“Quando Bill Gates saiu da Microsoft em 2008, ele valia mais de 58 bilhões de dólares”, diz Davis Guggenheim, narrador e diretor de Inside Bill’s Brain: Decoding Bill Gates, lançado em 2019 pela Netflix. Em três partes, o documentário explora a vida e trajetória do bilionário cofundador da Microsoft – de sua infância, formação, à relacionamentos e empreendimentos.
O nome da série (em português, “Por dentro da mente de Bill: decodificando Bill Gates”) sugere o fio temático que a permeia: como funciona o cérebro por trás da criação de uma das maiores empresas de tecnologia de todos os tempos? No trabalho de ajudar a expor traços que clareiem mais de sua personalidade, o documentário conta com depoimentos de parentes, colegas e até do próprio Gates.
De início, o que se percebe é que Gates possuí uma disposição enorme em entender o mundo ao seu redor. Um de seus colegas chega a dizer que o bilionário sabe mais sobre qualquer assunto em qualquer conversa. E, em muitos pontos, vai além de compreender, busca, de fato, ajudar a solucionar grandes questões das sociedades modernas. Aqui, principalmente por meio da organização que mantém com sua esposa, a Fundação Bill e Melinda Gates.
Foco não é o contrário de multidisciplinaridade. Gates estuda sobre diversos assuntos, mas destaca que para que suas ações sejam eficientes, é preciso entender onde a energia será majoritariamente utilizada. “Você precisa dizer à sua mente onde ela deve focar”, afirma.
Foi uma notícia lida por Melinda Gates que despertou o interesse da dupla em dedicar esforços e recursos da Fundação em desenvolver alternativas de saneamento para países em que a morte por contaminação derivadas da falta de condições básicas nesse sentido era altíssima.
Decidido a solucionar o problema, Gates mergulha em uma jornada de aprendizado de tudo que poderia ajudá-lo para tal objetivo. De leituras à conversas com especialistas.
Não é preciso partir do zero para criar algo que solucione um problema. O que já foi feito sobre ele? Por que não funcionou? Ou por que não funcionou em tal contexto?
Enquanto para populações de países desenvolvidos a questão do saneamento básico já não é uma questão há anos, é fato que as soluções aplicadas nestes locais não chegaram a todas as nações.
Estudando o tema, Gates entende que o que precisa ser feito, então, é criar algo que funcione como uma privada, mas que não exija sistema tão intrincado de produção e de tubulação, para que seja mais acessível financeiramente. Esse insight guia toda essa sua jornada.
Com todos os meios financeiros que poderia necessitar para se dispor a resolver por conta própria o problema do saneamento em países menos desenvolvidos, ainda sim Gates escolhe ir atrás de quem poderia lhe ajudar. E isso é uma das primeiras coisas que faz.
No fim das contas, ele traz os maiores especialistas do mundo – e aqui a questão dos recursos faz toda a diferença! – para pensar junto cada nó da questão. O resultado foi o desenvolvimento de uma nova tecnologia, hoje utilizada em países da África, China e Ásia.
A lição que fica é: articular uma rede de pessoas que possam te ajudar em seus objetivos pode ser uma saída muito mais eficiente do que se aprofundar e especializar para superar cada desafio.
Por fim, uma lição um tanto repetitiva, porém extremamente relevante quando se fala sobre Gates: invista em aprendizado contínuo. O documentário mostra que o bilionário leva uma sacola de livros para absolutamente todos os seus compromissos, porque valoriza muito a leitura como meio de aprender sempre que pode, por exemplo.
Tudo em que ele se destaca, empreendimentos e momentos retratados na série, foi diretamente impactado pelo seu esforço perene em se desenvolver.
Quer saber os livros que ele recomenda? Confira uma lista com 50 obras lidas e sugeridas por Gates!
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