Com as mudanças tecnológicas e a crescente popularização dos processos de automação, profissionais do setor de finanças têm se preocupado com o futuro da área. A partir de entrevistas com especialistas, diretores financeiros de grandes empresas e Chief Financial Officers (CFOs), um relatório da Robert Half, empresa de consultoria de recursos humanos, levantou insights sobre como os profissionais precisam se adaptar para serem bem-sucedidos no mercado de trabalho e ações prioritárias para prepará-los para o futuro do setor de finanças.
Expectativas: Segundo o estudo, uma das grandes expectativas é que os CFOs assumam um papel mais estratégico nas organizações, visando seu crescimento, o que exigirá uma multidisciplinaridade maior dos profissionais. Além disso, eles devem ficar cada vez mais atentos com as exigências regulatórias, legais e fiscais dos processos.
Entrevistado pelos pesquisadores da Robert Half, o vice-presidente de finanças da Anefac, Ailton Leite, afirma que a automação e os avanços tecnológicos farão com que as responsabilidades dos CFOs cresçam e se tornem mais complexas. Aqueles que não se preparem para esse cenário perderão espaço no mercado, segundo o especialista. Entre as prioridades apontadas pelos diretores financeiros para o futuro do setor de finanças estão manter o ritmo do setor frente às mudanças tecnológicas, sustentar a conformidade das informações e gerenciar um grande volume de dados.
Obstáculos: Contudo, acompanhar as mudanças tecnológicas não é o único fator que causa apreensão para o futuro do setor de finanças. Os CFOs se preocupam com sua capacidade de atender as demandas por conta dos métodos utilizados pelos profissionais, como as tradicionais planilhas. As maiores dificuldades a serem superadas são a falta de investimentos, pouca especialização dos profissionais e relutância em mudar.
Demandas do mercado: E o que as empresas esperam dos profissionais do setor de finanças? Segundo os dados da Robert Half, informações estratégicas em tempo real, novas oportunidades de negócio, eficiência frente ao volume de trabalho, aos recursos financeiros disponíveis e à comunicação com stakeholders, além de geração de valor. É esperado que os diversos setores das empresas se relacionem mais e melhor.
Habilidades e competências: A ausência das aptidões necessárias para o setor também é motivo de preocupação entre os CFOs. Cerca de 90% dos profissionais encontram dificuldades em recrutar talentos qualificados para o setor de finanças. Habilidades técnicas valorizadas pelos recrutadores são conhecimentos em softwares financeiros, padrões de relatórios de finanças e contabilidade, além de compliance e gerenciamento de risco. Soft skills como comunicação, liderança, flexibilidade e adaptabilidade serão cada vez mais valorizadas no futuro do setor de finanças.
Diretor de operações da Robert Half Brasil, Fernando Mantovani finaliza o documento afirmando que o sucesso no ramo depende de uma combinação ajustada entre pessoas, processos e tecnologias, o que deve ser alinhado por meio de um programa planejado de transformação. Por fim, o relatório recomenda seis passos para que os gestores da área de finanças estejam prontos para enfrentar os desafios do futuro do setor.
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