Maristela Seiler

Formada em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas, Maristela Seiler ocupa a posição de Diretora de Tesouraria, Planejamento e Relações com Investidores da Ultrapar. Ela iniciou a carreira na companhia como analista de tesouraria e ascendeu até sua posição atual, passando por diversos setores. Somando 20 de experiência, Maristela compartilha conselhos para quem busca ser um profissional de sucesso.

“Foram muitos desafios e muitas oportunidades. Consegui crescer junto com a companhia. Alguns marcos importantes para minha carreira são marcos importantes para a empresa” lembra.

Os traços essenciais para uma trajetória de sucesso

Embora pontue que as características que fazem um profissional progredir variem de acordo com o estágio em que se está na carreira, para Maristela, algumas atitudes são (e serão) sempre fundamentais: “a qualidade do trabalho, sempre se preocupar em dar seu melhor e colocar esforço e foco naquilo que você está fazendo”, analisa. “Acho que isso me ajudou bastante durante a minha carreira.” Resiliência, paixão pelo trabalho e protagonismo também são aspectos relevantes.

“É importante saber que aquilo é uma atividade ou um projeto do qual você é dono e [mostrar] que consegue responder pelo que está acontecendo. Colocar bastante empenho, gostar do que faz, sem dúvida, te leva para frente.”

Além disso, não se pode deixar de lado a parte técnica. “Você sempre deve se aprofundar naquilo que está fazendo e entender muito bem os processos para poder agregar valor”, diz. No início de carreia, Maristela observa que o aprofundamento técnico é ainda mais relevante – e ajudam a crescer.

Para atuar como um líder

Para quem almeja tornar-se líder, a dica da diretora da Ultrapar é observar como os que estão à sua volta desempenham seu papel, analisar sua mentalidade e adaptar à própria carreira. A executiva ainda afirma que algumas características vêm com tempo. “Ser um bom líder e fazer gestão de pessoas é algo que requer aprendizado e dedicação.”

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Sobre ser mulher no mercado financeiro

Para lidar com a desigualdade de gênero no seu ramo, Maristela afirma que ter sido criada em um ambiente igualitário ajudou. “Isso já fortalece a segurança e o empoderamento feminino, que são construídos ao longo dos anos”, conta.

“Ainda existe muita diferença na questão da maternidade, porque homens não engravidam. É um momento que requer mais apoio e suporte, não só da licença-maternidade, mas de preparar melhor as mulheres para esse período. Eu já vi muitos casos de pessoas que queriam continuar trabalhando, mas de certa forma não conseguiram por falta de estrutura ou preparo psicológico. É um apoio que faz diferença nesse mundo com mais homem do que mulher”, pondera.

Ter iniciado sua carreira já como mãe acabou sendo positivo, conta a líder da Ultrapar. “Depois eu fiquei grávida novamente e enfrentei uma avalanche de trabalho ao mesmo tempo. Quando voltei, fui promovida, uma coisa que a empresa me proporcionou.”

“Isso não tem que ser uma barreira do ponto de vista profissional. Precisamos avaliar as pessoas pelas suas competências, habilidades e para o objetivo que se deseja alcançar”, finaliza.

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