Fachada de escritório da Bayer em São Paulo

O nome Bayer logo é associado a medicamentos. Mas além de remédios para a saúde humana e animal, a empresa alemã produz também insumos para agricultura e desenvolve materiais inovadores.

No Brasil, por exemplo, o principal negócio da companhia é o de ciências agrícolas. Em 2013, ano do último balanço divulgado, a divisão de CropScience, como é chamada, foi responsável pela maior parte (62%) das vendas da companhia no país. Ao todo, o grupo vendeu 7 bilhões de reais.

A maior parte da produção local da Bayer se concentra em Belford Roxo (RJ), mas há também uma pequena unidade fabril junto da sede, em São Paulo. EXAME.com visitou a matriz, marcada pela área verde e pelos serviços oferecidos aos funcionários. Conheça mais sobre o escritório da empresa:

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Estrutura robusta

A sede da Bayer fica no bairro do Socorro, na zona Sul de São Paulo. Ela ocupa uma área de 188.000 metros quadrados, sendo 78.000 de área construída. Sua estrutura é dividida em 34 prédios, entre eles o administrativo, a fábrica, laboratórios, restaurantes e centro de reuniões.

A matriz funciona no local desde 1973. Ao todo, cerca de 1.500 pessoas trabalham na sede. Se contados os profissionais terceirizados, o número de pessoas que trabalham lá salta de 1.500 para 2.000. No Brasil, a empresa tem 4.500 funcionários e no mundo todo 118.900.

Como a estrutura da companhia é extensa, o local foi divido em ruas batizadas com nomes de rios e há uma van que agiliza o deslocamento dos funcionários entre um edifício e outro.

Ponte móvel

Para facilitar o acesso do pessoal à matriz, a Bayer inaugurou, em 2013, uma ponte móvel que liga uma das suas portarias à estação Santo Amaro da CPTM. A companhia investiu cerca de 5 milhões de reais na obra.

Além dos funcionários, a ponte beneficia mais de 15.000 moradores da região, calcula a empresa.

Na pequena planta da matriz são fabricados 19 tipos de medicamentos para animais e um para humanos – negócio que faz parte da divisão de HealthCare. Entre produção e controle de qualidade, o setor possui aproximadamente 100 funcionários.

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Na unidade de Belford Roxo, além dos produtos de cuidado com saúde, são fabricados também itens da divisão de Crop Sience (ciências agrícolas) e de Material Science (materiais inovadores). Esta última, porém, terá suas atividades encerradas em julho deste ano.

Showroom e lazer

Um dos prédios da sede é o ECB (EcoCommercial Building). Na sua construção foram usadas mais de 20 tecnologias para edifícios sustentáveis baseadas em matérias-primas produzidas pela divisão de materiais inovadores da Bayer.

O vidro da estrutura, por exemplo, não é um vidro. É um policarbonato translúcido que bloqueia o calor e evita o uso de ar condicionado. Há também placas solares geradoras de energia no teto.

Além de ser uma espécie de “showroom” das soluções desenvolvidas pela Bayer e outros 13 parceiros, o local serve como área de lazer para os funcionários.

Biblioteca de Kindles

O espaço conta com uma área de descompressão ao ar livre, um café e TVs. Há ainda uma biblioteca com diversas revistas que podem ser lidas durante o expediente e Kindles que podem ser levados para casa.

Graças a uma parceria da Bayer com a Amazon, cada funcionário pode ficar por 14 dias com um dos 20 leitores de livros digitais – o prazo ainda pode ser extendido. O acervo digital de obras é renovado constantemente e a reserva do Kindle pode ser feita pela intranet.

Todos os dias, o restaurante da Bayer oferece à equipe duas opções de refeição completa: a regular e a light. Por elas, é cobrado um valor simbólico fixo, que é descontado diretamente da folha de pagamento. Por um preço um pouco maior, também é possível escolher um tipo de carne grelhada.

Além do almoço, na parte da manhã é servido um café com pães, frios, bolos, leite e sucos. O restaurante tem capacidade para 550 pessoas ao mesmo tempo. Em média, 1.200 pratos são servidos todos os dias, fora o café da manhã.

Para quem gosta de diversificar, há dentro da empresa um restaurante japonês com cardápio variado. Neste caso, a refeição não é subsidiada pela Bayer, é preciso pagar à parte.

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No prédio administrativo da sede da Bayer há uma área chamada “alameda de serviços”. O local conta com uma agência de viagem, uma agência bancária, uma casa de câmbio, um estúdio de fotografia, chaveiro e engraxate, lojas de cosméticos, massagista, salão de beleza e até um empório. Todos esses serviços são terceirizados e os funcionários precisam pagar por eles. Os preços praticados, porém, são menores do que os do mercado. A ideia, segundo a empresa, é oferecer comodidade e conforto a todos, já que a matriz fica em uma região onde há pouco comércio. O salão de beleza é uma das opções mais disputadas.

Expediente reduzido

Na sexta-feira, o expediente na sede da Bayer se encerra às 13h30 para todos os colaboradores. Nos outros dias, é permitido chegar e sair duas horas mais cedo ou mais tarde do que o horário convencional. Para quem ocupa cargos de gestão, há a opção de trabalhar de casa uma vez por semana.

Outros edifícios da Bayer

Para realização de eventos internos e externos, a Bayer inaugurou na matriz, no fim do ano passado, o Meeting Center. O local conta com 15 salas de reuniões móveis que acomodam até 100 pessoas. Além disso, o prédio abriga a equipe de TI da empresa.

Sustentabilidade

As lixeiras individuais próximas às estações de trabalho foram substuídas por postos de coleta seletiva em cada um dos andares da companhia.

A companhia ainda conta com um reservatório para coleta de água de chuva com capacidade para armazenar até 10.000 litros – usados na limpeza, irrigação e sanitários.

Um coletor de medicamentos vencidos na entrada do restaurante foi instalado pela empresa em junho de 2014. Até o fim daquele ano, 64 quilos de remédio haviam sido recolhidos. A própria Bayer se responsabiliza pelo descarte correto dos materiais.

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Clube

Desde 1975, a Bayer mantém um clube próximo à sua sede. O local possui 10.000 metros quadrados e oferece piscina, quadras de tênis, vôlei e futebol, churrasqueiras, salão de festas, saunas e academias. Para se associar, os funcionários precisam pagar uma taxa que varia de 0,9% a 2,1% da remuneração, dependendo da faixa salarial.

O centro de lazer funciona aos fins de semana e as famílias do colaboradores são bem-vindas. Para usar a academia e participar de atividades como o clube de corrida, por exemplo, é necessário uma contribuição extra. Atualmente, o clube tem 586 sócios e é frequentado por cerca de 3.000 pessoas por mês.

Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

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