Uma das principais startups do Brasil, o Nubank é uma fintech famosa por seu cartão de crédito roxo, que virou febre entre jovens brasileiros. E o seu nome, por sinal, vem de nudez mesmo, uma referência à transparência e à ausência de papel e burocracia.
Foi com esse jeito despretensioso e informal que o Nubank explodiu de crescer em seu pouco tempo de vida e criou uma marca sólida. Hoje seus mais de 500 funcionários, que trabalham em um prédio exclusivo em São Paulo, têm 25 nacionalidades. Mesmo quem não é gringo, normalmente é cheio de experiência internacional.
E a diversidade se revela também em outros aspectos: A aura colaborativa, de se ajudar e respeitar as diferenças, também é algo importante para a startup. Cerca de 30% da equipe é LGBT e cerca de 40% do time é feminino, algo raro para uma empresa de tecnologia. Ah, e a hierarquia tradicional foi a primeira a sair de lado.
Atualmente em expansão, o processo seletivo do Nubank é contínuo.
Perguntas e respostas com Daniela Belisário, diretora de Pessoas e Cultura
Temos vagas abertas ao longo do ano para diferentes posições.
Quão competitivos foram os processos seletivos mais recentes?
Os processos têm sido altamente competitivos: temos um alto grau de atratividade e é difícil termos um único indicador para traduzir o nível de interesse dos candidatos, mas há posições que em um único dia de publicação geram mais de 300 inscritos.
Os processos são bastante completos e têm múltiplas etapas: seleção dos currículos, testes, business cases e entrevistas com diferentes Nubankers.
Estamos buscando indivíduos extraordinários que estejam em busca de aplicar capacidade estratégica e analítica na solução e problemas complexos, além do forte alinhamento cultural.
Comodismo e falta de senso de dono.
Muito alinhado ao perfil mencionado acima.
Algo que muitos já fazem hoje: continuem buscando informações sobre o negócio, seja via matérias ou conversando com pessoas do próprio negócio para entender um pouco da nossa cultura.
Estamos montando uma equipe diversa e internacional, com pessoas que estão entre os melhores nas suas áreas de expertise para cada posição que abrimos, especialmente em tecnologia, design, análise de negócio, data science e customer experience.
Ninna nasceu em Mogi das Cruzes e se mudou para São Paulo em 2015 para estudar Administração de Empresas na FGV-EAESP. Está no Nubank desde o começo de 2017 e é estagiária na área de análise de negócios.
Realizei o processo seletivo através da Conferência Na Prática Mercado Financeiro da Fundação Estudar. Candidatei-me no final de 2016 pois admirava muito a empresa e sonhava fazer parte do time.
Tinha acabado de completar 20 anos e estava cursando o quarto semestre de Administração de Empresas na FGV-EAESP.
A minha preparação foi baseada em estudo de matérias que já cursei na faculdade, como controladoria e finanças.
A resolução de business cases com entrevistadores que falavam apenas a língua inglesa.
Ser entrevistada por pessoas estrangeiras.
Um bom conselho é treinar previamente a resolução de business cases e manter a calma ao longo do processo seletivo.
Guilherme se formou em Engenharia Metalúrgica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e começou a trabalhar como analista de negócios no Nubank em dezembro de 2016.
Ouvi bastante sobre o Nubank na faculdade e tinha muito interesse em fazer parte do time, porque acho que hoje em dia é difícil achar empresas com a cultura e tecnologia do Nubank no Brasil. É o tipo de empresa incipiente e que certamente fará cada vez mais parte do cenário mundial.
Eu procurava vagas que estivessem mais relacionadas à área de negócios e processos. Quando vi no site do NaPrática.org que a empresa faria parte da Conferência Na Prática Mercado Financeiro, me inscrevi já com o objetivo em conversar com eles.
Já tinha trabalhado em duas empresas antes do Nubank: uma startup onde eu era estagiário de desenvolvimento de produtos e depois em uma empresa um pouco maior como analista de business intelligence e planejamento comercial.
Foi extremamente rápido: antes da Conferência Na Prática, me enviaram um e-mail de apresentação e me informaram que fariam um processo seletivo no dia. Respondi pedindo mais informações e recebi um business case online.
Finalizei-o no domingo e fui para a conferência na segunda-feira. Lá, conversei com uma analista de negócios do time e fui encaminhado para dois business cases. Fiz mais uma entrevista com alguém [da área] de recursos humanos e me falaram que eu teria um retorno.
Mal tinha saído para conversar com outras empresas quando me chamaram para almoçar com o time: eu estava contratado!
A parte mais desafiadora de fazer processos seletivos é se autoconhecer. Lia isso muitas vezes no site do NaPrática.org e é algo que só fui entender quando estava me apresentando para empresas em que eu não tinha vontade de trabalhar de verdade.
Como engenheiro metalurgista, tive muitas dúvidas sobre quem eu era e o que iria fazer. No Nubank, por ser um ambiente mais informal, data driven, com pessoas curiosas e que gostam de tecnologia, durante as entrevistas eu me sentia como se estivesse conversando com amigos sobre assuntos em que eu tinha um interesse real.
A velocidade, os business cases surpreendentes e a informalidade e seriedade com as quais fui entrevistado. O Nubank parece que junta o melhor dos mundos: profissionalismo com um ambiente informal.
A dica que eu dou é: pesquisem mais sobre a empresa, o mercado em que ela atua e os objetivos que tem. Aproveite as conversas com as pessoas para entender mais sobre a cultura e a visão da empresa. Se prepare para discutir negócios e expor suas ideias confortavelmente. Por fim, seja você mesmo(a). É clichê, mas é diferencial.
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