro através de um grande número de pessoas, geralmente através da internet.

Em tempos de recursos escassos, o crowdfunding oferece uma chance de sucesso para quem quer emplacar um projeto, desde uma ideia de negócio até um evento cultural. Existem inúmeras plataformas de crowdfunding seguras e confiáveis ao redor do mundo. Embora cada site ofereça diferentes benefícios, o conceito geral é o mesmo. Mas, no fundo, o que faz uma campanha de crowdfunding dar certo?

Leia também: Conheça o equity funding, crowdfunding focado em startups

Fazendo acontecer A ideia de “não é o que você faz, mas por que você faz isso” é o que realmente instigará as pessoas a se interessarem pelo seu projeto. Ao focar em um objetivo maior os criadores são capazes de construir uma base única de indivíduos com o pensamento similar.  

Normalmente, os projetos bem sucedidos recebem cerca de 25 a 40% de sua meta através dos seus contatos de primeiro e segundo grau. Isso pode incluir amigos, família, colegas de trabalho ou qualquer um com quem o criador da campanha tenha um contato. Uma vez que um projeto alavanca, as pessoas que não conhecem o criador têm mais chances de contribuir pois a campanha já passa alguma credibilidade.

Há um enorme equívoco de que a criação de uma campanha de crowdfunding de sucesso é fácil, como lançá-la e esperar que viralize. Enquanto isso pode acontecer com uma campanha específica, a grande maioria dos projetos vai exigir uma quantidade razoável de esforço por parte do criador do projeto.

Lembre-se, essa não é uma plataforma para pedir uma esmola. Se você espera que as pessoas apoiem a sua causa, você deve estar pronto para explicar seu projeto quantas vezes for necessário.

Existem três razões principais pelas quais as pessoas desconhecidas podem se interessar pelo seu projeto e querer te ajudar:

1. Elas se identificaram com o objetivo da sua campanha

2. Elas se interessaram por alguma das recompensas oferecidas

3. Elas se sentiram atraídas pela parte visual da sua campanha

Leia também: Quais são e como funcionam as plataformas de crowdfunding no Brasil

Por isso, é extremamente necessário que todas as campanhas tenham os três pontos alinhados e atrativos.

Toda campanha deve ter um motivo muito especial por trás, recompensas exclusivas e interessantes e um layout atraente. Vídeos e imagens definitivamente desempenham um grande papel neste último ponto.

O tempo é algo raro hoje em dia e, por isso, muitos possíveis contribuidores não vão se dar ao trabalho de parar para ler sua campanha e o vídeo pode ser uma abertura para que eles se interessem e dediquem mais atenção à parte escrita.

Um erro comum é pensar que o crowdfunding é algo restrito para startups ou desenvolvimento de produtos. Ao mesmo tempo que o financiamento coletivo abre portas para pequenas empresas, também beneficia ONGs, músicos, cineastas, escritores, atletas e qualquer um que tiver uma boa ideia e precisar de fundos para tirá-la do papel.

Tahiana D’Egmont é CEO da Kickante, plataforma de crowdfunding com o recorde de arrecadação no Brasil. Empreendedora digital de longa data, é especialista e marketing digital e community building e tem a missão de viralizar as campanhas de arrecadação digital na plataforma. 

Quer conseguir experiência profissional fora do país? Encontre vagas (inclusive de curta duração) neste site!

divulgacao de destinos para trabalho no exterior do jobbatical

Karoli Hindriks é uma empreendedora nata: já era a mais jovem inventora da Estônia aos 16 anos, quando criou refletores de tecido para aumentar a segurança de pedestres. Com o tempo, foi somando ao currículo a fundação de três empresas e a direção de outras cinco antes de criar o Jobbatical.com, plataforma em formato de marketplace que incentiva as pessoas a buscarem empregos de curta duração em outros países.

“Aos 29 anos, eu já tinha uma carreira de sucesso nos países bálticos e queria usar minhas habilidades em outro lugar do mundo, com uma equipe em um ambiente cultural diferente”, explica. Como todas as oportunidades de trabalho que encontrava eram do tipo experiência agrícola ou ensino de inglês, Karoli viu um nicho. “Percebi que havia muito potencial inexplorado, muitos profissionais de alto nível prontos para viajar, e que alguém precisava construir a plataforma que conectaria essas pessoas com equipes internacionais.”

Juntou seu time e arregaçou as mangas. Aplicou o que aprendeu na Estônia (um dos países mais tecnologicamente avançados do mundo) e no Vale do Silício, onde ajudou uma startup a começar seus negócios e foi aceita pela prestigiosa Singular University.

Leia também: David Baker: ‘E se sua profissão não existisse amanhã?

“O Vale do Silício tem uma combinação incrível de paixão pela vida e pelo trabalho”, conta Karoli. “Você está entre pessoas brilhantes e cada conversa eleva seu know how a um novo nível, é um ambiente muito inspirador.” A meta do Jobbatical, diz ela, é levar esse tipo de mentalidade aos pedaços mais remotos do planeta e fazer com que diversos Vales do Silício surjam pelo mundo.

O projeto foi ao ar no fim de 2014 e conta com 30.000 inscritos, em sua maioria americanos e brasileiros. Entre as mais de 2 mil oportunidades de trabalho em 30 países ofertadas até agora, cerca de já 500 deram certo – inclusive para Thiago Pappacena, engenheiro brasileiro hoje em Milão e que recentemente escreveu sobre sua experiência.

Atualmente, os profissionais mais buscados no site são desenvolvedores de software, profissionais de User Experience (UX) e User Interface (UI) e especialistas em marketing com ótimos currículos.

Mundo novo Muito do sucesso do Jobbatical vem da vontade de fazer diferente dos próprios clientes, cansados do modelo tradicional de trabalho. É um fenômeno cada vez mais reconhecido: do home office aos horários flexíveis, passando por escritórios com cara de campus de faculdade e metas individuais de produtividade, os “Millennials” estão buscando um jeito legal de trabalhar.

“O modelo de trabalho das 9h às 17h tem mais de um século e, quando vemos tudo que mudou durante esse tempo, você se pega pensando por que ainda trabalhamos como se estivéssemos numa linha de produção”, fala Karoli. “Para nossos pais, trabalhar significava ir até dado endereço num dado horário, mas para muitos de nós hoje significa abrir um laptop.”

Ao pensar no futuro, Karoli aposta num modelo menos linear e cada vez mais sob demanda. “Isso significa que ao invés de ter um emprego por vinte anos, as pessoas terão 10 ou 20”, resume. Diz também que será necessário aprender e reinventar talentos para manter-se a par das mudanças tecnológicas. “Por isso, o que mais quero ensinar para minha filha é a habilidade de aprender e se adaptar às mudanças.”

Qualquer lugar é sua casa A internet também ajudou a diluir as fronteiras culturais e tornar o exótico não apenas interessante como desejável, completa a estoniana. E se fica fácil se conectar com pessoas do outro lado do mundo, indaga, não é ridículo que empresas globais ainda contratem alguém do bairro só porque pessoa perfeita para o trabalho está a um ou dois voos de distância?

“Queremos mudar isso e dar acesso ao talento internacional, que já está pronto para se realocar nos pontos mais distantes do mundo por um certo período de tempo”, resume. Vale lembrar que, em geral, as vagas disponibilizadas pelo Jobbatical – todas selecionadas pela equipe do site – costumam oferecer entre três meses e um ano de emprego.

Como não poderia deixar de ser, Karoli comanda suas operações de lugares inesperados. Há dois meses, vive com o time e a filha pequena em Kuala Lumpur, na Malásia. Isabel Hirama, a americana que lidera a área de marketing, conta que já morou em quatro países desde que garantiu o posto, e em breve parte para a Grécia.

Mesmo quando pensa nos percalços, Karoli é otimista. “Quando se constrói uma plataforma para um modelo que não existia antes, há sempre coisas para fazer”, fala. “Mas sombra nenhuma é grande o suficiente para atrapalhar a alegria das pessoas que já mudaram de vida com nossa plataforma. Ao escutar essas histórias, esqueço de todos os desafios”, conclui.

Leia também: Qual o impacto de um mestrado no exterior na carreira? Descubra aqui!

Direto da fonte Para facilitar a vida dos leitores brasileiros, Karoli e Isabel compartilham 7 dicas para aumentar suas chances de encontrar o emprego dos sonhos no Jobbatical.

1. Leia atentamente a descrição da vaga. Alguns dos postos só podem contratar cidadãos europeus, por exemplo. E certifique-se que você fala o idioma necessário. Se a língua exigida for o português, como nessa vaga aqui, melhor ainda!

2. Se não houver restrições, aplique. E envie uma candidatura tão incrível que valha a pena o tempo e o esforço que serão necessários para conseguir seu visto de trabalho. Isso é crucial: não adianta enviar um currículo comum, é preciso mostrar que você seria uma adição fantástica à equipe.

3. Quando estiver aplicando para uma vaga em startup, chame as pessoas pelo nome (não seja genérico), explique por que aquela cidade e aquela missão te atraem e mostre o que te faz único.

4. Não deixe que o empregador duvide que você sabe o que ele faz. Em sua candidatura, explique por que você concorda com a visão do negócio, conecte sua experiência com os desafios futuros da empresa e apresente algo novo.

5. Considere a Estônia, um país muito eficiente e aberto ao talento internacional. Garantir um visto de trabalho ali é mais fácil que em quase todos os outros países, garante Karoli.

6. Pesquisa sobre o “Startup Visa”, um programa especial de vistos criado pela Itália e voltado aos talentos internacionais que queiram atuar em startups nacionais. Uma ótima oportunidade!

7. Pense na Malásia, que hoje tem uma animada cena de startups tanto na capital quanto na ilha de Pengang.

Advogado aprovado na OAB dá dicas para chegar preparado ao exame

carteira da oab ordem dos advogados do brasil

Nascido na região metropolitana de São Paulo, Marcelo Marques Júnior se considera um sonhador-realizador. “Desde criança fui muito incentivado a ser assim”, ele conta. Primeiro, o sonho foi se formar em Engenharia, mas no fim do ensino médio decidiu mudar de rumo e, no final, acabou se encontrando no Direito.

Ano passado, ele foi um dos bachareis de Direito aprovados no concorrido exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma avaliação a que se submetem todos os egressos do curso para demonstrar que possuem capacitação, conhecimentos e práticas necessários ao exercício da advocacia. Resumindo, mostrou que estava pronto para ser um advogado.

No entanto, o caminho até aí não foi nada fácil a seguir, Marcelo compartilha um pouco dos aprendizados que reuniu ao longo desse processo. Ele também é membro do Núcleo, comunidade alumni dos programas do Na Prática.

Conheça o Imersão Jurídico, veja as datas e participe!

Primeiros passos Nas decisões que pautaram sua carreira, Marcelo busca seguir um mantra: se for para fazer algo, que seja bem feito. “Não vale a pena viver ou fazer algo se não for para fazer o melhor possível. É perda de tempo”, explica, pragmático.

Ainda cedo, ele trocou o emprego como mecânico em uma pequena empresa para ir trabalhar na Unifai faculdade em que, mais tarde, ingressaria e se formaria em Direito. Lá, a personalidade esforçada acabou proporcionando crescimento e visibilidade: “Durante minha passagem pela Unifai,  trabalhei em diversos departamentos: comecei como auxiliar de áudio visual, fui para o setor de eventos, depois para a secretaria e cheguei a participar de comissões da instituição e a fazer reuniões com o Ministério da Educação”. Já no primeiro ano de trabalho, recebeu duas promoções.  

Nesse período, trabalhava das 8h às 17h e dedicava o período noturno para os estudos. A rotina durou algum tempo, mas tinha prazo de validade: “Inspirado pelos meus colegas, percebi que se eu quisesse realizar o sonho de ter uma carreira de sucesso no Direito deveria abandonar a zona de conforto e procurar um estágio nessa área”. A perspectiva de continuar trabalhando na escola, no final das contas, pouco tinha a ver com a carreira jurídica que imaginava para si. “Tive medo, mas hoje eu vejo que foi uma das melhores decisões que tomei em minha vida”, conta.

Marcelo Marques Jr [Acervo Pessoal]
Marcelo Marques Jr [Acervo Pessoal]
Depois que abriu mão da estabilidade do emprego antigo, conseguiu sua primeira experiência como estagiário de Direito em um escritório na região central de São Paulo. “Lá aprendi as bases da advocacia e comecei a enxergar outras possibilidades, percebendo a importância de aplicar o que eu aprendia. Lembro inclusive que nessa época meu desempenho na faculdade aumentou muito”, explica Marcelo.

No mesmo ano, ficou sabendo de uma vaga de estágio em direito tributário em um grande escritório de advocacia, na região da Paulista. “Candidatei-me e, embora estivesse um pouco receoso por não estudar em uma faculdade de primeira linha e por não ter muita experiência com advocacia, após uma tarde de entrevistas fui contratado”, comemora. A escolha pela área tributária veio do gosto por lidar com direito público, e também pela possibilidade de trabalhar diretamente com empresas de todos os portes.

A animação com o novo trabalho veio junto do peso da cobrança por resultados: “Os primeiros meses foram difíceis, já que ainda não tinha visto na faculdade muitas das coisas que precisava colocar em prática e a cobrança por resultados era muito maior do que estava habituado”, revela.

No meio do último ano da faculdade, foi aprovado no concorrido exame da OAB. “Não é o monstro que dizem”, ele logo se adianta. “Não passei de primeira, eu reprovei na primeira prova que prestei, mas isso foi bom. Percebi que sessenta por cento ou mais está em nós, é preciso manter a calma. Os outros quarenta por cento são muito estudo e dedicação ao longo do curso. Acredito que o estudo não deveria ser visto como meio de se preparar para uma prova, mas uma cultura, uma necessidade humana”, opina Mateus.

Duas semanas após a aprovação na prova, seu supervisor saiu do escritório para assumir uma posição em outra empresa e deixou para ele um novo grande desafio: assumir toda a carteira de processos tributários que ele mantinha e, ainda, liderar outras duas estagiárias. “Esse não é o fim, é o começo”, diz Mateus.

Leia também: Estudante que tirou 10 na OAB dá dias para ir bem na prova

A seguir, veja como ele se preparou para o OAB e as dicas que ele compartilha com quem vai prestar o exame.

Como você se preparou para o exame?

Fiz uma revisão, utilizando método que um professor, e amigo, ensinou. Para a primeira fase, a estratégia é simples: procure a matéria que você tem mais afinidade e estude ela e as matérias mais próximas. Assim, escolhi o ramo do direito que mais gosto, direito público, e estudei. Dentro dessa área, eu gosto de Direito Tributário, então revisei Tributário, Administrativo e Constitucional.

E em todos os casos vale a pena revisar a Ética Jurídica, já que são dez questões na prova sobre esse tema, e que são relativamente simples de serem respondidas. Com essa tática de estudo, as chances de acertar o número necessário de questões são maiores, já que cada disciplina que você estudar tem entre quatro e seis questões.   

Para a segunda fase é importante ler a legislação seca, sem comentários, e súmulas da matéria que escolheu para a prova. Além disso, peguei provas antigas e fiz diversas provas.

Usou algum material de apoio na preparação?

Comprei um livro de revisão e escutei algumas vídeo aulas que estão disponíveis na internet. Outra boa dica de material para preparação é ir em alguma revisão dos cursinhos.

Na hora da prova, teve alguma surpresa? 

Não diria surpresa, mas ansiedade. Isso me prejudicou bastante na primeira prova que prestei.

Qual sua dica para quem está se preparando para o exame?

Faça todas as provas que conseguir fazer durante o curso. Caso não passe, servirá de aprendizado para a próxima e não pense que não irá perder alguns finais de semana e noites estudando. Isso é necessário e vale apena. 

Leia também: Jovem conta como foi do curso de Direito na UFMG para o mestrado em Berkeley, na California

Consultoria estratégica: o papel do MBA na carreira

A carreira em consultoria é conhecida por demandar muita versatilidade – os consultores devem estar aptos a transitar entre diversas empresas e ramos de atuação – e conhecimento aplicado a negócios. O MBA, por sua vez, tem a proposta de preparar profissionais para gerenciar negócios e projetos nos mais diversos setores. Não é coincidência, portanto, que parte significativa dos estudantes de MBA venham de empresas de consultoria, e que o curso tenha se tornado importante para a carreira em grandes firmas do ramo.

Para Bruno Valle, consultor na Bain & Company, a relação entre os dois é natural: “O programa nos ajuda a entender problemas de negócios, a estruturar soluções e nos dá as ferramentas necessárias para ajudar o cliente a melhorar o seu desempenho”. Bruno acabou de retornar do seu MBA na Kellogg School of Management, onde foi apontado como um dos 50 alunos de MBA mais promissores do mundo.

Formado em Ciências Políticas com foco em Economia Política, pela Universidade da Pensilvânia, ele trabalhava há três anos no escritório paulista da Bain quando surgiu a oportunidade de fazer um MBA no exterior. A consultoria incentiva seus colaboradores a continuar se desenvolvendo, inclusive fora do país, segundo ele, “a Bain me deu muito apoio ao longo do MBA, e mantive contato direto com meus mentores enquanto estava fora, sempre estavam presentes para dar conselhos e tirar dúvidas, com isso expandi meu repertório e entendi melhor o funcionamento das empresas em diferentes países”.

Conheça o Imersão Consultoria, veja as datas e participe!

Tendo escolhido a Kellogg pelo perfil colaborativo do curso, ele não se arrependeu, diz que a diversidade que encontrou abriu sua cabeça e lhe permitiu transitar com mais facilidades entre diversos assuntos e modos de pensamento. “Na minha turma de MBA, tinha gente da França, China, Alemanha, todos discutindo o futuro da estratégia de uma empresa. Tínhamos muitos pontos de vista diferentes e isso foi uma experiência incrível, pois percebemos o quão melhor eram as soluções quando havia essa diversidade no pensamento”, afirma Bruno.
Além do contato com pessoas e perspectivas diferentes sobre negócios, outro lado do MBA que lhe interessava muito era a possibilidade de customizar sua aprendizagem. “Minha intenção era focar em assuntos que me interessavam, como estratégia, finanças e modelos de negócios diferentes ao redor do mundo”, comenta.

Carreira antes e depois Conciliar o processo de application com a rotina de consultor foi desafiador: “Como trabalhava o dia inteiro, tive que me organizar bem e, mais importante, gastar bem as horas que dedicava para estudar e fazer as redações”, recorda. Ainda que corrido, o processo também foi importante para que Bruno entendesse melhor suas motivações e expectativas: “As redações me forçaram a refletir sobre minhas metas, minha vida e o que eu desejava no longo prazo. Esse foi um exercício que me ajuda até hoje e que acho que deveríamos fazer com mais frequência – pensar em que tipo de carreira quero ter e o que quero alcançar”, pondera.

Leia também: O MBA como porta de entrada para uma grande consultoria

Tendo mais clareza a respeito do caminho que gostaria de seguir, Bruno não teve dúvidas ao escolher o seu estágio de verão: procurou o escritório da Bain em Chicago. “O que mais me surpreendeu é que a cultura da Bain se mantém não importa onde. Justamente por isso é possível, para os consultores, trabalharem em qualquer escritório ao redor do mundo e fazerem projetos diferentes seguindo os mesmos parâmetros”, comenta.

Seu objetivo era, desde o princípio, trazer os conhecimentos adquiridos no exterior para ajudar empresas brasileiras a se desenvolverem. Assim, concluído o MBA, ele retornou à Bain no Brasil. “No fim, a mesma razão que me levou à Bain foi a que me levou ao MBA: a vontade de aprender coisas novas e ter contato com a diversidade”, finaliza.

FGV é única brasileira entre as 10 marcas educacionais mais influentes do mundo, segundo LinkedIn

fachada do predio da fundacao estudar

O LinkedIn recentemente divulgou uma lista com as marcas mais influentes de sua plataforma. Dentro do campo educação, a única brasileira entre as 50 selecionadas é a Faculdade Getúlio Vargas (FGV), que aparece em 10º lugar ao lado de gigantes como Jack Welch Management Institute, Stanford University e Wharton School of Business e à frente de outros, como Harvard University e MIT.

O ranking leva em conta a produção de conteúdo de marketing de cada página e o engajamento subsequente em diversos níveis. Entre os traços em comum das marcas bem sucedidas, segundo o LinkedIn, estão updates frequentes (sete por semana, em média) e colaboradores que postam seus próprios conteúdos.

A FGV soma hoje mais de 365 mil seguidores em sua página universitária, outros 135 mil em sua página empresarial e uma média mensal de engajamento que supera as 13 mil interações. Acesse o ranking completo aqui

‘Quem só pensa em gerar lucro precisa se reinventar’

dhaval em palestra do tedx porto alegre

Em pouco tempo de conversa com Dhaval Chadha, uma palavra se sobressai a todas as outras. É repetida não como um mantra que quer martelar na cabeça. Ela, a tal palavra, é protagonista do contexto de quem a profere, e tudo bem se não faz sentido para outrem. No caso de Dhaval, é “larger than life” (maior do que a vida): propósito.

Aos 29 anos, esse indiano que estudou Ciências Sociais em Harvard e passou o início da fase adulta e rumo à maturidade pré-balzaca no Brasil, tem um propósito muito claro e até simplista – aparentemente, convenhamos: o de construir um mundo melhor. Para ele, para você, para mim, para todos. Missão e tanto. E é esse preceito verticalizado que rege tudo o que gira em torno deste empreendedor, já com quatro empresas fundadas no currículo.

O Brasil tem “culpa” nisso. Foi no país que o seu pensamento foi semeado, plantando, fortificado e erguido. Primeiro como estudante, um mero curioso da América Latina durante um período de intercâmbio. Depois veio com uma bolsa, e por escolha criou raízes. A primeira é a Cria, uma consultoria estratégica de novos negócios que surgiu em 2008. Sua história já foi contada no Draft. A segunda, a aceleradora Pipa, nasceu dois anos depois como um desdobramento do trabalho da Cria. Ambas funcionam como estimuladoras estritamente de negócios que façam bem para o planeta.

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A terceira raiz é mais recente, e acabou por levar Dhaval lá para longe, para o Vale do Silício na Califórnia. Ou mais ou menos isso. Depois de sete anos no Brasil, Dhaval enveredou para a meca das startups, São Francisco, por conta de novas buscas. Por lá, ele constrói os alicerces do seu mais recente empreendimento, a Sphere, uma plataforma para desenvolvimento pessoal que trabalha diversos conceitos ligados à filosofia, ciência, autoconhecimento etc. O Brasil foi na bagagem. Dhaval é sócio-colaborador da Vox Vision, um fundo para investimento de impacto da Vox Capital com operação recém-aberta na terra do Tio Sam.

Profissional e pessoal estão cada vez mais entrelaçados em uma trajetória que Dhaval procura sedimentar com base na coerência. Isso inclui yoga, meditação, círculo de pessoas próximas na mesma sintonia, práticas consumistas conscientes, escolhas profissionais dignas dos valores, crenças e do propósito (sim!) e o objetivo de se tornar vegetariano, prestes a ser alcançado – de carne, só topa frutos do mar, e uma vez por semana, por enquanto.

Confira abaixo alguns insights de Dhaval Chadha em conversa com o Draft sobre empreendedorismo, economia criativa, os desafios e as aspirações pessoais, entre outros temas.

Você foi dos um dos pioneiros da economia criativa no Brasil, com a Cria e a Pipa, no Rio. O que é o Brasil para você?
O Brasil foi uma fase muito importante e formadora da minha trajetória. No primeiro encontro, fiz um intercâmbio de cinco meses enquanto cursava Justiça Social e Ciências Sociais nos Estados Unidos. Ver a desigualdade brasileira me impactou muito mais do que na Índia. Talvez porque tenha crescido com essas coisas e, querendo ou não, você acaba se acostumando e perdendo um pouco da sensibilidade. Ficou evidente o que acontecia no mundo e isso me inspirou a começar a agir e a colaborar com outras pessoas para tentar mudar a realidade. Até então, estudava filosofia e tinha uma abordagem de ativismo, na minha opinião, reclamar e fazer pouco.

E o segundo encontro, como foi?
Voltei com a intenção de passar um ano e fiquei sete. Esses foram os meus primeiros anos como adulto, dos 21 aos 28. Minha maneira de pensar e fazer negócios foi formada na companhia de brasileiros. Tenho muita gratidão por ter tido a oportunidade conhecer muitas pessoas inspiradoras. Então o Brasil é para mim, no mínimo, o país que me tirou da inércia e levou para a ação. O que me ajudou a criar uma carreira criativa movida por propósito. A Cria e a Pipa não são só empresas no ramo da nova economia. Elas são 100% voltadas para a construção de um mundo melhor. Filtramos os projetos e as atividades da Pipa olhando para educação, saúde, reciclagem e serviços financeiros.

Por que você decidiu vir para o Brasil? O que o atraiu?
Queria conhecer a América Latina. Poderia ter sido Argentina, Chile, Bolívia, qualquer lugar. Só que esses países exigiam como pré-requisito dois anos de estudo de espanhol. Por um processo de eliminação sobrou o Brasil, com três opções: um programa de ecologia em Manaus; um de estudos interfaciais em Salvador e outro de desenvolvimento social, em Fortaleza. Escolhi o último. Na segunda vez, passei um ano com uma bolsa trabalhando no CDI (Comitê para a Democratização da Informática, ONG que leva tecnologia a comunidades carentes) e depois abri a Cria.

E por que você decidiu ir embora, depois de sete anos investindo no país? Quais são os fatores que determinaram a sua saída?
Tem a ver com a percepção de que estava trabalhando muito com investimento e consultoria. Esses são dois tipos de atividades nas quais se fala o que deve ser feito. Em consultoria, desenha-se projetos, e em investimento, ajuda-se o empreendedor. Cansei. Queria trabalhar do lado do produto e da operação, quando realmente as coisas andam e acontecem. Inclusive para futuramente talvez voltar a atuar em consultoria ou investimento com mais credibilidade. Um consultor que sempre foi consultor está se enganando e enganando os outros. Busquei o lugar mais adequado para aprofundar o meu entendimento em tecnologia, que é São Francisco.

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Mais alguma coisa te levou para lá?
O segundo motivo é que cada vez mais procuro caminhos espirituais na minha jornada individual. Chamaria São Francisco de o berço da nova espiritualidade humana, combinando tanto as abordagens mais tradicionais orientais com a ciência, a psicologia e os avanços ocidentais. E São Francisco é o lugar onde tem mais pessoas com o meu perfil, jovens empreendedores movidos por propósitos, uma busca que não esta sendo respondida em qualquer lugar.

Pensa em voltar?
Nós próximos cinco anos acho que estarei em São Francisco. Não penso para além disso. Mas tenho um pezinho no Brasil. Entrei como sócio e colaborador da Vox Vision, um fundo de investimento de impacto da Vox Capital. Acabamos de abrir uma operação internacional aqui.

Você tem acompanhado a crise política e econômica no Brasil. Como analisa o impacto desse ambiente no empreendedorismo e na economia criativa?
É desafiador porque boa parte das iniciativas da economia criativa têm como principal fonte de receita o mundo corporativo. O mercado de potenciais clientes é pequeno e quando a crise entra nas grandes empresas, o primeiro corte é em impacto e inovação. As pessoas serão testadas a mostrar que um caminho diferente é possível.

O que o empreendedor brasileiro tem de específico, de diferente em relação aos empreendedores em outros países?
Existem vários tipos de empreendedores. Os que mais dão certo têm garra. Eles acreditam no que estão fazendo de uma forma enlouquecida. O que torna o empreendedor diferente é que ele percebe a realidade, mas vê o mundo como gostaria que fosse. Essa é a principal característica de empreendedores em qualquer lugar. O resto é trivial.

Ainda estamos muito distantes do Vale do Silício?
Uns 20 anos, talvez mais. Começa pelo básico, o nível educacional não se compara. Talento, quando nasce, é igual. Chegando aos 20, o brasileiro médio já está muito atrás, infelizmente. Outro aspecto é capital de risco, quem são as pessoas dispostas a isso. No Brasil, não temos ainda a primeira geração de empresas de tecnologia que deram certo.

O Brasil está à frente ou atrás dos seus parceiros do BRICs (Rússia, Índia e China) em termos de ambiente de negócios para empresas criativas?
Tenho zero conhecimento da Rússia, mas a China está em um outro nível, chegando até perto dos Estados Unidos. Cada vez mais empresas grandes com modelos que nem existem nos EUA. Índia e Brasil são difíceis de comparar pelo tamanho. Um país com seis vezes mais gente e uma economia diferente acaba tendo maiores casos de sucesso. Na média, os dois lugares não são fáceis. Mas o modelo brasileiro penaliza demais o empreendedor em fase inicial. Tem uma diferença muito grande entre uma empresa bem-sucedida e uma que nem existe. O empreendedor recém começando é taxado demais em diversas formas, principalmente do ponto de vista tributário.

Qual é o melhor ambiente para empreendedores que você já teve a chance de conhecer e que fatores o faz ser tão propício ao desenvolvimento de novos negócios?
Varia muito. As pessoas confundem os diversos tipos de empreendedorismo, que vai desde o microempreendedor comunitário até um cara que está tentando criar uma empresa de 1 bilhão em um ano. Não sei se tem uma resposta clara. Para o que estou tentando fazer, empreender uma empresa com base nas minhas crenças, valores e no impacto em grande escala, São Francisco é o melhor lugar pela presença de talento, capital, gente experiente, e pelo mercado estar propício ao produto que quero criar. Para outros objetivos, depende.

Você já fundou quatro empresas. Em que setor jamais investiria? Por quê?
Vários. Jamais investiria em petróleo, energia que não seja sustentável, álcool, tabagismo, fast fashion, construção civil tradicional, automóveis que não sejam elétricos e sustentáveis, ou em qualquer coisa que tenha um saldo negativo no mundo. Inclusive como consumidor. Eu pessoalmente não dou dinheiro para a indústria de carne. Tenho ações na Tesla, mas jamais compraria de outra empresa. Estou longe disso ainda, mas tento alinhar todo o meu comportamento, seja profissional, como pessoa, indivíduo, amigo, consumidor etc, com os valores de viver de uma forma regenerativa e não destrutiva em relação a outras pessoas e o planeta.

Você voltaria a empreender no Brasil? Se sim, em que áreas? Se não, por quê?
Sim. Voltaria a empreender em cadeias produtivas, como alimentação, agricultura, serviços financeiros, saúde, biotecnologia, energia alternativa. Tecnologia não é vertical, é horizontal.

Vivemos no Brasil um momento de mitificação do empreendedorismo. Parece que a única alternativa de trabalho feliz e com propósito é abrir uma startup. Esse meme é bom ou ruim para o ecossistema?
De forma geral, é bom. É comum acontecer em qualquer indústria e ajuda a criar o momento, trazendo um pouco de atenção. No início muita gente se envolve e depois tem um ajuste natural. Quem é sério, fica. Quem estava simplesmente seguindo um meme, vai para o próximo.

Quais são os maiores desafios para um empreendedor da economia criativa?
Manter um equilíbrio saudável entre a sobrevivência ou o sucesso financeiro e o propósito e a expressão criativa. Se você fizer só trabalhos em que acredita, talvez tenha problemas de receita a curto prazo. A longo prazo, dá certo quem realmente tem um objetivo. O dinheiro é consequência. A questão é tentar manter um equilíbrio e não perder o caminho, mas também não quebrar por ser rígido demais.

Se você pudesse dar um conselho a quem está pensando em empreender, o que seria?
Avaliar o porquê de você querer empreender. Se tem as características necessárias e se o momento é o certo. Vejo muito empreendedor que cria produto da cabeça e não a partir da necessidade do usuário. Se for a escolha for essa, aí é uma outra história.

As grandes empresas estão perdendo seu poder de atrair e reter os melhores talentos da geração Y e dos millennials. O que está faltando?
Reinventarem-se completamente. A grande maioria das empresas opera em cima de como tirar valor do mundo e distribuir para os acionistas no lugar de criá-lo. É preciso uma mudança radical. Se não fizerem isso, a inércia vai sustentá-las por um pouco de tempo, mas a morte é iminente.

Onde você quer estar em 10 anos?
Quero que a Sphere dê certo. Isso significa ajudar o usuário a ter a possibilidade de ampliar a consciência e realizar o seu potencial como ser humano. O objetivo é chegar a 1 milhão de pessoas no mínimo. Um dia quero vendê-la, não para a bolsa ou para o investidor, mas para os próprios funcionários e os criadores de conteúdos. Quero que a Vox tenha um fundo captado e investido em tecnologia disruptiva para criar um mundo melhor. Além disso, quero ter três empresas bem-sucedidas do ponto de vista de impacto e financeiro.

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E seus objetivos pessoais e espirituais nesses 10 anos, quais são?
Seguir um caminho de crescimento e consciência de forma muito séria, não chata, mas com passos significativos para frente. Fora isso, estar o mais feliz possível, ser um ótimo amigo, filho, irmão, tio, e em linha com os meus valores. Ter uma parceira de vida… E em algum momento quero trabalhar com comida e com terra. Não sei o que isso significa, mas me atrai.

O que você faria diferente se pudesse voltar 10 anos no tempo?
Acho que nada. Estou feliz com o que aconteceu e me considero sortudo. Tenho tentado adotar uma atitude de gratidão e abundância. Olhar para a minha vida e ver que ela tem sido excelente. Não pensar com uma cabeça de escassez, no que eu poderia ter tido. Já tenho suficiente.

Como e onde você consome informação no dia a dia? O que ou quem você segue? Quais são suas leituras obrigatórias?
Não leio muita notícia. A mídia está muito podre e vive de sensacionalismo. Quanto mais eu leio, mais fico triste e acho que o mundo está indo por um caminho errado. Acesso de maneira social, Facebook ou e-mail. Tenho uma conta no Twitter, mas não uso. Como leituras obrigatórias, considero alguns livros importantes no meu caminho: Sex, Ecology, Spirituality (Ken Wilber); Freedom from the Known (Jiddu Krishnamurti);Reinventing Organizations (Frederic Laloux); Spiral Dynamics: Mastering Values, Leaders and Change (Don Edward Beck, Cristopher C. Cowan) e Thus Spoke Zarathustra: A Book for All and None (Friedrich Nietzsche).

Se tivesse 1 milhão de dólares para investir, faria o quê?
Depende. Do meu dinheiro, criaria um portfólio seguindo diretrizes padrão no mercado de quanto você coloca em alto e baixo risco. Continuaria investindo parte em startups de impacto, e outra em empresas na bolsa que acredito, como a Tesla, alinhada com a minha visão de futuro e com performance atraente. Investiria em bitcoin, projetos de imóveis sustentáveis, terra, em regiões que tenham essa visão de manter a floresta em pé.

Que pecado considera indesculpável num colaborador?
O mais indesculpável é o comportamento antiético. Porque a gente é humano, todo mundo erra. Mas o erro ainda é um erro e temos que olhar para ele como tal, aprender e melhorar. Agora, comportamento intencionalmente antiético não tem desculpa. Aí a pessoa está fora e não sou nem eu, a empresa inteira vai decidir que quem fez isso está fora.

Como imagina que as pessoas vão lembrar de você?
Gostaria que lembrassem como alguém que tentou realmente viver com um propósito e criar iniciativas, organizações, empresas que buscam construir um mundo melhor. Que era um bom líder, um bom amigo.

A seguir, assista à fala de Dhaval Chadha no TEDx Porto Alegre:

Este artigo foi originalmente publicado em DRAFT

Ricardo Gravina fundou a Aoka Tours, primeira operadora de turismo sustentável do Brasil

ricardo gravina fundador da aoka tours turismo sustentavel

Ricardo Gravina sempre quis abrir um negócio. Estava no sangue dele. O pai e o avô são empreendedores. Contudo, quando se formou em administração de empresas, Gravina foi trabalhar em uma empresa que não era a sua, na área de vendas e novos negócios.

Da formatura até seus 29 anos, ele trabalhou em diversos tipos de negócios: importação e exportação, consultoria, comunicação interna. Não fazia diferença, nenhum desses ramos o motivava. “Eu estava muito frustrado com o conceito que existia por aí de empresa e eu não me via trabalhando numa ONG”, lamenta Gravina. Esse sentimento se manteve por muito tempo, até que, em uma conversa com seu amigo Daniel Contrucci, ele encontrou aquilo que mudaria sua vida.

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“Eu queria abrir um negócio, só que eu não sabia o que fazer. Eu conversei com o Daniel e ele trabalhava em uma ONG que chamava ‘Projeto Bagagem’, que desenvolvia comunidades para receber o turismo” lembra o empresário. Assim, juntou-se ao amigo que “entendia de turismo, mas nada de negócios” em uma parceria complementar que levou à criação da Aoka Tours.

Quem sugeriu a ideia de fazer da empresa um negócio social, desde o início (em 2008), foi o próprio Contrucci. Gravina, que não conhecia o conceito, ficou maravilhado com a ideia. “Em um mês estávamos montando o plano de negócios para essa empresa. A gente começou a montar a Aoka [Tours] já dentro da Artemisia, incubados”, explica o cofundador, fazendo referência a organização pioneira em fomentar negócios de impacto social no país.

Cunhado pelo empreendedor e Nobel da Paz Muhammad Yunus, o termo ‘negócio social’ tem sido genericamente aplicado para se referir a todo negócio que tem em sua essência a busca pelo impacto social, e enxerga na geração de lucro uma forma de atingir e ampliar esse impacto como é o caso da Aoka. (Vale lembrar que para Yunus, no entanto, o termo é um pouco mais restritro e se refere apenas aos modelos de negócio em que o lucro é 100% reaplicado no próprio negócio, ou seja, não pode ser distribuído entre sócios ou acionistas).

Empoderamento Nascida como a primeira operadora de turismo sustentável do Brasil, a Aoka Tours é hoje uma marca consolidada no mercado, ainda que ele seja de nicho. “O desafio no começo foi criar uma demanda. A gente não partiu de uma oportunidade de mercado, pelo contrário: a gente partiu de uma visão e aí fez a oportunidade de mercado acontecer”, aponta o empresário.

Além da questão da sustentabilidade, Gravina também destaca o grande diferencial das relações entre a comunidade local e os visitantes. Tudo começa com um processo que ele chama de “empoderamento da comunidade”. “O que a gente faz é dar um empurrãozinho no cliente para ajudar ele a se conectar com a comunidade e ajudar a comunidade a estar preparada e a se sentir valorizada quando o cliente chega. O que acontece é uma relação muito horizontal, o que a gente não vê no turismo convencional, em que o cara abaixa a cabeça e te serve”, explica.

Deu certo. Os elogios que ouve daqueles que fazem viagens com a Aoka Tours são muitos. “Uma das frases que a gente mais ouve [dos clientes] é que foi uma viagem transformadora. Isso é a conexão entre pessoas diferentes”, comenta Gravina.

Manutenção da cultura empresarial Um dos desafios que a Aoka Tours encontra nesse momento, além da constante expansão do mercado, é o de manter a cultura fundadora do negócio em todos os funcionários. “Acredito que o desafio seja de gestão e cultura, manutenção da visão e do propósito da empresa, para que a coisa se mantenha como um negócio social em que está todo mundo ligado ao propósito, senão vira uma empresa convencional”, analisa o cofundador.

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Frustração nunca mais Depois de anos no mercado de trabalho das empresas convencionais e mais sete anos à frente de seu próprio negócio social, Gravina não dá nenhum sinal de arrependimento de ter entrado na vida empreendedora. “Minha vida mudou completamente, encontrei meu propósito. Nunca mais fiquei frustrado. Posso ter perdas, tropeçar. Mas nunca tive vontade de desistir”, afirma.

Da mesma maneira, o chefe vê a motivação em seus funcionários. “Agora a gente já consegue competir no mercado por salário, mas passamos muito tempo pagando menos. Esse é um impacto real, a pessoa estava aqui por causa do propósito, não era por causa do dinheiro, do status, era porque ela trabalhava em algo que fazia sentido para ela”, analisa.

O impacto na sua maneira de ver as empresas foi tamanho que o empreendedor até arrisca uma previsão. “Um dia o conceito de negócio social vai sumir e vão ser apenas organizações. Esse nome é só pra diferenciar dos negócios que não ligam para o social. Acho que no futuro todas as empresas vão ter que correr nesse sentido, não dá. As novas gerações não estão a fim de trabalhar em um negócio em que eles não veem sentido”, observa.

Por fim, Gravina sugere os negócios sociais tanto para quem quer ser um funcionário como para quem quer empreender. “As portas estão se abrindo. O capital para investimento em negócios sociais está cada vez maior, o mercado está vindo cada vez mais para o nosso lado. É por isso que eu acho que, se alguém quer iniciar alguma coisa deveria olhar para o negócio social, porque é uma tendência”, conclui.

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