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14 cursos online obrigatórios para advogados

escultura a ceu aberto

Sobre o que você gostaria de aprender? Se a sua resposta é Direito, não falta conhecimento à sua disposição na internet. E tudo gratuitamente.

A seguir, você verá 14 cursos online imperdíveis para advogados de diversas especialidades. Direito tributário, leis ambientais e bioética são alguns dos temas abordados nesta seleção.

As aulas são oferecidas por professores de universidades renomadas como Harvard, Yale e University of Chicago. A seguir, conheça o programa dos cursos e os detalhes para se inscrever:

Leia também: Direito digital é carreira que une tradicionalismo da área a dinamismo da internet

1. Ética e justiça: o que é o certo a fazer?

Qual é o significado do livre arbítrio para as escolhas humanas? Neste curso, o aluno é convidado a refletir sobre temas complexos como a diferença entre o justo e o merecido. Mas as aulas não se resumem à teoria: também são abordados assuntos práticos como a distribuição de impostos e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Professor: Michael Sandel, da Harvard University
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2. Introdução ao Direito penal internacional

Do julgamento dos nazistas em Nuremberg ao caso dos terroristas da Al-Qaeda, o professor analisa crimes de guerra, tortura, genocídio e terrorismo sob a luz do Direito penal internacional. O objetivo é capacitar o aluno a dominar os conceitos básicos da disciplina.

Professor: Michael Scharf, da Case Western Reserve University
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3. Reformulando o Direito tributário internacional

O objetivo das aulas é permitir uma compreensão sólida das leis tributárias internacionais – tanto do ponto de vista teórico quanto do prático. O curso também aborda um assunto debatido intensamente na atualidade: a dimensão ética das estratégias tributárias praticadas pelas grandes multinacionais.

Professor: Sjoerd Douma, da Universidade de Leiden
Início:
15 de outubro de 2015

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4. Gigantes da internet: leis e economia das plataformas digitais

O curso analisa a relação entre Direito e tecnologia, com ênfase nos impactos da atuação de grandes empresas do setor, como Microsoft e Google. Além de oferecer uma perspectiva histórica que remonta ao surgimento do primeiro PC em 1975, o professor também aborda temas atuais como a onipresença dos smartphones e a neutralidade da rede.

Professor: Randal C. Picker, da University of Chicago
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5. Leis ambientais internacionais

A professora apresenta o papel do Direito na regularização da exploração de recursos naturais. O programa inclui temas como biodiversidade, disputas bilaterais, a relação entre direitos humanos e meio ambiente e o Protocolo de Montreal.

Professora: Cymie Payne, da University of California (Berkeley)
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6. Direitos humanos internacionais

O professor examina a origem dos direitos humanos, os deveres do Estado e os mecanismos de proteção do indivíduo. A proposta é estudar temas como liberdade religiosa, terrorismo e direitos sociais em desenvolvimento com material de diferentes jurisdições.

Professor: Olivier De Schutter, da Université Catholique de Louvain (UCL)
Início:
fevereiro de 2016

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Conheça o Imersão Jurídico, programa de apresentação e decisão de carreira do Na Prática

7. Transplante de órgãos: desafios éticos e jurídicos

O aluno é convidado a aplicar princípios da bioética a dilemas morais envolvendo o transplante de órgãos. Além de dissecar os desafios éticos ligados ao procedimento, as aulas também apresentam as respostas jurídicas que já foram dadas ao assunto em diversos contextos.

Professores: Pablo de Lora e Alicia Blanco, da Universidad Autónoma de Madrid
Início:
6 de outubro de 2015

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8. Negociações de sucesso: estratégias e habilidades essenciais

Advogados precisam negociar todos os dias. Neste curso, você será apresentado a ferramentas para planejar, executar e vencer embates de todos os tipos.

Professor: George Siedel, da University of Michigan
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9. Uma introdução ao Direito americano

Aqui, o conteúdo é indicado para quem se interessa pelas leis nos Estados Unidos. As aulas abordam seis áreas diferentes do Direito americano, tais como contratos e propriedade. O objetivo é mostrar as complexidades e dilemas da aplicação da lei em diversos contextos, bem como suas peculiaridades em relação aos sistemas de outros países.

Professores: Anita Allen, Edward Rock e outros, da University of Pennsylvania
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10. Propriedade e responsabilidade civil: uma introdução ao Direito e a economia

Neste curso, o conceito de propriedade é entendido como um ponto de convergência entre o Direito e a economia. Por isso, o professor ensina a raciocinar não apenas como advogado – mas sobretudo como economista – a respeito do tema.

Professor: Richard Adelstein, da Wesleyan University
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11. Introdução às políticas e leis ambientais

Em um contexto de mudanças climáticas e exaustão dos recursos naturais, especialistas em Direito ambiental têm ganhado cada vez mais importância na sociedade. O  curso oferece uma visão panorâmica sobre o tema e descreve as definições legais que regem temas como recursos hídricos, espécies ameaçadas, análises de impacto ambiental e poluição.

Professor: Donald Hornstein, da University of North Carolina
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12. Fundamentos da teoria social moderna

O objetivo do curso é apresentar ao aluno autores essenciais da sociologia, como Hobbes, Montesquieu, Rousseau, Weber e Durkeim. A teoria psicanalítica de Freud e as teses de Nietzsche sobre o poder também constam do programa das aulas.

Professor: Iván Szelény, da Yale University
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13. Ética

O curso oferece uma introdução sobre ética e sua relação com conceitos como virtude, fé, tolerância e laicidade. O programa inclui aulas completamente dedicadas às ideias de Kant e Nietzsche sobre o assunto.

Professor: Clóvis de Barros Filho, da USP (Universidade de São Paulo)
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14. Fundamentos morais da política

O objetivo das aulas é mostrar o caminho histórico dos regimes políticos até a consolidação da democracia. São analisadas as contribuições de figuras como Karl Marx, John Locke e Edmund Burke para a construção das bases morais da política.

Professor: Ian Shapiro, da Yale University
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Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

Como conseguir um horário na agenda de pessoas ocupadas demais para você

foto de agenda com compromisso marcado

Jason, um empresário que conheço há mais de uma década, veio me visitar no sítio hoje. Ele estava comemorando a venda da sua empresa e apenas começando a pensar no que faria em seguida. Como ele não é do Vale do Silício, decidiu usar seu tempo aqui fazendo networking e se encontrando com outros executivos e investidores.

Eu recebo centenas de e-mails por dia, e um bom número deles são algo do tipo “queria te encontrar para tomar um café e discutir uma ideia” ou “eu só queria saber o que você acha de uma coisa”. Atualmente, uso alguns filtros para pescar os e-mails que chamam minha atenção, e estava curioso para ouvir o que o Jason — que eu acho que é muito bom em networking — faz para tentar marcar uma reunião na agenda de alguém ocupado.

“Ah, eu pergunto se podemos tomar um café para discutir uma ideia”… e eu suspiro. Foi aí que eu percebi a maioria dos empreendedores não sabe como conseguir uma reunião com pessoas ocupadas demais para se encontrar com eles.

Leia também: Quais os maiores erros cometidos pelas startups?

História do método

O Vale do Silício tem uma cultura de “corrente do bem” em que tentamos ajudar uns aos outros sem pedir nada em troca. É uma coisa que começou entre os negócios de semicondutores nos anos 1960, quando concorrentes ajudavam uns aos outros a resolver bugs no seu processo de fabricação de chips. Isso continuou na década de 70 com o surgimento do Homebrew Computer Club e está aí até hoje.

Como eu dou aula, costumo priorizar minha lista de reuniões colocando em primeiro lugar meus atuais alunos; em seguida, ex-alunos; depois, contatos de empresas de capital de risco em que eu investi; e, por último, outros. Mas mesmo com essa lista, agora que eu tenho mais de mil ex-alunos, acabo recebendo mais pedidos de encontro do que conseguiria atender. Uma das estratégias que eu bolei para tentar baixar o número de reuniões é convidar a pessoa a vir ao sítio, que fica a uma hora de Stanford, no litoral, mas não ajudou.

Foi então que eu criei o meu método para selecionar as pessoas com quem eu iria me encontrar.

O que você está oferecendo? 

Eu não sou um investidor, então realmente não estou em busca de reuniões com empresários para fazer negócios. Participo dessas reuniões porque alguém está me pedindo algo — meu tempo — e eles acham que eu posso lhes dar conselhos. Se eu tivesse um tempo infinito, aceitaria cada um desses pedidos de “Podemos tomar um café?”. Mas eu não tenho.

Então eu agora priorizo as reuniões com um novo filtro: quem está me oferecendo algo em troca? Não, não me oferecendo dinheiro. Nem ações. Mas sim quem está se oferecendo para me ensinar alguma coisa que eu não sei. Os pedidos de reunião que agora vão para o topo da minha lista são aqueles dos poucos empresários inteligentes que dizem: “Queria marcar de tomar um café para discutir uma ideia e, em troca, eu vou te contar tudo sobre o que aprendi sobre X”.

Essa oferta de me ensinar algo muda o esquema de uma reunião de mão única (em que você está aprendendo comigo) para uma de mão dupla, em que estamos aprendendo um com o outro.

Isso tem uma outra consequência interessante para aqueles que estão pedindo o encontro, porque os obriga a pensar sobre o que eles sabem e o que aprenderam e se conseguem explicar isso para os outros de maneira coerente e convincente.

Descoberta do cliente 

Pode ser que isso soe como um post sobre “como conseguir uma reunião com o Steve Blank”, mas a ironia é que isso de “pedir uma reunião de mão dupla” é como nós ensinamos os empresários a conseguirem suas primeiras reuniões de descoberta do cliente (customer discovery): não saia só pedindo o tempo dos clientes em potencial. Em vez disso, se ofereça para compartilhar o que aprendeu sobre a tecnologia, o mercado ou a indústria.

Isso vai aumentar suas chances em qualquer situação em que estiver precisando de um horário com pessoas muito ocupadas — sejam elas investidores, executivos ou empresários aposentados.

 

Artigo originalmente publicado no blog do Steve Blank, e traduzido pela Endeavor

E se sua profissão não existisse amanhã?

david baker posa em auditório

“O seu emprego pode não existir amanhã”. É assim que o jornalista David Baker começa sua palestra sobre o futuro do mercado de trabalho, realizada hoje (8/10) em São Paulo a partir de uma parceria da The School of Life, Insper e Na Prática.

Cofundador da revista de inovação tecnológica Wired e professor senior da The School of Life, ele tem pesquisado as relações entre tecnologia e mercado de trabalho, e acredita que em breve robôs vão substituir grande parte das carreiras que conhecemos hoje.  

Em qualquer fábrica de primeiro mundo, no lugar de operários agrupando peças e apertando parafusos, encontraremos diversas máquinas de última geração — isso não é surpresa para ninguém. Ao mesmo tempo, casas inteiras são construídas em poucas horas por uma impressora 3D gigante, envolvendo apenas uma ou duas pessoas no processo.

Revolução Tecnológica

Segundo David, não são só os trabalhos braçais, mecânicos e técnicos serão substituídos por máquinas e computadores. “Os engravatados também estão ameaçados”, ele brinca. Se você ocupa uma posição executiva, estratégica, criativa os famosos trabalhos white collars e acha que vai passar ileso pela revolução tecnológica, está errado. No vídeo abaixo, ele detalha sua visão sobre o mercado de trabalho no futuro:

Essa substituição, aliás, não é uma previsão pessimista, e sim algo que já está acontecendo. “As máquinas estão usando nosso trabalho para se tornarem boas naquilo que nós fazemos”, ele explica. Tome como exemplo o Google: ao sinalizarmos manualmente em nossos e-mails o conteúdo que é “spam”, o programa rapidamente aprende a classificar o conteúdo indesejado de forma automática e não precisa mais de nossa ajuda. Quando sugerimos uma tradução melhor ao Google Tradutor, ela entra para o repertório do programa, tornando-o mais inteligente.    

“É uma ilusão achar que algumas profissões estão seguras, como medicina, direito e jornalismo”, zomba David, ele próprio um jornalista. “Nós somos vaidosos e achamos, por exemplo, que nenhuma máquina será capaz de escrever de forma tão elegante e bonita como nós”, diz. Para ele, nenhuma máquina ainda é capaz de fazer isso. Em outras palavras, é uma questão de tempo.

Leia também: “A vida é muito curta para trabalhar em uma empresa chata”, diz CEO da AB Inbev

Contextualizando: No site da revista Forbes, notícias sobre mercado já são redigidas em nanossegundos por um robô. Existe um software capaz de diagnosticar pacientes com câncer com muito mais acerto do que os próprios médicos. Um programa de computador acerta 7 a cada 10 decisões da Suprema Corte nos Estados Unidos. Qualquer trader do mercado financeiro sabe que computadores potentes são capazes de fazer transações mais rápidas e lucrativas do que eles próprios.

Para David, esse cenário é apenas o avanço inicial e tímido de uma curva exponencial que demonstra como os robôs vão substituir os nossos trabalhos. Ou seja, essa mudança será cada vez mais intensa e rápida.

A grande questão é: como lidar com isso?

Nessa revolução tecnológica, uma coisa é certa: pessoas vão perder seus empregos. “Nós construímos tecnologias que beneficiam o público amplo, mas ao mesmo tempo destroem mais postos de trabalho do que criam”, explica David. Para ele, esse paradoxo nos força a repensar os nossos próprios trabalhos: O que eu posso oferecer de único para a sociedade? Qual o meu propósito e como meu trabalho se relaciona com ele?

A vantagem dos robôs

“Talvez os robôs nos deem tempo livre para fazermos aquilo de que realmente gostamos e fazemos bem”, continua. Segundo ele, a primeira parcela do nosso dia a dia a ser abocanhada pelos computadores será aquela mais burocrática e com menos sentido. “No mercado de trabalho como é hoje, grande parte das tarefas é completamente inútil. Eu escrevo um relatório para alguém, que envia esse documento para uma terceira pessoa e depois nós três vamos fazer uma reunião, enquanto uma quarta pessoa escreve uma nova versão do relatório”. Esse vai e vem de papelada seria uma das primeiras práticas a deixar de existir. Com o ganho de tempo, poderíamos exercitar nossa curiosidade e buscar aquilo que realmente amamos fazer.

Ainda assim, mesmo com tempo livre para fazer o que gostamos, ainda permanece uma preocupação: Como eu vou conseguir dinheiro se o meu emprego desaparecer?

A visão otimista é que toda a geração de riqueza criada pela automatização da produção seja distribuída com relativa igualdade por toda população. David defende que, sem a pressão de ganhar dinheiro imediatamente, as pessoas poderiam escolher melhor o que gostariam de fazer como carreira seja atuar, abrir um negócio ou realizar escaladas. Mais do que isso: seriam mais empreendedoras e tomariam mais riscos. “Se você é capaz de descobrir aquilo que te torna único, e percebe uma forma de entregar isso para o mundo, provavelmente alguém vai te pagar bastante dinheiro por isso”, diz. No vídeo a seguir, ele explica como se preparar para esse novo contexto: 

Da mesma forma, ele não hesita em admitir que também existe uma leitura pessimista para esse cenário: um futuro assustador de desemprego e alta concentração de renda nas mãos dos detentores das tecnologias. É exatamente o destino da revolução tecnológica que está em jogo neste começo de século.

Este professor pode convencê-lo, de vez, a investir em MBA

professor explicando em frente à lousa

Com câmbio nas alturas, investir em um curso de MBA no exterior pode ter saído da lista de objetivos de muita gente. Assumir um custo alto, deixar o emprego em tempos de incertezas no mercado de trabalho e sair do país para encarar dois anos de curso em tempo integral podem entrar no hall de razões para procrastinar ou até desistir deste tipo de pós-graduação.

Mas, se o dinheiro é o principal o balizador desta decisão, Franz Heukamp, vice-reitor da IESE Business School – escola de origem espanhola há 5 anos (consecutivos) presente no ranking das 10 melhores do mundo do jornal Financial Times – tem informações concretas e argumentos que podem fazer até o mais determinado profissional a voltar a pensar neste projeto, mesmo que ele seja bem caro.

Durante a conversa com Exame.com, ele falou sobre retorno financeiro, ampliação de perspectivas de carreira e deu exemplos práticos dos benefícios de estar conectado à rede de ex-alunos de uma escola de negócios reconhecida mundialmente. Confira os principais trechos da entrevista:

Leia também: Veja as dez melhores escolas de MBA da América Latina

Qual o valor de um MBA para a carreira?
Olhando para programas de MBA em todos os seus formatos (integral e nas modalidades executivas), percebemos que têm um forte impacto nas carreiras dos profissionais. Há uma coisa imediata e fácil de medir que é valor financeiro. Há um valor geral, ligado à perspectiva profissional, porque os alunos criam mais opções de carreira, o que traz maior satisfação profissional. E há, ainda, o valor para o indivíduo, relacionado a estar mais qualificado, ser uma pessoa melhor, que sabe mais sobre si mesmo e é um líder melhor e isso também resulta e satisfação e felicidade.

Há dados concretos sobre novas perspectivas de carreira alcançadas pelos formados?
Nós pesquisamos na nossa base de ex-alunos para entender o que eles estão fazendo após cinco ou 10 anos da formatura e vemos que, além de obviamente terem avançado em termos financeiros durante este período (o salário aumenta 112%, após 3 anos de formado), avançaram em um sentido mais amplo de carreira. Passaram a ter mais responsabilidades, puderam mudar de setor – se era o que queriam – porque o MBA deu a eles esta habilidade de ser capaz de mudar, de participar de projetos em outros setores, o que antes seria inalcançável. Nesse sentido, acho que há evidências claras de que o MBA dá acesso a nova perspectivas de carreira.

Ampliar as perspectivas de carreira é um dos principais motivadores para fazer um MBA entre os alunos?
Sim. Muitos fazem um MBA porque atingiram um nível nas empresas para que trabalham em que entendem ser necessário saber mais sobre negócios, para avançar e aceitar mais responsabilidades. Isso acontece com pessoas de áreas técnicas transferidas para área de gestão. E isso também é verdade quando olhamos para os programas de MBA executivo. Geralmente, são pessoas que estão com mais de 30 anos, já têm experiência e querem fazer transição para gestão. Percebem que precisam ter uma compreensão mais ampla dos negócios. Têm muitas pessoas, por exemplo, que sabem muito sobre marketing ou sobre finanças ou sobre operação, mas é algo totalmente diferente saber de gestão, que é a integração de todas essas disciplinas. E este é um grande valor trazido pelo MBA.

O empreendedorismo também é um caminho trilhado por alunos?
Nossas estatísticas mostram que um terço dos nossos formados em programas full-time (integrais) começam, em até cinco anos pós a formatura, suas próprias empresas ou se associam a empresas novas. Isso, na maioria das vezes, corresponde à busca de satisfação, à perseguição do sonho de ser independente e prestar um serviço que ainda não existe ou ainda sem oferta em determinada e específica qualidade.

MBA é um curso caro, este dinheiro investido será reconquistado após a formatura?
O valor que o MBA traz é muito maior, como eu disse, mas se você focar apenas na questão financeira o retorno também é muito bom. Em quatro anos, você reconquista o dinheiro investido em um curso integral de MBA de dois anos. Em relação, aos alunos de MBA executivo, os dados são menos transparentes porque eles não deixam seus empregos para fazer o curso, então não é tão fácil de calcular. Mas, em geral, os alunos são promovidos depois de fazerem MBA executivo ou mesmo durante o curso. Muitos ainda conseguem até ajuda de seus empregadores para pagar o curso, porque são vistos como profissionais de alto potencial.

Então o retorno sobre o investimento é concreto?
A pergunta crítica não é tanto em relação à reconquista do dinheiro investido, porque o retorno é bom, mas, sim, como ter o dinheiro, de antemão, para pagar o curso. Esta é uma preocupação da IESE, por isso, temos acordo com instituição financeira que oferece crédito para todos os alunos. Isso significa que, mesmo que o profissional não tenha esse dinheiro agora, ele poderá fazer o curso, porque acreditamos que o seu potencial é muito importante.

Muito se fala nos benefícios de fazer MBA para a ampliação da rede de contatos. O que efetivamente o curso de MBA traz em termos de networking?
Os alunos fazem amigos durante o programa. Conhecem bem seus colegas porque passam 20 meses com eles, criam vínculos. Além disso, quando vão à escola de negócios se conectam à rede ex-alunos. Por serem pessoas de uma mesma escola, já se cria, instantaneamente, uma relação de confiança, mesmo que estas pessoas não tenham se conhecido pessoalmente durante o curso. Se o processo de seleção da escola é bom e há valores consistentes sendo transmitidos, ensinados e aplicados pela instituição, os alunos sabem que podem confiar nos profissionais que, como eles, frequentaram a escola. Em relação à IESE, a rede tem no Brasil mil ex-alunos. No mundo inteiro, são 40 mil, em 100 países diferentes.

E em que esta rede pode ajudar, objetivamente? Pode dar exemplos?
Hoje com a tecnologia, esta rede de contatos ficou muito mais fácil de operar. É muito fácil, por exemplo, um ex-aluno que esteja planejando fazer negócios em Singapura, procurar na base de ex-alunos quem mais está lá. Anos atrás isto era mais difícil de fazer. Hoje é simples e quando eu falo em networking eu não me refiro a favores injustificados, e sim à possibilidade de um profissional que vá fazer negócios em um país que conhece pouco, imediatamente ter acesso a um grande grupo de pessoas para entrar em contato, conversar e aprender com elas. O fato de serem pessoas da mesma escola dá mais proximidade e isto é um forte ativo. O ex-aluno é parte desta comunidade para o resto da sua vida.

 

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

Carreira de educador é quase como neurocirurgia

alunos levantam mão para professora na sala de aula

A aquisição de novas habilidades, conhecimentos e competências é resultado de processos que acontecem no cérebro. A memória, atenção, percepção e até mesmo emoção são funções que estão em jogo na hora de aprender um novo conteúdo. Se o cérebro é o órgão responsável pela aprendizagem, compreender melhor o seu funcionamento pode ser útil para o dia a dia do professor.

“O educador é quase um neurocirurgião que, sem abrir o cérebro, consegue mudar conexões por meio dos órgãos do sentido”, compara a professora Leonor Guerra, do departamento de morfologia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

Na última segunda-feira (28), em São Paulo, durante o lançamento da quarta edição da Revista Neuroeducação, publicação da Editora Segmento em parceria com o Instituto Ayrton Senna, a médica e especialista em neuropsicologia mencionou importância de o professor compreender como acontece aprendizagem no cérebro e a influência que as emoções exercem nesse processo.

A base da aprendizagem está na reorganização dos neurônios. A professora da UFMG afirma que nosso cérebro se desenvolveu ao longo da evolução para garantir a sobrevivência, e não necessariamente para ter sucesso na escola. “Eu só vou aprender novas coisas se aquilo fizer diferença para minha possibilidade de adaptação”, explica.

Baixe o Especial do Na Prática sobre carreira em Educação

Quando um aluno compreende que o seu mecanismo de sobrevivência na escola é conseguir nota, a especialista afirma que ele começa a criar uma série de estratégias para atingir o seu objetivo, ainda que isso não resulte em aprendizagem, como a famosa tática de estudar às vésperas da prova. “Se a avaliação permite que ele seja bem-sucedido com essa estratégia, ele vai permanecer nela.”

Para uma criança ou adolescente adquirir novas competências, Leonor defende que o conteúdo deve ser significativo e relevante. ‘‘A emoção é o carro-chefe da aprendizagem”, afirma. Em entrevista ao Porvir após o evento, a professora defendeu que uma das maiores tarefas do educador é encantar o aluno com o conteúdo.

“O professor tem que saber que a emoção que ele desencadeia no aluno, positiva ou negativa, vai ter uma efeito”, aponta a professora da UFMG, que também é coordenadora do projeto NeuroEduca, iniciativa de extensão da universidade voltada para divulgação de informações para orientar profissionais da área de educação sobre conceitos básicos de neurociência.

Durante as formações com educadores, que acontecem em de cursos de atualização ou palestras de sensibilização, a médica e especialista em neuropsicologia conta que muitos professores ainda apresentam dificuldades ao estabelecer relações entre pesquisas da neurociência e a prática de sala de aula. Segundo ela, isso pode ser um resultado da falta de contato com esse conteúdo no período da formação inicial.

De acordo com Leonor, a interação com essa área de conhecimento confere maior autonomia e criatividade para o professor. “Ele fica menos atrelado à receitas e consegue flexibilizar melhor a sua estratégia pedagógica, atendendo especificidades do aluno em sala de aula”, aponta.

Embora seja útil conhecer como o sistema nervoso processa informações e estímulos, a professora ainda adverte: “não quer dizer que ele [o educador] vai conseguir resolver todos os problemas da aprendizagem, mas ele vai entender porque uma aula tem um resultado melhor do que outra, ou porque alguns alunos são melhor sucedidos do que outros.”

 

Este artigo foi originalmente publicado em Porvir

Como os profissionais de marketing digital podem se reinventar?

redes sociais em frente ao computador

Tudo está em movimento. As verdades estão sendo desafiadas. As maiores invenções dessa última década estão diretamente relacionadas com a rapidez da evolução e com as dificuldades que o ser humano tem encontrado para acompanhar tudo isso.

Que necessidade o Facebook veio suprir? E o Uber? O que significa, em nossas vidas, o Whatsapp, o Instagram, os orgânicos, as tapiocarias, as bikes compartilhadas, os celulares de 16 polegadas?

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O cenário é mais ou menos o seguinte: os valores estão em transição, nossos desejos estão sendo redesenhados, novos problemas surgem todo dia e requerem soluções igualmente inesperadas. O caminho que nos trouxe até aqui não necessariamente é o caminho que nos levará adiante.

As grandes corporações nunca estiveram tão confusas. Tudo precisa ser redefinido: áreas, processos, líderes, missões, visões, concorrência, a forma de lidar com dados, com cultura etc. Em muitos casos, a tradição precisará ser jogada fora. Isso dói e atordoa.

Nesses dez anos, tive a oportunidade de “viver” o ambiente da agência de publicidade, de um lado, e do cliente, de outro. Vi muita gente vendendo a ideia de que a sobrevivência das organizações depende muito da sua inserção no mundo digital. O digital virou uma espécie de “porta da esperança”. Mas o que nem todos percebem é que o verdadeiro poder do mundo online está muito além do mundo online – está nos valores trazidos pela revolução digital.

O novo marketing O papo aqui não é sobre mídia display ou programática, sobre estratégia social ou content marketing. O que pega de verdade é cultura open, inovação aberta, real time, co-criação, prototipagem de soluções, test and learn, performance, trabalho colaborativo, identidade, propósito, consciência social, transparência e até mesmo lucro compartilhado.

Essa é a situação do profissional de marketing e de comunicação nas empresas. Esse é o tamanho do desafio. Mover a sua marca, e a sua inteligência de marketing, do mundo industrial para o mundo pós-industrial. Produtores de refrigerante terão que ser transparentes quanto à composição de seus produtos – e talvez chamar seus consumidores para (re)criar seus produtos junto com eles. Fabricantes de roupas terão que atuar em modelos de real time. Empresas de saúde ou de telefonia terão de ter foco em performance e não em branding (serviços que funcionam são o melhor, se não o único, branding que importa). Montadoras de automóveis terão de concorrer – ou se associar – a startups de carros alugados, que transformam seu produto num serviço.

Estou fechando um ciclo de cinco anos em uma empresa na qual tive a possibilidade de liderar um processo de transformação digital. O processo foi idealizado com foco na área de comunicação, mas acabou impactando – e sendo impactado por – outros processos críticos, como vendas, política comercial e até mesmo o desenvolvimento de produto.

Isso me tirou a ilusão de que cliente trabalha menos, tem um dia-a-dia mais organizado e é mais reconhecido do que a agência. A batalha é a mesma nas duas margens do rio. E se as rotinas são diferentes (e são), elas também não deixam de ser muito parecidas.

Leia também: Conheça o trabalho em uma startup de marketing digital

Aliás, dias tranquilos não combinam com o mundo que vivemos – e que jamais voltará a operar na marcha mais lenta de antigamente. Os ciclos estão muito curtos. Não há mais zonas de conforto. Nossas verdades estão cada vez mais fugidias. Trabalhar, onde quer que você esteja e para onde quer que você vá, implicará resolver desafios e encarar conflitos.

Perfil profissional Eis o que aprendi: é preciso deixar de ser apenas um profissional de comunicação ou de marketing, e se tornar um executivo que usa a comunicação a favor do negócio. Ser executivo é tomar parte ativa no business da empresa. E business é faturamento, é custo, é processo, é cultura. A comunicação, portanto, está se transformando num meio – não representa mais um fim, em si. O marketing tem que contribuir com o resultado da empresa, diretamente. Ou isso ou ficaremos isolados e nos tornaremos ineficientes.

Quem fizer essa travessia, no entanto, e se comprometer com o bottom-line, e tiver a curiosidade de conhecer de verdade a operação da empresa, vai construir algumas importantes vantagens competitivas para si mesmo – e para a organização. O olhar de comunicação, e as competências específicas do marketing, aliados ao conhecimento intensivo do negócio, e ao comprometimento com a estratégia e com a gestão, são uma arma quente.

O mundo dos negócios não nos pede mais apenas bons anúncios, bom conteúdo de marca, um bom manual de identidade visual, boas ações e bons eventos, boas campanhas. Daqui para frente, será preciso, além daquilo tudo, viver o negócio, conversar com o consumidor, acompanhar o mercado de perto, sair para vender com o vendedor, fazer o pós-venda com a equipe de atendimento, reinventar a função do SAC, redefinir processos a partir de critérios mais objetivos de resultado, trazer as agências para dentro do seu dia-a-dia. Ou isso ou a irrelevância e a morte profissional.

Amigos publicitários, marqueteiros, comunicadores: hora de sair do silo, das áreas em que somos especialistas (e que nos deixam confortáveis), rever nossos conceitos e preconceitos, recriar nossa função e os próprios fundamentos da carreira, contribuir muito mais com os negócios em que estamos inseridos, esquecer os processos do passado e, por fim, pararmos de empurrar o problema. O problema é nosso.

Hora de transformar esse incômodo com a carreira, e com a profissão, em ação. Hora de ressignificar os papéis da comunicação e do marketing. Se não fizermos isso, alguém o fará por nós.

Eu estou indo nessa. E você? Sorte!

 

Fabrício Guimarães, 31, é executivo de comunicação, marketing e publicidade

 

Este artigo foi originalmente publicado em DRAFT

Igualdade feminina somaria novos EUA e China ao PIB global

professora explica para alunos mais velhos

Resolver a desigualdade de gênero em todas as suas dimensões não é só uma questão de justiça básica: é também essencial para o desenvolvimento econômico.

De acordo com um novo relatório do McKinsey Global Institute, um cenário de participação plena das mulheres adicionaria 28 trilhões do dólares ao PIB global em 2025.

É praticamente a soma das duas maiores economias do mundo hoje (Estados Unidos e China) e 26% a mais do que se tudo ficar como está.

Em um cenário de ganhos mais modestos, em que todo mundo atinge pelo menos o nível do melhor país de sua respectiva região, o ganho global é de 12 trilhões de dólares no período. A América Latina poderia aumentar seu PIB entre 14% e 34% (ou entre 1,1 trilhão e 2,6 trilhões de dólares), dependendo do cenário.

Leia também: O que foi falado sobre liderança feminina no Fórum Econômico Mundial

Força de trabalho De acordo com um estudo recente do FMI, se as mulheres estivessem trabalhando na mesma proporção que os homens, o PIB seria 34% maior no Egito, 27% maior na Índia e 5% maior nos Estados Unidos.

Aumentar a participação feminina na força de trabalho é ainda mais importante em países com população em declínio ou que envelhecem rapidamente. É o caso do Japão, onde esse virou um dos centros da política econômica do primeiro-ministro Shinzo Abe.

As estimativas da McKinsey são cerca de duas vezes maiores do que outras anteriores porque consideram uma perspectiva mais ampla de igualdade, dentro e fora do ambiente do trabalho: uma não existe sem a outra.

O relatório analisou 15 indicadores de gênero em 95 países. 40 deles tem níveis altos ou extremamente altos de desigualdade de gênero em pelo menos metade dos indicadores.

Mecanismos A relação entre desigualdade de gênero e desenvolvimento econômico tem ganhado cada vez mais destaque e conta com o apoio de gente como Christine Lagarde, primeira mulher da história a dirigir o Fundo Monetário Internacional (FMI).

As mulheres são metade da população mas geram apenas 37% do PIB global. Esse número varia radicalmente – de 17% na Índia (país que tem mais a ganhar com a igualdade) até 40% na China e na América do Norte.

Isso ocorre por vários mecanismos. As mulheres fazem 75% do trabalho não pago (como cozinhar e cuidar dos idosos, não medidos pelas métricas clássicas) e estão desproporcionalmente representadas em empregos de meio período e setores de baixa produtividade.

Elas também ainda estão longe da igualdade plena em várias outras dimensões medidas pela McKinsey, como inclusão financeira e digital, participação política, proteção legal e contra a violência.

O relatório cita a nossa Lei Maria da Penha e o fato do Bolsa Família depositar o benefício para a mulher como exemplos positivos de formas do estado apoiar a inclusão feminina atráves de legislação e políticas sociais.

 

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

Três iniciativas de liderança feminina para você conhecer, apoiar e participar!

Grupo de mulheres sorri em sala

Cada vez mais, líderes políticos e empresariais têm unido esforços para atingir a igualdade de gêneros nos campos de carreira e profissão. De acordo com um novo relatório do McKinsey Global Institute, um cenário de participação plena das mulheres na economia mundial adicionaria 28 trilhões de dólares ao PIB global até 2025. Assim, além de uma questão de direitos, liderança feminina é também uma questão de desenvolvimento econômico.

No entanto, esse cenário só será realidade se unirmos esforços para empoderar cada vez mais mulheres a serem protagonistas de suas carreiras e sonharem grande. A seguir, conheça três iniciativas de liderança feminina que valem o seu apoio e compartilhamento:

1. ImpulsoBeta

Fundada pela empreendedora Renata Moraes, trata-se de uma plataforma online e presencial de apoio a mulheres em busca de inspiração, orientação e ferramentas para seguir em direção a realização e felicidade profissional. Segundo a empreendedora, a missão da Impulso Beta é impulsionar carreiras femininas. “A gente acredita que as mulheres têm sonhos incríveis para suas carreiras e que o trabalho, seja ele qual for, faz parte da construção de uma jornada de vida com propósito, contribuição para o mundo e autorrealização”, diz. A empresa oferece serviços como coaching, palestras e programas de liderança, como o Lidera Beta e o Lidera Beta Jovem. Conheça!

2. Technovation

Trata-se de um grupo internacional que incentiva meninas no colégio a se interessarem por programação e engenharia. No Brasil, a iniciativa é representada por Camila Achutti, uma das mais ativas e reconhecidas vozes no movimento pela igualdade de gênero no mercado de computação e tecnologia da informação. Em sua turma de Ciência da Computação da USP (Universidade de São Paulo), Camila foi uma das duas únicas meninas a se formar — e hoje luta para reverter esse quadro. É possível saber mais sobre ela aqui, e conhecer o Technovation aqui.

3. Projeto ‘Elas nas Exatas’

Para atacar o problema da igualdade de gênero no campo das Exatas com uma solução a longo prazo, são necessárias ações voltadas para a faixa etária onde nasce a desigualdade entre meninas e meninos: a juventude — que, durante os ensinos básico e médio, vai decidir o caminho profissional que deseja seguir. O projeto ‘Elas nas Exatas’ vai selecionar e apoiar dez projetos de gestão escolar que reduzam o impacto das desigualdades de gênero na hora de escolher a profissão. Vale acompanhar! Saiba mais aqui.

 

Participe de palestra com David Baker, fundador da Wired

David Baker sorrindo

Fundação Estudar, Insper e The School of Life trazem ao Brasil o jornalista David Baker, fundador da revista britânica Wired, para uma palestra sobre o futuro do trabalho. Com o título “Robôs roubarão muitos empregos executivos em breve – e isto é bom”, o evento ocorrerá no dia 8 de outubro, em São Paulo, às 12h.

Baseado em Londres, David Baker é referência em inovação e escreve regularmente para algumas das mais reconhecidas publicações do mundo, como Financial Times, The Guardian, Wallpaper, The Independent e a própria Wired. Suas palestras mundo afora são notórias por tratar de forma clara e objetiva os assuntos mais complexos, falando sempre para um público amplo e diverso.

Ficou com vontade de participar? Não deixe de participar de nosso concurso! Para concorrer a uma vaga na palestra, é só clicar no botão de inscrição e cumprir o nosso desafio. Os vencedores serão anunciados no dia 6 de outubro.

quero-participar

Onde há vagas para engenheiros? Veja os cargos e áreas promissores

capacete de engenheiro

Apesar do crescimento das demissões em setores antes tão promissores para um engenheiro como indústria, construção civil, petróleo e gás, levantamentos feitos com exclusividade para Exame.com pelas consultorias Michael Page, Page Personnel, Robert Half, Asap, Kelly Services e Sonne mostram que há áreas que seguem com boas oportunidades e salários altos.

Ampliar horizontes para além da engenharia também pode ser uma alternativa, há empresas interessadas nas habilidades comuns entre os engenheiros. Consultorias são um exemplo, destaca Maximiliano Tozzini Bavaresco, diretor da Sonne. “Muitas vezes o estudante de engenharia, sobretudo de engenharia de produção, é recrutado ainda na faculdade para atuar em consultorias nacionais e internacionais”, diz. Condução de projetos e gerência comercial são outras funções distantes da engenharia que aparecem na lista.

Confira, nas fotos, as descrições, salários e as razões por que estas 17 funções seguem com oportunidades em meio à crise.

1. Gerente de pós-vendas

O que faz: prospecção e gestão dos técnicos de campo com os contratos de serviços, que contemplam treinamentos, manutenção corretiva e preventiva. Também é responsável pela elaboração e acompanhamento do budget e KPIs (Key Performance Indicator, indicador-chave de desempenho) para a área.

Por que é mais promissor: Em um momento de mercado em que promover a venda de novos produtos pode ser mais complexo, as empresas buscam gerar receita com pós- venda, assim, além de garantir faturamento, as empresas ficam mais próximas de seus clientes.

2. Gerente comercial/engenheiro de vendas

O que faz: responsável por vender, definir portfólio de produtos/serviços, elaborar as estratégias de vendas, precificação, políticas de reajustes de preços e aumento de participação no mercado.

Por que é mais promissor: porque sua atuação resulta em maior  faturamento da empresa através das vendas, aumento de participação no mercado e, consequentemente, mais lucratividade.

3. Comprador

O que faz esse profissional: é responsável por comprar tanto materiais diretos quanto indiretos, analisar as margens de aumento ou reduções de preços, analisar o detalhamento de custos envolvido em cada produto ou serviço comprado e promover eventos com os fornecedores com o objetivo de obter reduções de custos compartilhados.

Por que é mais promissor: porque gera reduções de custos para a empresa o que resulta em aumento da lucratividade.

Leia também: As empresas que mais atraem estudantes de negócios e engenharia no Brasil

4. Gerente de excelência operacional

O que faz: responsável pela mudança ou aprimoramento de cultura. Lidera projetos de grande impacto na operação com o objetivo de promover melhoria continua, fazer a revisão de processos, garantir o aumento de produtividade e eliminar o retrabalho.

Por que é mais promissor: A gerência de eficiência operacional é uma posição em destaque hoje nas empresas já que reduzir custos e tornar a operação mais eficiente são demandas constantes.

5. Gerente de projetos/PMO

O que faz esse profissional: atua como intermediador entre todas as áreas da empresa para divulgar as informações pertinentes ao projeto. É quem ajuda todos envolvidos, levanta as potenciais dificuldades de cada uma das áreas, os prazos e custos e todos os aspectos pertinentes à missão de garantir o sucesso do projeto.

Por que é mais promissor:  porque é quem garante a eficácia das implementações de projetos e promove a comunicação entre as diferentes as áreas. Aos olhos da diretoria, é o centralizador de informações sobre projetos na empresa.

6. Gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

O que faz: gerenciamento do plano de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA)e suporte técnico para áreas operacionais da empresa, com o objetivo de buscar soluções de conscientização de riscos e aprimoramento de processos tendo em vista a preocupação com a sustentabilidade.

Por que é mais promissor: cada vez mais preocupadas com o bem-estar dos seus colaboradores, e atentas ao impacto no meio ambiente e à otimização de recursos, empresas têm investido em posições estratégicas na área de SSMA.

7. Engenheiro de Segurança no Trabalho (com domínio de inglês)

O que faz:  gestão de segurança e saúde ocupacionais, com o objetivo de reduzir as perdas e danos humanos e materiais.

Por que é mais promissor: todas as empresas precisam cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, o que torna este profissional essencial em todas as instituições. Em relação ao perfil, crescem as exigências feitas pelas multinacionais, devido aos investimentos cada vez maiores nesta área, o que torna o inglês um diferencial para este profissional. Experiência com certificações ISO e Normas Regulamentadoras completam o pacote de requisitos para o cargo.

8. Engenheiro de aplicação

O que faz: responsável pela venda técnica, o profissional utiliza o seu conhecimento profundo no produto ou solução para trazer valor agregado ao cliente. Gerencia os controles de estudos de viabilidade técnica ou comercial e analisa o mercado.

Por que é mais promissor: O mercado tem exigido produtos customizados e profissionais que entendam tecnicamente do seu produto ou solução.

9. Engenheiro de manutenção

O que faz: responsável por manter os ativos industriais em bom estado, é o profissional que propõe manutenções corretivas, preventivas e preditivas, faz a gestão de documentação técnica e de sobressalentes, além da análise de custos.

Por que é mais promissor: As empresas estão focadas em melhoria de processos, por isso apostam em posições estratégicas de back office para melhorar a sua eficiência operacional e prover redução de custos.

10. Supervisor de manutenção

O que faz: coordenação das equipes de manutenção preventiva, corretiva e preditiva de áreas: produtivas, utilidades e prediais. O supervisor é o responsável por garantir a gestão e capacitação destas equipes, além de elaborar as estratégias da área.

Por que é mais promissor: devido ao momento da economia, as empresas não estão destinando grandes investimentos em ampliações de linhas e aquisições de maquinários. Neste cenário, a manutenção garante melhor desempenho, produtividade e vida longa dos maquinários, além de mais segurança aos funcionários.

11. Engenheiro de processos

O que faz: atua com o objetivo de garantir aumento da qualidade do produto, redução de desperdícios e maior produtividade. Conduz estudos que permitam uma otimização da utilização da mão de obra, das matérias-primas e do maquinário.

Por que é mais promissor: Como o momento atual exige que as empresas reduzam o custo das operações, este profissional tem papel fundamental ao atuar no desenvolvimento de processos inovadores que permitam uma maior margem de lucro, entregando produto produzindo com maior qualidade e em menos tempo. Conhecimento em ferramentas de Manufatura Enxuta e inglês fluente são diferenciais para este profissional.

12. Engenheiro de campo

O que faz: A principal responsabilidade é dar suporte “in loco” a clientes da empresa pela qual foi contratado, podendo atuar em plantas industrial a plataformas de petróleo. Normalmente é responsável pela instalação, comissionamento, suporte a operação e reparo de equipamentos.

Por que é mais promissor: Existe escassez de profissionais dispostos a encarar uma forte rotina de viagens em âmbito nacional e muitas vezes internacional, sendo assim este tipo profissional costuma ser bastante “valorizado financeiramente” pelas empresas.

13. Engenheiro de automação e controle

O que faz: Desenvolve e executa projetos de automação industrial e predial através de tecnologias.

Por que é mais promissor: com uma visão global dos processos, este profissional é capaz de construir/integrar soluções que geram diretamente redução de custos e melhorias operacionais, fatores-chave não somente em momentos de crise, mas também em épocas de crescimento econômico.

14. Engenheiro de software

O que faz: desenvolve/arquiteta soluções tecnológicas em diferentes plataformas para criação ou atualização de produtos.

Por que é mais promissor: Com a evolução da “internet das coisas” e cada vez maior interconectividade entre diferentes produtos e plataformas a demanda por estes profissionais vem desde startups focadas em aplicativos até da indústria automotiva.

15. Engenheiro de projetos de energias renováveis

O que faz:  desenvolvimento de projetos de parques eólicos e/ou PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Realiza a análise de viabilidade econômica do projeto, potencial de geração de energia, entre outras atividades.

Por que é mais promissor: setor de energias renováveis está em alta, segundo Luana Maluf, sócia da Asap.

16. Engenheiro especializado em energia eólica

O que faz: pode atuar antes da operação do parque eólico, realizando análises de solo, layout para implantação dos aerogeradores e também durante a operação do parque. É responsável pela otimização da geração de energia, também supervisiona a montagem dos aerogeradores e a realização de testes.

Por que é mais promissor: mercado de energia eólica (energia limpa) está em alta, em função da crise hídrica, destaca Luana Maluf, sócia da Asap.

17. Consultor de negócios/ consultor estratégico

O que faz: atua no sentido de solucionar um problema específico identificado na empresa ou traz inovação e novos conceitos para serem aplicados no mercado de atuação do cliente. Em linhas gerais, analisa dados e informações de um segmento de mercado do cliente e de outros mercados, identifica as tendências, cases de sucesso e fracasso, e faz diagnóstico completo e aprofundado da empresa e suas demandas e problemas. A produção deste conhecimento somada às técnicas e ferramentas de estratégia e gestão empresarial permitem que o consultor faça conclusões embasadas e lógicas, promova mudanças, faça recomendações para o curto, médio e longo prazos.

Por que é mais promissor: o cargo é promissor pois o serviço de consultoria é cada vez mais importante e necessário para as empresas de todos os setores da economia. “E dentro deste contexto, o profissional de engenharia possuiu todas as características para se destacar na profissão”, diz Maximiliano Tozzini Bavaresco, diretor da Sonne.

Ele cita as seguintes habilidades: capacidade de construir raciocínios analíticos; avaliar, interpretar e gerenciar a complexidade de dados qualitativos e quantitativos sobre determinado tema; curiosidade para buscar informações relevantes e criatividade para desenvolver uma solução eficaz para um problema e/ou necessidade das empresas; capacidade de identificar o melhor caminho a ser seguido, como e por que, modelando cenários a partir do conhecimento, julgamento e premissas estabelecidas. “São frequentes casos de e estudantes de engenharia, sobretudo de engenharia de produção, recrutados ainda na faculdade para atuar em consultorias nacionais e internacionai.

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

Estudantes de Direito: inscrições abertas para concurso de monografia do Levy & Salomão

caneta sobre papel escrito

O escritório Levy & Salomão Advogados, um dos mais reconhecidos do país, está com inscrições abertas para a décima segunda edição de seu Concurso de Monografia, que premia os melhores textos de estudantes de graduação em Direito.

Esse ano, os candidatos deverão escrever sobre um dos três temas a seguir: o acordo de leniência no sistema jurídico brasileiro; a proteção das criações de moda pelo direito de autor; ou os desafios da aquisição de empresas em recuperação judicial.

Leia também: Quais as possibilidades de carreira para um advogado ou bacharel em Direito?

Sobre o concurso

Os trabalhos serão avaliados pelos advogados e sócios do Levy & Salomão. O autor da melhor monografia receberá o prêmio 4 mil reais e o segundo colocado de 2,5 mil. Além disso, os melhores classificados entre os residentes de São Paulo, Rio de Janeiro ou Brasília – onde a empresa atua – terão participação garantida no processo seletivo de estágio do escritório. O melhor classificado que não seja morador de uma dessas três cidades terá oportunidade de estagiar em uma das unidades de Levy & Salomão durante o período de férias escolares.

Os trabalhos devem ter entre 10 e 15 páginas e podem ser enviados até o dia 3 de novembro de 2015 para o email [email protected], ou pelo correio para a sede do escritório (Av. Brigadeiro Faria Lima, 2601, 12º andar, São Paulo – SP). O regulamento está disponível aqui.

10 influenciadores no LinkedIn que você não pode deixar de seguir

steve blank sendo entrevistado

Barack Obama, Bill Gates, Martha Stewart…ser influenciador é ter algo a dizer. Já há algum tempo o LinkedIn criou o Pulse, um recurso de compartilhamento de conteúdo que tem colocado em evidência empreendedores, executivos, politicos e celebridades dispostos a compartilhar seus pensamentos na rede social (sim, Obama, Gates e Martha estão no Pulse, mas aqui vamos focar em outros perfis).

Os influenciadores brasileiros só agora estão sendo selecionados pelo LinkedIn, por isso incluímos nessa lista as principais referências estrangeiras do mundo dos negócios para você seguir por lá. Vale lembrar que o conteúdo esté todo em inglês – mas não se aflija! Ao final linkamos também os maiores empreendedores das nossas terras tupiniquins, que aos poucos vão lançando seus textos, para você ir acompanhando em português.

Leia também: Como se relacionar bem com recrutadores do LinkedIn?

Confira a lista de influenciadores:

1. Richard Branson

O fundador do Virgin Group tem uma história conhecida, um jeito peculiar e enormes aprendizados de carreira. E sim, isso tudo está no LinkedIn dele.

Por que seguir: Uma única publicação de Branson pode passar de 1,3 milhões de visualizações! Os temas variam de hacks de produtividade a como construir seu propósito ou tratar as pessoas com igualdade, mas o mais visto é esse aqui: Como eu contrato: foque na personalidade.

2. Hunter Walk

Hunter Walk é investidor, sócio da Homebrew VC. Liderou as frentes de Produto no Google, Youtube e Second Life.

Por que seguir: Da lista, Hunter deve ser o mais produziu dentro do Pulse. Ele tem mais de 200 publicações sobre o mercado de venture capital, produtividade e cases de empreendedores e seus negócios em crescimento.

3. Tim Brown

Tim é CEO da IDEO, uma das mais renomadas consultorias de design e inovação do mundo.

Por que seguir: O antro da criatividade é esse. Tim coloca toda a sua experiência de design nos temas que aborda e escreve principalmente para jovens, sobre tendências inovadoras, sobre gerar novas e boas ideias, ser um bom ouvinte e se manter em constante aprendizado.

4. Gary Vaynerchuk

Gary criou empresas sua vida toda, escreveu três best-sellers no meio do caminho e, recentemente, abriu um fundo que investe em startups de tecnologia.

Por que seguir: São quase 500 mil seguidores! Os posts de Gary são geralmente objetivos e opinativos, passando por liderança, cultura organizacional, marketing digital, tendências do mundo mobile e até temas mais polêmicos, como Por que eu desrespeito alguns clientes.

5. Steve Blank

Nos últimos 35 anos, ele fez parte ou co-fundou 8 startups no Vale do Silício. Escreveu alguns best-sellers e dá aula em universidades como Berkeley, Columbia e Stanford.

Por que seguir: Alguns dos conteúdos dele você vê traduzidos aqui no Portal. Mas, querendo ler os originais, você pode selecionar o que ler dentre as mais de 100 publicações do Steve no LinkedIn. A especialidade dele está em Customer Development, mas espere encontrar textos sobre toda a gama de desafios do universo das startups.

6. Daniel Goleman

Goleman foi jornalista do New York Times por 12 anos, até fundar sua própria organização sem fins lucrativos, CASEL, para o desenvolvimento de inteligência emocional. Ele também escreveu um best-seller sobre o assunto e é PhD em Psicologia por Harvard.

Por que seguir: Se na página dele não tem tudo que você pode querer sobre autoconhecimento e inteligência emocional, tem quase tudo. Aprenda a negociar consigo mesmo, a entender suas forças e fraquezas ao gerir pessoas e a redescobrir suas paixões.

7. Guy Kawazaki

Guy é o principal evangelista do Canva, uma ferramenta online de design gráfico. Já teve passagens pela Apple, Motorola e outras várias empresas de tecnologia.

Por que seguir: Ele é uma das referências quando o assunto é startup – tem 1,6 milhão de seguidores! Se você está começando e quer dicas sobre fazer seu pitch, criar uma cultura e se manter inovador, Guy escreve sobre tudo isso e ainda inclui alguns toques e experiências pessoais.

8. Adam Grant

Adam é um dos mais reconhecidos professores de Wharton e autor do best-seller “Give and Take”. Como consultor, sua cartela de clientes inclui Google, Pixar, Facebook, Goldman Sachs e outras gigantes.

Por que seguir: As dicas de leitura do Adam são brilhantes! Ele também escreve sobre comportamento organizacional, relações de trabalho e propósito.

9. Dharmesh Shah

Dharmesh é fundador e CTO do Hubspot, referência global em marketing digital. Ele também mantém o OnStartups.com e publicou o livro “Inbound Marketing”.

Por que seguir: Como ser mais feliz no trabalho e ainda fazer minha startup crescer? Dharmesh quer que você encontre o equilíbrio, te enche de dicas para você conseguir e ainda fazer outras pessoas serem felizes com você.

10. Joel Peterson

O chairman da JetBlue também é fundador da Peterson Partners, uma firma de investimentos que gere de capital semente a fundos de private equity.

Por que seguir: Joel tem um objetivo: te ajudar a ser um bom CEO. Se você está à frente de uma empresa, entenda qual seu papel, como gerir diferentes perfis dentro da sua estrutura organizacional, como encarar vitórias e derrotas.

Faixa bônus Como falamos, os influenciadores brasileiros estão aos poucos recheando seus perfis de autores no LinkedIn. Por isso, segui-los ainda é muito válido! Acompanhe nomes como: Laércio Cosentino, CEO da TOTVS, e suas lições de empreendedorismo e TI; Nizan Guanaes, fundador do grupo ABC, e suas reflexões sobre a crise; Ruy Shiozawa, CEO da Great Place to Work Brasil, e suas dicas de liderança e cultura; além de Sofia Esteves, Romero Rodrigues, Abílio Diniz, Leila Velez, Luiza Helena Trajano e outros.

 

Este artigo foi originalmente publicado em Endeavor

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