Na tradução literal do inglês, a palavra “squad” quer dizer “esquadra” ou “pelotão”, lembrando a forma como os grupamentos militares se organizam. Já no universo corporativo, segundo Rodolfo Assis de Luna, Scrum Master da Clearsale, a metodologia, muito empregada em startups, surgiu do Spotify. A gigante de streaming implementou a ideia de se trabalhar com pequenos grupos multidisciplinares que são guiados a um mesmo objetivo, compartilhando diferentes competências técnicas.
“Diversidade” é a vantagem mais relacionada à prática e, se já não é segredo que times diversos são imprescindíveis dentro de uma organização, em squad isso é comprovado cotidianamente. Quando colaboradores de áreas diferentes da empresa (como TI, Marketing e Comercial) trabalham juntos em torno de um objetivo comum, as diferentes vivências de cada um deles acaba construindo uma visão do todo e aprimorando o resultado final.
O cenário permite que a equipe tenha “foco total no cliente fazendo entregas menores e mais rápidas”, de acordo com Rodolfo. Ele destaca, ainda, outro benefício, que é quando, após determinado tempo, aqueles profissionais que estavam focados em um determinado problema passam a ficar especialistas no assunto e ganhar autonomia sobre ele.
Já Vinícius Messias, TI da companhia, traz um terceiro ponto positivo do squad: a evolução dos produtos. “Passamos a ter mais conhecimento não só técnico, mas do mercado e de novidades fora da própria Clearsale, o que nos dá mais segurança e autonomia para inovar.”
As desvantagens se dão pelo fato de o modelo ainda ser novo, assim como os conceitos que surgem dele – o que, em alguns casos, pode comprometer a agilidade. Dependências com times que não fazem parte do squad e possíveis demandas não planejadas que surgem durante os processos também são pontos negativos.
O projeto é dividido em ciclos que duram até duas semanas, sendo que, ao final de cada um deles, há uma entrega. Cada etapa começa com uma reunião em que todas as tarefas daquela fase são planejadas. Confira, abaixo, o “vocabulário” do squad:
Já vimos que o aprendizado sobre a rotina e o know-how de outros colegas é elencado como o benefício mais importante de se trabalhar em squads. Mas, na prática, como isso impacta no desenvolvimento dos profissionais. Para Marinês Barros, TI da Clearsale, trata-se de sai da própria bolha. “Saio da bolha do Desenvolvimento e tenho contato com pessoas que lidam com a parte de Negócio, Análise de Dados e Qualidade, por exemplo, o que ajuda muito na hora de pensar uma melhor entrega ao consumidor final que não apenas na visão de código. Individualmente, tenho uma visão macro muito melhor do que o que eu faço enquanto desenvolvedora.”
Vinícius Messias, do mesmo departamento, compartilha dessa visão. “Aprendi como funcionam alguns processos, como homologação e entrada de clientes, coisas que não estão necessariamente ligadas a desenvolvimento. Com essa visão também podemos pensar em como a tecnologia pode resolver outras dores.”
Em suma, trabalhar em squads permite ter:
#1: Multidisciplinaridade
#2: Autonomia
#3: Visão do todo
#4: Estratégia
#5: Ganho de produtividade
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