o que não fazer no primeiro emprego

Você passou por todas as fases do processo seletivo, conseguiu demonstrar as capacidades necessárias mesmo sem uma ou muitas experiências profissionais, e agora conseguiu seu primeiro emprego.

É comum que surjam muitas dúvidas, afinal, esse é um território desconhecido. Como se portar? O que fazer para causar uma boa primeira impressão logo de cara nos colegas e líderes da organização? Nesse vídeo a gente vai te ajudar com essas e outras questões frequentes nessa fase!

Existe certa tolerância e os colegas e chefe direto já esperam que você não saiba todos os detalhes – tá tudo bem. Mas aqui trouxemos quatro dicas do que fazer – e uma do que não fazer no seu primeiro emprego – para você guiar, pelo menos, suas ações iniciais, e entender benefícios não tão óbvios (quanto o salário) que você pode tirar dessa primeira experiência.

4 coisas para fazer no primeiro emprego

#1 Faça perguntas pertinentes

Acontece que fazer perguntas inteligentes é uma habilidade muito positiva para a carreira no geral – de formas diferentes em cada fase. Mas o que há em comum entre essa ação em todos os momentos é o fato de que mostra reflexão, interesse no assunto e, de quebra, sana dúvidas que te perturbam ou perturbariam em algum ponto.

No seu primeiro emprego não é diferente. Por isso, o Na Prática selecionou quatro exemplos de perguntas para fazer que vão te ajudar a entender questões importantes, construir a base para bons relacionamentos e ter uma trajetória de destaque desde o início.

  • O que eu preciso saber sobre a política e a cultura da organização?
  • Qual é o principal desafio da área atualmente?
  • Que processos poderiam ser melhores?
  • Quais são as dez coisas que você gostaria que eu realizasse no primeiro mês de trabalho?

#2 Explore as outras áreas

Não é à toa que muitos programas, principalmente de trainees, incluem a chamada job rotation. Ou seja, preveem uma rotação pelas áreas da companhia.

O objetivo disso é fazer com que o profissional desenvolva uma visão geral sobre a empresa, conseguindo analisar consequências de ações para os mais diversos setores e também ter conhecimento sobre os principais desafios de cada um deles. Quem conhece o negócio por inteiro, sabe melhor como lidar com suas responsabilidades em um contexto maior do que sua própria função.

Por isso, mesmo que a organização em que você entrou promova algum tipo de integração ou palestra sobre as áreas, vá mais a fundo em entender o que cada uma faz – e pelo que passa.

Você pode fazer isso conversando com um colega de outro setor – claro, quando ele estiver livre, porque como uma “atividade” extra aqui, o ideal é não atrapalhar ninguém. Essa conversa pode ser até com seu chefe. Enfim, você vai entender a abertura que tem – e com quem tem – para perguntar sobre outros desafios e principais responsabilidades da organização como um todo.

Leia também: Por que intraempreendedorismo é uma habilidade procurada nos profissionais hoje em qualquer setor

#3 Invista em relacionamento não óbvios

É comum que dentro de uma empresa fiquemos mais próximos de quem temos contato direto. Mas, nessa jornada de explorar as outras áreas, você pode investir em relacionamentos com colegas que façam coisas bem diferentes de você. Aqui também há os benefícios de entender mais sobre a organização como um todo, mas ainda mais a fundo porque você vai conhecer, de fato, o que pensam os outros profissionais.

Ainda é bom na medida em que diversifica seu conhecimento sobre o mercado, como ampliar seu entendimento sobre diferentes habilidades necessárias para exercer funções e perfis. Se você precisar de ajuda para fazer algo com que não tem tanta familiaridade, também vai saber exatamente a quem pedir – ou quem pode te indicar um expert no assunto.

Construir relacionamentos regulares dessa forma também pavimenta o caminho para você mudar de área um dia, caso queira. Enfim, existem muitas vantagens! Você pode fazer isso marcando almoços, um café durante a tarde, ou iniciando conversas casuais quando tiver a oportunidade.

#4 Entenda seus pontos fortes e fracos – e comece a trabalhar neles

Autoconhecimento é um dos principais responsáveis pelo seu crescimento – inclusive, como profissional. E não há nada que deixe mais claro quais são suas qualidades e pontos fracos do que, de fato, o dia a dia do trabalho.

É alguma habilidade técnica que você ainda não tem? Ou percebe que tem dificuldades em certas interações sociais? Esse primeiro emprego é o momento ideal para você se analisar nesse sentido. Uma dificuldade recorrente, por exemplo, pode ser um bom indicador de um aspecto em que ainda precise trabalhar.

Não só se um dia você precisar fazer outra entrevista, já vai ter mais clareza do que apontar com sinceridade, como a partir do momento em que você conhece pontos fracos e fortes, pode começar a trabalhar neles.

Apoie-se nos seus pontos fortes para cumprir as tarefas e ter bom desempenho, dê um jeito de utilizá-los para te ajudar nos desafios. Quanto aos pontos fracos, crie um plano de ação para diminuir sua influência no cotidiano, ou realmente se desenvolver em tal aspecto.

Se quer ir mais fundo nesse processo, conheça o curso da Fundação Estudar, que tem versões online e presencial, Autoconhecimento Na Prática!

O que não fazer no primeiro emprego

#1 Só se preocupar com suas tarefas do dia a dia

No começo, dar conta da nova rotina é um grande desafio. Definir o que é uma responsabilidade recorrente, tarefa pontual, o que é sazonal, e a melhor hora do dia para cumpri-las, não é fácil e vai tomar boa parte dos seus primeiros dias. Não tem problema, então, que no começo você não tenha uma visão geral tão clara da companhia e de qual pode ser sua contribuição para ela.

Ao decorrer do tempo, no entanto, vale a pena marcar alguns minutos para uma reflexão profunda sobre processos que poderiam ser melhores e a missão da empresa: é crescer? Alcançar mais pessoas? Melhorar a qualidade dos serviços?

Mesmo que você não esteja em uma área que tem relação direta com o resultado esperado, a reflexão vai te ajudar a entender como contribuir. Pode ser melhorando a rotina de algum processo semanal, fazendo um brainstorming de inovações. Aí, você vai trabalhando nesse “projeto extra” aos poucos, durante os dias. Quando terminar, pode marcar um papo com seus pares ou chefe para apresentar o que pensou. Mesmo que sua ideia original não seja a utilizada, definitivamente vai te ajudar a mostrar que se interessa pela empresa e que trabalha mesmo para deixar um legado.

 

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