A criatividade pode ser o melhor amigo ou o pior inimigo de quem trabalha com ela. Embora hoje a importância das falhas em um processo de criação seja mais aceita e defendida, a quebra de expectativas – próprias e alheias – em relação aos resultados de uma ideia pode levar alguém a querer jogar tudo para o alto.
Com o objetivo de entender como artistas lidam com as falhas e os bloqueios, o site The Creative Independent fez essa pergunta a eles. Algumas das respostas, compiladas pelo site Fast Company, indicam desde como lidar com a rejeição até como se inspirar com conteúdos do YouTube. Confira a seguir.
Quando uma criança está aprendendo a ler, não é construtivo oferecer um livro difícil demais. Ao mesmo tempo, oferecer um extremamente fácil não trará nenhum novo aprendizado. O conceito de zona de desenvolvimento proximal propõe que se encontre o meio termo – e a dica do autor Eve Ewing é levar isso em conta mesmo sendo adulto. Vale a pena se dedicar a uma tarefa que você seja capaz o suficiente de fazer, mas não com perfeição.
Um projeto que não faz muito sentido agora pode se tornar promissor daqui um tempo. “É uma questão de estar no momento certo para as ideias certas”, diz a artista Addie Wagenknecht. Segundo ela, não se deve medir o sucesso de uma ideia apenas com base em seu resultado presente. Isso permite, por exemplo, criar algo meramente por ter interesse nisso.
“Falhe, mas também permita-se imaginar o que poderia vir a seguir”, aconselha o escritor, comediante, artista e cantor Erin Markey. Ele diz que, se a falha é uma parte do processo, o que deve procedê-la é a imaginação do mundo perfeito e aparentemente impossível que poderia vir.
Quando olhamos para o sucesso de alguém, geralmente não pensamos em quantas vezes essa pessoa falhou para chegar até ali. Diante de um projeto bem-sucedido, elas se animam e perguntam qual será o próximo. “Às vezes eu simplesmente penso ‘eu sou tão inseguro quanto você… Se não mais’”, diz Jlin, músico, produtor e DJ. Segundo ele, ter bloqueios criativos é normal e confiar em si mesmo durante eles é importante.
Uma pessoa pode se sentir um fracasso ou um sucesso ao mesmo tempo e de acordo com o humor ou a hora do dia. O artista, cineasta e designer de vídeo games David OReilly é uma delas. Por isso, o que ele faz é não pensar muito na ideia e nem deixar que ela se torne uma preocupação.
Para a artista Petra Cortright, o sucesso significa viver com a mínimo de dor possível. O fracasso, portanto, seria a dor necessária para passar por isso – e tudo se basearia em administrar os níveis dela.
Para muitos artistas, o trabalho se mistura com a vida. É o caso da designer Ida C. Benedetto, que muitas vezes viu seu processo criativo derrubá-la e fazê-la querer desistir de tudo. Nesse momentos, segundo ela, uma palestra ou podcast podem fazer toda a diferença. Eles podem ser inspiradores, tranquilizadores ou mesmo táticos. O que importa é que podem nos impedir de afundar.
Esta matéria foi originalmente publicada em Época Negócios.
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