Peças de quebra-cabeça

O crowdfunding funciona assim: alguém com uma ideia boa coloca seu projeto em uma plataforma de financiamento coletivo e estipula quanto dinheiro precisará para torná-lo realidade. Diferente do modelo de investimento já conhecido, em que poucas pessoas (físicas ou jurídicas) investem um alto montante em um projeto, no crowdfunding a captação de recursos vem através de um grande de número de investidores de valores menores. Em troca das contribuições, geralmente, o criador oferece recompensas diferentes de acordo com o valor investido.

Leia também: Quais são e como funcionam as diferentes plataformas de crowdfunding no Brasil?

A grande maioria das plataformas oferece somente o modelo de campanha tradicional – “tudo ou nada” – em que se a meta for alcançada até o prazo estipulado, o criador recebe os fundos arrecadados, caso contrário o valor é devolvido integralmente aos contribuidores. Hoje, porém, já existem aquelas que permitem que o criador receba os fundos captados independentemente de a meta ser alcançada – através de uma campanha “flexível”, e que também tem suas próprias regras.

O atual cenário econômico e o aumento de desemprego colaboraram indiretamente para a popularidade das plataformas. “A crise na economia é algo muito positivo para a gente. Crescemos muito neste momento”, conta Tahiana D’Egmont, CEO da plataforma Kickante.

Os novos pequenos empresários vêem nos sites de financiamento coletivo uma forma de provar a demanda por seus produtos ou serviços, partindo de investimento e riscos muito baixos. São plataformas democráticas, que permitem que qualquer pessoa, de qualquer classe, com uma boa ideia chame atenção de um público maior.

O crowdfunding no Brasil Os brasileiros são muito generosos por natureza, mas poucos tinham o hábito de colaborar e investir em projetos novos. Por isso, os fundadores de plataformas de crowdfunding sentiram a necessidade de fomentar essa cultura de contribuição que ainda não era estabelecida.

Por enquanto, todas as plataformas brasileiras seguem o modelo tradicional de financiamento coletivo, porém, se esforçam para oferecer diferenciais e adaptações que tragam melhores resultados. Algumas plataformas, por exemplo, oferecem ferramentas voltadas para o aprendizado dos criadores de campanhas de crowdfunding, ajudando a profissionalizar o segmento de financiamento coletivo no Brasil. É possível encontrar conteúdo como dicas, vlogs e blogs para maximizar o conhecimento de quem busca financeimento.

Tahiana também explica que as plataformas tem investido cada vez mais em meios de atingir um público mais amplo – facilidades como diversos métodos de pagamento e contribuição, acompanhamento em tempo real do dinheiro arrecadado, entre outras.

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Tahiana D’Egmont é CEO da Kickante. Empreendedora digital de longa data, é especialista e marketing digital e community building e tem a missão de viralizar as campanhas de arrecadação digital na plataforma de crowdfunding. 

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