Possíveis Recruta Stone durante o processo seletivo

A partir de agora, o Recruta Arpex, um dos processos seletivos mais disputados do país, tem um novo nome: o Recruta Stone, que está com inscrições abertas até 11/09. “A farda mudou, mas a missão continua a mesma”, explica Lívia Kuga, líder de talent acquisition da Stone.

 

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A missão, no caso, é assumir grandes projetos e responsabilidades nas empresas da Stone, que atuam no mercado de pagamentos. Ao longo de três anos de programa, a Stone – hoje a quarta maior adquirente do país no segmento – já selecionou cerca de 30 recrutas. Para se inscrever, basta ser maior de idade. Não há pré-requisitos de experiência ou cursos de graduação.

O que, há no entanto, é um foco intenso nos valores e na cultura da Stone, o que torna o fit cultural um dos aspectos fundamentais do processo, que também trabalha o autoconhecimento e frequentemente tem fases inusitadas.

“Criamos um pilar chamado DNA Recruta ou DNA Impossível”, explica Lívia. “É basicamente uma identificação profunda com os valores da companhia, muita resiliência e força de vontade para estar aqui dentro.”

Crescimento acelerado

Fiel ao modelo de startups, a Stone preza pela horizontalidade da liderança e autonomia entre seus funcionários, o que permite um crescimento interno bastante acelerado.

Em franca expansão, a empresa está em busca de novos talentos justamente para continuar crescendo. Em 2014, a Stone tinha 80 colaboradores. Hoje, são 1600 – e a estimativa é chegar a 2500 em 2018.

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O processo seletivo dura quatro meses e se encerra em dezembro. A partir de janeiro, os recrutas já estarão a postos.

Uma vez lá dentro, podem trabalhar na área e empresa que quiserem. “A responsabilidade do recruta é deixar um pedaço de si em qualquer lugar que entrar e deixar a área melhor e mais escalável”, resume.

Ela ainda destaca que, além dos recrutas selecionados, outras 140 pessoas que participaram do processo na última edição foram contratadas.

“Quem não passar pode ser direcionado para alguma área ou gestor específico das empresas, então as chances de emprego conosco são relativamente consideráveis”, finaliza Lívia.

Abaixo, 4 recrutas compartilham suas experiências antes, durante e depois do processo seletivo. Um consenso entre eles? Recrutas não têm regalias e ser você mesmo sempre vale a pena.

 

Como fazer um currículo perfeito

 

O que 4 jovens têm a dizer sobre o Recruta Stone

Time de Recruta Stone

[Jovens do Recruta Stone / Foto: Divulgação]

Bruna Barbosa

Formada em Administração pela FGV-SP, Bruna, que hoje tem 29 anos, chegou à Stone em 2014 com experiência em grandes empresas de tecnologia, um tema pelo qual era apaixonada.

Por outro lado, tinha problemas com a cultura vigente nessas companhias. “Achava muito engessada, burocrática, pouco flexível”, lembra. “E eu não conseguia ver o fluxo todo porque fazia parte só de um pedaço.”

O atração pelo Recruta veio justamente por abordar essa insatisfação. “Vi ali uma oportunidade de criar, ajudar a construir, ter liberdade e responsabilidade e poder inovar”, resume.

Como começou seu trabalho como recruta?

Comecei em setembro de 2014 na área comercial da Stone. Nessa época, a empresa era pequena e o escritório era uma salinha.

O que faz hoje na Stone?

Continuo no time comercial.

Quais são seus desafios e responsabilidades?

Atualmente, minha maior responsabilidade é representar a Stone para o mercado e construir relacionamentos. Meus desafios são: aprender coisas que ninguém da companhia sabe, descobrir e compartilhar conhecimento e pensar com o time sobre como podemos fazer diferente.

Qual foi seu maior aprendizado até agora?

Aprendi tanto que é complicado definir qual foi o maior aprendizado! Passei por muitas fases e em cada uma tive algo que me marcou. Mas posso citar me aprofundar nos assuntos, aprender a ser disciplinada e ter plano A, B e C e também entender o propósito do que se faz.   

Como se preparou para o processo seletivo?

Refleti muito sobre o que eu queria, o que estava buscando e o que me movia.

O que te surpreendeu durante o processo seletivo?

A primeira é que o recruta é feito pelo time da Stone! Eu já tinha participado de outros processos e todos eram terceirizados. E o que mais marcou foi estarem sempre me tirando da zona de conforto: eu tinha que me provar a todo momento.

O que diria para alguém que está considerando se tornar um Recruta Stone?

Recomendo fazer uma reflexão sobre seus sonhos e o que gosta de fazer. É importante entender se você está disposto sair da zona de conforto.

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Stephan Schwartz

Em idos de 2015, Stephan Schwartz, hoje com 28 anos, estava buscando investidores para um e-commerce que havia fundado dois anos antes, logo que se formou em Engenharia de Produção pela PUC-Rio.

Caiu por acaso na página da Arpex Capital, fundo que tem a Stone no portfólio, e clicou num vídeo em que um dos sócios falava sobre a cultura da empresa, que inclui foco no sentimento de dono, nas pessoas e em sonhar grande. “Isso me marcou na hora”, lembra-se.

Quando seu negócio de fato acabou, lembrou-se da empresa e se inscreveu no que então era o Recruta Arpex. “Fui sem saber muito bem o que era. Costumo dizer que foi sorte!”

Como começou seu trabalho como recruta?

Eu entrei na Stone em setembro de 2015 no time de logística. Na época, havia grandes problemas e o desafio parecia gigante – meu principal motivo para escolher a área. De cara, minha missão foi desenvolver um projeto do zero. Logo depois surgiu a oportunidade de montar o subtime de supply chain dentro de logística.

O que faz hoje na Stone?

Lidero um time de 9 pessoas dentro da logística que tem como objetivo aumentar a eficiência financeira da operação logística.

Quais são seus desafios e responsabilidades?

Conseguir liderar o time para atingir o resultado correto, seguindo nossos valores. Isso faz toda diferença. Também é preciso desenvolver as pessoas, saber se estão no lugar certo e transformar um potencial em potência. É uma responsabilidade muito grande.

Qual foi seu maior aprendizado até agora?

O primeiro grande aprendizado: se você não resolve seu assunto até o fim, ele volta. Isso é muito ruim porque, se estiver em um novo desafio, terá que parar para resolver problemas mal resolvidos – o que tira seu foco, suga sua energia e atrapalha sua missão atual.

O segundo foi aprender a diferenciar esforço de resultado. Em meu primeiro projeto na Stone, eu não havia entendido essa distinção como deveria. Coloquei um esforço enorme na missão e gerei pouco resultado. Não soube colocar a energia no que realmente importava.

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Como se preparou para o processo seletivo?

Busquei dar o meu melhor em cada etapa e foquei em cada uma como se fossem finais de campeonato. E o mais importante: fui eu mesmo. Quando você não tenta ser outra pessoa, a autoconfiança aumenta e você não só reconhece suas fraquezas como consegue trabalhá-las.

O que te surpreendeu durante o processo seletivo?

Ele me tirou totalmente da zona de conforto. Ler um livro, fazer um vídeo falando sobre você e a forma com que as pessoas buscaram me conhecer nas etapas presenciais foram as coisas que mais me surpreenderam. Se você estiver usando uma máscara, ela cai em algum momento.

O que diria para alguém que está considerando se tornar um Recruta Stone?

Se entregue ao processo, seja você mesmo e dê seu melhor. Você sente desconforto, mas o crescimento é muito grande. E se não passar, seja humilde: olhe para dentro, entenda o que poderia melhorar e trabalhe em cima disso. No final, o mais importante é a sua capacidade de aprender e se desenvolver.

Bruna Barbosa e Stephan Schwartz, do Recruta Stone[Bruna Barbosa e Stephan Schwartz, do Recruta Stone / Fotos: Divulgação]

Leonardo Frisso

Com um diploma de Engenharia Aeronáutica do ITA e experiências anteriores no centro acadêmico e em consultorias e no mercado financeiro, Leonardo Frisso, hoje com 28 anos, tornou-se recruta da Stone em janeiro de 2015, na área de risco.

“Tive a oportunidade de aplicar tudo que havia aprendido em problemas reais da companhia”, resume ele, que logo no começo viajou até a cidade de um lojista fraudador para entender de perto como os golpes funcionavam. “Foi uma experiência real, longe da mesa do escritório.”

Como começou seu trabalho como recruta?

Minha primeira missão como começou em janeiro de 2015, na área de risco da companhia. Minha missão era criar o modelo de análise de clientes no e-commerce e, logo nas primeiras semanas, identificamos um lojista com histórico de fraudes. Com o time, viajei para a cidade do fraudador para entender como ele arquitetava os golpes. 

Aprendi muito naquela viagem: foi uma experiência real, longe da mesa do escritório, e que depois serviu de base para o modelo de análise de credenciamento que funciona até hoje. Outras missões vieram depois nas áreas financeira e de risco.

O que faz hoje na Stone?

Minha missão é na área de gente. Somos uma fábrica de esticar pessoas e damos oportunidade de assumir responsabilidade muito rápido. Para isso, nossa cultura precisa estar muito forte e presente. Hoje, ajudo a companhia a mudar o mercado de pagamentos ao construir formas de selecionar, treinar e desenvolver nosso time.

Quais são seus desafios e responsabilidades?

Meu desafio é propagar nosso propósito e valores para todas as pessoas que entram e fazê-las entenderem que nosso crescimento acontece quando resolvemos os problemas dos nossos clientes.

Quando nossos desenvolvedores de software percebem que o valor da tecnologia acontece quando o negócio do nosso cliente é impactado pelo nosso serviço, por exemplo, aí entenderam nosso propósito.

Qual foi seu maior aprendizado até agora?

Aprender o valor da disciplina – disciplina nas entregas, ao tentar ser melhor todos os dias e me superar. Percebi que, ao longo do tempo, os relacionamentos ficam mais fortes, o time se inspira e a empresa performa acima do esperado. Esforço e disciplina trazem o resultado de longo prazo.

Como se preparou para o processo seletivo?

O processo exige bastante autoconhecimento e nós ajudamos ao mandar materiais de leitura e vídeos que mostram nossa cultura. A cada etapa, você entra pensando de uma forma e sai se conhecendo um pouco mais. Por isso, a melhor forma de se preparar é listar todas as suas experiências, o que você aprendeu com elas e por que cada experiência foi importante para você.

O que te surpreendeu durante o processo seletivo?

O que mais me surpreendeu é o fato de precisar ser você mesmo. O Recruta Stone faz perguntas que te tiram da zona de conforto e não é possível interpretar um personagem. Estamos genuinamente interessados em conhecer o candidato como pessoa – as respostas padrão não funcionam.

O que diria para alguém que está considerando se tornar um Recruta Stone?

Reflita sobre seu propósito: o que te move e o que você quer construir? Depois, pensar em suas conquistas e fracassos e porque elas o inspiram a continuar. Que missão quer cumprir? O quanto quer se dedicar?

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Gustavo Botelho

Hoje com 23 anos, Gustavo Botelho entrou como recruta há três anos. Ao longo desse período, sempre como vendedor externo da Stone Pagamentos, se apaixonou pela área de vendas e pela cultura da empresa a tal ponto que resolveu se dedicar em tempo integral: ainda não se formou em Administração pela PUC-Rio.

“O conhecimento que adquiria nas atividades profissionais era maior que nas aulas, então priorize a companhia”, explica ele, destacando que este foi seu primeiro emprego formal. “Aqui, pela grande autonomia, responsabilidade e estrutura horizontal, todos são empreendedores.”

Como começou seu trabalho como recruta?

Entrei na operação da Stone em janeiro de 2015 como vendedor externo no Rio. Sou dos poucos recrutas que se manteve no mesmo desafio. Talvez por que tenha me apaixonado pelo negócio ou porque eu não tenha nenhum outro talento que não seja vender! [risos]

O que faz hoje na Stone?

Meu escopo aumentou desde que entrei. Minha primeira experiência de liderança veio nove meses depois, quando ajudava a equipe de vendas da cidade a entregar resultados e formar novos líderes. Um ano depois, estava olhando a operação estadual do Rio de Janeiro e uma parte da operação de Minas Gerais. Em agosto deste ano, me mudei para outro canto do Brasil para começar tudo do zero novamente.

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Quais são seus desafios e responsabilidades?

É o desafio de ajudar a expansão da Stone pelo nosso país, formar equipes, entregar as metas propostas e formar novos líderes.

Qual foi seu maior aprendizado até agora?

Que não existe nada mais gratificante do que o atendimento ao cliente e vendas, uma área que muitas vezes é considerada pejorativa no Brasil.

Todos os dias, conheço pelo menos 20 pessoas, escuto 20 histórias novas e faço 20 novos amigos. O trabalho mais satisfatório possível é ajudar outros empreendedores a gerirem melhor seus negócios – e isso a gente só consegue fazer vendendo e atendendo.

Como se preparou para o processo seletivo?

Fiz muita autorreflexão: quem eu era, o que queria, do que estava disposto a abrir mão e, principalmente, por quê. Não fiz nenhum treino específico porque o objetivo é sermos sempre nós mesmos. Se a empresa nos escolhe por algo que não reflete nossa realidade, como vai conseguir te manter após descobrirem a realidade?

O que te surpreendeu durante o processo seletivo?

O fato de não existir nenhum tipo de estereótipo padrão. Havia gente de todas as idades e com as mais diversas formações. Aqui, não buscamos recrutar pessoas que carregam uma bagagem profissional específica.

Olhamos a potência da pessoa e não o potencial de seu currículo. Meu currículo tinha quatro linhas e Pacote Office intermediário era o atributo de maior destaque – mesmo assim, me escolheram.

O que diria para alguém que está considerando se tornar um Recruta Stone?

Seja você mesmo. Sempre.

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