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Especial Na Prática: tudo sobre como começar a empreender

Homem fechando bilhetinho

Você teve a grande ideia, decidiu empreender! E agora, quais os próximos passos? Como validar seu projeto e tirá-lo do papel? Como conseguir o dinheiro necessário? Descubra nos textos a seguir.

No Especial Empreendedorismo #1, você conheceu um pouco mais de perto os dilemas e os desafios da carreira empreendedora. Se chegou a conclusão de que essa é realmente a trilha profissional que quer seguir, então é agora que o desafio realmente começa! Nós entendemos como você se sente… A ideia não sai da cabeça. Você vai montar um negócio. E agora, como começar? Descubra no Especial Empreendedorismo #2:

O passo a passo para se candidatar a um MBA no exterior

executivo com mala de rodinhas andando

Candidatar-se a um programa de MBA fora do Brasil não é tarefa fácil, já que demanda muito planejamento, estudo e organização. Quando, como e por onde começar?

Primeiro, é claro, você precisa se perguntar se preenche os pré-requisitos básicos dos programas, como ter o mínimo de dois anos de experiência de trabalho; se está no momento de carreira e de vida adequado; e se suas ambições futuras são compatíveis com os objetivos do curso. É preciso saber se, de fato, um MBA no exterior é o programa certo para você.

Depois, você precisa de um mínimo de planejamento para dar conta do processo de application (candidatura). Para cumprir todos os passos necessários com calma, o adequado para começar a se preparar é de seis meses a um ano antes da data limite de entrega (deadlines) da sua candidatura. Por quê? Vejamos:

Leia também: Veja as dez melhores escolas de MBA da América Latina

Rounds de deadlines Há uma certa variação de acordo com o programa, mas em geral, as deadlines de escolas americanas se concentram em 3 rounds: o primeiro (R1) entre setembro e outubro; o segundo (R2) no começo de janeiro e o terceiro (R3), entre março e abril. Qual a diferença de aplicar no R1 versus o R2?

Os candidatos brasileiros mais bem preparados normalmente se organizam para focar no R1, enquanto que o R2 é comumente inundado com aplicantes dos mais diversos níveis.

Podemos dizer que no R1 se tem mais qualidade, e no R2, mais quantidade, mas as chances de entrar são praticamente as mesmas.

E o R3? Com aproximadamente 90% das vagas preenchidas no primeiro e no segundo rounds, conquistar uma vaga no R3 torna-se mais difícil.

Lembre-se também de que você só pode aplicar uma vez para determinada escola em cada ciclo (ou seja, em um dos rounds). Se não for aprovado, pode tentar novamente no ano seguinte.

Testes (GMAT / GRE e TOEFL / IELTS) Pré-requisitos para praticamente todos os programas de MBA no exterior, GMAT ou GRE e TOEFL ou IELTS são provas que demandam grande preparação.

Muitas vezes, o maior desafio não está no conteúdo, mas sim no controle emocional para responder a questões de nível variado em pouquíssimo tempo.

Na jornada para chegar a uma nota competitiva, contar com o apoio de materiais de qualidade que incluam simulados e de professores especialistas nos testes pode fazer a diferença.

Um bom conselho é começar a preparação com seis meses de antecedência. De acordo com o GMAC, instituição que administra o teste do GMAT, candidatos que obtêm notas acima de 600 estudam, em média, 107 horas.

Avalie sua história e pesquise sobre as escolas Se começar cedo, você terá tempo de analisar sua experiência internacional e de liderança, e engajamento com a comunidade. Caso identifique pontos fracos em algum desses quesitos, ainda terá alguns meses para aprimorá-los ou reforçá-los.

Já para conhecer melhor as opções de escolas e programas, vale ir além da pesquisa básica no google e dos rankings. Encontre alunos e ex-alunos em redes profissionais como o LinkedIn, conte a eles sobre seus planos e agende uma conversa para tirar dúvidas e reunir ideias.

Participe de feiras de MBA e sessões informativas e busque demonstrar o seu interesse de forma ativa. Isso certamente se refletirá na qualidade da sua candidatura.

CV, redações, cartas de recomendação, formulário online, traduções A escrita das redações (essays) é provavelmente a parte que consome mais tempo do candidato. Para muitos, é também a mais prazerosa.

Enquanto o CV e as cartas de recomendação mostram ao comitê de admissões a sua trajetória e impacto profissional, nas redações você pode deixar sua autenticidade fluir.

Essa é a chance de mostrar seus valores e contar histórias pessoais que influenciaram seu caráter e os porquês de cada escolha profissional.Também espera-se que você tenha refletido profundamente sobre suas ambições futuras, e em como o programa em questão se encaixa no seu momento de carreira e de vida.

Questões como: “Por que um MBA? Por que agora? Por que essa escola?”, devem ser respondidas de maneira clara, interligando-se com a sua história. Por isso, é fundamental que você tenha uma boa estratégia de storytelling.

Outro aspecto relevante é a escolha dos recomendadores, que devem ter convivido substancialmente com o candidato no ambiente de trabalho para ter “autoridade” suficiente para falar sobre ele. Em geral, um deles deve ser o seu supervisor atual. Coordenar o envio das cartas – que depende de outras pessoas – no tempo certo também mostra a maturidade e a capacidade de organização do candidato.

Detalhes como o preenchimento do formulário online sem os comuns erros de digitação; um currículo conciso (toda a sua vida profissional deve ser resumida em apenas uma página!) e ao mesmo tempo impactante; e traduções do diploma e do histórico escolar da graduação (e também pós-graduação, se houver), completam o pacote da application. Com tantas etapas, convém se planejar ao máximo para evitar que o processo seja mais estressante que o necessário. Veja aqui uma sugestão de mapa de ação para aproveitar ao máximo essa jornada.

 

Este artigo foi originalmente publicado em Estudar Fora, portal de estudos no exterior da Fundação Estudar 

Quatro formas para desenvolver sua liderança

varias lampadas e uma lampada acesa

Muito se fala sobre novas formas de liderança e a importância da sucessão nas organizações. Afinal, uma empresa que tem um bom gestor no topo, mas um líder que deixa a desejar, provavelmente ficará carente de boa gerência depois que o atual se for. Alguém que inspira e motiva os colaboradores é tão importante quanto um profissional focado em traçar e alcançar metas – ambos ajudam para o crescimento da corporação, estimulando as áreas de maneiras diversas, mas igualmente importantes.

Não seria ideal, então, que as lideranças executivas conseguissem incorporar esses dois lados – do gestor obstinado e do líder que esbanja empatia?

É o que se tenta ensinar hoje a altos executivos e diretores de organizações das mais diferentes áreas e tamanhos – e o que temos tentado passar com o novo método de trabalhar que o Runrun.it inaugurou no Brasil, a partir de pilha de tarefas e priorização, com foco no que tem mais impacto e na transparência das relações. E as formas de desenvolvimento dessas novas lideranças também são bem distintas, de cursos tradicionais a imersões em atividades ao ar livre. Confira:

Participe do Liderança Na Prática 32h, o programa de formação de lideranças da Fundação Estudar

1. Cursos online: O Coursera tem vários cursos sobre liderança (em inglês), organizados pelas melhores universidades do mundo, incluindo os dois famosos cursos de especialização: Shape Your Life With Leadership, da HEC Paris (École des hautes études commerciales de Paris), e Leading Effectively, da Universidade de Michigan.

2. Cursos presenciais: Se você tem a oportunidade de viajar para desenvolver sua liderança, a Harvard Business School oferece cursos de variadas durações, em vários países. No Brasil, o Na Prática também oferece o Laboratório, curso focado em desenvolver nos participantes os valores de liderança que norteiam a atuação da Fundação Estudar.

3. Outdoor/Aventura: Esqueça a tradicional sala de aula! A NOLS (National Outdoor Leadership School) é uma escola americana que acredita que grandes líderes também saem de experiências na natureza por conta de toda a responsabilidade que ela nos cerca. Os alunos aprendem habilidades e técnicas para serem usadas ao ar livre, liderança e ética ambiental. Os cursos vão de uma semana a seis meses. Os locais são os mais diversos, da Patagônia ao Himalaya, da Escandinávia à Austrália.

Aqui no Brasil, a OBB (Outward Bound Brasil) faz parte de uma instituição mundial de experiências ao ar livre. Fornece práticas desafiadoras desenvolvidas na natureza, visando fortalecer potencialidades pessoais e qualidades de liderança nos participantes. O curso para o desenvolvimento de líderes é focado em empresas e tem duração sugerida de dois a 10 dias.

4. Coaching: A forma mais personalizada de desenvolver técnicas e habilidades de liderança é através de um serviço de coaching. Se este for o método que mais te agrada, a Sociedade Brasileira de Coaching pode te ajudar e encontrar o profissional mais adequado às suas necessidades. Também com o objetivo de atingir o autoconhecimento e autodesenvolvimento, o Na Prática possui o programa presencial Autoconhecimento Na Prática.

 

Este artigo foi originalmente publicado em Endeavor

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Marketing de A a Z: veja lista dos principais termos que você precisa saber

várias letrinhas espalhadas na mesa

Quando o quesito é vocabulário, toda profissão tem suas peculiaridades. No marketing não é diferente, e os profissionais da área costumam usar um jargão recheado de siglas e termos em inglês. Para ajudar quem é iniciante nesse mundo, o Na Prática preparou um dicionário com as expressões mais utilizadas pelos profissionais da área e seus respectivos significados. Confira a seguir:

AIDA: cada letra significa uma das etapas de um modelo de conversão: Atenção, Interesse, Desejo e Ação. Ele é baseado no comportamento humano para tomada de decisão e utilizado para direcionar as ações do marketing de maneira mais focada em resultado.

B2B: a expressão business-to-business é a denominação do serviço ou comércio trocado entre empresas, de empresa para empresa.

 

Leia também: Tudo sobre inovação disruptiva!

 

B2C: a expressão business-to-consumer é a denominação do serviço ou comércio estabelecido entre uma empresa e um consumidor.

Benchmarking: este processo se dá pelo estudo da concorrência e do mercado para incorporação de boas práticas ou aperfeiçoamento dos métodos que são utilizados pela empresa. Você avalia o que está sendo feito de melhor no mercado, tanto pelos seus concorrentes como por empresas de outro setor, como forma de melhorar os seus próprios processos.  

Brainstorming: a “tempestade de ideias” é uma dinâmica de grupo que visa explorar a potencialidade criativa dos indivíduos envolvidos para a resolução de um problema pré-determinado, para a criação de um planejamento ou para o desenvolvimento de novas ideias e projetos, por exemplo. A técnica propõe que as pessoas reunidas exponham seus pensamentos para que possam chegar a um denominador comum. Nenhuma ideia deve ser descartada ou julgada como errada ou absurda e todas devem estar na compilação do processo, para que a solução final seja escolhida.

Branding: é o conjunto de ações estratégicas que contribuem para o posicionamento e percepção de valor da marca de uma empresa perante aos seus consumidores.

Briefing: é o conjunto de informações, dados e instruções necessários para que uma tarefa seja executada. Dentro de uma agência de publicidade, por exemplo, é comum vermos a área de Atendimento, responsável pelo contato com os clientes, enviando briefings para a Criação, que irá desenvolver as peças gráficas da campanha.

Budget: na tradução, o termo significa orçamento. Budget da campanha, da área de marketing ou do cliente são algumas das aplicações que ele pode ter no dia a dia.

Case: é a descrição de um trabalho realizado nas áreas de relações públicas, propaganda, marketing e marketing digital, durante ou após a sua execução. 
É uma análise que inclui pontos positivos, ações feitas, resultados atingidos e avaliação da eficácia das operações.

Co-Branding: é o nome dado para a estratégia de associação de duas grandes marcas para que elas se diferenciem ainda mais frente à concorrência. Um exemplo é a união do Bobs e do Ovomaltine para a produção de um milk shake de leite, cacau e malte.

CRM: é a sigla para Customer Relationship Management (Gestão de Relacionamento com o Cliente), que é o conjunto de programas e ferramentas que permitem que uma empresa acompanhe de forma organizada todas ações que fez com cada um de seus clientes e potenciais consumidores. De modo mais simples, uma CRM permite que todos os contatos feitos com determinada pessoa sejam visualizados de uma vez só.

Deadline: é o prazo para entrega ou conclusão de determinada tarefa ou projeto.

Design Thinking: Abordagem que propõe aplicar ferramentas típicas da criação em design para criação de novos produtos e inovações. Entenda melhor no vídeo abaixo.

Fee:  trata-se de um valor fixo mensal, pré-negociado como pagamento do cliente à agência pelo fornecimento de um pacote mensal de serviços.  

Follow-up: expressão em inglês que significa fazer o acompanhamento de um processo após a execução de uma etapa inicial.  

KPI: o Key Performance Indicator (Indicador Chave de Performance) é usado para medir os resultados e o progresso com base nas metas determinadas. Os KPIs devem ser definidos de acordo com os objetivos finais do negócio, são métricas de controle.

 

O que é liderança e por que ela é tão importante para uma carreira?

 

Market Growth Rate: é a Taxa de Crescimento de Mercado que uma empresa teve em um período de tempo.

Market Share: é o grau de participação de uma marca dentro de um mercado específico em termos de vendas de um produto ou serviço. Em ouras palavras, é a fração de mercado controlada por ela.

Proposta de valor: é conjunto de benefícios, tangíveis e intangíveis, que as empresas oferecem aos clientes para satisfazer suas necessidades. É a razão pela qual os consumidores escolhem as suas marcas favoritas.

Prospect: é um possível cliente, que de alguma forma, já demonstrou interesse em determinado produto ou serviço.

ROI: a sigla para Return on Investment (Retorno sobre investimento) é a relação entre o dinheiro ganho ou perdido e o que foi investido nos esforços de marketing.

Segmentação: é a separação de uma base de contatos ou perfis levando em conta um critério pré-definido, por exemplo, a idade ou a profissão.

Target: expressão utilizada para se referir a um público alvo.

Vantagem competitiva: é um conjunto de características que permitem que uma empresa se diferencie da concorrência por entregar mais valor no ponto de vista dos clientes.

Viralizar: termo usado para definir ações de marketing que se espalham rapidamente, geralmente na internet, e caem no gosto popular.

 

O vocabulário do Marketing Digital

O mundo online tem suas especificidades e por isso, os profissionais do marketing digital tem um vocabulário próprio:

Leia também: Como os profissionais de marketing digital podem se reinventar

Adwords: é o serviço de publicidade do Google, onde as empresas podem fazer anúncios que aparecem nas páginas de resultados de busca.

Automação: acontece quando as ações do marketing digital são feitas de forma automática para otimizar o trabalho e permitir maiores resultados em um curto espaço de tempo. O termo é muito utilizado para definir o contexto do disparo de uma sequência de e-mails para um público específico, dependendo do comportamento de cada um.

Black hat: são práticas antiéticas de SEO usadas para melhorar o posicionamento de determinado site dentro de buscadores como o Google.

Conversão: é a realização da ação desejada pela empresa por parte do usuário. Pode ser preencher um formulário, realizar uma compra, curtir uma página ou fazer um teste, por exemplo.

CPC: o custo por clique é uma forma de cobrança de anúncios pagos que são feitos no Google ou no Facebook, por exemplo. Ele é realizado com base no número de cliques efetuados.

CPA: o custo por aquisição também é uma forma de cobrança, porém, é baseada nas conversões realizadas.

CRO: é a sigla para Conversion Rate Optimization (Otimização da taxa de conversão). As estratégias CRO são focadas em aumentar a conversão dentro do site de uma empresa para que os visitantes se tornem clientes.

CTA: a Call To Action, que na tradução literal significaria “chamada para ação”, é um comando passado que leva o usuário a executar determinada ação. Ela pode ser apresentada em botões, links ou banners. Geralmente são usados termos no imperativo como “Curta essa página”, “Clique aqui” ou “Baixe este especial”.

Edge Rank: é um algoritmo do Facebook que determina a relevância das postagens das páginas e consequentemente, o que aparece ou não no feed de notícias de cada usuário da rede. Sua classificação é feita com base em três fatores: formato do post (link, vídeo, imagem ou texto), afinidade (número de interações anteriores com a página), tempo da publicação (quando mais antigos menores são as chances de aparecer).  

Funil de vendas: é representado por uma pirâmide invertida que mostra os diferentes estágios em que os potenciais clientes podem se encontrar durante o processo de venda. Até chegar ao processo de compra, os clientes podem passar pelas seguintes fases do funil: Descoberta, Interesse, Reconhecimento do Problema, Busca da Solução, Avaliação e Compra.

Growth Hacking: ações coordenadas como parte de um esforço coletivo em direção a um único objetivo: crescer — ou, em outras palavras, aumentar números. Isso abre espaço para novas estratégias, metodologias e técnicas. Elas não necessariamente fogem do marketing, mas podem (devem) fugir do tradicionalismo. Assim, consequentemente, growth hacker é o cargo totalmente focado em gerar crescimento rápido na aquisição de clientes. Ele interage com diferentes setores da empresa e faz muitos testes para conseguir aumentar a base de clientes da forma mais efetiva possível.

Inbound Marketing: também conhecido como “o novo marketing”, ele é focado em atrair potenciais clientes, conquistar a sua confiança e direcioná-los para o memento da venda. Para isso são usadas estratégias de criação de conteúdo relevante e de relacionamento. A ideia é conseguir fazer com que o cliente vá até a empresa e não o contrário.

Landing Page: a “página de aterrisagem” pode ser qualquer porta de entrada de um site. No entanto, o termo é geralmente utilizado para definir uma página criada com um propósito específico, como por exemplo, fazer com que o usuário preencha um formulário para ganhar uma recompensa.

Lead: é a pessoa que deixou as suas informações em um formulário de contato, demonstrando interesse em determinada empresa. É considerado um potencial cliente, na etapa inicial do funil de vendas.  

Marketing de conteúdo: é baseado em atrair o interesse dos consumidores por meio da produção de conteúdo relevante e customizado para um determinado público-alvo. É uma das estratégias utilizadas para fazer com que um potencial cliente caminhe pelo funil de vendas até, de fato, concretizar a compra.

Nutrição de Leads: é uma automação que permite o disparo de uma sequência de e-mails depois que o usuário executa determinada ação. Por exemplo, caso ele baixe um Ebook sobre Intercâmbio, irá receber automaticamente uma série de e-mails com conteúdos relacionados ao tema.

Pageviews: é o número de visualizações das páginas de um site.

Remarketing ou retargeting: é a exibição de anúncios em diferentes páginas da web após a visita do usuário a um determinado site. Ao ler a sinopse de um livro, por exemplo, pode ser que depois ele apareça em forma de anúncio no seu Feed de notícias do Facebook.

SEM: sigla para Search Engine Marketing (Marketing para ferramentas de busca), que engloba uma série de estratégias de marketing feitas com o objetivo de promover um site nas páginas de resultados de buscadores como Google e Yahoo.

SEO: sigla para Search Engine Optimization (Otimização para buscadores), é o conjunto de técnicas e métodos que fazem com que um site melhore o seu posicionamento em mecanismos de busca para que alcance a primeira posição nos resultados quando determinada palavra chave é procurada. É uma das estratégias usadas no SEM.

Taxa de conversão: é a porcentagem de clientes que realiza a conversão desejada. Se a taxa de conversão de uma Landing Page for de 80%, significa que de cada 100 pessoas que visitaram a página 80 viraram Leads.

Teste A/B: acontece quando são feitas duas versões diferentes de uma página com o mesmo objetivo para avaliar qual têm um resultado melhor diante dos usuários.

Web Analytics: é a coleta, análise e mensuração dos dados disponibilizados na Internet que tem como objetivo entender e melhorar a usabilidade do usuário e os resultados das ações feitas no site e em outros canais digitais.

18 aplicativos gratuitos e essenciais para qualquer empreendedor

homem mexendo no tablet

Poder acessar tarefas, documentos, contatos e contas sem precisar estar no escritório é uma mão na roda para qualquer empreendedor. A forma mais fácil de ver essas informações é por meio de aplicativos do smartphone – afinal, ele já é usado várias vezes ao dia.

Por isso, EXAME.com selecionou dezoito aplicativos gratuitos que são essenciais para qualquer empreendedor: desde aqueles que querem cuidar das finanças até os que buscam uma motivação a mais para enfrentar os obstáculos do dia a dia:

1. Agendor

O aplicativo paulista ajuda os empreendedores a organizarem suas vendas. Algumas funções do app são centralizar o cadastro de clientes, controlar entradas e saídas de produtos e analisar o desempenho da equipe comercial da empresa.
*Disponível para Android e iOS.

2. Asana

O objetivo do aplicativo é ajudar times a organizarem seus projetos, do começo ao fim. Nele, é possível adicionar, editar e comentar tarefas, abrindo conversas com a equipe. O aplicativo é grátis para grupos com até 15 membros. Há uma versão premium para empresas maiores, com outros recursos.
*Disponível para Android e iOS.

3. Bills Reminder

Você é um empreendedor que costuma esquecer as contas? Esse é um aplicativo que manda lembretes no seu celular quando a hora de pagar se aproxima. Com base nos prazos, a ferramenta organiza as contas em Próximas, Atrasadas, Quitadas ou Não-quitadas.
*Disponível para Android.

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4. CamCard

Com o aplicativo, aquela pilha de cartões de visitas acumuladas pode ser salva no celular. É possível adicionar, gerenciar, salvar e compartilhar os cartões, mantendo seu networking na palma de mão de forma organizada.
*Disponível para Android, iOS e Windows Phone.

5. Coach.me

A ferramenta serve para aqueles empreendedores que precisaram de um empurrãozinho na hora de cumprir metas diárias. O usuário pode definir diversas tarefas para o dia (como estudar, zerar a caixa de e-mails ou perder peso) e receber alertas. Também há um fórum para cada compromisso, com dicas de diversos usuários.
*Disponível para Android e iOS.

6. Codeanywhere

É um editor leve, simplificado e adaptado para o mobile, destinado aos desenvolvedores que precisam acessar seus projetos de programação fora do próprio computador. É possível mover arquivos de sites como Dropbox e Google Drive para o Codeanywhere.
*Disponível para Android e iOS.

7. Evernote

O Evernote é um espaço de trabalho moderno que permite que você seja mais produtivo. Se você faz parte de uma equipe de profissionais que deseja trabalhar em conjunto de forma mais eficiente, o app vai ajudar a atingir seus objetivos.A principal função é ser um arquivo de diversas informações, sejam elas feitas em texto, áudio ou foto.
*Disponível para Android e iOS.

8. Expensify

O app organiza palestras online sobre como usar a ferramenta para gerir pequenos negócios. Além disso, permite que o usuário organize suas finanças, seja importando gastos registrados em sua conta bancária ou então cadastrando-os manualmente. A partir daí, é possível criar relatórios financeiros.
*Disponível para Android, Blackberry, iOS e Windows Phone.

9. LinkedIn

Networking é fundamental para todo empreendedor. Por isso, uma boa maneira de acessar sua rede profissional de forma remota é usando o aplicativo da rede social LinkedIn. Nele, também é possível postar novidades e conversar em grupos de interesses empresariais similares ao seu.
*Disponível para Android, Blackberry, iOS e Windows Phone.

10. Mint

O aplicativo controla quatro categorias de custo para as pequenas empresas: as despesas que só ocorrem uma vez , como o investimento inicial; as despesas fixas, como o aluguel; as despesas variáveis, como comissões para funcionários; e as despesas opcionais, como ter café para os clientes.
*Disponível para Android, iOS e Windows Phone.

11. Qipu

É resultado de uma parceria entre o Sebrae e o Buscapé. O app propõe não apenas acabar com a inadimplência, mas também permitir ao micro empreendedor individual (MEI) tenham condições de gerir seu negócio. Assim, a ferramenta manda alertas sobre contribuições fiscais, arrecadação do microempreendedor ou os benefícios a que ele tem direito.
*Disponível para Android, iOS e Windows Phone, além da versão web.

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12. Quip

O Quip é um editor de textos simples e que também funciona de forma offline. O app combina textos e mensagens em uma única tela de atualizações, facilitando a colaboração. Pode ser útil para quem deseja compartilhar documentos com a equipe e poder editá-los sem precisar de um sinal de internet.
*Disponível para Android e iOS.

13. TED

Aplicativo que reúne uma série de palestras, servindo como fonte de inspiração para empreendedores. Ao todo, são mais de 1.700 discursos de diversas áreas do conhecimento.
*Disponível para Android, iOS e Windows Phone.

14. Todoist

O aplicativo Todoist é um gerenciador de listas de tarefas, que funciona inclusive de forma offline. A ferramenta serve tanto para o empreendedor que quer controlar seus projetos pessoais quanto para o que quer acompanhar metas da sua empresa. Há tanto uma versão gratuita quanto uma paga, chamada Todoist Premium.
*Disponível para Android e iOS.

15. Trello

Aplicativo que permite organizar várias listas. O diferencial é que tudo isso é feito de uma forma organizada e estilosa: cada coluna é montada na forma de um cartão, que pode ser movido (de uma lista chamada “em progresso” para “concluído”, por exemplo). Cada conjunto de listas pode ser salvo para o próprio usuário ou compartilhado com um grupo (como os funcionários da sua empresa, por exemplo).
*Disponível para Android, iOS e Windows Phone.

16. TripIt

Indicado para os empreendedores que têm de viajar muito. A ferramenta permite organizar os planos de viagem em um itinerário a partir de e-mails, como os de reserva de hotel e de aluguel de carro.
*Disponível para Android, iOS e Windows Phone.

17. Wunderlist

Outro aplicativo de produtividade. Por meio dele, o usuário cria listas de tarefas e recebe lembretes sobre esses compromissos. Também é possível compartilhar as listas, mandá-las por e-mail e fazer comentários, por exemplo.
*Disponível para Android, iOS e Windows Phone. 

18. WinStreak

Feito para os empreendedores que buscam motivação. Por meio dele, o empreendedor escreve no final do dia quais foram suas vitórias e os planos para amanhã. Assim, ele consegue ver sua rotina com positividade.
*Disponível para Android e iOS.

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Este artigo foi originalmente publicado em Exame.com

Executivo da WMcCann fala sobre carreira na publicidade

sede da wmccann

“Acredite fielmente em você”. Se pudesse dar um conselho para os jovens que estão começando agora sua carreira na publicidade, esse seria o escolhido por André Mansano. Formado em Publicidade e Propaganda pela USCP (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) e pós-graduado em Comunicação Estratégica pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), ele construiu toda a sua vida profissional trabalhando em agências de publicidade. Entre as suas experiências, as de maior destaque foram como Produtor Digital e Gerente de Projetos da Africa, e como Gerente de Projetos Sênior da gigante WMcCann, uma das mais respeitadas agências de publicidade do mundo.

A vocação para seguir a área apareceu cedo, logo aos 15 anos, quando escolheu a faculdade que queria fazer: “Minha formação acadêmica foi ótima porque tive bons professores, bons colegas de classe e acima de tudo muita dedicação a minha escolha. Na faculdade vivi muitas situações simuladas onde exemplos reais eram debatidos e questionados, para que pudéssemos nos aproximar das exigências diárias que um profissional de propaganda tem que encarar. Naturalmente não haviam clientes ou produtos, verba ou salário, mas professores que aprovavam e desaprovavam. Estas analogias com certeza foram importantes para que no futuro as surpresas e novidades do mercado pudessem ser melhor compreendidas”, conta.

Trajetória da carreira na publicidade

Já depois de formando, André ingressou no mercado trabalhando em uma agência como Assistente de Atendimento, mas ainda no primeiro ano percebeu que tinha uma série de características pessoais que poderiam ser mais bem exploradas se trabalhasse na área de Projetos.

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Ele decidiu seguir a sua intuição e ainda hoje acredita que o ponto de partida para formação de um ótimo profissional é o autoconhecimento: “Precisamos conhecer nossas características humanas e aí identificar em qual área da profissão vamos trabalhar, e não o inverso. Um Gerente de Projetos precisa ser um cara organizado, com visão ampla, sensibilidade para o que pode dar certo e o que pode dar errado, o que fazer se a variável for A e o que fazer se a variável for B. Precisa ser um cara que tenha muito equilíbrio perante a pressão e a cobrança, ter total conhecimento sobre processos, sobre obrigações e responsabilidades de todas as áreas, inclusive a sua. Naturalmente sempre fui um ser humano comedido, precavido, organizado, mais racional do que emocional, com muita argumentação e logo vi que meu rumo seria me tornar Gerente de Projetos”, explica.

O dia a dia de trabalho

André explica que atualmente não existe um padrão operacional que defina completamente a função de um Gerente de Projetos até porque esta área surgiu há pouco tempo dentro das agências: “Dependendo do grupo de comunicação, ele pode ter contato com clientes diariamente se tornando um híbrido entre Atendimento e Projetos, mas também pode trabalhar somente internamente, tendo contato com todas as áreas e apenas esporadicamente com o cliente”, explica.

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André Mansano [AcervoPessoal]

Apesar das diferenças, no geral, o passo inicial de qualquer trabalho de um Gerente de Projetos é a entrada de uma nova demanda ou a manutenção das existentes, que sempre chegam através dos profissionais de Atendimento: “Na prática, o Atendimento trás as necessidades do cliente, se reúne com o Gerente de Projetos e a partir daí o Gerente de Projetos vai se esforçar ao máximo para entender o que precisa ser feito, tornando-se o elo entre todas as áreas dentro da agência. É assim que nasce o briefing de criação, com subsídios, dados, datas, números e valores para que as demais áreas possam ter ferramentas para construir”.

A partir do momento em que o trabalho começa a caminhar o Gerente de Projetos tem que criar um planejamento, que especifica como serão as entregas; o cronograma macro e por tarefas, apontando responsáveis. Também deve levantar e relacionar todos os custos, mídia e produção; aprovar internamente os documentos finais e posteriormente solicitar ao Atendimento à aprovação por parte do cliente: “É preciso estar acessível a todas as áreas, alertar sobre riscos, se atentar a oportunidades e necessidades, sempre sinalizar e posicionar o Atendimento diariamente, cobrando quando preciso e dando suporte às áreas criativas e produtivas”.

Liderando em uma grande agência 

Atuando como Gerente Sênior de Projetos na WMcCann, André teve a oportunidade de liderar uma equipe responsável pelo atendimento de grandes contas como Nestlé, Garoto, Estadão e Globo.com: “Minha equipe era formada por mim, por uma Supervisora de Projetos e por dois Analistas. Meu papel era dar suporte a eles no dia a dia quando necessitassem, identificando falhas e possíveis melhorias, enaltecendo qualidades mas principalmente definindo processos, especialmente na entrada das demandas e no passo a passo, junto as demais áreas como Atendimento, Mídia, RTV, Financeiro e Criação”.

Leia também: Bob Wollheim, do Grupo ABC, fala sobre carreira e o futuro da publicidade

Entre as outras funções que faziam parte do seu cargo de liderança André também destaca a mensuração da rentabilidade (horas trabalhadas X horas vendidas), a avaliação dos perfis profissionais necessários e vendidos por conta e o controle de todas as datas-chave, custos e entregas: “Acredito que os maiores desafios foram conter pressão, evitar desgastes entre os profissionais das áreas, conciliar urgências e principalmente construir uma imagem de confiança e parceria”, avalia.

Orgulho publicitário 

Assistir a TV e ver um comercial, abrir o jornal e dar de cara com um anúncio, acessar a internet e perceber que aquela campanha feita para um cliente viralizou… O publicitário é um dos poucos profissionais que pode ter o reconhecimento quase instantâneo do público e se sentir grato pelo seu trabalho durante essas simples ações do dia a dia.

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André com o publicitário Washington Olivetto [AcervoPessoal] 

No caso de André, ele diz que também se sente muito orgulhoso por ter realizado os sonhos que o fizeram estudar propaganda: “Trabalhei e vi como trabalham ícones como Nizan Guanaes e Washington Olivetto. São lembranças e momentos que levarei pra vida toda, histórias para contar, para passar, experiências e privilégios de muito poucos. Há também outro grande orgulho que alcancei despretensiosamente durante minha carreira, que foi ter me tornado líder e principalmente ter tido reconhecimento dos meus liderados, mesmo após o fim da relação chefe e subordinado. Isso me faz crer que valeu a pena encarar, vestir a camisa, estar um passo adiante e me dedicar pra valer. Espero que isso possa servir de estímulo e inspiração para os jovens que estão apenas iniciando suas carreiras”, finaliza.

Dicas para ser aprovado nos concursos públicos mais concorridos

mulher fazendo prova

Conhecer o estilo dos examinadores é uma premissa básica para ser aprovado em concursos públicos. Mais ainda se a banca avaliadora for tão peculiar quanto o Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), ligado à Universidade de Brasília (UnB).

Nome por trás de processos seletivos importantes, como para cargos na Polícia Federal e no Tribunal de Contas da União, o Cespe/UnB tem fama de “bicho papão” entre os concurseiros.

O principal motivo para essa reputação está no fato de que a banca costuma adotar um método de pontuação bastante particular na maioria das provas: as questões aparecem na forma de frases que precisam ser julgadas, uma a uma, como certas ou erradas.

Enquanto numa prova de múltipla escolha você pode comparar 4 ou 5 itens de uma mesma questão para identificar a única correta, no Cespe cada item é uma questão a ser julgada do zero. “Essa característica da prova intimida muita gente”, diz Rodrigo Menezes, diretor do site Concurso Virtual.

O que mais assusta, porém, é que cada erro anula um acerto. Por exemplo, se o candidato acertar 75 e errar 75 questões numa prova que vale 150, sua pontuação será 0. Muitos concurseiros também se sentem inseguros diante do alto grau de dificuldade das provas elaboradas pela banca.

Segundo Menezes, as questões de Direito podem ser especialmente desafiadoras. “Elas vão além do texto das leis e cobram jurisprudências dos tribunais, o que exige um bom material de estudo”, explica.

Leia também: Dicas para escolher os concursos públicos certos para você

Como vencer o Cespe/UnB? Para o especialista, candidatos bem preparados não devem temer a banca. “Ela não premia a simples ‘decoreba’, mas sim o conhecimento e a capacidade de interpretação”, diz. “Quem estuda de verdade e sabe as técnicas de fazer provas do Cespe sai muito na frente”.

A seguir, veja oito conselhos para ter sucesso em provas organizadas pela banca:

1. Ganhe o máximo possível de familaridade com o formato da prova
É fundamental se acostumar ao característico modelo de questões com sentenças certas e erradas da banca. Além disso, o candidato deve fazer o máximo possível de exercícios de concursos parecidos já realizados pela banca. “Se você vai fazer a prova para o TJ-RJ, por exemplo, resolva questões de concursos para outros tribunais organizados pelo Cespe”, afirma Gladstone Felippo, professor do Universo do Concurso.

2. Não chute
Para Felippo, essa é a principal orientação para quem que tem o Cespe pela frente. “Se sabe a resposta, marque. Se não sabe ou está muito em dúvida, é preferível deixá-la em branco para não correr o risco de anular uma certa”, explica. Se você acertar 50 questões e deixar as outras 50 em branco, por exemplo, sua pontuação final será 50.

3. Se errar no cartão de respostas, marque as duas opções
Na hora de passar as suas respostas para o cartão, você terá duas alternativas: “C” (certo) e “E” (errado). Se você se enganou, o ideal é marcar as duas. “Isso significa que você não pontuará e nem perderá ponto, já que a questão será anulada”, diz Menezes.

4. Deixe questões com cálculo para o fim
Segundo Menezes, perguntas que envolvem contas costumam ser bastante exigentes em provas do Cespe. “É perigoso fazê-las antes das questões que exigem apenas leitura”, explica. “Você pode acabar não conseguindo fazer várias questões simples, já que perdeu tempo em questões complicadas”.

5. Numa prova de 120 questões, tente não deixar mais do que 10 em branco
Há duas razões principais que levam um candidato a deixar um número excessivo de questões em branco: ou ele não está bem preparado, ou está com muito medo de marcar. “O primeiro caso não tem jeito, mas o segundo caso não tem desculpa”, diz Menezes. “Se você deixar muitas questões em branco não terá pontos suficientes para passar”.

6. Não se desespere se não souber alguma resposta
Menezes é categórico: por mais que você estude, nunca conseguirá gabaritar uma prova do Cespe. “Normalmente o primeiro colocado nos concursos organizados por essa banca faz 80% dos pontos”, diz Menezes. Por isso, deparar-se com um grande ponto de interrogação no meio do exame não deve ser motivo para perder o equilíbrio.

7. Compare o número de respostas “C” e “E”
Imagine que a sua folha de respostas tem 100 itens respondidos e 20 em branco. Segundo Menezes, é recomendável contar a quantidade de itens “C” (certo) e “E” (errado) que você assinalou. Se o número é muito diferente, atenção. “A tendência é que, numa prova de 120 itens, o gabarito seja de 60 E e 60 C”, diz o especialista. “Se você tem 60 E e 40 C, por exemplo, vale a pena assinalar “C” em todas as alternativas que você deixou em branco”.

8. Conheça muito bem o edital
Além de exigente, a prova do Cespe costuma ser bastante disputada. Conhecer o edital em profundidade, portanto, é obrigatório para se diferenciar. “Na hora de elaborar o seu plano de estudos, analise o peso e o número de questões de cada matéria”, diz  Marcus Bittencourt, especialista em concursos.  ” Não menospreze nenhuma disciplina, porque você terá um grande número de concorrentes pela frente”.

 

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

Três cursos online e gratuitos da Microsoft para aprender a programar

tela de html e programação

A Microsoft disponibilizou três cursos online e gratuitos para crianças, jovens e adultos que queriam aprender a programar. A proposta da campanha #EuPossoProgramar é ensinar programação de maneira leve, fácil e divertida.

O usuário deve percorrer passos até conseguir criar seu aplicativo. Na primeira etapa, ele aprende a linguagem dos blocos, que representam os códigos utilizados na programação. Na segunda, essa “analogia” é aprofundada e na terceira, o inscrito pode criar seu próprio aplicativo.

Vale lembrar que a programação é considerada ferramenta essencial para o empreendedorismo e, inclusive, já faz parte de currículos escolares de alguns países europeus. Acesse as aulas aqui.

 

 

Gestão de tempo: três ferramentas para fazer seu dia durar mais

mao apertando cronometro

Sábios eram os gregos que tinham duas palavras para o tempo: Chronos e Kairós. Kairós era o tempo sentido, aquela hora que você não vê passar. Mas Chronos é o tempo do relógio, a reunião das 17h00, as 8 horas de trabalho por dia… Se você sente que seus dias estão totalmente dominados pelo Chronos e já não têm nada de Kairós, essas três ferramentas selecionadas pela Endeavor podem significar uma volta completa no seu relógio para você aproveitar cada uma das 24 horas que ganha todos os dias.

1. 5W2H: Aprenda a responder às perguntas certas de Gestão dos Projetos

Sabe aqueles projetos que você planeja executar , mas que ainda não saíram no papel porque você não sabe por onde começar? Com a 5W2H, coloque seu plano em ação, sem perder mais tempo!

Indicado para: todos os tamanhos de negócio e projetos

É útil porque: a base da metodologia está centrada na resposta a sete perguntas essenciais. Os “Ws” e os “Hs” são derivados das iniciais de palavras interrogativas em inglês (what, why, who, where, when, how e how much)

2. Matriz de Gestão de Tempo

Você suou a camisa, mas chegou ao fim do dia sem ter certeza do que realizou? O acúmulo de atividades sempre dispersa o empreendedor, torna a rotina mais cansativa e ainda menos produtiva. Como gerenciar melhor o tempo e priorizar o que é importante?

Indicado para: todas as pessoas que querem gerenciar suas horas para priorizar o que é realmente importante

É útil porque: é uma ferramenta visual, de fácil entendimento, e bastante eficaz para que as pessoas organizem melhor seu tempo de acordo com suas verdadeiras prioridades

3. 70-20-10

A ferramenta 70-20-10 apresenta técnicas para melhorar a performance e adicionar um elemento essencial para o sucesso: o envolvimento de todos os colaboradores.

Indicada para: empreendores em busca de melhor desempenho

É útil porque: sugere que o tempo de trabalho seja distribuído em proporções e incentiva o time a pensar em otimizações de processos continuamente

 

Este artigo foi originalmente publicado em Endeavor

Especial Na Prática: tudo sobre a carreira em startup

Mulher trabalha em agência bem decorada

Cada vez mais as startups tem atraído jovens talentos para seus times. A promessa é um ambiente de trabalho jovem a alinhado com os valores e estilos da nova geração. Mas será que esse é o lugar certo para todo tipo de profissional? Como é trabalhar para uma empresa jovem e inovadora na prática? O que existe em termos de carreira em startup?

Especial Carreira em Startup

Para muitos, um ambiente de trabalho criativo e dinâmico é mais atrativo que a formalidade corporativa, antes símbolo de status e sucesso. A mentalidade “9h às 17h” vem dando lugar a horários mais flexíveis, e os valores e propósito da empresa nunca foram tão importantes.

Mas, afinal de contas, o que está por trás do hype da carreira em startup? Como é realmente o trabalho nessas empresas jovens e inovadoras? No Especial Carreira em Startup, buscamos dar essas respostas, e te ajudar a refletir sobre a melhor decisão profissional para a sua carreira:

‘Há um número enorme de grandes empresas querendo se unir a jovens criativos’

auditorio cheio de gente

Que o negócio publicitário está se transformando rapidamente, não há quem duvide. Com isso, as agências de publicidade estão se reorganizando, testando novos jeitos de trabalhar, quebrando barreiras e reinventando processos, alguns mais colaborativos e menos hierárquicos. Você pensou em startups se aproximando de agências de publicidade? Não pensou errado. Um expoente desse caminho em busca de inovação, a carioca Agência3 está hackeando seu próprio negócio e acaba de lançar o Hackerspace3, uma unidade de inovação, com funcionamento e metodologia independente, que busca aproximar empreendedores e grandes empresas para que eles compartilhem benefícios.

“Queremos usar a expertise da agência de pensar em ideias para o cliente para desenvolver projetos além da propaganda. Vamos ajudar a criar produtos inovadores que resolvam problemas reais de grandes empresas. Estamos preparando nosso mindset para ampliar a nossa atuação”, diz Eduardo Barbato, 42, vice-presidente de estratégia da Agência3.

O Hackerspace3 tem o objetivo de detectar oportunidades já existentes no mercado de startups ou incubar novos projetos, sejam eles de profissionais da própria Agência3 ou de fora. A participação nesses negócios poderá se dar com uma parceria comercial, gerenciamento operacional ou com o fornecimento de serviços da Agência3.

“Percebemos que muitas startups têm bons produtos mas mostram carências em comunicação, que é a nossa especialidade, e também na área comercial, quando eles precisam dar aquele salto e ir ao mercado. São dois pontos que podemos colaborar naturalmente, criando campanhas, desenvolvendo o posicionamento de marca e auxiliando na estratégia comercial e approach a grandes empresas e investidores”, conta Eduardo. Ele diz que essa relação pode ter diversas formas de remuneração: custo por projeto, revenue share e equity. “Isso vai variar muito de acordo com a empresa, as startups envolvidas.”

Unindo duas forças A mudança parte da percepção de que, com a democratização que a tecnologia traz para a sociedade, o mundo corporativo fica em desvantagem porque, cada vez mais, a inteligência e a inovação acontecem fora dele, de forma individual, dispersa e desestruturada. Aí, em vez de problema ele viu oportunidade: “Há um número enorme de grandes empresas querendo se unir a jovens criativos de forma consistente, prática e organizada. Somos os facilitadores dessa união. Ajudamos as marcas a crescerem conectando-as a um grupo de startups para gerar valor e bons negócios para ambas”.

Lá fora, a união entre o mundo corporativo e o ecossistema empreendedor está cada vez mais evidente. Surgem a todo ano dezenas de parcerias com formatos diversos. Algumas empresas optam pelo modelo deVenture Funds (investimentos) como a PepsiCo10, a Mondelez Mobile Ventures ou a Unilever Foundry. Outras, pelo crowdsourcing, onde grandes empresas estão desenvolvendo/ajudando o empreendedorismo através de concursos (Innovation Challenges). É o caso da Heineken Ideas Brewery e da P&G Connect + Develop. Há, ainda, aquelas que escolhem o modelo de outpost, como verdadeiras aceleradoras corporativas. São os casos do Walmart Labs e do Nestle Innovation Outpost.

O Hackerspace3 é mais uma iniciativa nessa direção, apostando que o conhecimento compartilhado e a ação colaborativa oferecem maior qualidade e maior alcance para as novas ideias. O desafio óbvio ali é o ambiente estruturado e sistemático das grandes corporações, que muitas vezes não combina com o caráter empírico e fluido das comunidades digitais. É aí que a Agência3 pretende trabalhar para que essa barreira não exista: “Quando uma boa ideia surge entre quatro paredes, dentro de um escritório, ela pode morrer por causa da burocracia. Nesse cenário, o mais inteligente para empresas que querem ser parte ou agente dessa mudança é atrair e criar dentro de si uma cadeia de inovação”.

Leia também: Por que os jovens talentos preferem as startups?

A metodologia desenvolvida por ele e os sócios vai misturar conceitos do “Disciplined Entrepeneurship – 24 Steps to a Sucessful Startup”, do MIT, e do Human-Centered Design, da Ideo. O programa Hackerspace3 terá uma equipe fixa de profissionais sêniores da agência e das startups participantes do projeto. A ideia é que, para cada trabalho, seja formado um time de até oito pessoas, que podem ser também profissionais de outras áreas da agência e representantes do cliente. Os projetos podem nascer de uma ideia do cliente, da startup ou da própria agência. A ideia passa por uma aprovação da equipe fixa, chamada de “mindhackers” e, se aprovada, segue para desenvolvimento.

Apesar de recente, a unidade de inovação da Agencia3 já tem como principal parceiro a Innvent – Innovation & Venture, grupo de 15 startups, com 200 pessoas, com gestão do Elo Group. Além da Innvent, já participam do projeto outras startups, como a Singu, de Tallis Gomes, fundador do Easy Taxi e a Aceleradora Orgânica de Roni Cunha Bueno.

Eduardo conta que o conceito da unidade de inovação e novos negócios da agência não nasceu de repente. “Eu queria montar algo diferente, algo onde nossas mentes criativas pudessem dar vazão a qualquer tipo de ideia com apoio da tecnologia. Na minha chegada na Agência3, conversando com os outros sócios, planejamos a nossa entrada neste mundo de startups e surgiu o Hackerspace3”, diz. Para se preparar, ele conta que nos últimos três anos ele passou por cursos em diversas universidades americanas, como a Kellogg School of Management, a Singularity University, o MIT e a NYU.

Uma mente empreendedora Tecnologia e inovação são assuntos que o carioca Eduardo Barbato conhece e gosta. Ele se diz apaixonado por tecnologia e durante a vida profissional alternou trabalhos para grandes agências de publicidade, como Giovanni, Speroni, McCann e NBS, com empreitadas próprias: “Conheço bem as dificuldades de uma empresa pequena no Brasil. Já empreendi algumas vezes e tive que fazer de tudo um pouco”.

Ele conta que é também inventor. “Sou meio professor pardal, adoro criar novos produtos e negócios, inclusive já registrei várias patentes. Neste momento da minha vida, consegui unir o útil ao agradável, adoro ter ideias e sou fascinado por tecnologia. Estou podendo trazer toda essa inovação pra dentro da minha agência.”

Eduardo é filho de Mário Luiz Barbato, tido por muitos como o maior diretor de rádio de do Brasil. Mário Luiz foi, por décadas, diretor geral do Sistema Globo de Rádio e revolucionou a forma de se fazer rádio, criando o estilo de comunicação seguido até os dias atuais.

“Meu pai inovou demais, liderou uma revolução de linguagem no rádio, transformando a forma de se comunicar e anunciar. Eu o via sempre esse dizendo: ‘Esse negócio tá ficando velho, a gente tem que olhar lá na frente’. Não sei se é obra do DNA ou um mantra que eu inconscientemente ia escutando e me inspirando, mas temos que estar atentos às mudanças e estar sempre um passo a frente”, diz ele.

Durante os seus muitos anos na publicidade, ele viu grandes ideias suas e de colegas esbarrarem na falta de apoio e desinteresse dos sócios das agências. Ele garante que o Hackerspace3 veio acabar com esse problema de uma vez por todas e surge como uma maneira de reter os talentos da casa, gente que, além de fazer o trabalho do dia a dia, também quer empreender e inovar.

O Hackerspace3 vem sendo desenvolvido há um ano e meio, por coincidência, a mesma idade de um outro grande projeto na vida do Eduardo, seu filho Duduzinho. Ele conta que administrar tempo e energia nessas duas frentes não é mole, exige um equilíbrio difícil, mas necessário. Depois do nascimento do filho, ele viu um propósito ainda maior nessa jornada.

“O que me deixa feliz é ver que a tecnologia acessível está mudando o mundo, as indústrias, as relações monetárias, a sociedade. Estamos no começo da revolução. São milhões de possibilidades e oportunidades que vão se abrir nos próximos anos e eu quero estar lá, pronto e quero que minha agência também esteja. O que me motiva é ver que o poder pode mudar de mãos com tudo isso. Mesmo que leve tempo, acredito numa sociedade mais equilibrada e num mundo melhor para o meu filho”, diz antes de completar: “Tododia acordo pensando que emburreci e preciso aprender algo novo. Por isso, na parede da minha sala de casa tem escrito: ‘Todo homem toma os limites de seu próprio campo de visão como os limites do mundo – Arthur Schopenhauer’”.

 

Este artigo foi orinalmente publicado em DRAFT

Mara Mourão quer mudar o mundo

mara mourão ao lado da camera na gravação

Mara Mourão é cineasta, carioca, radicada em São Paulo e praticante de mindfulness. Fã de Woody Allen e Fellini, a criadora da Mamo Filmes já dirigiu e produziu diversos filmes publicitários além de longas como a comédia Avassaladoras, de 2002, que reuniu um elenco de atores globais como Giovanna Antonelli e Reynaldo Gianechinni. Em 2005, porém, ela deu início à produção de um tipo de filme que mudaria sua vida: o cinema de impacto social. Hoje, passados dez anos, Mara é também uma transformadora social.

Casada com Wellington Nogueira, fundador do Doutores da Alegria, ela fez das histórias contadas pelo marido a sua primeira empreitada no mundo do empreendedorismo social. Doutores da Alegria – O Filme ganhou prêmios (Festival de Cinema de Gramado, Paraty Cine, Brazilian Festival of NY) e reconhecimentos importantes, como o da Unesco, que considerou o filme como uma “obra de promoção à cultura de paz”.

Em 2012, veio o Quem se Importa, seu quarto longa-metragem, no qual ela conta a história de 18 empreendedores sociais do mundo todo das mais diversas áreas: educação, economia, meio-ambiente, saúde, direitos humanos. Com duração de 93 minutos e narração de Rodrigo Santoro, o filme mostra desde gente conhecida como Muhammand Yunus até outros que carecem, justamente, de visibilidade para suas iniciativas.

Em 2013, o filme foi lançado internacionalmente durante a 13ª Conferência Anual de Empreendedorismo Social da Universidade de Harvard, nos EUA, esse e outros eventos fizeram o que era inicialmente apenas um registro de vidas se tornar um movimento — e Mara não parou mais a sua escalada com o filme. Nos vídeos a seguir, ela fala sobre o processo de criação do filme:



Além de Harvard, vieram participações em outras universidades norte-americanas de renome como a Columbia University, e até mesmo uma palestra no World Bank. Recentemente, participou de uma conferência via web nos EUA, a National Highschool Conference on Microcredit, e os convites para falar com educadores, estudantes, empresas e organizações sociais já viraram rotina. Dessa vez, o sucesso e a repercussão de seu trabalho não foram medidos por números de bilheteria: “Estamos falando de uma métrica invisível, que começa com a inspiração que toma conta da equipe de filmagem e se transforma numa onda. Eu sabia que o filme iria comover, mas não esperava um impacto tão profundo”.

Hoje, o Quem se Importa tem uma comunidade digital formada por mais de 73 mil pessoas que divulgam o filme, compartilham e discutem suas ideias. Mais do que um filme, como ela mesma diz, trata-se de um movimento que tem um propósito muito claro: inspirar pessoas a se tornarem elas próprias transformadoras sociais.

De projeto a movimento “Nem todo mundo tem perfil para ser um empreendedor social. Mas, todos podemos ser transformadores, basta enxergar os problemas como oportunidades de ação, ter prazer na solução. Um transformador é um cidadão comum que decidiu parar de reclamar e fazer as coisas acontecerem, simples assim. Não é uma benção divina, é uma consciência”, diz Mara.

Para quem fez Avassaladoras e experimentou um sucesso, digamos, mais convencional, como é comparar isso ao retorno de um documentário de impacto social? “Gosto muito de fazer comédias e da reação do público que diz ‘eu ri muito, me diverti muito’. Mas, quando você faz um filme de impacto social, a reação é outra. Muitas pessoas vieram até mim para dizer que mudaram suas vidas depois de assistirem aos docs. Algumas mudaram de profissão, outras começaram a atuar voluntariamente, ou a ensinar de um jeito diferente”, conta a cineasta.

Nas suas andanças, Mara relata que muitas pessoas nem sequer ouviram falar sobre empreendedorismo social. Aí é que entra o sacode que ela costuma promover em suas palestras, sempre perseguindo o mesmo objetivo: inspirar as pessoas. Apesar de não usar nenhuma fórmula inovadora, a reação do público costuma ser catártica (as pessoas choram, se emocionam, cercam-na após o evento).

“Everyone is a change maker, ou ‘todos podemos ser agentes de transformação’, é o que prega Bill Drayton, fundador da Ashoka, e é também a mensagem do filme”, diz ela, que acredita que ao terem contato com as histórias desses empreendedores as pessoas se sensibilizam à mudança: “Não tenho números, tenho histórias. De novos projetos sociais a pessoas que mudaram suas vidas e se tornaram empreendedoras. Obviamente, essas pessoas já estavam afim, mas o filme foi o estímulo, a gota que faltava pra virada de chave”.

Empreendedorismo e educação 

Depois de tantas entradas em universidades e escolas no Brasil e fora dele, Mara percebeu que o filme poderia ser usado como uma ferramenta de educação. O primeiro passo rumo a essa nova empreitada se deu com a elaboração de um currículo para escolas dos EUA, com atividades engajadoras em torno do tema empreendedorismo social. A semente foi plantada ali.

“Nos EUA, os jovens aprendem desde cedo a atuar socialmente, é o mínimo esperado deles. Aqui, os nossos jovens não encontram eco para isso. Ainda estamos longe de ter o empreendedorismo social inserido de forma madura em todas as esferas”, diz. Para encurtar esse caminho e abrir as portas de escolas públicas e privadas brasileiras, a cineasta se juntou com a ONG Atados, uma plataforma social de mobilização para causas sociais, como o voluntariado.

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Dessa parceria nasceu o programa Sementes de Transformação, que acaba de receber o primeiro aporte financeiro, de valor não revelado. Mara Mourão e o pessoal da Atados realizaram, juntos, o primeiro acampamento de empreendedorismo social para Ensino Médio no Brasil, um formato bastante comum nos EUA, lá chamados de Social Entrepreneurship Summer Camp. Durante quatro dias, cem jovens, sendo 20 deles da comunidade de Heliópolis, participaram de uma programação intensa de atividades que contou com palestras de empreendedores e representantes de organizações como Ashoka, Artemisia e Engaja Mundo. Além das aulas teóricas, o curso envolve autoconhecimento, vivências e experiências voluntárias e oficinas para criação de projetos.

A empolgação dos jovens, “que não estão atuando socialmente por pura ignorância”, é o que motiva Mara a continuar a jornada. Para 2016, a ideia é escalar o projeto: três mentores serão formados e a meta é dobrar a participação dos jovens no segundo acampamento, com o apoio de captação de recursos via crowdfunding, além de levar oficinas para escolas públicas.

Outro plano da cineasta que virou transformadora social é lançar um portal que já está no forno e será um canal de conversa com os jovens com o propósito de orientá-los sobre atuação social. “O cinema sempre me inspira, é o meu trabalho e o meu hobby, o que faço pra me divertir. Mas, devo dizer que estou muito animada com esses projetos de educação”, diz Mara.

Como escolher histórias Um dos maiores desafios na produção do longa Quem se Importa foi a seleção dos empreendedores. O principal critério de escolha foi o impacto desses negócios sociais e a maturidade deles. Ainda assim, não foi tarefa fácil. “Deixei projetos muito legais de fora, de amigos inclusive. Por isso, decidi fazer uma série de TV. Serão 13 negócios, cada episódio contará a história de um empreendedor social brasileiro”. A série, em produção, será exibida no canal Curta!.

E os planos de Mara não param por aí. Um dos personagens do Quem se Importa, Joaquim Melo, o criador do Banco Palmas, deve ver sua história virar filme de ficção pelas mãos de Mara. Esse é um desejo da cineasta. “Uma das minhas maiores aflições é ter condições de continuar a viver fazendo aquilo que eu acredito. Quero fazer filmes que tenham uma mensagem positiva, que inspirem as pessoas”, diz ela. Ação!

 

Este artigo foi originalmente publicado em DRAFT

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