Grupo de jovens em reunião em uma mesa redonda

Autonomia, ambiente horizontalizado e informal, horários flexíveis, contato direto com o mercado digital e novas tecnologias e possivelmente até uma mesa de ping pong. Por essas e outras, trabalhar em uma startup é vontade de quase metade dos recém-formados nos EUA.

As informações são de Lauren Berger, que pesquisou as decisões de carreira de jovens talentos no país. Ela escreve em seu recente artigo para a Harvard Business Review que, apesar dos prós, esses jovens fariam bem em refletir com cuidado sobre outros aspectos de escolher começar a carreira em uma startup ao invés de uma empresa tradicional.

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Como é trabalhar em uma startup

Um fator de destaque aparece bem no começo da decisão: não há faixa salarial fixa e não costuma haver muito espaço para negociar pagamentos no começo. Se a startup já tiver bom financiamento, o salário pode ser alto – caso contrário, o valor pode ser bastante baixo.

É preciso entender se você realmente gostaria de trabalhar ali e potencialmente crescer lá dentro, mantendo em mente que em uma empresa tradicional poderia oferecer mais dinheiro, mais estabilidade e mais benefícios.

Outro fator é a falta de estrutura ou hierarquia fixa, que pode ser atraente a princípio mas também deixar algumas pessoas perdidas. A falta de supervisão ou feedback e a mudança constante de objetivos e funções podem não funcionar para alguns perfis profissionais, especialmente num momento de entrada no mercado, quando há várias dúvidas no ar.

Na esteira desse ambiente mais volátil está a necessidade incessante de entregar resultados, que faz com que muita gente estenda a jornada diária e trabalhe tanto de casa quanto de fim de semana. Mais uma vez, há quem goste e prospere com esse tipo de demanda – mas não é todo mundo.

“Quando colegas delegarem algo para você, vão esperar que você faça o que precisar fazer para concluir a tarefa, sem reclamar ou fazer muitas perguntas”, escreve Berger. “Se não estiver pronto para arregaçar as mangas ou mesmo não quiser ficar ‘sempre ligado’, pode preferir outro lugar para trabalhar.”

Leia também: Fomos investigar qual o perfil de jovem que as startups buscam – veja o resultado

A alta velocidade de startups está ligada tanto aos seus objetivos e cronogramas quanto aos investidores, que querem ver resultados antes para decidir se investem ou investem mais em alguma empreitada.

Essa situação traz outros dois aspectos importantes, continua Berger: a falta de recursos – para aprender algo que você ainda não sabe ou para montar um time, por exemplo – e a incerteza financeira, que pode deixar sua posição na corda bamba constantemente.

Se seu trabalho for visto como desnecessário, aliás, o corte pode ser súbito e veloz. Afinal, não há tempo nem dinheiro para desperdiçar por ali.

Caso isso aconteça, o conselho final de Berger é mostrar que você consegue agregar valor, mesmo que seja fazendo outra coisa. “Esteja preparado para descobrir outros jeitos de fazer a diferença se escolher o caminho das startups”, conclui.

Para tomar esse e qualquer outro tipo de decisão de carreira com confiança, é preciso mais sobre seu perfil profissional.

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