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Pandemia reforça a liderança da Geração Y e práticas ESG, aponta estudo

A pandemia há mais de um ano tem provocado mudanças no universo profissional e corporativo. E se não for ela a agente da transformação, indiretamente o “novo normal” ajudou a promover novas tendências e demandas. Para começar, a Geração Y já abocanhou 10% das posições de liderança e traz consigo uma maior preocupação com práticas ESG (Environmental, Social and Governance – em português, Ambiental, Social e de Governança).

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Ao menos é isso o que aponta a Talenses Executive, em um estudo sobre a agenda da alta liderança em 2021. Ao todo, o levantamento ouviu 344 executivos entre alta liderança (38%) e gerência (61%). A pesquisa contou com a resposta de profissionais que atuam organizações dos mais variados tamanhos, sendo a maioria deles (66%) de empresas de grande porte.

Geração Y na liderança

Levando em conta o recorte da pesquisa, os millennials representam 10% dos profissionais em posição de alta liderança. Embora a geração X ainda domine, ocupando 22% dessas cadeiras, as posições gerenciais não apresentam uma grande discrepância: a geração X responder por 29%, enquanto a Y, por 25%.

Vale destacar que, ao subirem mais um degrau na cadeia hierárquica, com a geração Y na liderança é dado espaço para a inserção da geração Z no mercado de trabalho – que ainda está distante da liderança. Embora tenham particularidades, há muitos pontos em comum que une essas duas gerações: há maior engajamento em questões sociais, ambientais e éticas. Coincidentemente ou não, a pandemia de covid-19 parece ter reforçado essa tendência.

O que é liderança e por que ela é tão importante para uma carreira de sucesso

O levantamento mostra que 86% dos líderes acreditam que ter uma agenda ESG beneficia o desempenho da empresa na ótica do mercado. Ainda em relação ao mesmo assunto, para 53% desses entrevistados, este também é um fator que tende a influenciar também na atração e retenção de talentos.

Menos lucro, mais impacto

A tendência do ESG não é necessariamente uma novidade à geração Y. Uma pesquisa de 2016 da Cone Communications, por exemplo, já mostrava que 75% dos millenials estavam dispostos a ter um corte no salário para trabalhar em uma empresa socialmente responsável. No levantamento feito pela Talenses, a realidade parece não caminhar para muito distante disso.

De acordo com ele, as metas para o ano mudaram no comparativo com o anterior – quando as mesmas foram definidas antes de um cenário pandêmico. Em 2020, por exemplo, a pesquisa demonstra que as principais metas eram: aumento do lucro (62%), aumento de produtividade e eficiência (50%) e expansão internacional (43%).

Enquanto isso, pautas relacionadas ao ESG – isto é, o crescimento com responsabilidade e atenção às consequências — ganharam espaço. A principal meta é manter a equipe de colaboradores e evitar demissões, representando 48% das respostas – no ano anterior, o percentual não passava de 5%. Em seguida, estão manutenção do negócio de acordo com os resultados anteriores (44%) e desenvolvimento de transformação digital na companhia (30%).

Mais comunicação

Antes mesmo da crise, as lideranças já reconheciam a importância da boa comunicação para a sua gestão. Ela foi a característica mais citada como importante para um líder em 2019 e 2021 – no recorte, foram feitas análises bianuais. Mas os desafios de agora são diferentes. Para este ano, 37% dizem que motivar a equipe em tempos de incerteza é o maior desafio. Ele aparece um pouco à frente do segundo colocado: aumentar a produtividade com orçamento ainda reduzido (36,6%).

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A gestão de pessoas é prioridade. Para 61% dos entrevistados, o conhecimento nessa área é o mais necessário em 2021 – uma resposta unânime entre todas as faixas etárias, dos baby boomers à geração Z, que começa aos poucos a ter representantes na liderança.

Quando o assunto são as características mais importantes, as respostas são um pouco mais variadas. As gerações baby boomer, X e Z elegem a resiliência no topo, enquanto a Y cita a boa comunicação. Trabalho em equipe, senso crítico e disposição para aprender também aparecem bem-colocados nas respostas.

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