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Fundação Estudar está com vagas abertas para jovens talentos

Jorge Paulo com jovens da Fundação Estudar

A Fundação Estudar está com oportunidades abertas para jovens recém-formados ou ainda na graduação, e que sonham em trabalhar com impacto na sociedade brasileira.

Não há restrições de curso, e as inscrições podem ser realizadas até terça-feira, 22 de dezembro por aqui.

Para quem ainda está estudando, as vagas são para o programa de estágio, enquanto os demais profissionais serão contratados como analistas.

A Fundação Estudar

Referência entre as organizações do terceiro setor focadas em educação, a fundação foi criada em 1991 pelo trio de investidores Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, e investe no desenvolvimento do Brasil por meio do incentivo à educação e à formação de futuros líderes com estudos, carreira e inspiração.

“Buscamos o jovem que tem vontade de causar um impacto grande, mas que goste de trabalhar em um ambiente profissionalizado e com foco em resultado”, comenta Tiago Mitraud, diretor da Fundação Estudar. Ele explica que a organização está no momento de ampliar o seu alcance, e o desafio é chegar a cada vez mais jovens.

“Estamos em plena expansão, a equipe dobrou de tamanho ao longo dos últimos meses e por isso mesmo nós esperamos que as pessoas cresçam rápido aqui dentro”, completa. “Aqui, as pessoas podem realizar muito do seu propósito de vida durante o dia a dia do trabalho. Nós damos grandes responsabilidades, mesmo para quem acabou de entrar”.

Os programas

“O programa de estágio é voltado para jovens que querem aprender mais sobre o terceiro setor e que veêm a Fundação Estudar como uma oportunidade de crescer na carreira e atuar com impacto social”, explica Vanessa Brustolin, da área de Gente e Gestão da Fundação Estudar.

“Já no programa de talentos buscamos jovens formados que querem começar a carreira no terceiro setor. Queremos gente com muita vontade, espírito empreendedor e autonomia para buscar resultados”, comenta Vanessa. As vagas são para Captação de Recursos, Comunidade de Bolsistas, Sourcing, Operações e Programa de Carreira, no escritório de São Paulo (SP). As vagas disponíveis são para as áreas de Operações, Marketing, Estudos e Programas de Carreira, no escritório de São Paulo (SP).

Tecnologia da Informação

Na área de TI, também existem oportunidades abertas para lead developers (desenvolvedores com ampla experiência em Ruby on Rails e que estejam interessados em desenvolver o lado de gestão de pessoas, focado em ajudar a equipe a entregar projetos de alta qualidade de maneira ágil) e desenvolvedor pleno/sênior, para trabalhar no desenvolvimento de aplicações web em Ruby on Rails e ajudar impactar positivamente os estudos e carreira de milhares de jovens no Brasil.

Para a vaga de lead developer, é necessário ter cursado Ciência da Computação, Sistemas da Informação, Matemática Aplicada ou Engenharia, e ter um mínimo de 3 anos de experiência com desenvolvimento em Ruby. As incrições podem ser feitas por aqui.

Para desenvolvedor pleno/sênior, também é necessário ter formação ou estar cursando graduação na área e 0 a 3 anos de experiência profissional. As inscrições podem ser feitas por aqui.

 

Increva

Os desafios para inovar na educação pública

Crianças em uniforme escolar brincam com celular

Gamificação, sala de aula invertida, robótica, dispositivos móveis na escola, ensino híbrido, recursos educacionais abertos, aprendizagem por projetos, inovação. Esses e outros temas foram discutidos durante os dias 16, 17 e 18 de novembro, no InovaEduca 3.0. Tendo como palco o Museu da Imagem e do Som (MIS), localizado em São Paulo, o evento reuniu os mais diversos atores ligados às redes educacionais pública e privada do país.

Professores, diretores e gestores acompanharam e compartilharam práticas alternativas às tradicionais. Entre palestras, debates, exposições e oficinas, as pessoas que compareceram ao evento tiveram uma ideia das tendências de ensino que prevalecem no país. Uma delas, que está difundindo-se pelas salas de aula, é a gamificação.

Gamificação Durante o painel 4, sobre inovações nas redes públicas, a professora da Secretaria de Educação de São Paulo, Gislaine Munhoz, compartilhou sua experiência de dez anos com games. Segundo ela, eles proporcionam uma nova lógica ao dinamizar a forma como os conteúdos podem ser disponibilizados. “O game resignifica o erro como algo positivo e motivador para a aprendizagem, além de estimular competências importantes para a construção do conhecimento e da vida – observar, analisar, conjecturar, validar, inverter papéis sociais, exercitar alteridade e resiliência”. Nesse ponto, ela destaca que o melhor jogador é aquele que errou mais, que voltou, jogou de novo e estabeleceu uma nova estratégia. “Mas não é natural pra criança levar a lógica desse processo pra sala de aula. Quem vai ter que fazer isso somos nós, professores”.

Entretanto, ela ressaltou que gamificar a aula vai além de trazer jogos para a sala e aplicar técnicas de contagem de pontos e rankeamento. “Para gamificar a aula, é preciso que o jogador embarque na experiência, faça a imersão, vivenciando como protagonista ou como autor”.

Em entrevista ao Porvir, ela afirma que os educadores têm certa dificuldade em transpor algo que é do entretenimento para a educação. “É como se não tivesse uma validação externa daquele game como “conteúdo educativo”. Se não tem essa validação, às vezes o professor não se sente empoderado para trazer aquilo pra educação”. Segundo ela, os educadores precisam ser um curadores de conteúdos diversos. “A participação do aluno nesse processo é muito importante. Enquanto ele conhece o conteúdo do game, eu, professora, conheço as habilidades e competências que podem ser desenvolvidas a partir disso. Então, é preciso ouvir o aluno, sua opinião e percepção das coisas”.

A consultora do Centro de Educação Transdisciplinar (CETRANS), Silvia Fichmann, completou a ideia de Gislaine. Em entrevista ao Porvir, ela afirmou que falta um método para introduzir a tecnologia dentro do currículo. “O professor tem que entender que quando trabalha com game, ele sai do real, dos conteúdos “duros” e vai pro simbólico. Quando isso acontece, o aluno aprende muito mais”.

Ainda, ela aproveitou para dividir sua experiência no Fórum no Portal do Professor, do MEC, criado para discutir as Redes de Aprendência. A Aprendência, termo criado pela educadora Helen Trocme Fabre, expressa uma forma transdisciplinar dos educadores enxergarem a aprendizagem a partir de três instrumentos: autoposicionamento, questionamento e avaliação. Já Rede de Aprendência serve para incentivar que redes sociais ajudem na formação do ato de aprender em todas as situações.

Formação de professores em Porto Alegre Além da Gislaine e Silvia, outros atores da educação no Brasil apresentaram os pontos positivos e os ensinamentos a partir de suas experiências. O assessor jurídico da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, Paulo Ardenghi, é um dos coordenadores do Projeto Usina Criativa. Criado pela parceria entre a Prefeitura de Porto Alegre e a escola de atividades criativas Perestroika, o curso levou criatividade e inovação às escolas da rede municipal.

Segundo Ardenghi, não fazia sentido uma formação com todos os alunos enfileirados se o Usina estava propondo o desenvolvimento de práticas inovadoras. Por isso, a criação de um laboratório de aprendizagem criativa foi a melhor opção. “Nós nos propusemos a realmente sair da caixa, o que, muitas vezes, é visto com maus olhos na rede pública”.

As atividades tiraram os professores da zona de conforto e trabalharam nove tendências contemporâneas de educação: experiência, personalização, tecnologia, gamificação, descentralização, currículo criativo, narrativa, escola +vida e aprender fazendo. “O mais bacana desse projeto todo foram as histórias que ouvimos dos alunos”. No final de sua exposição, Ardenghi afirmou que o Projeto Usina foi o protótipo para uma escola de professores, que será fundada no ano que vem em Porto Alegre.

Tablets no Recife Já Francisco Luiz dos Santos, secretário executivo de Tecnologia na Educação de Recife, ressaltou a importância do investimento tecnológico para que as redes de aprendizagem sejam eficazes. Ele apresentou o projeto que, além de redesenhar os laboratórios de informática, basesou-se na premissa de “um dispositivo móvel por aluno” e adquiriu 20 mil tablets para todos os alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental de Recife. “Com esse projeto, Pernambuco subiu 12 posições no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), saindo de 16ª para 4ª posição. A mudança no ensino foi impressionante”, defendeu.

 

Este artigo foi originalmente publicado em Porvir

Como é o dia a dia de um gerente de marketing em uma rede do varejo?

Time de futebol põe as mãos na bola antes do jogo

Uma empresa pode vender os melhores produtos pelos melhores preços, e ainda assim não será bem sucedida se não tiver uma equipe de marketing eficiente. Em um mundo globalizado e cada vez mais competitivo, o marketing é essencial para o sucesso de qualquer operação comercial que pretende ser escalável. Por essa razão, essa costuma ser uma das áreas mais desafiadoras e dinâmicas dentro das empresas. Não é diferente com a Casa & Vídeo, uma das líderes de varejo com atuação no estado do Rio de Janeiro.

“O marketing tem a missão de transformar as metas de venda da empresa em desejo de compra dos clientes. É uma das peças mais importantes da companhia”, explica Carlos Lins, da Casa & Vídeo. Na empresa desde 2011, Carlinhos como é conhecido por lá entrou como analista e hoje é gerente de marketing. Formado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade, ele conversou com o Na Prática sobre como descobriu a sua vocação profissional e os desafios da passagem da área de criação para gestão.

Escolha da graduação

“Eu sempre gostei muito de desenhar e tive muita ligação com design”, explica Carlos. Na época dos vestibulares, quando foi escolher seu curso de graduação, ficou inclinado a seguir com Desenho Industrial, mas algumas matérias da grade como matemática e geometria o desanimaram. Acabou decidindo mergulhar de vez no mundo das Humanas e foi cursar Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio).

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Na PUC, o aluno decide a habilitação do curso no terceiro período, após um ano e meio de vivência nas três possibilidades do curso: Jornalismo, Publicidade e Cinema. Escolheu habilitar-se em Publicidade.

Se, por um lado, não nega a importância da base comum dos cursos de Comunicação Social (disciplinas como sociologia, filosofia e ciências da comunicação), por outro, escolheu focar toda sua especialização durante o curso na área de criação. Ao mesmo tempo, dedicou-se a diversos trabalhos voluntários nessa área, onde “podia extravasar toda energia criativa e com bastante liberdade”. Como voluntário, fez jobs para a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e para a Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Recém-formado e com muita habilidade para realizar criação gráfica para publicidade, optou por trabalhar como freelancer. “Naquele momento da minha carreira, era o mais rentável”, conta. Porém, os lados negativos do trabalho freelancer logo apareceram: ausência de rotina, falta de estabilidade e alta dependência da demanda dos clientes. Assim, pouco mais de um ano após ter se formado, foi trabalhar na equipe de comunicação interna do Jornal do Brasil (JB), um tradicional periódico carioca.

Descobrindo o marketing

“Eles buscavam alguém que tivesse aptidão para design mas também soubesse lidar com texto, e eu tinha esse perfil mais multidisciplinar”, ele conta. Foi em contato com as funções exercidas pelo time de comunicação interna que ele começou a ver o design não só como um processo puramente criativo, mas também como uma ferramenta para melhorar a eficiência da comunicação. “Nesse momento eu comecei a enveredar para o marketing, e nunca mais sai desse caminho”, comenta. “Foi aí que senti que a formação mais completa e ampla propiciada pela grade de comunicação da PUC havia me preparado para os desafios que estavam por vir.

Nesse momento, além da comunicação interna em si, suas funções estavam bastante relacionadas ao chamado endomarketing nome dado ao marketing institucional interno, ou seja, o conjunto de estratégias e ações de marketing institucional voltadas não para o consumidor, e sim para o público interno, como funcionários, revendedores e acionistas. São funções como desenvolvimento de campanhas internas, projetos especiais e eventos motivacionais, ações para melhorar o clima organizacional, entre outras.

Acabou acumulando algumas tarefas de marketing externo, como manter o Clube JB, programa de relacionamento com o cliente.

Depois de um ano e três meses, saiu da empresa junto com seu ex-gerente e foi para rede de varejo Casa & Vídeo.  

Especialização 

Na Casa & Vídeo, ele fez parte da equipe que implementou a área de comunicação interna e endomarketing. Diante dos desafios maiores, decidiu fazer um MBA em marketing. “Queria adquirir uma visão mais empresarial e analítica”, justifica.

Depois do curso, realizado na Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio), migrou para a área de marketing propriamente dito e fez carreira por lá. “Eu consigo enxergar muito claramente a minha carreira antes e depois do MBA. Foi um curso muito agregador, que abriu a cabeça. Foi um momento oportuno para parar, olhar para as teorias e trazer tudo isso para a prática”, conta o executivo. “Para quem é da área de marketing, eu recomendo algum tipo de especialização com foco específico no que você trabalha”.

Hoje, Carlos saiu da operação para um cargo de gestão e é gerente de marketing. Justifica o crescimento acelerado na empresa por sua visão holística do negócio. “Sempre achei que podia ir além da minha área, contribuir para a empresa como um todo. E sempre acreditei muito em trabalho em equipe. Se você não tem um time bom, você não é ninguém”, diz.

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Dia a dia do cargo

Em um cargo de liderança, seu dia a dia é bastante ocupado com reuniões. Para quem também almeja esse crescimento na carreira, ele alerta: “Se você tem um perfil centralizador, pode tonar-se difícil ser um bom gerente”. Para Carlos, é importante saber delegar e confiar na sua equipe. “É no momento em que você confia e acredita nas pessoas que elas se desenvolvem, e a função primordial de um gestor é desenvolver pessoas”, conclui.

A frente de uma equipe numerosa, ele conta que um de seus principais desafios diz respeito exatamente à gestão de pessoas. “O aprendizado com essa troca diária com as pessoas, cada um com um perfil diferente, é o maior ganho de um gestor”, comenta. “A gente tem um dia a dia muito pesado, então é importante manter a equipe coesa e todo mundo trabalhando junto”. A habilidade principal de um gerente? Identificar talentos.

“Nosso time é responsável pelo planejamento de marketing e pelas campanhas da Casa & Vídeo, ele conta, explicando que o trabalho envolve uma interface grande com agências de Publicidade, que fazem a parte criativa. Já a aprovação do material e o contato com a equipe da área comercial fica todo a cargo da equipe de Carlos.

“A gente pega as necessidades e demandas da diretoria da empresa e traduz isso em campanhas e anúncios que darão um gás nas vendas”, ele explica. Hoje a Casa & Vídeo promove encartes semanais, comerciais na televisão, anúncios em rádio, entre outras formas de comunicação com os clientes.

Fora isso, o time ainda é responsável pelas ações de patrocínio, eventos, assessoria de imprensa e endomarketing. Hoje, ele vê muito futuro nas ações de micro marketing: “Ações locais, voltadas para uma realidade específica, seja em um shopping, uma loja de rua sediando um evento”, explica.

“Dá muito orgulho quando fechamos uma campanha e conseguimos enxergar que ajudamos a bater metas e realizar vendas. Não existe esse papo de glamour no Marketing, é mão na massa e muito trabalho”, conta Carlinhos.

 

Profissionais do mercado financeiro ainda ganham demais, critica co-CEO do Deutsche Bank

Placa de Wall Street em Nova York

Quase cinco meses após iniciar a reformulação da empresa, o co-CEO do Deutsche Bank, John Cryan, disse que os bancários ainda ganham muito dinheiro e que frequentemente recebem promessas de recompensa muito rápido.

“Muita gente no setor ainda acredita que eles deveriam receber remunerações empresariais para virem trabalhar, com um salário regular, uma pensão e provavelmente um plano de saúde, para que brinquem com o dinheiro das outras pessoas”, disse Cryan em uma conferência em Frankfurt na segunda-feira. “Não parece haver nada empresarial nisso, exceto pelas estruturas de remuneração”.

Cryan, que assumiu o cargo de co-CEO do maior banco da Alemanha no lugar de Anshu Jain em julho, deu detalhes sobre sua filosofia de pagamentos dos funcionários na segunda-feira — mirando até mesmo seu próprio pacote de remuneração — apenas semanas depois de um alerta mais amplo de que os bônus da equipe terão que refletir o custo das multas da empresa por condutas irregulares passadas.

Os gerentes precisam desacelerar o processo de bônus para que os funcionários não recebam recompensas pelo trabalho antes que ele esteja completamente terminado, disse ele. Ele também expressou preocupação com o fato de muitas pessoas terem cargos sênior.

O banco precisa “recalibrar” a forma de remunerar sua equipe para refletir o período em que ela gera valor, disse Cryan, na segunda-feira, pontuando que os traders geram lucros ao longo de um período mais curto de tempo do que os bancários corporativos ou os gestores de ativos da empresa.

“Nós deveríamos refletir sobre a remuneração do pessoal durante um período muito mais longo de tempo do que um ano”, disse ele. Atualmente, .

Títulos ‘chiques’ Em relação aos cargos, ele disse que muitas vezes há diversas camadas de diretores-gerentes, o que dilui a importância desse escalão.

“Existe algum valor em carregar um cartão de visitas chique se você é bancário porque você realmente consegue uma reunião de melhor qualidade com um cliente se você parece ser importante”, disse ele. Mas para os traders, a destreza é que é importante. “O título nunca é usado no contexto dos negócios cotidianos”, disse ele.

O Deutsche Bank normalmente comunica e paga bônus à sua equipe no primeiro trimestre do ano.

Como parte de um plano de corte de custos, o banco poderá reduzir o montante de bônus para seu banco de investimento, a maior empresa de valores mobiliários da Europa, em até 500 milhões de euros (US$ 531 milhões), ou quase um terço, disseram fontes com conhecimento do assunto no mês passado.

As ações caíram 3,3 por cento neste ano.

“Esta é a definição máxima de um sinal de alerta”, disse Jason Kennedy, chefe da empresa de recrutamento Kennedy Group em Londres, sobre as declarações de Cryan. “Com multas contínuas e imprevistas, a primeira prioridade deles é construir capital em vez de pagar seus funcionários. Ao dizer o que ele disse, se vê que o Natal foi cancelado”.

Cortando empregos Cryan se somou a um número crescente de CEOs de bancos europeus que estão procurando reduzir suas unidades de valores mobiliários prejudicadas pelos custos crescentes ligados a condutas irregulares passadas e a exigências mais rígidas de capital após a crise financeira.

O Credit Suisse disse em um prospecto de venda de ações divulgado na segunda-feira que está reavaliando sua estrutura de salários para 12 altos executivos após descartar as metas de rentabilidade.

O Deutsche Bank planeja eliminar seu dividendo deste ano e do próximo.

Além do salário, a firma disse no mês passado que cortará cerca de 9.000 empregos em uma base líquida até 2018 — quase 10 por cento da equipe que a empresa espera ter no fim deste ano. Mais funcionários sairão à medida que a empresa vender ativos.

O banco preferiu não comentar uma reportagem do The Sunday Times nesta semana de que eliminará 1.000 empregos em Londres no ano que vem. Entre as vendas potenciais no Reino Unido o banco está estudando a da sua unidade Abbey Life, que ajuda os fundos de pensão a se protegerem do risco de que seus membros vivam mais do que o esperado, disseram fontes informadas sobre as discussões no mês passado.

 

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

 

 

Inscrições abertas para curso online sobre negócios sociais

mutirão medindo o pulso da população

A Artemisia está com inscrições abertas para o seu curso online sobre negócios de impacto social, que aborda a realidade nacional e internacional do setor. A formação traz detalhes do conceito, as principais teorias acadêmicas sobre o assunto e ainda conta com a participação dos principais empreendedores sociais brasileiros.

O investimento é de 350 reais, mas estudantes tem direito a desconto de metade desse valor. As inscrições podem ser realizadas até 18 de dezembro. Para saber mais, clique aqui.

Qual o impacto de um mestrado no exterior na carreira? Descubra aqui!

Jovens formados jogam becas de formatura para o ar

Com tantas opções de cursos no Brasil, por que você deveria considerar um mestrado no exterior? Realizar um mestrado fora é uma decisão que precisa ser tomada com cautela, levando em conta seus anseios e momento de carreira. Especialistas ressaltam que, se a motivação for única e exclusivamente financeira — subir de cargo e ter aumento salarial —, não vale a pena. Isso porque, em geral, você ficará dois anos afastado do mercado de trabalho, tempo em que poderia ser promovido.

Faça aqui um breve cadastro e tenha acesso ao conteúdo exclusivo

Agora, se o seu objetivo é estudar com profundidade alguma área, expandir seus horizontes pessoais e profissionais ou realizar uma transição de carreira, o mestrado fora é aconselhado.

Quer saber mais? O Estudar Fora, portal de estudos no exterior da Fundação Estudar, preparou um guia especial com depoimentos de nove profissionais de diferentes áreas sobre como o mestrado no exterior impactou em suas carreiras. Conheça histórias como a de Samantha Barthelemy, de 30 anos, que realizou um mestrado duplo em Segurana Internacional nos Estados Unidos e em Paris e hoje trabalha na Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro. “Quero fazer uma cidade mais justa”, diz ela. Ou ainda de Bernardo Wjuniski, de 30 anos, diretor da consultoria Medley Global Advisors. “Ao voltar para o Brasil, o mercado apostou em mim e cresci rapidamente”.

Faça aqui um breve cadastro e tenha acesso ao conteúdo exclusivo sobre impacto do mestrado no exterior

 

Este artigo foi originalmente publicado em Estudar Fora,
portal de estudos no exterior da Fundação Estudar

Formação de professores será o foco de universidade do Mercosul

Professora ajuda criança a escrever em sala de aula

A Universidade Aberta do Mercosul foi tema de discussão da 48ª reunião de ministros de Educação do bloco, que reuniu representantes de Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela em Assunção, Paraguai, na sexta-feira, 27 de novembro. A proposta de uma Universidade conjunta para os países do bloco havia sido apresentada pela primeira vez em 2013, tendo como foco principal a formação de professores.

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De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, que representou o Brasil na reunião, a formação docente representa atualmente um dos maiores desafios na área educacional não apenas do Brasil como também dos demais países.

“No Brasil temos uma grande carência na formação efetiva de professores de português, matemática, física, química e biologia. Temos um grande desafio”, disse. Costa explicou que para aumentar a formação de professores em suas áreas de atuação o Brasil adotou, com a criação da Universidade Aberta do Brasil, um modelo de formação de professores em cursos a distância que atendeu 250 mil professores cursando a primeira ou segunda graduação.

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Em junho de 2016 será apresentado projeto para a definição da seleção dos cursos que farão parte do programa, assim como da forma de seleção dos professores dos países participantes.

Além disso, o secretário pediu atenção do setor educacional do Mercosul ao programa de escolas interculturais de fronteira e ao desenvolvimento de atividades educacionais interculturais nestas unidades, com a promoção da formação de professores pelas escolas públicas com um currículo integrado e concebido em conjunto. A representação brasileira também destacou a importância da integração entre os institutos de educação técnica e tecnológica, como mecanismo para integração regional.

Outra iniciativa destacada pelo secretário é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional em Cursos Acreditados (Marca), que facilita a mobilidade de docentes e discentes em sete países da América do Sul.

 

O artigo original pode ser acessado no Portal do MEC

Os 5 passos para conseguir dinheiro para montar seu negócio

Homem ergue moedas pesadas em pilha

Pense bem: se hoje exitem muitos jovens que estão revolucionando o mercado e desbancando as grandes empresas, também existe gente interessada em investir dinheiro nessa pessoas. Mas não se iluda: a concorrência está cada vez mais forte e você deve se preparar corretamente antes de sair por aí pedindo contribuições para seu negócio.

Para ajudar quem está pensando em bater na porta de algum investidor, organizamos um guia com a ajuda do empreendedor e especialista no assunto, Alessandro Saade. “Um investidor pode existir dentro da sua casa ou estar em instituições governamentais e financeiras dispostas a colocar milhões nas iniciativas. Isso depende do que você quer montar e do tamanho do negócio. Saber desses pressupostos é fundamental para procurar o investidor certo”, afirma Saade, organizador dos “Empreendedores Compulsivos”.

Esse processo poderia ser dividido em cinco etapas: Preparação, Escolha do modelo de investimento, Apresentação, Explicação e Negociação. Obviamente, nem sempre todas elas estão presentes na busca por um investimento ou então se apresentam simultaneamente na prática, mas os passos a seguir podem ser um bom referencial.

1. Preparação

É o começo do caminho, quando você delimita seu negócio, a área de atuação, o mercado e o tamanho do investimento que será necessário. Um plano de negócios é fundamental para reunir essas informações e você pode encontrar um modelo no site do Sebrae. Com essa etapa bem cumprida, você saberá o que precisa e convencer o investidor será tarefa mais factível. Imagine-se do outro lado da mesa e responda: você colocaria dinheiro em um negócio que nem mesmo os responsáveis sabem do que se trata?

2. Escolha do modelo de investimento

Definido o plano de negócios, tente encaixa-lo diante das oportunidades de investimentos oferecidas no mercado. De forma geral, podemos destacar três: Investidor-anjo (de 10 mil reais a 500 mil reais):  pessoas físicas que possuem algum capital guardado e estão dispostas a aplica-lo em negócios que podem crescer. Pode ser desde um amigo bem sucedido do seu pai até empresários dispostos a te ajudar no empreendimento. Clubes de investidores (de 500 mil reais a um milhão de reais): geralmente trata-se de um grupo de pessoas que buscam negócios que possam render bem. Algum deles traz uma ideia e ele buscam as pessoas que vão investir no negócio. Aqui ainda existe um lado romântico, de paixão, por ver pequenas empresas arrebentando no mercado com o investimento alocado. Fundos de investimentos (acima de um milhão de reais):  essa é a escolha de quem realmente sabe o que quer e está preparado para chegar lá. Trata-se de uma pessoa jurídica que reúne um conjunto de investidores (cotistas) com o objetivo de obter ganhos financeiros a partir da aquisição de uma carteira de investimentos. Nada de romantismo, aqui o cenário é para big players.

3. Apresentação

É a hora que você vai “vender o seu peixe”. Investidores costumam dizer que o empreendedor deve ser capaz de convencê-los em 5 minutos de conversa. Para facilitar nisso, montamos uma apresentação com 5 slides: 1º) o que é a empresa e para que serve; 2º) qual o modelo de negócios (como você ganhará dinheiro com aquela empresa), 3º) qual o tamanho do mercado e pessoas atingidas (fundamental para mostrar as potencialidades do negócio), 4º) para alcançar esse mercado, preciso de tal infra-estrutura e o valor correspondente (apresentação dos valores de investimento), 5º) como funcionará o negócio (entrada e saída de dinheiro, inclusive do investidor, e projeções de metas).

4. Explicação

Se o investidor gostar do que viu na apresentação, ele te chamará para uma conversa mais detalhada. Portanto, prepare-se para uma bateria de perguntas, já que surgirão todas as dúvidas possíveis sobre aquela atividade.  Procure demonstrar confiança, mas não pareça arrogante caso esteja diante de algum fator que ainda não havia sido pensado para esse negócio.

5. Negociação

Perguntas respondidas, o investidor parece estar convencido de que aquela é uma boa oportunidade para ele colocar seu dinheiro. Mas fique calmo, chegou a hora mais delicada: a negociação do modelo de contrato, os valores e periodicidade de retirada, etc. Provavelmente ambas as partes terão que ceder para que haja um acordo. Cabe a você avaliar se vale a pena aceitar a contra-proposta ou procurar um novo investidor para o negócio.

Especial Na Prática: tudo sobre a carreira em Marketing

Mesa de trabalho com computadores, cadernos de anotação e café

Nas últimas décadas, poucas áreas de uma empresa mudaram tanto quanto o marketing. O mercado ficou mais competitivo, novas tecnologias surgiram, as redes sociais mudaram a realidade da profissão… Ainda assim, o propósito desses profissionais continua o mesmo: comunicar o produto da melhor forma aos consumidores.

No nosso Especial Comunicação #1, você entenderá quais são os novos desafios e paradigmas da carreira em marketing no século 21, conhecerá mais de perto o dia-a-dia dos diferentes profissionais de marketing, as semelhanças e diferenças no que fazem, e quais os desafios que a área tem pela frente. Baixe já!

Diferencial competitivo mudou, diz diretor do LinkedIn

Brendan Browne, diretor do LinkedIn

Fragmentado, dinâmico e sustentado por redes de relacionamento. Assim será o mercado de trabalho do futuro – um tipo de ambiente que, aliás, já começa a se delinear no presente. O diagnóstico é do norte-americano Brendan Browne, diretor global de aquisição de talentos do LinkedIn.

Em entrevista exclusiva a EXAME.com, ele diz que dominar os conhecimentos exigidos pela profissão já não basta para se diferenciar da concorrência. Hoje, o mercado premia quem é capaz de se adaptar às mudanças – e rápido.

No futuro, o ritmo das transformações só deve aumentar. Por isso, avalia Browne, apostar em um networking forte e sustentável, inclusive por meio das redes sociais, será cada vez mais necessário para sobreviver à competição daqui para a frente.

Veja a seguir os principais trechos da conversa exclusiva com o diretor do LinkedIn:

Em entrevista à revista The New Yorker, um dos fundadores do LinkedIn, Reid Hoffman, disse que no futuro o “guardião” do emprego de uma pessoa não será mais o seu empregador, mas sim a sua rede de contatos. Como explicar essa previsão?
No passado, dominar o conhecimento exigido para desempenhar uma função era o principal recurso de um profissional. Hoje, o maior diferencial competitivo é a capacidade de se adaptar. 

Por isso, é cada vez mais raro ver pessoas trabalhando por muitos anos numa mesma empresa, como era comum antigamente. Tanto empregadores quanto empregados precisam se desafiar constantemente para permanecerem competitivos e terem sucesso a longo prazo.

É por isso que a nossa rede de contatos funcionará cada vez mais como nossa “curadora”: é por meio dela que estamos sendo expostos a novas tendências, tecnologias e áreas de conhecimento. É também o networking que nos permite acessar novas oportunidades de trabalho. Manter redes fortes é essencial para crescer e se dar bem no caminho que você escolheu.

O networking nunca mais será o mesmo depois das redes sociais?
Muita coisa mudou. A tecnologia está sempre transformando os nossos relacionamentos. O networking existe há muito tempo, mas antigamente estava limitado aos nossos contatos mais próximos e dependia muito das interações presenciais, físicas.

A internet e redes sociais como o LinkedIn diversificaram as possibilidades. Hoje, você pode acompanhar de perto o que está acontecendo nas vidas e carreiras dos seus contatos. Você pode descobrir conexões em comum. Pode compartilhar conteúdo e alimentar relacionamentos sem necessariamente estar com a outra pessoa.

Como era estar desempregado antes da internet? Como é agora?
A maior diferença diz respeito à escala. Antes das redes sociais, as oportunidades de emprego dependiam de você estar no lugar certo, na hora certa. Agora, quem procura trabalho tem infinitas formas de achá-lo. E, também, conta com algo ainda mais importante, que são as inúmeras maneiras de fortalecer a sua marca profissional.

Não à toa, os brasileiros têm usado intensamente as redes sociais para encontrar emprego. E eles podem fazer muito mais para se apresentar da melhor forma possível a um empregador, construindo sua presença online de forma estratégica.

Objetos como cartões de visitas, currículos e cartas de recomendação continuarão existindo no futuro?
Continuarão existindo, mas sempre evoluindo. Um perfil no LinkedIn pode ser visto como a evolução de um CV convencional. É um documento vivo, que pode ser melhorado todos os dias, no mesmo ritmo da sua carreira. A tradicional carta de recomendação pode ser o comentário que um contato escreve no seu perfil online. 

No futuro, tudo isso pode ter uma aparência completamente diferente. O fato é que hoje estamos fortemente atrelados às nossas redes – e elas são muito valiosas. Os membros do LinkedIn estão usando o site cada vez mais para mostrar portfólios, apresentações, produções próprias. Compartilhar tudo isso com os seus contatos é uma forma de se diferenciar e criar a sua própria marca no mercado.

A internet funciona como uma vitrine: mesmo empregados, somos constantemente tentados a espiar vagas abertas em outras empresas. Isso não estimula a troca excessiva de emprego, ou o famoso comportamento “pula-pula”, sobretudo entre os mais jovens?
Para mim, toda essa visibilidade cria uma competição muito saudável. Empregador e funcionário são estimulados se importarem mais um com o outro. Afinal, as empresas conseguem encontrar talentos mais facilmente hoje em dia, e pessoas talentosas também podem achar empregos mais facilmente.

Nessa dinâmica, cabe às empresas criar propostas de valor atraentes para os funcionários – tanto para recrutar quanto para reter talentos. Isso é ótimo para os profissionais, e também para as empresas e os seus acionistas. Todos saem ganhando.

Está surgindo uma nova relação entre recrutadores e candidatos graças à tecnologia?
Sim. É uma relação mais transparente. As empresas querem profissionais alinhados à sua cultura e aos seus valores, enquanto as pessoas querem ambientes de trabalho que as façam felizes.

Uma pesquisa do LinkedIn mostra que 45% dos profissionais querem saber mais sobre a cultura de uma empresa no seu primeiro contato com um recrutador.

O que nós percebemos é que, quando um candidato compartilha dos valores do seu empregador, ele trabalha melhor e fica mais tempo no emprego. Por isso, quanto mais se puder verificar a sintonia entre as duas partes, melhor será para elas no futuro.

Recentemente, o LinkedIn anunciou que pretende criar o chamado “Economic Graph”, um mapa da economia global formado pelas conexões digitais entre pessoas, empresas, competências e vagas. Caso um projeto de mapeamento como esse se torne viável, qual será o seu impacto sobre as relações de trabalho do futuro?
O objetivo do LinkedIn é criar oportunidades econômicas para cada membro da força de trabalho. Nosso plano é usar os dados que temos e trabalhar com governos e universidades para preparar profissionais com as competências de que o mundo precisa.

O passo seguinte é unir as pessoas às oportunidades certas para elas. Na nossa visão, isso impulsionará o desenvolvimento econômico global. É ambicioso, mas acreditamos que temos os recursos para fazer isso acontecer.

 

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

O que importa (ou não) nos candidatos, segundo recrutadores

Mulher aperta a mão de homem

O que importa mais: boas notas na faculdade ou identificação com a cultura da empresa? Entusiasmo conta mais pontos do que demonstrar sólido conhecimento da indústria ou segmento de atuação da empresa?

Pesquisa com mais de 1,4 mil recrutadores e profissionais da área de recursos humanos nos Estados Unidos pelo site de empregos Jobvite tratou destes e de outros temas, como presença e atitude nas redes sociais e a importância de títulos de graduação.

Confira a seguir os temas que são mais e menos importantes durante o processo de recrutamento e os aspectos dos candidatos vistos como positivos ou negativos:

Carta de apresentação: Em uma escala de 1 a 5, sendo 5 muito importante, 63% dos recrutadores atribuem às cartas de apresentação – mais frequentes no mercado de trabalho norte-americano e europeu –  grau de importância 1 ou 2.

A média de notas na faculdade: A sigla G.P.A (do inglês grade point average) refere-se à média das notas dos estudantes na universidade e é usada como instrumento de classificação e ranqueamento, sobretudo por instituições de ensino. No entanto, para 57% dos recrutadores, esta média é pouco importante, entre 1 e 2, na escala de importância de 1 a 5 apresentada pela pesquisa (em que 5 é muito importante).

Identificação com a cultura da empresa: Para 88% dos recrutadores, a identificação de um candidato com a cultura organizacional é crucial, grau 4 ou 5 na escala de importância de 1 a 5 estabelecida pela pesquisa, sendo que 5 é muito importante. Na divisão por setor, o de hospitalidade é o que mais dá valor para este aspecto: 96% dos recrutadores classificaram a adaptabilidade à cultura organizacional entre 4 e 5 na escala.

Experiência prévia: A trajetória profissional de um candidato é muito importante para 87% dos recrutadores entrevistados, que classificaram o item entre 4 e 5 na escala de medição da pesquisa, sendo que 5 é muito importante.

Referências: As referências profissionais dos candidatos são importantes para 51% dos recrutadores entrevistados, que atribuíram grau de importância entre 4 e 5, na escala crescente de 1 a 5, definida pela pesquisa. O levantamento mostra também que 78% dos recrutadores acreditam que as referências são fundamentais e efetivas para encontrar os melhores candidatos.

Habilidades na área de exatas, tecnologia e ciências: Para 48% dos recrutadores conhecimentos e habilidades nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática importam bastante, classificados entre 4 e 5, na escala de 1 a 5, sendo que 5 é muito importante.

Títulos de pós-graduação: São mais valorizados nos setores de educação e de saúde. Na área educacional, 52% dos recrutadores atribuem muita importância (grau 4 ou 5 na escala) aos títulos dos candidatos a oportunidades profissionais. Entre os recrutadores da área de saúde, 51% classificaram os títulos entre os graus 4 e 5.

Perfis nas redes sociais: Apenas 4% dos recrutadores entrevistados não utilizam as redes sociais como ferramentas no processo de seleção de candidatos. A pesquisa mostra também que 54% consideram as redes sociais as ferramentas mais efetivas na hora de encontrar bons candidatos. O LinkedIn é a plataforma mais relevante, utilizada por 87% dos recrutadores. Facebook e Twitter são usados por 55% e 47% dos entrevistados. Para candidatos da área de comunicação e marketing a presença social é ainda mais necessária. É que 33% dos recrutadores consideram negativa a ausência de perfis nas redes.

Atitude nas redes sociais: O comportamento virtual de um candidato pode ajudar durante um processo seletivo ou atrapalhar. Publicações com erros gramaticais são um dos fatores mais negativos, segundo a pesquisa. Prejudicam os candidatos, segundo 72% dos recrutadores.

Publicações que mostram consumo de álcool são negativas na opinião de 54% dos recrutadores. Uso de maconha também prejudica a imagem do candidato: 75% consideram negativo. Até  as selfies apareceram na pesquisa: 25% dos entrevistados consideram uma exposição negativa para o candidato, mas 75% enxergam de maneira neutra.

Engajamento em relação às questões atuais e publicações ligadas a voluntariado, por outro lado, são bastante apreciadas. Trabalho voluntário ou iniciativas de cunho social compartilhadas nas redes sociais são positivas para 75% dos recrutadores. Postagens relacionadas às notícias atuais, e com tom adequado, causam boa impressão, segundo 52% dos recrutadores.

Entrevistas de emprego e currículos: Para 93% a melhor forma de avaliar um candidato é analisar o seu desempenho durante a entrevista de emprego. Os currículos também são fundamentais na avaliação, segundo 92% dos recrutadores entrevistados.

E os fatores que deixam uma boa impressão? Para 87% o entusiasmo conta muitos pontos a favor da impressão deixada por um candidato após uma entrevista de emprego. Conhecimento da indústria foi citado por 85% dos recrutadores. Habilidades de comunicação também impressionam positivamente, segundo 79%. Pontualidade e aparência foram aspectos citados por 66% e 63%. Cumprimentos e aperto de mão fecham a lista, com 38% das respostas.

 

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

 

 

 

‘Ao voltar do mestrado, o mercado apostou em mim e cresci rapidamente’

Bernardo Wjuniski

Bernardo Stuhlberger Wjuniski, de 30 anos, é bolsista da Fundação Estudar e diretor para América Latina da Medley Global Advisors. Formado em Economia pela FGV-SP, cursou mestrado em Economic History pela London School of Economics, no Reino Unido, em 2008, e hoje cursa o doutorado na mesma instituição. A seguir, ele escreve sobre a decisão de estudar fora e o impacto em sua carreira:

Na carreira de economista, vejo que é quase uma exigência do mercado obter um mestrado para crescer e, como eu queria esse crescimento rápido, fui para a London School of Economics, em 2008, praticamente direto da graduação e com uma bolsa da Fundação Estudar.

Além da sinalização que ele representa para o mercado, o mestrado me imergiu numa forma diferente de aprender que acabou transformando minha forma de pensar e trabalhar. Impressionou-me também o acesso a métodos bons e a pessoas boas, de lugares diferentes e com outras formas de fazer as coisas.

Leia também: O impacto de uma pós-graduação no exterior na carreira

Escolhi estudar fora pensando no que um diploma internacional de renome poderia acarretar para mim no Brasil, e acabei retornando a LSE para fazer meu atual doutorado e dar um novo salto na carreira. A escolha da instituição se deu pelo formato de mestrado oferecido, que é mais parecido com o que conhecemos no Brasil e algo originalmente europeu. Por ser um mestrado curto, de um ano, permitiu que eu voltasse logo ao mercado de trabalho.

Voltei no mesmo cargo, mas fui rapidamente posto em uma posição bem mais sênior, que inclusive não era consistente com minha idade. Era uma aposta em mim. Um ano e meio depois, fui para a Medley Global Advisors, a empresa de consultoria global onde estou hoje, aos 30 anos. Acredito que o meu perfil mais internacionalizado, o mestrado e a fluência no inglês fizeram toda a diferença.

Minha ideia sempre foi retornar ao Brasil para contribuir de diversas maneiras. Ainda estou numa fase em que minha maior contribuição se dá no setor privado, mas pretendo contribuir academicamente ao estudar e pensar o Brasil. Também tenho interesse de, em algum momento, trabalhar no governo.

O processo de passar pelo mestrado e pelo doutorado sem dúvida tem a ver com minha preparação para oferecer algo ao desenvolvimento nacional. E isso vai acontecer quando eu estiver preparado, não importa em que ciclo a política ou a economia brasileiras estiverem. Estou me preparando para qualquer alternativa! Até lá os desafios podem ter aumentado ainda mais, mas é capaz disso aumentar minha vontade também. É mais legal fazer algo quando se tem algo grande para fazer!

 

Este artigo foi originalmente publicado em Estudar Fora

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