Gabriel Silva, CFO do Nubank

Imagina que você, como estudante, tem que fazer uma apresentação sobre o Iphone – focada em como o produto mudou radicalmente o mercado de telefonia. Na primeira fila da sua apresentação, um especialista da indústria. Ninguém mais, ninguém menos do que Steve Jobs. Foi isso que aconteceu com Gabriel Silva.

Hoje CFO (Chief Financial Officer) do Nubank, ele teve seu encontro com o fundador da Apple quando fazia um MBA na Universidade Stanford, nos Estados Unidos. A formação no exterior foi concluída com o apoio do programa de bolsas da Fundação Estudar, o Líderes Estudar, que também oferece acesso a uma rede de alto potencial.

Em uma conversa com outro Líder Estudar, Rafael Magalhães, cofundador da Neurastream, Silva fala sobre a posição de liderança que assume, as especificidades de trabalhar no Nubank – empresa que, segundo o site Fast Company, está entre as mais inovadoras do mundo em 2019 – e o que pensa ser essencial para todos os profissionais agora e no futuro.

O Programa Líderes Estudar oferece bolsa de estudo, mentoria, orientação de carreira, além do acesso à rede da qual Gabriel Silva e Rafael Magalhães fazem parte. As inscrições para a edição 2020 estão abertas até 13/04. Candidate-se pelo Na Prática!

Confira o papo!

 

 

Um CFO é, basicamente, um diretor financeiro, profissional responsável por estratégias e planejamentos de finanças de uma companhia. No Nubank, no entanto, isso envolve algumas particularidades. “Antes de subir para essa conversa, estava conversando com o pessoal de engenharia que está desenvolvendo um produto novo”, conta Silva. “Essa interação com engenheiros é bem específica de um CFO de uma empresa de tecnologia.”

Produtividade, autonomia, motivação (e inovação)

A pergunta foi simples: você se considera uma pessoa produtiva? Em sua resposta, o CFO, mostra como, sendo um líder, essa questão é, na realidade, sobre o time.

“Quando você assume uma posição de liderança – qualquer líder de equipe – a sua produtividade passa a ser muito mais a da sua equipe do que a sua própria”, explica.

“É muito mais o quanto você consegue motivar e organizar para que eles atinjam nível máximo de produtividade individual e coletiva.” Não que isso venha sem percalços. E um deles é o fato de que é preciso alcançar certo nível de desprendimento do processo (e do resultado). “Se você dá espaço para a equipe, você deixa eles criarem e, com isso, traz a inovação”, afirma o líder do Nubank.

Um dos pontos positivos disso, segundo Silva, é que as soluções costumam ser muito mais ricas do que as que o líder, sozinho e inicialmente, sugeriria. “Se você vê que a motivação está caindo muito e as pessoas não estão mais sugerindo ideias novas, olhando, vai perceber que está tudo sendo feito do seu jeito”, destaca. “No fundo, as pessoas querem autonomia, querem errar, querem ter essa oportunidade.”

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