Procurar emprego é um trabalho em si. A atividade que exige esforço, dedicação e disciplina, começa com um currículo primoroso. Cada seção do CV precisa ser bem pensada – algumas, inclusive, adequadas de acordo com a posição desejada, como a parte de experiências.
Porém, isso não é tudo a se fazer quando se busca uma vaga. “O currículo é apenas o primeiro passo”, disse Ricardo Basaglia, diretor executivo da Page Personnel, em evento sobre carreira promovido pelo Estadão. Então quais são os outros passos? O Na Prática conversou com o especialista em recrutamento – confira suas dicas.
De início, Ricardo pontua dois aspectos importantes durante essa fase. Primeiro: ter uma boa rede de networking, contando até com recrutadores. De acordo com ele, relacionar-se com pessoas responsáveis pelas contratações “é um fator muito importante, até para ter inputs de mercado e ficar no radar destes profissionais para oportunidades futuras”.
Em segundo lugar, ele recomenda criar
perfis em mídias digitais, que acabam por servir como uma espécie de “vitrine e cartões de visitas”. “Ter um descritivo claro de background e motivadores para próximos passos facilita o entendimento dos recrutadores e gera interesse dos mesmos”, completa o diretor da Page Personnel.As duas sugestões de Ricardo podem ser colocadas em prática no LinkedIn, por exemplo. Monte um perfil adequado, que chame a atenção dos contratantes. Também busque pessoas que trabalham no recrutamento das empresas pelas quais se interessa ou se candidatou nos processos.
Não se esqueça de divulgar seu potencial por meio de publicações na sua página ou em grupos das redes. A dica, aqui, é tratar de assuntos relacionados aos seus objetivos profissionais – informação relevante para os headhunters.
Por último, procure participar de eventos e iniciativas que tratem de temas relacionados a sua área com frequência, aconselha o especialista. “Visando sempre ampliar a troca de informação e estabelecer conexões que podem expor seu conhecimento e interesse”, completa. Fique de olho em órgãos que costumam organizar eventos, como câmaras do comércio, grupos sem fins lucrativos e sindicatos.
Essa fase de procurar colocação no mercado não é fácil. O principal, no entanto, é não deixar o desânimo e a preocupação afetarem a capacidade de iniciativa. De fato, o currículo é só o primeiro passo: há muito o que fazer para conseguir um emprego. As dicas de Ricardo servem para todas as áreas, mas cada uma ainda possui uma infinidade de possibilidades; explore-as!
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