Iuri Miranda, CEO do Burger King Brasil

“Não planejei ser presidente de uma empresa. Planejei ser uma pessoa com potencial e performance muito diferentes e trabalhei para isso. O resto veio acontecendo naturalmente”, conta Iuri Miranda, CEO do Burger King Brasil. De fato, sua performance se destaca: sob seu comando, a rede de fast foods cresceu exponencialmente. A empresa que, logo após ser adquirida pela 3G Capital, contava com 12 pessoas, hoje alcança o número de 15 mil colaboradores.

Para comandar  administrador de empresas baiano se apoia na máxima de que um líder é aquele que entrega resultados (“não acredite em um líder que não entregue”), da forma correta, através das pessoas.

“Da forma correta”, não só por questões morais, mas sim porque, mesmo que dê mais trabalho, a longo prazo é o que promove a sustentabilidade do negócio. Característica que se torna mais importante à medida em que o profissional ocupa posições com mais influência, segundo Iuri.

Por último (e definitivamente não menos importante), entregar resultados através das pessoas é “fundamental”: “você não pode ser bom somente em entregar resultados sozinhos, porque quanto mais alto você está, mais pessoas está influenciando”, explica ele.

O desafio das pessoas

“Pessoas” é uma palavra-chave para o CEO. No começo, elas foram seu principal desafio. E oito anos depois de assumir o cargo, tem a mesma opinião. De acordo com ele, hoje o time de liderança se empenha para identificar colaboradores que entendam a cultura e trabalha para desenvolvê-los.

“Como a gente consegue desenvolver e trazer pessoas que estejam alinhadas com a cultura para continuar a entregar os resultados em um mundo complexo?”

Mundo esse que exige “mudanças, adaptabilidade e resiliência”, para Iuri – características cruciais também para a cultura da companhia. Mas todo o esforço em pessoal rende bons frutos e o CEO atribui 110% do resultado positivo do Burger King Brasil a seus colaboradores.

“Você é o CEO da sua carreira”

A organização em que ocupa o cargo mais alto é apenas o seu terceiro emprego, conta o administrador. Trabalhando desde os 15 anos, Iuri procurou fortalecer suas habilidades baseando-se na vontade própria de crescer.

“A empresa tem que dar oportunidade para você se desenvolver. Tem que identificar suas fortalezas… Mas, no final do dia, quem faz a sua carreira é você.”

Jovem, entrou como estagiário da companhia de petróleo ExxonMobil e percebeu que, se quisesse progredir na multinacional, precisaria aprender melhor o inglês – e foi o que fez.

“Depois eu vi que estava muito bom na parte operacional, mas na parte de processo precisava melhorar”, então, pediu para ser colocado na posição em que aprendesse sobre processo. “Não precisou a companhia fazer isso”, completa.

“As posições vão acontecendo a partir do momento em que você vai entregando e mostrando que tem potencial para fazer mais – acaba sendo um negócio natural, porque as empresas precisam de pessoas”, explica o baiano.

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