Cumprir várias tarefas ao mesmo tempo, multitasking, não é possível. Na realidade, com exceção dos comportamentos automáticos, como andar e respirar, o que os seres humanos conseguem fazer é apenas alternar atenção entre atividades. Neste caso, a mudança de foco acontece tão rapidamente que cria a ilusão de simultaneidade.
No entanto, de acordo com o médico especialista em concentração, Marcelo Demarzo, para a eficiência, isso é prejudicial. “A mente tem um tempo de latência para estarmos completamente imersos em uma atividade. Quando é interrompido, demoramos até 10 vezes mais para focar novamente”, explica ele.
Outra análise da Associação Americana de Psicologia confirma que o multitasking, principalmente quando envolve duas ou mais tarefas complexas, afeta a produtividade. Os “custos de troca” tornam-se maiores quando as pessoas alternam entre afazeres repetidamente. Tentar ser “multitarefa pode parecer eficiente superficialmente, mas, na verdade, leva mais tempo, no final, e causa mais erros”. No total, pode aumentar em 40% o tempo de trabalho, conclui a análise.
A consequência (negativa) na produtividade é um motivo forte o bastante para abolir a prática de vez. No entanto, ainda mais pesquisas científicas comprovaram que são vários os malefícios de tentar realizar várias tarefas simultaneamente. Confira três deles, compilados em artigo da revista Health.
Ser um adepto do multitasking pode causar mais chances de errar em alguma das atividades, especialmente se envolvem pensamento crítico.
Um estudo francês de 2010 constatou que o cérebro humano consegue lidar com duas tarefas complicadas. Isso porque ele tem dois lóbulos que podem dividir o trabalho. Mas, segundo a pesquisa, adicionar mais tarefas ou se uma delas envolve raciocínio forte, o córtex frontal pode se sobrecarregar, causando mais erros.
Quando os pesquisadores da Universidade da Califórnia mediram os batimentos cardíacos dos funcionários com e sem acesso ao e-mail, descobriram que os que recebiam um fluxo constante de mensagens fazem diversas atividades – o multitasking – ao mesmo tempo e estavam sempre em estado de “alerta”, com taxas cardíacas mais altas.
E não é apenas o ato de ser multitarefa que causa estresse, são as conseqüências, de acordo com os especialistas. Podem ser gatilhos a diminuição na produtividade e o aumento no número de erros já mencionados, por exemplo.
Multitasking exige muito da “memória de trabalho”, como é conhecido o armazenamento temporário de informação, que tem capacidade limitada.
Quando esta “memória” está esgotada, prejudica a capacidade de pensar criativamente, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Illinois em Chicago. Com tanta coisa acontecendo em suas cabeças, o estudo sugere que os multitaskers têm mais dificuldade em ter devaneios e criar espontaneamente soluções criativas.
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