Leonardo Silveira, 25 anos, não se cansa de buscar novas formas de se desenvolver. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora, ele atualmente é pós-graduando em Filosofia pela Faculdade Estácio de Sá, cursa um mestrado em Liderança no Institute of Education, em Londres, e empreende na área de Educação Superior. E toda essa história começou a ser desenhada em 2008, quando ele conheceu a AIESEC.
Membro da organização entre 2008 e 2014, Leonardo aproveitou todas as oportunidades que apareceram no caminho: assumiu cargos de liderança no seu comitê local, em Juiz de Fora, fez três intercâmbios e, entre julho de 2012 e 2013, foi o presidente da AIESEC no Brasil, liderando um corpo executivo com 18 diretores e uma rede com mais de 5 mil voluntários. “Representar um país e milhares de jovens é uma grande responsabilidade. A experiência me ensinou a ter mais clareza nas minhas escolhas de carreira, unindo autoconhecimento e coragem.”
Durante os anos que passou na organização, Leonardo conheceu mais de 20 países. As viagens internacionais eram comuns na agenda e se dividiam entre conferências, que reúnem membros dos mais de 100 escritórios ao redor do mundo, e convites para participar de eventos internacionais sobre liderança jovem.
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Intercâmbios de impacto
No final da sua experiência como presidente da AIESEC em Juiz de Fora, em 2011, Leonardo decidiu sair da sua zona de conforto e foi fazer dois intercâmbios sociais na Ásia. No primeiro, em Bangladesh, morou em Daca e teve a oportunidade de trabalhar no Grameen Bank, fundado por Muhammad Yunus – ganhador do Nobel da Paz em 2006. “Por dois meses, eu fui o responsável por pesquisar, visitar e compreender a estrutura do Grameen Bank, que engloba mais de 30 organizações”, diz.
De Bangladesh, Leonardo foi direto para a Indonésia, onde viveu por mais dois meses em Bandung e trabalhou na USB Business School, dando aulas sobre empreendedorismo brasileiro e apoiando jovens no processo de estabelecimento e idealização de seus negócios: “A Indonésia é um país muçulmano – mais de 90% da população segue o Islamismo. Revi meus conceitos sobre a religião e seus seguidores e aprendi muito com um povo que tem repertório completamente diferente do meu.”
Já no final de 2013, depois de sua gestão como Presidente da AEISEC no Brasil, ele resolveu realizar outro intercâmbio, desta vez no Camboja, na cidade de Phnom Penh, trabalhando no setor em que empreende atualmente: “Por seis meses fui diretor da Brilliance International School, minha primeira experiência diretamente relacionada com Educação. Foi muito bom trabalhar e aprender a lidar com crianças, criar sensibilidade e empatia, além de ter uma posição de alta responsabilidade que me ajudou muito a compreender como funciona o sistema”, explica.
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A AIESEC e o empreendedorismo
Para Leonardo, a decisão de empreender surgiu da coragem e da rede de contatos adquirida durante o longo período que passou na AIESEC: “Ao terminar minha experiência, tinha claro que gostaria de trabalhar com Educação Superior. Acredito que as competências que aprendi na organização são tão importantes para a minha carreira quanto a parte técnica que aprendi na faculdade. Por isso, gostaria de trazer essa nova perspectiva do papel da universidade no desenvolvimento do potencial de liderança de seus alunos.”
Foi com o objetivo de atuar como um facilitador para que os estudantes encontrem seu propósito individual e consigam trabalhar de maneira eficiente para uma sociedade melhor, que a Jovem Delta foi criada. Segundo Leonardo, a atuação da empresa vai acontecer em várias frentes: desde produção de conteúdo até a implementação de projetos customizados para melhoria de universidades: “Nossa ambição é impactar mais de 5 milhões de jovens nos primeiros cinco anos da empresa,” diz.
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