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Como usar o networking a seu favor?

Ryochi Penna

Todo mundo fala sobre a importância de ter uma boa rede de contatos, mas pouca gente sabe como trabalhar essa rede da melhor forma possível. Imagine que você participará de um evento de relacionamento em breve. Como se preparar? Basta levar um bolo de cartões para distribuir por lá, certo? Não é bem assim…

O verdadeiro networking está baseado em relações de troca, onde você não pode pensar apenas no benefícios que você ganha, mas também no que você tem a oferecer.

Assista também: Como tomar melhores decisões de carreira?

Para aproveitar sua rede da melhor maneira, confira as dicas de Ryoichi Penna, ex-presidente do responsável pelo Laboratório, programa de formação de lideranças do Na Prática:

Quer encontrar um trabalho voluntário? Esse site pode ajudá-lo!

jovem fazendo trabalho voluntario

Criada por cinco estudantes de administração da Universidade de São Paulo (USP), a rede social Atados conecta pessoas que querem engajar-se como voluntárias em projetos e organizações sociais.

Por enquanto, a plataforma oferece oportunidades de voluntariado em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba, embora muitas vagas sejam para trabalho remoto.

Ao todo, a Atados já conta com o envolvimento de 40 mil pessoas, 400 ONGs e 30 empresas, oferecendo cerca de 800 oportunidades de voluntariado em áreas que vão de comunicação visual à gestão estratégica.

Além da oportunidade de botar em práticas suas habilidades em função de um objetivo social, o trabalho voluntário também é uma chance para jovens profissionais em início de carreira enriquecerem o currículo e aprenderem sobre a vida profissional. É possível saber mais sobre a organização e buscar as vagas para voluntários no site oficial.

Concorra a bolsa de estudos para evento na Índia sobre sustentabilidade

predio historico na india

Estão abertas até o dia 20 de dezembro as inscrições para o Euro Brics Young Leaders Summit, evento que reunirá jovens líderes dos BRICs (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

O encontro acontecerá entre os dias 24 e 29 de março de 2016, em Nova Déli, na Índia. Dez brasileiros serão selecionados para representar o país, sendo que pelo menos cinco receberão bolsa integral, que cobrirá os custos com passagens aéreas, alimentação e acomodação.

O objetivo do evento é fortalecer os laços entre a juventude das cinco nações que formam o BRICs e discutir propostas e projetos que visem atacar desafios comuns das nações em áreas como democracia, paz, mobilidade e diversidade. Em 2016, o tema principal de discussão é “Sustentabilidade em um Mundo Multipolar”.

Serão dois dias (24 e 25/3) de palestras e debates com grandes referências na área. Depois, os participantes realizarão um intercâmbio cultural pela Índia para conhecer melhor o país e também os integrantes das outras delegações.

Quem pode participar

Os interessados em integrar a delegação brasileira do evento, com bolsa de estudos ou não, devem se inscrever pelo site do evento. O processo seletivo inclui o preenchimento de uma ficha online com dados pessoais e o envio de currículo e um vídeo de até dois minutos expressando sua motivação e paixão em participar do programa, além da escrita de duas pequenas redações explicando como você está envolvido com o tema sustentabilidade e por que quer participar doEuro BRICS Young Leaders Summit. Tudo deve ser feito em inglês, que será a língua oficial do evento.

Podem concorrer candidatos que tenham entre 18 e 35 anos de idade, e não há restrições em relação à área de formação ou estudo. Saiba mais no site do evento.

 

Este artigo foi originalmente publicado em Estudar Fora

As vantagens e aprendizados de cursar engenharia no Brasil e na França

capacete de engenheiro

Quando estava prestes a escolher um curso de graduação, Adrian Moll ficou em dúvida. A aptidão para línguas cairia bem para um aluno de Relações Internacionais, mas não combinava tanto com a paixão pelas exatas – ou falta de entusiasmo pelas humanas. “Desde menino, sempre gostei muito de carros, abrir computador, trocar interruptor, tenho esse espírito curioso” resume. Acabou elegendo a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em que ingressou em 2007.

Os idiomas viriam a calhar no ano seguinte, realizando o sonho de Adrian de morar fora. Quando já era aluno de Engenharia de Produção, escolheu o programa de duplo diploma oferecido pela tradicional École Centrale de Nantes, na França. Fundada em 1919, a École Centrale oferece uma visão mais generalista da engenharia, um contraponto às especializações puras da USP. “No começo até achava os franceses muito prolixos, mas hoje em dia acho importante ter essa capacidade de pensamento abstrato e de dedução de fórmulas.”

adrian moll
Adrian Moll, bolsista da Fundação Estudar

Após garantir um financiamento duplo – com as bolsas Eiffel, do governo francês, e da Fundação Estudar –, fez as malas e passou dois anos estudando na França, com seis meses extras estagiando no Grupo Renault, em Paris, e outros seis na Henkel, na Alemanha dos avós.

“Foi uma imersão cultural intensa e fiz grandes amigos, como um russo e uma húngara, que tinham perspectivas de mundo totalmente diferentes”, conta. As experiências de trabalho lhe trouxeram também visões diferentes do mercado de trabalho corporativo. A França, mais conectada aos pontos fortes nacionais, despachava ordens para suas filiais, enquanto a Alemanha, mais aberta às contribuições de diferentes países, criava espaço para relações entre projetos.

“Quando pensei em voltar, era a Alemanha que eu tinha em mente, porque lá senti que eu agregava mais”, diz Adrian, que se envolveu com um projeto de uma fábrica francesa e outro nos EUA, comandando por um colega brasileiro. O retorno ao país, aliás, foi difícil: “Fiquei muito deslumbrado com como dava para ter uma vida com mais qualidade e menos custos na Europa, e quando cheguei aqui foi um choque”. Ele foi perdendo o espírito aos poucos, aplicando o que aprendeu fora, como se esforçar para ter uma vida com base no transporte público.

A coragem de experimentar adquirida no intercâmbio o levou a continuar testando caminhos profissionais no Brasil. Ele passou pela Ambev e pela empresa de consultoria estratégica BCG antes de se encontrar como gerente de purchasing na pequena startup Mens Market, onde afinou a convivência com pessoas diferentes e viu-se tomando gosto por estar fora de sua zona de conforto.

Feliz em estar de volta à engenharia e há um mês trabalhando na área de Operações e Tecnologia do Banco Itaú, Adrian carrega consigo as lições que aprendeu na Europa. “Se há algo que você quer mudar, tente mudá-lo pelo menos em sua vida”, diz. “É complicado, mas não é impossível.”

 

Este artigo foi originalmente publicado em Estudar Fora

Mudança de carreira: de administradora de empresas à terapeuta holística e professora de Reike

Mulher recebendo massagem facial

Imagine só a seguinte situação: você chega para trabalhar todos os dias desanimado e pede a Deus um novo emprego. Você acaba conseguindo trocar de emprego, ganha mais, mas aquela sensação não te abandona. No fundo, você sabe que não é aquilo que quer para a sua vida. Durante alguns anos, essa foi a rotina de Lu Oliva, que resolveu abandonar esse martírio matinal pelo qual passava em grandes empresas para ser feliz como terapeuta holística e professora de Reiki, técnica que consiste na captação e transmissão de energia através das mãos. De alguém que estava perdida profissionalmente no passado, hoje ela ajuda pessoas a se conhecerem melhor durante as sessões de terapia. Entenda como ocorreu essa mudança de carreira

Descubra o seu propósito no Autoconhecimento Na Prática, programa de autodesenvolvimento do Na Prática!

Primeiros passos

A vida profissional de Lu começou cedo, antes mesmo de entrar na faculdade. Ela foi aprovada em um concurso público e cursou Administração de Empresas simultaneamente. Assim que se graduou, veio a primeira grande mudança na sua carreira: abandonou a estabilidade e pediu demissão do cargo público. “Lembro-me bem da cara do meu superior quando pedi demissão. Ele achou muito estranho alguém sair de um emprego público”, relembra.

A partir daí, passou por vários empregos em grandes empresas privadas, e foi crescendo… Analista junior, analista pleno, analista senior, consultora de cargos e salário, dentre outros. Em comum, a mesma sensação: “O que eu mais me lembro era sentir um vazio, a sensação de não estar no caminho certo. Lembro que a volta de cada período de férias era uma tortura. As manhãs eram uma tortura. Eu sempre rezava e pedia a Deus um emprego que pudesse me fazer feliz.  Mudava de emprego, ganhava mais e a sensação desaparecia momentaneamente. Por um tempo eu me sentia estimulada, mas logo a frustação voltava ainda mais forte”, explica.

Quando o segundo filho nasceu, mais uma vez Lu resolveu pedir demissão e começou a pintar como hobby. “Comecei a pintar para aproveitar o tempo livre. Pintava camisetas e jeans. Eu usava, as pessoas gostavam e encomendavam. Tornei-me artesã e permaneci assim por três anos. Acho que a pintura foi a ponte que eu precisava para a verdadeira mudança profissional. Abriu a minha sensibilidade e aceitação para a chegada de algo totalmente novo e desconhecido para mim, a terapia holística”, ressalta.

Lu Oliva cita como grande marco para a mudança em sua vida uma conversa que teve com uma senhora humilde. “Um dia, uma senhora muito simples e sábia segurou a minha mão e disse que eu tinha mãos que curam… Não entendi isto na época e dentro da minha visão limitada resolvi fazer um curso de massagem relaxante. Acho que foi aí que o Universo resolveu me dar uma mãozinha (risos). Até hoje não entendo como, ao invés de me matricular em um curso de massagem, eu me matriculei em um curso de Reiki. Este foi o marco. O meu primeiro curso de Reiki”.

Leia também: Formado em Medicina, Fred Veloso encontrou sua vocação nos palcos

Autoconhecimento para mudança de carreira

O Reiki é um sistema natural de harmonização e reposição energética que mantém ou recupera a saúde, muito usado por pessoas estressadas com o dia a dia.  Com o Reiki, Lu Oliva passou a se conhecer melhor. “Depois do meu primeiro curso de Reiki comecei a me beneficiar da terapia vibracional. As sessões me ajudaram a conhecer o equilíbrio vibracional, eliminando os meus bloqueios e trazendo o autoconhecimento. A partir daí fiz vários cursos me tornando mestre em diversas modalidades de cura energética. E é este o meu trabalho atual. Sou terapeuta holística. Por meio de técnicas de cura vibracional ajudo as pessoas a promoverem o autoconhecimento e o equilíbrio emocional, mental e vibracional. De paciente me tornei terapeuta”, explica.

Já são nove anos atendendo profissionalmente como terapeuta holística e ela é responsável por quase tudo. “Não tenho secretária, eu mesma faço os agendamentos, a maioria solicitada por Whatsapp. Trabalho somente por indicação, não faço propagandas e não tenho vocação para a área de marketing. Um final de semana por mês, ministro cursos de Reiki. Como extensão do meu trabalho, faço limpeza energética em ambientes e pinto mandalas personalizadas sob encomendas. Atualmente voltei a pintar camisetas e jeans, depois de ter parado com a pintura por dez anos”, orgulha-se.

A nova rotina traz alguns benefícios difíceis de serem imaginados nos antigos empregos. “A minha qualidade de vida mudou muito. Hoje, eu faço os meus horários e isto para mim é qualidade de vida. Não tenho que lidar com a pressão do mundo corporativo. Não tenho que conviver com a competição e o estresse desses ambientes. Tenho tempo para meus filhos e para mim. Outra mudança valiosa  é a minha evolução pessoal. Tenho diariamente a oportunidade de aprender com cada pessoa que eu atendo. Isto não tem preço! Toda manhã sou grata ao meu dia de trabalho, bem ao contrário do que era antes”, afirma.

Sobre o aspecto financeiro, ela admite que ganhava mais nos antigos cargos, mas a independência parece compensar. “Esta estabilidade que o emprego oferece, considero ilusão. Você fica preso a um modelo trabalhista limitado. Este modelo te torna dependente, dificultando a descoberta de seus talentos mais profundos. Atualmente a minha remuneração não chega nem perto do salário que eu tinha no meu último emprego, mas hoje eu não dependo de uma empresa para ter um trabalho. Eu sou o meu trabalho… O meu talento é o meu trabalho. Sinto-me segura em saber que eu sou um ser produtivo e não preciso que alguém me diga o que fazer”, finaliza.

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‘Cada aula melhor conta’, diz co-fundador da Vetor Brasil sobre carreira em educação

José Frederico, cofundador do Vetor Brasil

José Frederico Lyra Netto, bolsista da Fundação Estudar, é goiano, e foi em Goiás que realizou um de seus maiores feitos. Ele fez parte do time que implementou uma série de melhorias na educação do estado, por meio do chamado Pacto pela Educação de Goiás, que impactou diretamente a atuação de 1100 escolas e 600 mil alunos da rede pública. O resultado foi animador mesmo para os mais céticos: em três anos, Goiás foi de 16º a 1º lugar no IDEB, índice que mede a qualidade da educação no país.

Mas, antes de integrar o time que construiu esses resultados, José Fred passou por muita coisa. Formado por engenharia mecatrônica na UNICAMP, encontrou no Movimento Empresa Júnior identificação com a postura de uma juventude que queria transformar o país através do empreendedorismo. Esse sonho grande despertou sua paixão pelo setor público, pois via nele a melhor maneira de conseguir produzir mudanças em escala. Ao se formar, fundou a primeira versão do Vetor Brasil. Hoje, esta organização – liderada pela também bolsista Joice Toyota – trabalha com o desenvolvimento de lideranças dentro de entidades do governo.

Seu primeiro projeto, um planejamento estratégico, foi apresentado para a prefeitura de Araguaçu, cidade de 10 mil habitantes no interior de Tocantins. Interessada pelo plano, a prefeita o convidou a assumir a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico para colocá-lo em prática. Atraído pela oportunidade de ver como as coisas funcionavam “na ponta”, José Fred abriu mão de uma vaga de trainee e aceitou o desafio – ficou um ano como secretário municipal, até ser convidado pelo então Secretário da Educação de Goiás, Thiago Peixoto, para fazer a reforma educacional do Estado. Aí começa sua história com a educação.

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Chegando ao governo, o diagnóstico: Goiás era a nona economia do Brasil e o décimo-sexto desempenho educacional pelo IDEB. Além disso, seu desempenho relativo a outros estados vinha caindo de forma sistemática nos últimos cinco anos. O primeiro passo para a reforma: estudar. O time visitou o Chile e a Finlândia, referências em educação básica; os Estados Unidos, referência em inovação, e diversas cidades no Brasil (e do próprio Goiás) que apresentavam desempenho superior à média – os chamados cases internos.

Analisando a situação das escolas do estado, montaram dois gráficos: um para ambiente socioeconômico e outro para seu desempenho no IDEB. As escolas com bom desempenho, especialmente aquelas de regiões desafiadoras, foram analisadas como referências para outras em situação vulnerabilidade – o foco maior do projeto. A abordagem era simples: “Mapeamos essas escolas-referência e íamos visitar, perguntando: ‘O que você faz, diretor?’ Às vezes, nos deparávamos com atuações complexas, mas geralmente se tratavam de ações simples, como avaliação permanente e integração com os pais”, explica José Fred.

A partir deste diagnóstico e com o apoio de uma consultoria, montaram o Pacto pela Educação de Goiás – uma grande reforma em educação que compreendia 25 iniciativas distribuídas em 5 pilares de atuação. Naturalmente, uma proposta com tamanha complexidade e abrangência tornou-se um prato cheio para críticas. As ações de reconhecimento por mérito eram as mais polêmicas: existia uma resistência grande às políticas de incentivo para as escolas que batiam metas e aos prêmios para os estudantes de bom desempenho.

O programa de remuneração variável e bonificação dos professores foi alvo, ao mesmo tempo, de economistas e de sindicatos. Mas, para o time da secretaria o importante era que foram propostas simultaneamente ações de curto e longo prazo: “Quando se trabalha em uma rede tão extensa, é importante ter pequenas conquistas – como era o caso dos bônus. Os bônus só funcionam enquanto se está corrigindo um problema, não é uma proposta perene”, explica.

Terminado o ciclo de aplicação do Pacto, José Fred sentiu que precisava se aprofundar no tema educação. Aprovado para um mestrado na Harvard Kennedy School of Government, mudou-se para os Estados Unidos em 2013. Em 2015, concluído o curso, retomou sua atuação como diretor no Vetor Brasil e também na Falconi Educação, prestando consultoria em educação para ajudar outros governos a fazerem essas reformas.

José Fred respondeu algumas perguntas do Na Prática sobre sua experiência empreendendo grandes transformações no setor público. Confiram:

1. Como é pensar em um projeto de urgência mas que, ao mesmo tempo, tem uma repercussão tão grande no longo prazo?

A ideia de longo prazo sempre nos deixava agoniados, mas eu gosto de refutá-la, porque ela passa uma impressão errada, de que a urgência não é tão grande. É lógico que a educação tem resultados no longo prazo – seus reflexos no PIB e em indicadores sociais, por exemplo. Mas, para o aluno, cada aula melhor importa. As pessoas no Brasil acham que a educação é complicado e isso se torna uma desculpa para você demorar para fazer uma ação – e isso é mais um ano de pessoas evadindo, mais um ano de alunos sem aprender. Em três anos levamos Goiás de 16º a 1º IDEB do Brasil, e isso mostra que o senso de urgência deve ser levado a sério.

2. E como foi, para você, apresentar e implementar esses projetos no âmbito político?

Muita gente concorda que educação é importante, sabe que precisa mudar, mas pouca gente está disposta a fazer o necessário. O custo político de uma medida desse porte era muito grande. É curioso, por exemplo, notar que o secretário de educação, na época, levou Goiás para o primeiro lugar do Brasil e teve menos votos como candidato a deputado na eleição seguinte. Não é fácil, não acontece sem pessoas que assumam o risco. Pensar, planejar, é importante, mas a implementação é o mais difícil. Para mim, foi importante ter contato com a ponta – entender como era o dia a dia das escolas, se eu conseguiria aprender estando em um ambiente daqueles, entender questões de infraestrutura e administração… Fizemos muitos estudos, mas nada substitui ir lá, na escola, discutir e estudar, com eles, o que pode ser feito. E isso me dava uma segurança muito grande sobre o que eu estava propondo e fazendo.

Leia também: As oportunidades para quem quer empreender com impacto social

3. Qual o papel da sociedade e da opinião pública no sucesso de um Pacto como o que vocês fizeram?

Em geral, os sistemas que mudam a educação no mundo têm a sociedade abraçando o projeto. No Brasil, o que eu sentia era muito empurra-empurra, sendo que, na verdade, a culpa por um sistema falho é de todo mundo. Nós precisamos nos sentir responsáveis pela educação. O primeiro passo é levar a sociedade a assumir o problema e pensar em soluções. 

4. Como você vê o papel do setor privado na melhoria da qualidade do ensino?

Existe um papel de inovação – o setor privado tem mais agilidade, mais incentivos e mais facilidade para isso. Desde inovação em materiais, métodos de ensino, tecnologia. Existe o risco de ter um setor privado inovando, pensando em soluções, mas nunca se cruzando com o setor público, que anda em paralelo. Então o desafio é como cruzar essa ponte e influenciar, com a suas soluções, o setor público. Ter um bom ensino privado é excelente – e mesmo isso ainda não temos no Brasil,  então, mesmo que ele melhore por si só já é um alcance.

5. Como evitar que as mudanças no governo afetem as conquistas ou os projetos em andamento?

O grande desafio dessas conquistas é justamente a sustentabilidade. Principalmente quando foi muito desgastante para chegar ao resultado, é difícil que não aconteça um retrocesso. O que se pode fazer nesse sentido é deixar o máximo possível dessas medidas em forma de lei, para que se tornem medidas mais institucionais e não personalistas. E, vejam, não estou falando de partido A ou B, e sim da troca, da quebra do processo.

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Entenda melhor como funciona o financiamento por crowdfunding

Peças de quebra-cabeça

O crowdfunding funciona assim: alguém com uma ideia boa coloca seu projeto em uma plataforma de financiamento coletivo e estipula quanto dinheiro precisará para torná-lo realidade. Diferente do modelo de investimento já conhecido, em que poucas pessoas (físicas ou jurídicas) investem um alto montante em um projeto, no crowdfunding a captação de recursos vem através de um grande de número de investidores de valores menores. Em troca das contribuições, geralmente, o criador oferece recompensas diferentes de acordo com o valor investido.

Leia também: Quais são e como funcionam as diferentes plataformas de crowdfunding no Brasil?

A grande maioria das plataformas oferece somente o modelo de campanha tradicional – “tudo ou nada” – em que se a meta for alcançada até o prazo estipulado, o criador recebe os fundos arrecadados, caso contrário o valor é devolvido integralmente aos contribuidores. Hoje, porém, já existem aquelas que permitem que o criador receba os fundos captados independentemente de a meta ser alcançada – através de uma campanha “flexível”, e que também tem suas próprias regras.

O atual cenário econômico e o aumento de desemprego colaboraram indiretamente para a popularidade das plataformas. “A crise na economia é algo muito positivo para a gente. Crescemos muito neste momento”, conta Tahiana D’Egmont, CEO da plataforma Kickante.

Os novos pequenos empresários vêem nos sites de financiamento coletivo uma forma de provar a demanda por seus produtos ou serviços, partindo de investimento e riscos muito baixos. São plataformas democráticas, que permitem que qualquer pessoa, de qualquer classe, com uma boa ideia chame atenção de um público maior.

O crowdfunding no Brasil Os brasileiros são muito generosos por natureza, mas poucos tinham o hábito de colaborar e investir em projetos novos. Por isso, os fundadores de plataformas de crowdfunding sentiram a necessidade de fomentar essa cultura de contribuição que ainda não era estabelecida.

Por enquanto, todas as plataformas brasileiras seguem o modelo tradicional de financiamento coletivo, porém, se esforçam para oferecer diferenciais e adaptações que tragam melhores resultados. Algumas plataformas, por exemplo, oferecem ferramentas voltadas para o aprendizado dos criadores de campanhas de crowdfunding, ajudando a profissionalizar o segmento de financiamento coletivo no Brasil. É possível encontrar conteúdo como dicas, vlogs e blogs para maximizar o conhecimento de quem busca financeimento.

Tahiana também explica que as plataformas tem investido cada vez mais em meios de atingir um público mais amplo – facilidades como diversos métodos de pagamento e contribuição, acompanhamento em tempo real do dinheiro arrecadado, entre outras.

Leia também: Quais são e como funcionam as diferentes plataformas de crowdfunding no Brasil?

 

Tahiana D’Egmont é CEO da Kickante. Empreendedora digital de longa data, é especialista e marketing digital e community building e tem a missão de viralizar as campanhas de arrecadação digital na plataforma de crowdfunding. 

Equity Crowdfunding: um novo jeito de levantar dinheiro para empreender

Homem ergue moedas pesadas em pilha

O Portal DRAFT continua a série que explica as principais palavras do vocabulário dos empreendedores da nova economia. São termos e expressões que você precisa saber: seja para conhecer as novas ferramentas que vão impulsionar seus negócios ou para te ajudar a falar a mesma língua de mentores e investidores. O verbete da vez é equity crowdfunding

O que acham que é: O mesmo que o crowdfunding tradicional, no qual pessoas investem dinheiro em um negócio e ganham o produto a ser lançado ou brindes como recompensa.

O que realmente é: Também conhecido como Crowdequity, Equity Crowdfunding (ou investimento coletivo), segundo Frederico Rizzo, fundador da Broota, empresa pioneira em Equity Crowdfunding no Brasil, é o investimento coletivo em startups, uma Oferta Pública ou “mini IPO” (Inicial Public Offering), que o empreendedor disponibiliza para um grupo de investidores através da internet. É diferente do crowdfunding tradicional, em que a pessoa recebe brindes ou mesmo o produto como recompensa pelo capital aportado (o Draft fez uma análise detalhada desse mercado aqui). “No Equity Crowdfunding o investidor recebe, como contrapartida, uma participação acionária na empresa apoiada”, diz. Samy Dana, professor de finanças da Faculdade Getúlio Vargas (FGV), diz que se, por um lado, o Equity Crowdfunding é mais moderno do que o financiamento coletivo tradicional, por outro, acarreta em obrigações legais. “Por ser sócio, o investidor responde proporcionalmente ao seu percentual pela empresa. É um processo bem mais complexo de financiamento já que o investidor está entrando numa sociedade”, afirma.

No Brasil, o Equity Crowdfunding é possível desde 2010, mas só foi posto em prática em 2014, ano da fundação da Broota, que realizou uma Oferta Pública com dispensa de registro para captar os 200 mil reais necessários para testar o negócio. Desde então, já captou mais de 4,5 milhões de reais para 15 empresas. Ainda assim, o mercado brasileiro é pequeno e corresponde a menos de 0,3% do americano. Por lá, mais de meio bilhão de reais foi investido em startups pela internet em 2014, mas o mercado norte-americano ainda estava restrito aos chamados accredited investors, pessoas que têm renda ou patrimônio bastante alto a ponto de poderem assumir o risco.
No Brasil, outras plataformas de Equity Crowdfunding são Eusocio, Startmeup e Empreenda.vc.

Quem inventou: Rizzo diz que o conceito de financiamento coletivo é antigo e cita, como exemplo, a Estátua da Liberdade (inaugurada em 1886), construída graças a uma campanha em jornal que atraiu milhares de cidadãos norte-americanos que, em troca da colaboração, tiveram seus nomes publicados. Já para Equity Crowdfunding não existe exatamente um inventor.

Quando foi inventado: Se considerarmos a aplicação do conceito e não a sua invenção, a data é 2009, ano do lançamento da primeira plataforma, ainda em beta, de Equity Crowdfunding, na Inglaterra.

Para que serve: Do lado dos investidores, para diversificar o portfólio de investimento e investir em startups a partir de 1 mil reais e ter acesso a oportunidades que não são facilmente encontradas para quem não é do setor de tecnologia ou empreendedorismo. “Além disso, o Crowdequity diminui o custo de transação ao disponibilizar boa parte da diligência e processo de investimento de forma online e padronizada”, fala Rizzo. Do lado dos empreendedores, serve para aumentar a velocidade na captação e diminuir a fricção nesse complexo processo. O Equity Crowdfunding também dá mais visibilidade à empresa, auxiliando na construção da marca, e proporciona um efeito social, pois os investidores acabam se tornando evangelizadores do negócio.

Quem usa: Geralmente startups que envolvem projetos inovadores e, muitas vezes, com impacto social. Já os investidores que apoiam esses projetos são, em geral, executivos e empreendedores que já investem na bolsa e ou querem apoiar novos empreendedores. A Impact Hub, rede global de espaços de coworking, acaba de levantar mais de 600 mil reais em equity crowdfunding pela Broota.

Efeitos colaterais: Para empreendedores, pode haver dificuldade no relacionamento com investidores se não houver uma pessoa física ou jurídica organizando a multidão de investidores. Para o investidor, o risco alto. “O investidor deve fazer uma boa diligência antes de optar por investir. Por se tratarem de empresas de capital fechado e muito iniciantes, não existem auditorias que garantam o compartilhamento de todas as informações ao público, o que pode gerar uma assimetria de informação”, fala Rizzo.

Quem é contra: Samy Dana diz que não há quem seja contra e sim quem acredite ou não no projeto. “A estrutura não é o que faz o projeto ter sucesso ou não”, diz. Frederico Rizzo fala que, de forma geral, são raras as organizações e pessoas que se posicionam contra, já que o modelo tende a atrair mais recurso para todos os envolvidos, tanto empreendedores como investidores mais sofisticados. “O que se vê são criticas a determinados tipos de Equity Crowdfunding, principalmente a plataformas que não fazem boa curadoria dos negócios”, afirma.

Para saber mais:
1) Assista ao TEDx Equity crowdfunding, de Rafael Vasconcellos, sócio fundador da Eusocio.
2) Leia, na Inc. Magazine, o texto Equity Crowdfunding by the Numbers, um balanço com estatísticas e aprendizados dos dois primeiros anos do Equity Crowdfunding nos Estados Unidos e o que esperar Title III Equity Crowdfunding.
3) Assista ao vídeo What is Equity Crowdfunding e entenda do que se trata em pouco menos de quatro minutos.

Por dentro da equipe de marketing da Fundação Estudar

Marcos Juncken, da Fundação Estudar

Quando começou a procurar estágios, no final do segundo ano da faculdade, o estudante Marcos Juncken não imaginava que seria possível encontrar uma experiência de trabalho tão estimulante quanto o papel que desempenhava na Aiesec. Aluno de marketing da Universidade de São Paulo (USP), ele sempre teve interesse por gestão e desde o primeiro ano já era um dos integrantes mais envolvidos com a organização estudantil, que promove intercâmbios sociais e é gerida completamente por universitários e recém-formados. “Via lá uma forma de crescer bastante, até mais do que com a própria faculdade”, comenta ele, que hoje é analista da Fundação Estudar.

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“Muita gente que participa dessas organizações durante a faculdade duvidam muito que exista algo no mercado de trabalho que vai dar o mesmo tesão”, ele admite. No começo, enviou currículos para a maior quantidade possível de empresas, mas acabou percebendo que seria melhor refletir com calma sobre o lugar em que gostaria de trabalhar. Foi assim que chegou na Fundação Estudar, e viu que era possível continuar com a mesma entusiasmo que sentia na Aiesec.  

Seleção e crescimento

O processo seletivo para estagiário começou com testes de autoconhecimento – “algo bem legal, que me fez perceber algumas características minhas que até então não dava atenção” –, além dos testes de lógica e inglês. O próximo passo foi o vídeo – a parte mais difícil, na sua opinião – e, finalmente, duas rodadas de entrevista: uma com seu atual coordenador e outra com o diretor da Fundação Estudar.

Como estava acostumado a lidar com grandes responsabilidades na Aiesec, tinha medo de que o estágio fosse muito diferente disso. Não foi o que aconteceu: “Assim que cheguei já tive que cuidar da divulgação do nosso programa de bolsas e logo depois já era dono da divulgação de todos os nosso programas de carreira, desde o início, da atração dos jovens, até a conversão deles em finalizados”.

Ao contrário do estereótipo muitas vezes associado a organizações do terceiro setor, a Fundação Estudar possui ambiente profissionalizado e com foco em resultado. “Somos formados por gente com vontade de causar um impacto realmente grande”, explica o diretor Tiago Mitraud. Embalada pela filosofia de seus fundadores (o trio de empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira), também aposta em metas ambiciosas para atingir o sonho grande de impactar cada vez mais jovens brasileiros – e reconhece o esforço das pessoas nesse desafio.

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Parte da equipe da Fundação Estudar com Jorge Paulo Lemann [NaPrática]

Foi assim que, seis meses após ter sido contratado como estagiário, aos 19 anos, Marcos foi promovido a analista do time de marketing. “Na Fundação Estudar você ganha muita responsabilidade e autonomia, e quanto mais você dá conta desse desafio, mais responsabilidades recebe. O que não falta aqui é coisa nova para fazer, para criar”, comenta. “Por mais que eu fosse um estagiário, a confiança que tinham em mim era bem diferente do que eu imaginava nessa posição. Eu tinha liberdade para mudar a comunicação dentro de um dos programas de carreira, se achasse necessário”, explica.

Ele também comenta que, devido a esse grande nível de autonomia, muitas vezes ninguém aponta o caminho que deve ser seguido, então cabe ao novo integrante da equipe criar esse caminho. “No começo você pode até ficar um pouco perdido, mas no final acaba aprendendo muito mais”. A carga horária também não é leve e segue a linha de outros ambientes focados em mérito e desafios.

Existem rodadas de feedback trimestrais para orientar todos da equipe sobre as perspectivas de carreira e habilidades necessárias para crescer profissionalmente. De seis em seis meses, ocorrem os ciclos de promoção, onde quem teve um desempenho além do esperado é promovido.

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O papel do marketing na Fundação Estudar

Hoje, como analista, Marcos lida diariamente com o desafio de se colocar no lugar dos diferentes tipos de jovens para poder se comunicar melhor com cada um deles, e entender como a Fundação Estudar pode ajudá-los em suas decisões de carreira.

Faz parte da equipe concentrada na atração e conversão de jovens para os programas de carreira do Na Prática, como o Liderança Na Prática 32h, o Carreira Na Prática, o Autoconhecimento Na Prática e a Conferência Na Prática. Isso inclui, entre outras tarefas, o envio de email para organizações estudantis apoiarem a divulgação, ações com a base de jovens, divulgação física com cartazes e materiais gráficos, além da participação de eventos e feiras de recrutamento.

Como um todo, a área de marketing também é responsável pela mensagem da marca ‘Fundação Estudar’, por meio do trabalho de relações públicas e marketing institucional. “Queremos mostrar nossa cara para o mundo e levar nossa mensagem adiante”, explica.

“Algumas pessoas ainda tem aquela imagem denegrida de que o marketing está ali para criar necessidades no público, para fazer as pessoas engolirem certo produto. Isso tem mudado muito em diversos tipos de empresa, mas nas organizações de impacto, como a Fundação Estudar, a coisa é realmente muito diferente”, ele explica. “Aqui, colocamos sempre o jovem em primeiro lugar. Tudo que a gente faz é para ajudar o jovem em sua carreira”, comenta. Para ele, essa é a melhor parte de trabalhar com marketing no terceiro setor – a possibilidade de exercitar o seu propósito no dia a dia profissional.

Como ainda está no terceiro ano da faculdade, conciliar trabalho e estudos também é um desafio: “Saber equilibrar as duas coisas é uma questão de gerenciamento de tempo, e não de abrir mão de uma ou de outra experiência. Tive que virar uma pessoa mais disciplinada e que usa os finais de semana para estudar, por exemplo”.

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Qual é o momento certo para tirar minha ideia do papel?

Jovem da Fundação Estudar

Se você tem um projeto em fase de planejamento, provavelmente já apresentou sua ideia para alguém e ouviu que poderia não ser a hora certa de tirá-lo do papel. Mas, afinal de contas, qual o momento ideial para fazer um projeto acontecer?

Nós temos a tendência de ficar planejando e programando, buscando deixar nosso projeto – seja um produto, uma startup, um grupo de estudos ou aquele blog que você vive dizendo que vai começar – perfeito antes de lançá-lo. O problema é que isso leva tempo, e aumenta as chances de nunca tirarmos nosso projeto do papel.

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Se você quer realmente se comprometer com a execução do seu projeto, o ideal é testá-lo ao longo do processo de desenvolvimento. Lance o projeto com o recurso que você tem no momento, e vá fazendo os ajustes e melhoras com o passar do tempo. A vantagem? Esses incrementos ao seu projeto virão não só das suas ideias, mas também dos feedbacks e opiniões das outras pessoas. Seus leitores, usuários ou amigos vão fazer sua ideia ficar melhor ainda.

Para entender melhor como tirar seu projeto do papel, confira as dicas de Cláudio Buarque, responsável pelo LabX, o programa de formação de lideranças do Na Prática:

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Como o conhecimento acadêmico pode ajudar sua carreira na prática?

Jhoney Lopes

Muitas vezes, a tendência é enxergar academia e mercado como mundos opostos, em que o segundo acaba inevitavelmente ganhando mais destaque: enquanto o conhecimento acadêmico, desenvolvido nas faculdades e universidades, seria de ordem teórica, o aprendizado do dia a dia profissional é o aquele realmente importa para ter sucesso na carreira. Na verdade, as coisas não são bem assim…

A atividade de pesquisa, muito comum na universidade, pode ensinar competências que vão ser muito úteis na carreira de qualquer profissional, não apenas os pesquisadores e cientistas. Quem trabalha com inovação, por exemplo, usa as mesmas competências que um acadêmico em busca de novos conhecimentos: buscar referências, fontes, empregar metodologias científicas. “Muitas vezes passa despercebido como essas habilidades são importantes no mercado”, explica Jhoney Lopes, responsável pelo Ensino a Distância do Na Prática.

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O ideal é saber extrair o máximo de conhecimento desses dois mundos, e traduzi-lo em uma carreira de alto impacto. No vídeo a seguir, feito pelo Na Prática para o Portal Administradores, Jhoney explica como a formação teórica pode ser aplicada na prática e o que o mercado de trabalho também pode ensinar aos acadêmicos.

Conhecimento acadêmico, na prática:

Como influenciar o ambiente ao seu redor e gerar mudanças?

Fabiano Salgado

Estamos acostumados a acreditar que algumas coisas nunca vão mudar e que precisamos nos adaptar a elas. É assim com corrupção, ausência de oportunidades, disparidade econômica, entre tantas outras coisas que incomodam a gente…

A consequência é que acabamos optando por uma carreira segura, e desistimos de mudar as coisas. Mas será que temos, mesmo, que fazer nossas escolhas assim? Assim como o ambiente nos influencia, também pode influenciar o ambiente”, explica Fabiano Salgado, responsável pelo Núcleo, comunidade alumni do Na Prática. Como? Tudo começa com um pequeno primeiro passo. Se hoje eu não consigo mudar a educação no país, como é que eu posso fazer para mudar a educação na minha sala de aula? E assim por diante, até levar seu impacto para o mundo inteiro.

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No vídeo a seguir, feito pelo Na Prática para o Portal Administradores, Fabiano explica como é possível começar um movimento de mudança:

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