coisas para não fazer no currículo

Um bom currículo abre portas nos melhores processos seletivos. Impressiona, de primeira, os recrutadores, e constrói o fundamento para que você se apresente de outras formas e nas próximas etapas. Enfim, não dá para negligenciá-lo.

Aqui, no Na Prática, já discutimos muito como fazer um (e disponibilizamos diversos modelos para sua finalidade). No entanto, é sempre bom lembrar de alguns pontos tão cruciais, que podem te tirar da corrida pela vaga desejada. Confira!

3 coisas para não fazer no currículo

 

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#1 Colocar tudo o que já fez na vida

Embora seja importante apontar conquistas e experiências, elas precisam ser relevantes para a vaga. Isso mesmo: o ideal é que o currículo seja customizado para a oportunidade que o candidato está tentando.

As habilidades e entregas que importariam para quem seleciona variam de acordo com a função, empresa, nível hierárquico. Cada recrutador busca algo em específico. Mas, nos processos seletivos, é melhor ser certeiro do que incluir tudo e torcer para que uma informação “bata” com o que a empresa procura.

“É interessante que o candidato coloque as experiências e atividades que mais tenham a ver com seu objetivo. Por exemplo, se busca uma oportunidade como vendedor, seu estágio como auxiliar administrativo não fará, necessariamente, muita diferença”, disse, em entrevista ao Na Prática, a analista de recrutamento e seleção Marília Castelli Prass.

#2 Utilizar adjetivos

Quem viu a série How I Met Your Mother deve se lembrar do “currículo” do Barney Stinson. (Se não se lembra, tudo bem, ele está disponível aqui para download). Basicamente, o personagem criou um videoclipe musical em que a letra da música são adjetivos que caracterizariam ele. Confiável, pontual, detalhista são só alguns dos termos usados no vídeo. 

Formato à parte, adjetivos não são uma boa pedida em nenhum currículo. Em vez de fazer uso deles, tente demonstrar algumas de suas características por meio de entregas e conquistas. Entre em mais detalhes sobre as histórias durante a entrevista.

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#3 Supervalorizar seus feitos – ou mentir

Não só é antiético mentir no currículo, como há grandes chances da mentira ser descoberta quando você tiver que comprovar na prática o que descreveu.

Ainda  que tenha conseguido a vaga, nenhum recrutador vai ficar feliz com sua contratação se perceber que você mentiu. Inclusive, segundo um estudo, mais de 75% dos diretores brasileiros já excluíram candidatos que mentiram no currículo.

O mesmo com a supervalorização: evite. “Comparamos quanto que o candidato atribui de valor às suas conquistas e habilidades com a percepção de outras pessoas”, diz Leonardo Gomes, coordenador de seleção da Fundação Estudar.

Como os recrutadores, geralmente, têm experiência, fica fácil saber o que é ou não relevante dentre as conquistas apresentadas.

 

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Basicamente, o que fazer no currículo

Não tem segredo: os recrutadores buscam um documento bem redigido e formatado, mas sucinto e objetivo. A não ser em casos específicos, em sua estrutura, eles contam com as seções de objetivo, experiência, formação e referências.

É importante não esquecer de levar em conta a oportunidade em questão e nem de revisar, já que não há hora mais inapropriada para mostrar desatenção com detalhes do que quando se tenta uma vaga de emprego. Se pareceu difícil, baixe um dos modelos do Na Prática e preencha-o com a sua história. Assim, fica fácil.

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