Curso de Yale sobre felicidade

A disciplina PSYC 157, “Happiness and the Good Life“, é um fenômeno da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Em um só semestre, cerca de 1200 estudantes de graduação se inscreveram na matéria, batendo o recorde de alunos em mais de 300 anos de história da instituição. Como o nome sugere, a aula “ensina” felicidade aos estudantes. Mas o que isso quer dizer, na prática?

Criado pela professora de psicologia e ciências cognitivas Laurie Santos, o curso discute os equívocos que cometemos quando falamos de felicidade e também apresenta estratégias para criar hábitos melhores. Ou, em outras palavras, ser mais feliz.

Como funciona a matéria sobre felicidade

Assim como qualquer disciplina da universidade, a PSYC 157 apresenta uma bibliografia, aulas regulares, período de midterms e um trabalho final. Com 15 anos de experiência como professora, Laurie Santos apostou em uma forma diferente de avaliar os alunos ao fim do curso: um projeto chamado de “Hack Yo’self“, em que os estudantes colocam em prática as técnicas aprendidas em sala.

Devido ao sucesso das aulas presenciais, Santos elaborou uma versão online disponibilizada na plataforma Coursera, gratuitamente. Chamado de “The Science of Well-Being“, o curso online promete reunir o que a ciência diz sobre felicidade e, a partir disso, ensinar os estudantes a transformar tais informações em ações cotidianas.

Confira os temas de cada aula disponível no site, que podem ser acessados no Coursera:

#1 Os equívocos sobre a felicidade

“O que nós achamos que vai nos fazer felizes?”

#2 Por que nossas expectativas são tão ruins

“Por que nós erramos ao prever o que nos trará felicidade?”

#3 Como nós podemos superar nossos preconceitos

“Como podemos neutralizar essas características irritantes da nossa cabeça?”

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#4 Coisas que nos fazem felizes

“O que podemos fazer para aumentar nossa felicidade?”

#5 Colocando estratégias em prática

“Como podemos, intencionalmente, colocar estratégias em prática e construir hábitos mais saudáveis?”

O que os estudantes aprendem, então?

Entre os conceitos explicados por Laurie Santos, estão equívocos principais e práticas que funcionam, de acordo com pesquisas científicas. Por exemplo, um dos erros mais comuns seria associar a felicidade a marcos específicos (e errados), como um salário milionário ou notas máximas na faculdade. Ou mesmo a “referenciais” distorcidos – como pessoas que aparentam ser muito bonitas e ter muito dinheiro nas redes sociais -, que estabelecem para o cérebro a quem um sujeito vai se comparar.

O que faz as pessoas realmente felizes – sejam estudantes de Yale ou não – são outras coisas. Entre elas, a “abundância de tempo” (ou “time affluence“, em inglês), que significa, em termos simples, ter tempo disponível, sem compromissos marcados no calendário.

Com o curso online e a matéria em Yale, Santos aponta saídas para o dilema e estimula os estudantes a colocar as técnicas em práticas. Mas nada garante que cada aluno participante terminará a matéria se sentindo nas nuvens – já que, como a professora brinca, “felicidade dá trabalho”.

 

 

Esta matéria foi originalmente publicada no portal Estudar Fora.

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