Gestão pública

Como é trabalhar no setor público? Três trainees do Vetor Brasil falam sobre a experiência

O Na Prática, em parceria com o Vetor Brasil, lança o penúltimo episódio da websérie sobre carreira no setor público, idealizada para sanar as dúvidas mais comuns sobre o assunto. Ao longo de cinco episódios, foram tratadas as principais diferenças entre trabalhar nos três poderes, tudo sobre os papéis do gestor público e do político, as principais formas de iniciar a trajetória profissional e as habilidades necessárias na área.

Fundado em 2015, o Vetor Brasil é uma organização suprapartidária e sem fins lucrativos, que atua em parceria com governos estaduais e municipais para atrair, selecionar e desenvolver profissionais que atuarão na área pública. No último episódio da websérie, três trainees do Vetor contam como é trabalhar no setor público.

Como é trabalhar no setor público

Três jovens com experiência no ramo contam como é trabalhar no setor público. Por meio do Vetor Brasil. Adailton Lopes, engenheiro aeronáutico de formação, atuou no Governo do Estado de São Paulo, em 2015. Marcela Carvalho, também trainee da organização, está alocada na Prefeitura de São Paulo, na área de gestão de pessoas. A terceira participante do episódio é Caroline Monteiro que foi convidada a trabalhar na Prefeitura de Jundiaí depois de ser trainee pelo Vetor.

“Quando você trabalha no governo, você tem dois tipos de resultados: primeiro, o mais quantitativo – quantos milhões você economizou, quantos milhares de pessoas você impactou – e o segundo é o mais intangível, que é, de fato, você ver o serviço público melhorando”, destaca Adailton.

A rotina de Marcela se divide em estruturação de projetos e sua implementação, que inclui treinamentos externos e internos. “Meu maior desafio como jovem no setor público, o primeiro grande desafio, foi me acostumar com a diferença de ritmo entre o setor público e o privado”, diz ela.

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Mas atuar em recursos humanos no governo tem um lado muito positivo, segundo a trainee, que é o fato de que o profissional não trabalha para equilibrar os interesses da empresa e do funcionário: “todo mundo lá é servidor, então você realmente vai olhar para todos os servidores”.

O que mais surpreendeu Caroline foi a atuação das pessoas que já estavam no setor público. “Aprendi muito com os funcionários já de carreira no setor e vi a motivação que eles também tinham, assim como eu, de mudar a realidade do estado”, conta ela. E a burocracia, tão característica do setor? Para a funcionária da Prefeitura de Jundiaí, ela é necessária pois garante que o setor trabalhe com isonomia. “Ela ajuda que os trâmites legais realmente sejam feitos e seguidos pelo gestor”, diz Caroline, “isso para mim foi uma quebra de paradigma”.

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