arte gráfica representando internet das coisas

O setor de Internet das coisas (IoT) cresce cerca de 40% ao ano, o que deve se traduzir em um mercado de 11 trilhões de dólares até 2025, segundo estimativas da Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, surgem diversas oportunidades de investimento e trabalho na área. O Brasil possui um grande potencial de desenvolvimento tecnológico para se tornar líder em internet das coisas e algumas iniciativas já tem ganhado atenção do mercado. Confira algumas delas:

Iniciativas brasileiras de internet das coisas (IoT)

Soluções voltadas para internet das coisas (IoT) propriamente brasileiras ainda estão em fase inicial, de forma geral. A maioria das tecnologias existentes são do exterior. Mas algumas empresas do Brasil, entendendo o impacto do mercado, já começaram a lançar dispositivos que facilitam o dia a dia com ajuda da tecnologia IoT. Algumas das iniciativas desenvolvidas em solo brasileiro que estão chamando atenção do mercado são:

#1 Appius

Desenvolvido pela startup Shopper, o Appius é um dispositivo que ajuda a repor itens de casa em falta e facilitar as compras do mercado. Por meio de um aparelho de escaneamento conectado ao wi-fi domiciliar, os clientes passam o código de barras dos produtos que acabaram antes de jogarem fora a embalagem no lixo. Essa informação é levada para o carrinho da Shopper, por meio do ciclo da internet das coisas (IoT), que separa uma reposição dos itens em falta para a compra mensal da casa.

A tecnologia também consegue entender o comportamento de consumo do usuário. Caso o Appius perceba que algum produto não está sendo consumido frenquentemente, vai enviar uma sugestão para que o usuário diminua a frequência de compra para que não haja excessos desnecessários ou que produtos possivelmente vençam sem serem utilizados. É possível também fazer ajustes, acrescentar e excluir itens da lista de compras, a critério de quem usa. Os itens são entregues pela empresa com frete grátis.

A proposta é que os usuários consigam economizar nas compras mensais, gerando eficiência no processo e evitando o desperdício. O modelo de logística da startup permite economias em média de 15% em relação aos supermercados online. O dispositivo atualmente está em fase de testes com 40 clientes. A expectativa é que o produto comece a ser comercializado em meados de 2021. Os interessados em adquirir o Appius devem se cadastrar no site para ver mais informações.

#2 Smart GaaS

Focada no consumo de gás de cozinha, a startup Smart GaaS também desenvolveu um dispositivo com a tecnologia da internet das coisas (IoT) que funciona como uma “balança” do gás, seja em casas ou comércio. Os consumidores conseguem acompanhar o nível de gás, tanto de botijão como cilindro, calcular o custo de gás de acordo com o uso e a intensidade das chamas do fogão, localizar revendedores próximos, consultar informações para compra e revenda de botijões e até receber notícias sobre o mercado de gás. Os dados ficam disponíveis no visor do produto e por meio de um aplicativo.

Já os revendedores e distribuidores conseguem acompanhar em que localização e quando o gás dos clientes deve acabar, os preparando para fornecer uma reposição. Além disso, o dispositivo oferece gerenciamento das transações, relatórios de vendas, estoque e pagamentos, envia recomendações de preços e cria cotações. A novidade também está em fase de testes e busca investidores para conseguir lançar o produto no mercado geral.

#3 iMCP

No ano passado, a empresa brasileira HT Micron lançou o primeiro semicondutor totalmente projetado e fabricado no Brasil. O iMCP, como foi nomeado, é um circuito integrado com vários componentes que trabalha para integrar tecnologias e fornecer conectividade pronta em aplicações voltadas para a internet das coisas (IoT). Ainda que seja um pouco mais voltado para desenvolvedores de tecnologia IoT do que para o público em geral, é um grande evolução no mercado.

O iMCP funciona como um mini chip para aplicações IoT que demanda baixo consumo de energia, o que facilita a integração das tecnologias em um único dispositivo. Ou seja, a novidade vai ajudar a unir vários dispositivos em uma única cápsula. A novidade foi desenvolvida em parceira com o Instituto Tecnológico de Semicondutores da Universidade do Vale dos Sinos.

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