Quando se trata de abrir um negócio há diversas formas de criar um protótipo que teste a ideia antes de ser lançada no mercado. Um dos jeitos mais difundidos atualmente é chamado de MVP – Minimum Viable Product (em português, Produto Mínimo Viável).
Utilizado por muitas startups que hoje são das empresas mais relevantes – Facebook, Airbnb, Uber são só alguns exemplos -, o MVP prevê a produção de um protótipo com o menor gasto possível. Sua premissa é poderosa e pode os idealizadores a entenderem se há público e espaço para o produto ou serviço antes de de ser lançado.
Com a popularização do MVP, há um ponto em que muitos falham, segundo o empreendedor Jake Nathan: o V, ou a viabilidade. Em artigo para a página The Startup, do Medium, Jake explicou uma relação (inversa) que vem sendo negligenciada quando empreendedores criam um MVP;
O autor dá dois exemplos que evidenciam a importância de levar esses dois aspectos em conta. Primeiro: um aplicativo de calendário. “Ninguém usaria o MVP do meu aplicativo porque já existem centenas de aplicativos de calendário com aparência moderna e totalmente desenvolvidos. A única maneira que eu poderia vendê-lo é se o MVP fosse muito melhor do que todos os aplicativos existentes”, diz.
Quando se trata de algo que trata de um produto voltado a uma questão mais “peculiar”, no entanto, a qualidade do MVP não seria um ponto tão importante. Como um software voltado para pessoas afetadas por uma doença rara. Nesse contexto, “o design e a experiência do software não precisam ser tão sofisticados”, acrescenta Jake.
Ou seja: alguns produtos (e serviços) têm padrões mais altos de qualidade no nível de entrada dos MVPs.
“Quanto mais exclusivo for o problema que você está tentando resolver, menos tempo você terá para gastar no design e na experiência do usuário do MVP. Em vez disso, você pode se concentrar na funcionalidade principal do produto e os usuários descobrirão o resto.”
Resumidamente, a viabilidade mínima difere de caso a caso, ditada, exatamente, pelo nível de singularidade da sua ideia. Ou, como resume o empreendedor, “em alguns casos, o ‘mínimo’ [de MVP] não é tão mínimo”.
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