Autoconhecimento

Como desenvolver o autoconhecimento sem psicólogo

Ainda que pareça que dividimos bem as facetas profissional e pessoal, há um fio condutor entre elas: a identidade. “Exercemos papéis diferenciados, em função dos vários contextos em que estamos inseridos, mas a identidade é uma só”, explica Magda Baetta, psicóloga, orientadora profissional e coach. Ou seja, o que afeta em uma esfera, interfere na outra – e não é difícil perceber isso.

“Os altos e baixos são provocados pela forma como interpretamos a realidade, e essa interpretação desencadeia emoções básicas”, afirma Magda. Entender o próprio mecanismo, o que se dá por meio do autoconhecimento, é o primeiro passo para aprender a utilizar recursos internos e externos para se reequilibrar, quando necessário.

Leia também: Autoconhecimento: tudo que você precisa saber para começar

A capacidade de buscar a harmonia interna após acontecimentos que desestabilizam se origina a partir do autoconhecimento. Disso, surgem vários benefícios. Segundo a especialista, favorece a autorrealização, que pode ser alcançada pela busca do sentir-se satisfeito nos mais diversos contextos da vida. E também favorece uma vida mais saudável e plena, diz Magda.

Como desenvolver o autoconhecimento sem psicólogo

Sem dúvidas, o atendimento profissional adequado beneficia o processo de autoconhecimento. No entanto, há medidas que cada um pode tomar para avançar nesse sentido por conta própria. Saiba como desenvolver o desenvolver o autoconhecimento sem psicólogo, de acordo com dicas da especialista. Confira!

#1 Tomar para si a responsabilidade sobre seus sentimentos

A psicóloga aponta como prejudicial para o autoconhecimento a tendência a responsabilizar apenas o entorno pelos acontecimentos e pelos sentimentos consequentes.

“Nossos incômodos são provenientes de conteúdos não integrados dentro de nós, e não das situações e pessoas”, detalha ela. Esses incômodos não devem ser negados, pelo contrário. O primeiro passo é entender que eles são derivados de mecanismos internos – e, por isso, cada um reage e sente cada fato de forma diferente.

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#2 Praticar a auto-observação

“As emoções são reações que temos diante dos cenários que se apresentam diariamente. E diante de uma mesma situação, emoções diferentes podem ser experimentadas de acordo com as interpretações que atribuímos às situações”, explica Magda.

Por isso, a psicóloga aconselha identificar as emoções básicas e conhecer como elas se manifestam. Para, assim, administrá-las de modo eficiente.

“Uma prática que é bastante útil nesse processo é a meditação, pois promove um auto observar verdadeiro”, diz a psicóloga. “Sinalizações provenientes de outras pessoas também devem ser levadas em consideração”, completa.

“Treinando diariamente uma reflexão corajosa a respeito do que podemos fazer melhor ajuda consideravelmente a instalar o equilíbrio sempre que surgir um desconforto.”

#3 Prestar atenção nos sinais do corpo

De acordo com Magda, os sintomas são informações valiosas sobre o aspecto sentimental e emocional das pessoas. “O corpo sinaliza por meio de dores, mal estares e doenças informações importantes a respeito do que estamos negligenciando”, declara.

As reações sintomáticas, geralmente, se apresentam a partir de negligências relacionadas ao próprio ser, seus incômodos e dificuldades, segundo a especialista – uma desconexão entre o necessário e o oferecido

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